quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (4)

Em tempo.

Quando é que a concelhia do PSD/Figueira percebe, "que o respeitinho é muito lindo"?
De uma vez por todas, percebam que na Figueira, em 2020, quem orienta, quem manda, quem governa, é a maioria absolutíssima do partido municipalista do presidente da câmara.
É assim. E não pode ser de outra maneira...
Via Diário de Coimbra. Para ler melhor, clicar na imagem.

Via Diário as Beiras

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (3)

Dezembro dia 28, 2008, via O Ambiente na Figueira da Foz pode ler-se: 
"Durante uma recente visita a Maiorca, entrei no Palácio Conselheiro Branco, onde até há alguns anos funcionava a GNR local. O imponente edifício, património municipal, está abandonado, rapidamente a degradar-se por falta da mais elementar manutenção. O facto de não estar ocupado, não serve ninguém, aumenta a probabilidade de vandalismo e ruína.
A 12.12.2002, há 6 anos atrás afirmava Duarte Silva numa reunião de Câmara a propósito do Paço de Maiorca e do Palácio Conselheiro Branco:
"O Presidente continuou dizendo que o que pretendem é assegurar e garantir que não aconteça ao Paço de Maiorca o mesmo que se verifica numa série de monumentos que se vêem por aí, porque, a única maneira de preservar um edifício antigo é dar-lhe vida. Dando uma ocupação económica, assegura-se a manutenção do Paço para toda a gente, atribuindo actividade económica ao local, criando-se emprego e atracção. Acrescentou ainda que não se trata de fazer negócio, mas, apenas a criação de uma actividade económica de forma a garantir a sustentabilidade do monumento,continuando a sua preservação e tornando-o disponível para o público em geral entre os quais os figueirenses."

Naturalmente, surgem várias questões: o que fez a Câmara Municipal para dar uso a este importante activo durante estes seis anos? De visível pouco ou nada.
Cada dia que passa aumenta o custo de uma eventual recuperação do Palácio, perde-se mais um activo municipal."


Nota:
Informação do IPPAR
"Implantado na zona antiga de Maiorca, próximo do Paço, o Palácio Conselheiro Branco destaca-se do casario que o envolve, pelas suas fachadas de linhas neoclássicas, de tradição neopalladiana, cujo modelo radica no edifício da antiga feitoria inglesa, no Porto.
São pouco abundantes os dados disponíveis sobre este imóvel e sobre a sua construção, que deverá remontar às últimas décadas do século XIX.Depois da morte do Conselheiro, o imóvel recebeu uma escola de freiras, um consultório médico, e uma creche, tendo sido adquirido nos aos de 1930 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. Já na década de 1960 acolheu a Guarda Nacional Republicana. Todas estas diferentes funcionalidades obrigaram a reformas e adaptações, que alteraram, e degradaram, principalmente os espaços internos."
(Rosário Carvalho)


Janeiro de 2020, via Comissão Política  PSD/FIGUEIRA DA FOZ
"Passado um Ano, a trapalhada continua! O Palácio Conselheiro Branco continua na mesma e ao abandono!! Mais uma obra que o empreiteiro não cumpre os prazos.

Trata-se de mais uma trapalhada do Presidente substituto Dr. Carlos Monteiro, que há 10 anos tem responsabilidade com o Pelouro das Obras Municipais.

5 Janeiro de 2019, o PSD convidou a comunicação social, para visitar e constatar o estado de degradação do Palácio Conselheiro Branco.

Na visita verificou-se, que ainda não tinham iniciado os trabalhos de “Recuperação e Beneficiação do Palácio”, de uma obra adjudicada em 2018!!!

O executivo maioria PS emitiu nota de imprensa:

“A obra de beneficiação, que custa cerca de 140 mil Euros e tem um prazo de execução de 90 dias, avança, contempla “intervenções ao nível da cobertura total, janelas, portadas e pintura exterior, com trabalhos a iniciarem-se no decorrer da semana, em curso”. (Janeiro 2019).

Já é vasto o rol de obras, mal planeadas, mal executadas, deve-se unicamente à incompetência de quem tem gerido o Pelouro das Obras Municipais, nos últimos 10 anos, ou seja o Sr. Presidente Substituto!

O PS que se queixou da dívida deixada pelo Eng. Duarte Silva (mas com obra concluída), soma agora dividas cujos milhões já superam e com todas as obras por acabar!

