sexta-feira, 18 de maio de 2018

A câmara da Figueira não brinca em serviço: só perde tempo com portugueses de valor...


Eu gosto...




"Camané é um dos nomes incontornáveis do fado da atualidade. Emoção. Tradição enriquecida com a dose certa de risco. Versatilidade. Tudo isto faz parte da personalidade artística de Camané. E tudo isto se conjuga num trabalho de Homenagem a Alfredo Marceneiro. A elevação da grande referência do fado na voz de Camané, num registo intemporal, numa justa homenagem a uma das suas maiores referências.
Fado Cravo, Fado Bailado, entre tantos outros, fazem parte desta homenagem, trazendo a sonoridade e a essência da raiz, tanto na música como nas próprias letras da época.
Um espetáculo que será, sem dúvida, um marco na história do fado, absolutamente a não perder!"
Até mais logo...

Não há olhares neutros nem leituras objectivas, há aproximações a realidades, complexas e esquivas...

"Em 23 de Fevereiro deste ano, publiquei nesta coluna um texto intitulado “Abaixo a leitura, diz ele”. Nele, tecia considerações a propósito de responsável do Sporting que parecia não ter miolos enriquecidos com o conhecimento. Citei Flaubert, em oposição à ignorância manifestada por quem deveria ser se não um estudioso da literatura, pelo menos, um homem elucidado. A barbárie, o “holiganismo”, a falta de cultura democrítica, de desportivismo, produziram uma horda a fazer-nos recordar as palavras do coronel Kurtz, do livro de Joseph Conrad que esteve na base de “Apocalipse Now”.

Estamos todos a pensar em “O horror, o horror”. O “Coração das trevas” tem ocupado muitas cabeças, dos membros do Daesh aos soldados que atiram balas reais sobre os manifestantes ”armados” com paus e pedras chamados de “terroristas”, à mãe que se faz explodir com duas filhas, na Indonésia, em frente de uma igreja cristã.

Estamos perante sintomas preocupantes de manifestações larvares de fascismo, de autoritarismo, de quem acredita ter toda a verdade. Qual a causa destes procedimentos, quem os semeou, quem os irrigou, quem com eles aproveita? Como sportinguista, sinto-me salpicado de lama; como português, sinto-me na obrigação de os denunciar. A questão não está nem é verde. É de todos, não é só de Alcochete."

A brutalidade, a ignorância e a falta de cultura desportiva, uma crónica de António Augusto Menano, via jornal AS BEIRAS.

18 de Maio, dia dos museus

Neste dia vários museus têm entrada gratuita, sendo possível visitar as suas exposições e obras, assim como participar nas iniciativas preparadas para comemorar o Dia Internacional dos Museus. 
Iniciativas na FIGUEIRA DA FOZ:
10H00: Inauguração das exposições temporárias “Revelações”, do artista plástico sérvio Branislav Mihajlovic, no Museu Municipal Santos Rocha; e “Aves do Baixo Mondego - Luz”, de Pedro Baptista, no Núcleo Museológico do Sal.

Tal como nas touradas, toda a Aldeia tem um "inteligente"...

"A vantagem de ser inteligente é que podemos fingir que somos imbecis, enquanto o contrario é completamente impossível" - Woody Allen

Parar, pensar, reflectir e olhar para o futuro...

Na nossa vida, há períodos para parar e pensar.
Tempos de paragem. Tempos de reflexão. 
Tempo de olhar o passado, repensar conceitos e olhar para futuro.
Inserir e integrar o passado na realidade do presente. 
Tempo de conviver pacificamente com ausências. 
Tempo para prosseguir. 
Tempo de retomar em algo do passado, actualizá-lo e vivê-lo. 
Há uma luz renovada nas águas do Cabedelo, apesar do sol já ter desaparecido no horizonte.
Abandono o Cabedelo, a pé pela praia já escura. 
Chego à Cova e recordo os palheiros que aqui existiram até meados do século passado.
Eram habitados por pescadores oriundos de Ílhavo e constituiram uma das formas mais características de povoamento do litoral português. 
Com o chegada do turismo e dos banhos de mar, a Cova começou a sofrer uma progressiva urbanização. 
As actividades piscatórias foram relegadas para segundo plano, restando, porém, uma companha em actividade.
Na praia da Cova os palheiros foram substituídos por blocos de apartamentos, sem traça e  caracter definidos, o que tornou a Aldeia um espaço ambíguo e sem memória.
Na Cova, sento-me num banco a olhar o amor. 
Continua a ser tempo de paragem e tempo de reflexão.
O momento, este momento,  é o futuro, que me é permitido viver.
A vida é breve, muito breve mesmo!

