quinta-feira, 19 de março de 2015

PPP’s...

"Governo lança novas PPP no valor de 13,6 mil milhões"... 

Porque hoje é o Dia do Pai

A foto, é do meu PAI, José Pereira Agostinho (nascido a 17 de Abril de 1927 e falecido em 6 de Junho de 1974), em 1942, apenas com 15 anos de idade, já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV. 
Foi mais um “Homem que nunca foi menino”.
CRIADOR, juntamente com a minha MÃE, de um ser LIVRE.
Criar é educar.
Educar, é alimentar uma criança – “física, mental, social, cultural, espiritual e religiosamente.”
Criar, é ajudar a despontar, à luz da consciência, a mais bela obra da natureza - um ser humano único e irrepetível.
O meu PAI faleceu em 6 de Junho de 1974.
Porém, apesar de ter morrido cedo, enquanto viveu, cumpriu o seu dever: “investiu na sua obra mais importante - os filhos.”
Ainda hoje é o meu melhor e maior AMIGO, com quem continuo a partilhar o que é verdadeiramente importante para mim.
Obrigado PAI, pela herança que me deixaste: “o valor da disciplina, da autoridade, da consciência dos limites... Da coragem para os sacrifícios!...”
Obrigado PAI. Hoje, é só mais um DIA, o dia de S. José, o pai de Jesus.
Na minha memória, José, MEU PAI , o TEU DIA acontece todos os dias.

Alerta

Em tempo.
Para recordar, e por se manter actual, fica um "Alerta Fotográfico".

Da série "as pessoas estão pior, mas o país está melhor"...

imagem sacada daqui
Disse a ministra das Finanças, que têm os cofres cheios...
Quem diria: o Governo, a ser verdade o que disse a ministra, com os cofres cheios e o povo a passar fome, a emigrar e a morrer nas Urgências Hospitalares, por falta de assistência.
Mas, também e ainda, os idosos a morrerem por não terem dinheiro para medicamentos. 
Que raio de governo é este!..
As legislativas estão à porta e isto vale o que vale – para mim nada.
Mas, se há tanto dinheiro, então estará na hora de reporem o que nos levaram em taxas e impostos. Ou então apliquem-no no SNS, que se encontra numa desgraça...
Declaração de interesses: já agora, não se esqueçam dos desempregados e reponham o que foi roubado por este governo...

Em tempo.

Andaram a viver acima das possibilidades?..

Isto não deve ser "apenas" dívida. Poderá ser, eventualmente, algum descaso de virgindade epistemológica.
Talvez, quem sabe, a encarnação do Maligno que "explica" praticamente tudo: a má despesa, no fundo, a puta da vidinha dos partidos.
Hoje, o jornal AS BEIRAS dá conta que a Comissão Política Concelhia do PSD enviou facturas no valor de cerca de quatro mil euros para o Conselho de Jurisdição do partido, por não ter dinheiro para as liquidar. Por sua vez, os credores preparam-se para exigir o pagamento pela via litigiosa. As dívidas foram assumidas durante os mandatos de Lídio Lopes e referem-se a material de campanha das eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Quiaios, realizadas em 2010.
Miguel Almeida, que o jornal não conseguiu ouvir em tempo útil, liderou o partido, durante um mandato, entre as lideranças de Lídio Lopes e Manuel Domingues, o actual presidente da Concelhia, que não desmentiu a decisão da direcção que lidera: limitou-se a declarar que “é um assunto interno do partido”.
Lídio Lopes lembrou que “todas as campanhas eleitorais têm um director financeiro que responde regulamentar e legalmente pela contabilidade”. Dito isto, acrescentou: “tenho a certeza que os compromissos directamente assumidos por mim ficaram saldados. Todos os outros compromissos hão-de resolver-se”.
Por outro lado, garantiu ao jornalista: “no meu tempo, paguei imensas facturas de direcções anteriores”.
Apanhado de surpresa, Lídio Lopes garantiu ainda que não foi informado pela Concelhia do partido acerca deste assunto.
O mesmo disse Maia Caetano, que foi o director financeiro da campanha. “Não tenho conhecimento da decisão nem das facturas. As contas foram remetidas para as entidades tutelares e desconheço o resultado deste processo. Da minha parte, presumo que esteja tudo correto”, declarou.
Por seu lado, Carlos Rabadão, que foi o candidato, também desconhece a decisão da direcção local do partido, remetendo a responsabilidade para Lídio Lopes e Maia Caetano.
“Todas as despesas foram feitas através da Comissão Politica Concelhia e do mandatário financeiro”. 
Mais um problema para o PSD/Figueira – existe uma dívida de cerca de 4 000 euros e não há dinheiro para a liquidar.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Neste país vai ter de acontecer alguma coisa...