TRAPALHADA, MÁ GESTÃO! INCOMPETÊNCIA!"

Nota:
Quando é que a concelhia do PSD/Figueira percebe, "que o respeitinho é muito lindo"?
De uma vez por todas, percebam que na Figueira, em 2020, quem orienta, quem manda, quem governa, é a maioria absolutíssima do partido municipalista do presidente da câmara.
É assim. E não pode ser de outra maneira...

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

CHEIAS 2019 (1)!

(Agora que já estão passados os dias de aflição de 19/23 de dezembro e as festas de Natal e Ano Novo, e dada a minha proximidade pessoal com os acontecimentos, entendo ser meu dever deixar uma visão sobre os mesmos, aproveitando para adiantar ou reforçar algumas sugestões que vêm sendo abordadas há muitos anos.)
Jorge Camarneiro. Para ler clicar aqui.

Vamos continuar a sonhar em 2020... (2)

Será pedir muito?


"Será muito difícil (e talvez pouco desejável) que se repita uma concentração de poder num único Partido políticocomo a que se tem verificado no concelho da Figueira nos últimos anos: de facto, o Partido Socialista governa em 12 das 14 freguesias (mesmo naquelas em que ganhou porque prometeu, entre outras, a reversão imediata da agregação mal chegasse ao Poder, como por exemplo em Buarcos e São Julião…), está em maioria (numérica) avassaladora na Assembleia Municipal,
detém 6 dos 9 vereadores no Executivo municipal, tem como líder concelhio o atual Presidente 
de Câmara, exercendo o poder autárquico, quase sempre em maioria absoluta, em 32(!) dos últimos 44 anos.

Se acrescentarmos a esta constatação o facto de, quer ao nível distrital (poder em 12 das 17 Câmaras, mais do dobro dos votos que o segundo Partido mais votado), quer ao nível nacional (Governo há quase 5 anos, presidência da Associação Nacional dos Municípios Portugueses) e até mesmo   exercendo poder em altas estruturas internacionais (por exemplo na ONU), verifica-se que o modus operandi socialista tem todas as condições democráticas para exercer o seuprograma.

Assim, em 2020 é imperativo o cumprimento imediato de todas as promessas eleitorais, sucessivamente repetidas ao longo dos dez últimos anos (neste jornal, há alguns dias, o atual Presidente de Câmara mais não fez do que reduzir a um mínimo confrangedor o que vem sendo despudoradamente anunciado  “para breve” pelos executivos dos quais vem fazendo parte); e, entretanto, a Zona Industrial do Pincho continua um sonho, a areia continua a depositar-se a norte e a fazer falta a sul, as Lagoas de Quiaios continuam à espera, a Serra da Boa Viagem 
continua sem desígnio, o Cabedelo continua sem orientação, as Obras continuam paradas na cidade, a EN 109 continua esburacada, o turismo continua sazonal, há árvores que, “sem dar por ela”, continuam a ser cortadas...

Desejo, afinal, para 2020 o que já desejei para cada um dosanos anteriores: 
1. Um Desígnio; 2. Um Caminho; 3. Os Recursos adequados; 4. Uma muito maior participação da Sociedade Civil, ou seja, uma desconcentração do poder de decisão e de ação.

Será pedir muito?!.."

Via Diário as Beiras

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito... (2)

OBRAS:  Comércio definha na baixa da Figueira da Foz

 "Vivemos aqui encurralados", diz, revoltado, o empresário, que alerta ainda para a falta de segurança. "Se for preciso aqui vir um camião dos bombeiros ou ambulância não pode, isto está assim há mais de um ano".

Na zona os comerciantes vão somando os prejuízos com uma queda na facturação que atinge os 100%. É o caso de Carlos Lourenço, que recorreu à banca para abrir uma pastelaria que entretanto vai fechar: "não consigo fazer face aos encargos, isto está às moscas porque os clientes não conseguem passar", lamenta o jovem empresário. Transtornos que são sentidos por Maria Pinto, dona de uma loja de ferragens e material eléctrico: "perdemos clientes e queremos carregar ou receber material e não podemos".