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Há sempre alternativas!.. Só para uma certa coisa que todos sabemos o que é, é que não existe solução... (2)

"Queremos evitar dois naufrágios, o do ferry e o dos estaleiros", defendeu António Moreira, sindicalista.
"...o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, reúne-se esta semana, em Lisboa, com o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, tendo os estaleiros na agenda."
"Por sua vez, a deputada do PCP Ana Mesquita desloca-se à Figueira da Foz, na próxima segunda-feira, para uma reunião com os trabalhadores dos estaleiros e sindicalistas."
Via AS BEIRAS. Para ler melhor, clicar na imagem.

A vida

Foto Pedro Agostinho Cruz
A vida, a minha vida, tem sido  feita de pés no chão e da pobreza da realidade.
A vida, a minha vida, tem dias em que é preciso partir pedra.
A vida, a minha vida, é olhar para o dia seguinte. 
A vida, a minha vida, é um objectivo que quero maior, vivida numa Aldeia aberta ao futuro, que nunca deveria ter esquecido o passado.
A vida, a minha vida, é também a memória do passado. 
A vida, a minha vida, é também escrever um texto,  partilhar uma reflexão e construir conhecimento coletivamente.
A vida, a minha vida, é  compreender melhor o que pode ser a vida numa Aldeia concreta. 
A vida, a minha vida, é aproximar-me de uma ideia de verdade sobre o que me rodeia.
A vida, a minha vida, é movimento e inquietação...

“O que é um escritor maldito?”

"NÃO É [ESCRITOR] MALDITO QUEM QUER: precisamos não confundir a maldição com a excentricidade, gratuita, inócua, seja ela propositada ou casual. 
A Cidade a esse troça-os, mas acarinha, fazem parte do seu folclore. Não é pela barbicha, o trajo exótico, os costumes curiosos que se chega à maldição. Há entre o MALDITO e o seu meio, motivos mais fortes, vitais, de discordância, a saber: a tal razão, um desfasamento ético logo cívico, estético também (a obra espelho do criador) e isso é que conta. 
O MALDITO pode engravatar-se e vestir do Lourenço & Santos (exemplo, o Pessoa), pode comportar-se socialmente com toda a correcção, nem assim escapa à fama que actos ou obra lhe vão granjeado, vai ficando cercado. Inutilmente procurará UM EXCÊNTRICO E SÓ ISSO lançar-se como MALDITO… a Cidade tolera-o, premeia as suas gracinhas."

Luiz Pacheco, “O que é um escritor maldito?”, in “Literatura Comestível” 

quarta-feira, 16 de maio de 2018

"É chato ser sequestrado. É uma coisa que me chateia, pá"...


"Chato", mesmo...

Há sempre alternativas!.. Só para uma certa coisa que todos sabemos o que é, é que não existe solução...

Via AS BEIRAS. Para ler melhor clicar na imagem.

Paris Match

A Expofacic 2018, o Sunset 2018, o «Programa Sê-lo Verde 2018» e as câmaras de Cantanhede e da Figuiera em 2018......

A iniciativa «Programa Sê-lo Verde 2018», promovida pelo Fundo Ambiental,  pretende constituir-se como um contributo para que os eventos de massas possam evoluir no seu perfil de sustentabilidade/pegada ecológica, contabilizando poupanças alcançadas (ambientais e económicas) através da concepção e implementação de princípios de uso eficiente de recursos, mas também evoluam na diferenciação do evento, demonstrando a inovação associada à sua pró-atividade em matéria de impacte ambiental e na educação ambiental dos envolvidos.
A Expofacic 2018 vai ser um evento com preocupações ecológicas.
Para tal, candidatou-se ao programa do Ministério do Ambiente «Sê-lo Verde 2018» e viu a proposta aprovada.
Em requerimento, Ricardo Silva, vereador social-democrata na vereação figueirense, perguntou "se o município figueirense, para reduzir a peugada ecológica, apresentou  uma candidatura  do Sunset ao programa".
O Gabinete da presidência, em resposta ao jornal AS BEIRAS, apenas disse que as respostas serão dadas no "local próprio: as reuniões de câmara".
A próxima, aberta ao público, realiza-se no dia 28, pelas 15 horas...

Este, é o Sporting dele...

“O presidente do futuro é o presidente-adepto. Sou eu”.

Bronco do Car(v)alho

Que é feito dos grandes sportinguistas Eduardo Barroso e Daniel Sampaio?..

Senhores doutores: neste momento, o silêncio de V. Exas, é ensurdecedor...

Como?.. António Costa "consensualmente consensual"?..

Isabel Maranha Cardos, ontem, na sua habitual coluna de opinião das terças, no jornal As Beiras.
"Em época pré-eleitoral, com as eleições para o Parlamento Europeu em maio de 2019, as eleições da Madeira e as próprias legislativas também em 2019, o clima será certamente de tensão e as reivindicações e críticas, quer da esquerda quer da direita, tenderão a agitar a governação. Ora o equilíbrio necessário entre os partidos da esquerda e os compromissos com o PSD para a aprovação do orçamento de 2019 será certamente o repto final à sua governação. No final e afinal, Costa terá que ser consensualmente consensual!"