Carlos Paz

“Hoje faleceu a minha mãe.
Faleceu doente, triste e sozinha.
Sozinha porque eu, filho único, estou em Luanda a trabalhar. O trabalho de cujo rendimento preciso para viver. O trabalho que me é negado em Portugal por ser alguém que não me calo.
E, mesmo desse rendimento, os senhores que nos governam me ROUBAM 90% (não é gralha, são mesmo 90%):
- 30% de IRS;
- 35% de TSU (tenho de pagar a minha e a do empregador – é assim mesmo para os recibos verdes), para uma Segurança Social da qual NADA tenho direito a usufruir;
- 20% de taxa média de IVA;
- 5% para os restantes impostos e taxas (IUC, IMI, ISPP, etc…, etc…, etc…).
Faleceu doente, triste e sozinha uma Senhora que escolheu chamar-me Carlos, porque era um nome que, etimologicamente, significava: Homem Livre.
Como todas as mães, ensinou-me muita coisa ao longo da vida. Mas, acima de tudo, ensinou-me a ser isso mesmo: um Homem Livre.
Faleceu doente, triste e sozinha, num País que se está a desagregar moralmente a olhos vistos.
Faleceu doente, triste e sozinha, num País que expulsa os que se atrevem a ser Homens Livres.
Faleceu doente, triste e sozinha. Não sei sequer se consigo chegar a tempo do funeral. Estou revoltado contra TODA a escumalha que me obrigou a estar longe, por necessidade de sobreviver.
Faleceu doente, triste e sozinha.
Em Honra dela, da Senhora que me ensinou a ser um Homem Livre, faço aqui uma promessa solene (de Homem de palavra que me Orgulho terem-me ensinado a ser):
- Não mais darei descanso a TODA esta CANALHA que a obrigou a falecer doente, triste e sozinha!
Um dia estes CANALHAS, de TODAS as cores, mais tarde ou mais cedo, deixarão de andar rodeados de seguranças, públicos (pagos por nós todos) ou privados (pagos com o que nos roubam). E nesse dia eu irei aparecer qual assombração.
E, mesmo tu, meu CANALHA de Estimação, que por inerência de funções terás segurança (da pública, paga por todos nós) para o resto da tua vida, mesmo tu, eu dizia: vais ter de olhar por cima do ombro muitas vezes. Mesmo a ti, um dia eu irei aparecer qual assombração.
Faleceu hoje a minha mãe. Faleceu doente, triste e sozinha. Estou revoltado!”

Túmulo de Cervantes: cientistas dizem ter encontrado restos do génio das letras...

Todos, um dia, acabaremos assim.
Para sermos mais precisos, também poderemos ficar reduzidos a cinzas ou papados por um predador...
Mas, deixemo-nos destes pormenores...
O que distingue Cervantes de nós é outra coisa, essa sim importante e está acessível há muito: leiam.  

Já temos cordeiro pascal...

Com amigos como este...
Portas "deixa cair" Carlos Costa...

Vem aí trovoada...

Solidão? 
Sim. 
De preferência, com uma dose q.b., de JB... 
Ingratidão? 
Não. 
Antes ver tv, apesar de se sofrer mais que no WC...

Lista VIP

... "Director-geral demite-se, Governo confirma práticas"...

E agora dr. Ataíde: “quem tem capa sempre escapa”?..