Júlio Nicolau, dono de um restaurante, lembra que "é assim há 17 meses, em junho as obras pararam e deixaram os esgotos a céu aberto, era um cheiro horrível, só ratos e ratazanas. Pedem-nos mais 15 meses, que é para isto estar pronto para as eleições autárquicas", acusa o empresário. A Câmara dá razão às queixas e diz que tem "pressionado no sentido de que as obras estejam concluídas o mais rápido possível", disse ao Correio da Manhã o autarca Carlos Monteiro."
Recuemos a 26 de Maio de 2018:
Na opinião do PSD da Figueira da Foz, esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."

Da série, cuidado. "Participar" na vida pública da Figueira, com a qualidade destes democratas, pode ter efeitos "tóxicos" para quem tiver essa ousadia... Continuem mas é desatentos e caladinhos... O 25 de Abril foi um incómodo passageiro para os "democratas" a que temos direito...

Via Diário de Coimbra. Para ler melhor, clicar na imagem.

Erosão costeira em Portugal é um problema grave - e vai piorar...

As áreas mais preocupantes em termos de erosão costeira são também zonas de ocupação humana, como as zonas de “Espinho até Cortegaça, a zona do Sul de Aveiro, a zona Sul da Figueira da Foz, a área da Caparica, a zona da Quarteira e de Vale de Lobo até Faro”.
Foto sacada daqui
«A Agência Portuguesa do Ambiente vai investir cerca de 27 milhões de euros em 11 intervenções de protecção contra as alterações climáticas e reabilitação do litoral nas cinco regiões hidrográficas.
A região Centro terá cinco intervenções no âmbito da candidatura “Acções de Protecção do Litoral na região Centro — Cortegaça/Vieira”, num investimento total de cerca de 5,2 milhões de euros.

Estas intervenções pretendem proteger, recuperar e estabilizar das dunas a norte do esporão sul de Cortegaça, em Ovar, entre a praia da Barra e a da Costa Nova, em Ílhavo, e entre a praia de Quiaios e Murtinheira, na Figueira da Foz.
Pretendem ainda reabilitar e manter a defesa aderente em Ílhavo e o reforço, a reabilitação dos molhes a sul e a norte da foz do rio Liz e a requalificação da marginal da praia da Vieira, na Marinha Grande, acrescentou.

Ainda na região Centro, serão investidos cerca de 19 milhões de euros no combate à erosão nas praias entre a Cova Gala e Lavos, no âmbito da candidatura “Alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul da Figueira da Foz (Cova-Gala — Costa de Lavos)".
Segundo o organismo, esta intervenção prevê “o aproveitamento das areias provenientes das dragagens na barra da Figueira da Foz para recarga da praia e reforço do cordão dunar a sul do esporão n.º 5 da Cova Gala”

Via Observador

Inovação

«A Finlândia não é virgem em testar formas alternativas à típica semana de trabalho. Até ao início do ano passado esteve em vigor uma experiência onde um grupo de pessoas recebia um rendimento mínimo universal, que foi concluída precisamente há um ano. A nova primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin – que surgiu nas notícias por ter apenas 34 anos -, tem planos para introduzir uma semana de trabalho de quatro dias ou, então, seis horas por dia de trabalho.
“Acredito que as pessoas merecem passar mais tempo com as suas famílias e os seus amigos, ocupados com hobbies ou a dar atenção a outros aspetos da vida, como a cultura. Este poderia ser o próximo passo para nós na vida profissional”, explicou Sanna Marin, ainda antes de ser primeira-ministra.
Há também o registo de uma organização australiana que, seguindo indicações de alguns estudos, percebeu que um dia útil de seis horas de trabalho obriga os funcionários a eliminar atividades menos produtivas como enviar e-mails inúteis, participar em reuniões alongadas e simplesmente “passear” pela internet. O The Guardian noticia ainda que há empresas britânicas que mudaram a sua semana para quatro dias, onde se incluem a Elektra Lighting, Think Productive e a Portcullis Legals. Existem estudos recentes a dar força à possível medida. Uma investigação de uma organização britânica chamada TUC (Trades Union Congress) constatou que 45% dos funcionários desejam ter uma semana de quatro dias de trabalho e outro estudo da Henley Business School indica que 77% dos trabalhadores admitem que uma semana de quatro dias iria melhorar a sua qualidade de vida. Também existem argumentos relacionados com a sustentabilidade, com estudos a indicar que uma semana mais curta de trabalho leva a um corte significativo da pegada de carbono, já que reduz as deslocações. Há ainda o exemplo da cidade de Gotemburgo, na Suécia, que testou um dia de seis horas para algumas enfermeiras, registando que elas se tornaram mais saudáveis, felizes e enérgicas no trabalho. No entanto, a medida foi abandonada por acarretar mais custos para a gestão interna dos hospitais. Apesar do desejo de actual primeira-ministra ter gerado elogios, também têm havido críticas, inclusive de políticos de outros países: o eurodeputado britânico Daniel Hannan apelidou a ideia de “louca” e indica mesmo num artigo de opinião do final do ano que há muitas pessoas que não desejam trabalhar semanas de quatro dias. O país nórdico tem mostrado ser adepto de regras de trabalho flexíveis nas últimas décadas e, em 1996, adoptou mesmo o chamado Pacto das Horas de Trabalho que dá à maioria dos funcionários o direito de ajustar as suas horas de trabalho, iniciando ou terminando o dia até três horas mais cedo ou mais tarde. Portugal parece estar muito longe desta iniciativa nórdica. De acordo com um indicador do Eurostat, Portugal está entre os países com maior número de horas efectivamente trabalhadas por semana em 2018. O registo inclui as horas extraordinárias e aponta para uma média de 40,8 horas em Portugal em 2018 e de 40,2 horas em média na União Europeia, o que consiste em pouco menos do dobro do que se poderá aplicar na Finlândia, que será um total de 24 horas por semana.»
Via dinheiro vivo