Há muitos anos que leio jornais, vejo televisão,  ouço rádios, frequento vários blogues e o facebook.
Sobre António Costa pensava ter uma ideia...
Pensava que, medianamente, tinha entendido o que tinha lido, ouvido, visto e observado.
Agora deparei com esta entrevista. Pelo que julgo ter percebido, para António Costa, pelos vistos, a opção política, é esta: é mais importante ter muitos funcionários, embora mal pagos, do que menos funcionários, mas mais bem pagos. A função pública não parece ser, para António Costa, uma carreira profissional, mas uma variante do rendimento social de inserção.
António Costa, "consensualmente consensual" Isabel Maranha Cardoso?
Resta-me continuar atento e, talvez, voltar à escola para ver se consigo aprender a ler...

terça-feira, 15 de maio de 2018

"Tristeza sem fim, meu querido Sporting"

Como sportinguista, fico triste com as derrotas.
Porém, para isto, não tenho palavras...

Nazaré: Ondas de oportunidades...

Nazaré, destino atractivo o ano inteiro
"A projecção internacional veio na maré alta, com as ondas gigantes a levarem mundo fora o nome da cidade e do país.
“A Nazaré tem‑se posicionado como um palco privilegiado de eventos nacionais e mundiais, o que lhe tem dado uma grande exposição mediática internacional e provocado alterações ao nível económico. De uma vila quase exclusivamente piscatória, a Nazaré passou a crescer no turismo, nos negócios e investimentos em diversas áreas de actividade, nomeadamente por parte de multinacionais e empresas nacionais de diversos sectores”, referiu Walter Chicharro, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, à Event Point.
Para o autarca, “o impacto directo das ondas gigantes na economia da Nazaré surge nos anos 2014 e 2015 com propostas de instalação de projectos de hotelaria e de novos negócios”. O município aproveita as ondas de oportunidades e regista a tendência de subida da procura pelo que a Nazaré tem para oferecer.
Os dados da autarquia indicam que a afluência de visitantes ao Forte de São Miguel Arcanjo, com vista para o ‘canhão’, passou dos 80 mil visitantes em 2015 para os 174 mil em 2017 e que no ascensor a afluência passou dos 630 mil passageiros em 2013 para quase 950 mil em 2017. “É o meio de transporte por cabo mais procurado em Portugal, superando o elevador de Santa Justa, em Lisboa, por exemplo”, acrescenta Walter Chicharro."

Pedido de insolvência à vista...

Não entendo para que serve a economia quando desligada das pessoas. 
Nunca consegui entabular conversa com uma empresa, mas falo todos os dias com trabalhadores!
Não percebo como é possível distribuir dividendos, quando, por exemplo, não existe pão à mesa e electricidade a preço acessível! 
Não consigo perceber os milhões de lucros, quando o ordenado mínimo não atinge os 600 €! 
Não compreendo que os sacrifícios sejam sempre pedidos a quem em nada contribuiu para a situação a que isto chegou! 
Certamente, porém, todas estas minhas perplexidades devem ter a ver com o facto de eu ser um completo analfabeto em política e em economia!..
Foi assim, triste, que me deixou esta notícia.

Via AS BEIRAS.
 "Os cerca de 50 trabalhadores do quadro dos estaleiros navais da portuguesa Atlantic Eagle reúnem-se amanhã em plenário, tendo na agenda o seu futuro. Alguns deles, segundo adiantou o sindicalista José Paixão, têm quatro meses de salários em atraso. E todos eles, à excepção de “dois ou três”, suspenderam o contrato de trabalho, por justa causa. Por outro lado, o prazo para o pedido de insolvência da empresa termina no fim deste mês. O arresto do ferry que os estaleiros navais da Figueira da Foz estavam a construir para o Governo de Timor-Leste, por 13,5 milhões de euros, como o DIÁRIO AS BEIRAS adiantou, foi a gota de água que fez transbordar aquela unidade de construção naval, que desde o início da atividade da Atlantic Eagle navegava num mar de dificuldades financeiras. A acção foi movida por um fornecedor. A paragem dos trabalhos na embarcação está a ter um alcance diplomático, uma vez que estava a ser construída com garantias do Estado português. Entretanto, o trabalho naqueles estaleiros navais tem-se limitado a reparações, onde laboram os tais “dois ou três” trabalhadores, que estão a ser pagos diretamente pelo armador. Sob pressão do tempo, dos sindicatos e do Governo timorense, o ministro de Economia, Manuel Caldeira Cabral, recebeu, ontem, de manhã, Arménio Carlos (secretário geral da CGTP), António Moreira (União de Sindicatos de Coimbra) e José Paixão (do sindicato SITE-CN).
A reunião fora pedida na sexta-feira, à tarde."