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

João Damasceno: “Houve necessidade de a câmara abrir uma vala de escoamento para a praia. Não tivemos inundações naquela zona, como acontecia antigamente. Foi o primeiro teste extremo da vala de Buarcos, que foi superado. Até ficámos surpreendidos, pela positiva”... Depois do caudal da infraestrutura ficar regularizado, será feita uma inspecção.

Via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem.

«...com a aprovação do projecto, que “cumpre um desígnio há muito necessário à terra” e “um objectivo continuamente perseguido durante os últimos anos para que se possam dar condições adequadas aos que chegam por via rodoviária à Nazaré”»...

Cidadãos podem retirar madeira acumulada nas praias da Figueira da Foz

"Os cidadãos que assim o desejarem podem retirar a madeira acumulada nas últimas semanas nas praias da Figueira da Foz, sem que sejam identificados ou multados pelas autoridades, disse à Lusa o presidente da Câmara Carlos Monteiro.

As inundações na região a montante da Figueira da Foz, litoral do distrito de Coimbra, e o forte caudal do rio Mondego, que subsistiu durante vários dias, levou até à marina da cidade, praias interiores dos molhes do porto comercial (Forte e Cabedelinho) e aos areais marítimos de ambas as margens, uma quantidade anormal de detritos, desde jacintos-de-água – planta invasora fluvial que não sobrevive à água salgada – até troncos de árvore com vários metros de comprimento."

Vamos continuar a sonhar em 2020...

 Década de mudança?


"Políticas sérias de defesa da qualidade de vida dos cidadãos deste concelho, é o meu desejo para 2020.
 
Há muitíssimo a concretizar, desde definir o que é “qualidade de vida”, para nós e para as gerações futuras(responsabilidade geracional), até o que estamos dispostos a fazer para melhorar a qualidade do ar que respiramos, a água que bebemos, a comida que ingerimos (menos pesticidas) e a paisagem que queremos preservar. Uma comunidade vital discute-se, renova-se e define objetivos comuns. E assim progride e avança para patamares mais elevados de felicidade e justiça social e ambiental. Falta concretizar esse desiderato, colocar em causa velhos tabus e reformular a maneira como definimos a palavra “desenvolvimento”.
O orçamento municipal é legítimo se não inclui uma parcela visível para a mitigação e adaptação às alterações climáticas? Mais asfalto e mais espaço para estacionar é progresso? Os modelos de manutenção dos espaços verdes são ainda vá-lidos? O desperdício alimentar nas escolas e instituições é aceitável? Em 2020, gostaria que a câmara municipal e o seu executivo fossem mais disruptivos. Temos que adotar novos paradigmas e modelos de gestão, abandonando completamente os antigos. Isto faz-se com a promoção de novos líderes internos, gente com ideias arrojadas e capaz de entender os desafios que se colocam, hoje, em 2020.
Assistimos, nos últimos anos, precisamente ao contrário: há uma promoção do “imobilismo” na liderança local, e, em alguns setores, uma reversão do que foi feito pelo PS até 2017, nos primeiros mandatos de Ataíde. Renasce o aumento do desperdício de milhões de euros, replicando más práticas de um passado recente (exemplo: jardim municipal).

O princípio da honestidade intelectual aplicado à governança da Figueira, é outro desejo a concretizar em 2020. O pior que nos pode acontecer é ter políticos que dizem uma coisa e depois fazem outra."


Via Diário as Beiras

domingo, 5 de janeiro de 2020

No 11º. aniversário do DELITO...

O DELITO e eu, nascemos no mesmo dia.
Parabéns...

66: sessenta e seis...


E ainda tenho de passar pelo corredor dos champôos na "mercearia" para me abastecer dos produtos lá disponíveis!..
Fernando Pessoa durou menos do que eu: morreu de cirrose hepática aos 47 anos.
A sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring…" " ("Não sei o que o amanhã trará...").

sábado, 4 de janeiro de 2020

A inutilidade...

"Os contratos futuros do petróleo subiram mais de 4% – cerca de 3 dólares – na sexta-feira (dia 3), depois que um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá matou um dos principais chefes militares do Irão, provocando preocupações sobre a escalada das tensões regionais e a interrupção do fornecimento de petróleo."
Via Filipe Tourais"Se o drone fosse iraniano e o general assassinado fosse norte-americano, a nossa imprensa não hesitaria em noticiar um ataque “terrorista”. Sendo o drone norte-americano e o general assassinado iraniano, a mesma imprensa noticia a coisa apenas como ataque.
Um Presidente acossado internamente com um processo de impeachment que, arriscando a paz mundial, não hesita em tentar capitalizar apoios unindo a nação patrioteira contra um inimigo externo. Não vale a pena dizer muito mais sobre a última loucura de Trumpdo que isto.
Sobre a nossa imprensa, a mesma que anda por aí de mão estendida ao subsídio estatal que a salve, vale a pena prestar atenção às narrativas que nos vai servindo e ao critério de escolha das palavras que emprega. Nenhum adulto compra jornais para ler histórias infantis nas quais uns, por piores que sejam, são sempre os bons e outros, por mais vítimas que sejam, e atenção que não estou a dizer que os iranianos são nenhuns santinhos, são sempre os maus.
Um destes dias fiquei de queixo caído com um título de um dos jornais de referência que dizia que o IPO de Lisboa deu prejuízo. Eles confundem. O IPO não tem que dar nem lucro, nem prejuízo. Aliás, daria lucro se a dotação orçamental respectiva (a sua maior receita) o permitisse. O IPO tem que prestar um serviço de qualidade aos seus utentes, é só. E confundem-se: quem tem que dar lucro são os jornais que evitam como podem retractar com as palavras certas o terrorismo de Estado dirigido por um dos maiores terroristas, senão mesmo o maior de todos, o louco furioso que os americanos puseram na Casa Branca a distribuir bombas por onde lhe dá na telha. Podiam fazê-lo uma vez sem exemplo para testarem o efeito sobre as vendas e ganhar vantagem sobre a concorrência. Nunca o fizeram. Não arriscam afrontar os poderes instalados, nem arriscam alimentar qualquer controvérsia que possa pôr os leitores a pensar. A inutilidade nunca foi rentável.
Bom dia a quem ainda resiste."

E se este caso tivesse acontecido no SNS?..

«Menina de 12 anos morre após ter alta de urgência na CUF

Médica achou que só queria atenção, diz a mãe. Leonor foi duas vezes à urgência da CUF Almada com dores fortes e febre após dar "um jeito nas costas". Na última, médica achou que era "chamada de atenção"
Morreu horas depois.

A família aguarda agora o resultado da autópsia, embora os médicos tenham indicado à mãe que “suspeitavam de uma infecção ou de a Leonor estar a perder sangue”. Ao Público, o Hospital Garcia de Orta — que a mãe elogia na mensagem que deixou no Facebook — confirma que “foi admitida uma criança de 12 anos na urgência pediátrica e posteriormente transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos e que viria a falecer, poucas horas após admissão”.

Contactada pelo mesmo jornal, a CUF diz lamentar “profundamente” a morte da criança: “Por forma a concluir o inquérito entretanto iniciado, foi ainda decidido não incluir, temporariamente, a médica em questão na escala de serviços clínicos da Clínica CUF Almada, salvaguardando a competência e a experiência de mais de 27 anos que lhe é reconhecida”, responde o grupo José de Mello Saúde, que acrescenta que “deposita nos seus profissionais e nos seus processos a maior confiança”
Via Observador

Bill Gates reafirma a necessidade de subir a tributação para quem tem mais dinheiro...

Via Observador

"A minha fortuna mostra que não há justiça fiscal", diz Bill Gates
Bill Gates, a segunda pessoa mais rica do mundo (depois de Jeff Bezos, da Amazon), defende que pessoas como ele deviam pagar muito mais impostos do que aquilo que pagam.
Numa entrada no seu blogue, Bill Gates lamenta que “a distância entre os rendimentos mais elevados e os mais elevados, nos EUA, seja muito maior hoje do que era há 50 anos”. A forma como o sistema fiscal está montado “faz com que algumas pessoas façam um grande negócio — eu, próprio, fui desproporcionalmente bem recompensado pelo trabalho que fiz — ao passo que outros que trabalham de forma igualmente árdua têm dificuldades em ganhar o suficiente para sobreviver”.

Petição que o Movimento Parque Verde apresentou à Câmara sobre as projectadas obras para o Jardim Municipal, vai à reunião de câmara da próxima Segunda-Feira, dia 6...

O Orgulho de Ser Português

Henrique Neto
"Os desapontamentos com Portugal levam-me com frequência a evocar que sendo Portugal o nosso único país, vos peço humildemente que o não estraguem. E sendo pouco ouvido, desenvolvi com o tempo um verdadeiro horror a construtores civis, promotores imobiliários, autarcas ignorantes, políticos desonestos e governantes de fazer de conta, ainda que conheça o perigo das generalizações. Mas que fazer? As paixões são sempre excessivas e a minha por Portugal é grande. Por isso, um dos meus ódios de estimação vai para a corrupção, por ter verificado que sempre esteve presente ao longo da nossa história."

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

A pobreza...

"A pobreza e os fundos", uma postagem que não deve deixar de ler.

"... um discurso de 1993 quando o então líder socialista, António Guterres, na oposição ao governo PSD, lembrava que existiam dois milhões de portugueses que recebiam abaixo das suas necessidades de alimentação.

"É um problema incompreensível num país que recebe mil contos por minuto, 1,5 milhões de contos por dia a fundo perdido das comunidades europeias que inteiramente bem aplicados poderiam minorar a crise económica e resolver tantos e tantos problemas sociais", disse Guterres numa intervenção centrada nos escândalos financeiros relacionados com fundos estruturais. A resposta do PSD esteve a cargo do responsável da bancada social-democrata, Duarte Lima, hoje com diversos processos na Justiça.

Na verdade, a abusiva aplicação dos fundos comunitários ficou por julgar em Portugal devido a uma desconexão entre o Código Penal e o Código do Processo Penal, relativo a prazos de prescrição. Na origem, esteve uma acção interposta por um jornalista que acusou o então primeiro-ministro Cavaco Silva do crime de difamação, cujo desfecho acabou no Supremo Tribunal de Justiça que consolidou jurisprudência, a favor de Cavaco Silva. E com essa decisão, fez prescrever os mega-processos judiciais, como o Fundo Social Europeu, Partex, UGT, Grupo Amorim, etc. Em 1993, era desta forma que Cavaco Silva respondia às queixas sobre usos fraudulentos desses fundos. De referir que, em 1987, Cavaco Silva recebeu da Ordem dos Médicos um dossier sobre o caso Costa Freire e a empresa PA. Nada fez. 

Cavaco Silva acabou por fugir do Governo. Depois disso, Guterres não resolveu o problema dos pobres. E acabou por fugir, primeiro, do Governo e, depois, de Portugal. O primeiro-ministro seguinte acabou por fugir de Portugal (ele disse que pensou muito nos portugueses...). Os outros não fugiram de Portugal, mas contribuíram para que os portugueses fugissem do país. E os portugueses fogem do país quando se vêem sem perspectivas.

Passados 27 anos, lá estão os mesmo dois milhões de portugueses a viver na pobreza - serão os mesmos de 1993? E Portugal deverá receber uma quantia semelhante de fundos comunitários, num país que é já mais rico.

A pobreza não é um fenómeno isolado de tudo.

P.S. - As minhas desculpas aos mais sensíveis, por insistir no tema nos últimos dias. A culpa é que há demasiados videos de arquivo sobre o tema, nos arquivos da RTP."