Isabel Maranha Cardoso, antiga vereadora de João Ataíde e actual presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos, eleita pelo PS, segundo li no jornal AS BEIRAS de hoje, disse: “mesmo que o presidente da câmara (João Ataíde) manifeste toda a sua confiança nos administradores da Figueira Domus, eles não têm condições para se manterem em funções”.
E tudo é tão simples e linear como isto para Isabel Maranha Cardoso.
“Há sempre duas pessoas que assinam um cheque ou uma ordem de transferência, para melhor controlo da tesouraria e das finanças das empresas, e esta regra foi completamente quebrada, o que permitiu que se desse a situação anómala que aconteceu. Não é por falta de confiança ou por não serem pessoas honestas, mas acho que perderam a sua legitimidade, porque, numa perspetiva de boa-fé, entregaram o ouro ao bandido, quando deixam de controlar a tesouraria da empresa”.
Como disse Francisco Guerreiro da CDU, “a responsabilidade política, moral e judicial, se houver questões deste último foro, é de quem nomeia as administrações”.
Agora, que Isabel Maranha Cardoso veio tornar público aquilo que muita gente no PS figueirense pensa, mas não tem coragem de assumir, será que vai continuar a valer o ditado popular que reza que “quem tem capa sempre escapa”?..   

O banqueiro Ulrich

Ontem, assisti em directo do Parlamento o dr. Ulrich dizer "que votou no PSD e provavelmente votará outra vez” e “não consegue aceitar que isto foi tudo ao lado do Governo e que foi o Banco de Portugal que fez tudo sozinho".
Ouvi-o também dizer que  não percebe o porquê do seu banco ter de assumir eventuais prejuízos resultantes da forma de resolução adoptada para o caso BES.
Inteligente como é, porém, deverá ter percebido perfeitamente o porquê do seu banco ter recebido dinheiro do contribuinte português para cumprir os rácios a que estava obrigado durante a fase mais problemática da crise.
Mas, isso, ontem, não o disse...

terça-feira, 17 de março de 2015

Mas qual demissão?...

"O Presidente da República, Cavaco Silva, decidiu determinar o arquivamento da petição que pede a demissão do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, informou esta terça-feira fonte oficial de Belém."

“A melhor defesa da costa é uma praia”

foto de António Agostinho - dia 17 de março de 2015
A primeira medida a tomar no esforço de defesa da orla costeira será a reposição de areias nas praias, evitando a erosão
"A melhor defesa da costa é uma praia", sustenta Filipe Duarte Santos, sublinhando a necessidade de serem identificadas "fontes de sedimentos e de areia, especialmente no fundo mar e perto da costa"
 A situação é particularmente grave a norte, "devido a obras portuárias", destacando-se os casos da foz "do Mondego e do Vouga", onde a transposição e areias é fundamental "para que se possa restabelecer o equilíbrio sedimentar”.
Entre as recomendações do grupo é a de que se faça uma monitorização detalhada e sistemática de todas as situações na costa portuguesa. Esta monitorização da costa é, hoje em dia, pontual e, assim, "dificilmente se pode pôr no terreno uma política de protecção"
"Não tem havido vontade política para assegurar uma monitorização adequada e sistemática da nossa costa", reforça Filipe Duarte Santos.

Pensemos um pouco na Pátria. Porque enfim, temos uma pátria. Enfim, temos pelo menos – um sítio...


E o político em que os portugueses mais confiam é: Marcelo Rebelo de Sousa...
E o escritor em que os portugueses mais confiam é: José Rodrigues dos Santos...

Para que conste. Trata-se de uma amostra qualitativamente acima da média nacional: baseada na opinião de 12.000 (doze mil) leitores das Selecções do Readers' Digest - GENTE QUE LÊ! 

Em tempo.
"Em Portugal o cidadão desapareceu. E todo o País não é mais do que uma agregação heterogénea de inactividades que se enfastiam" [Eça de Queirós, Farpas III].  

A ideologia da caridadezinha..

para ler melhor clicar na imagem
Como sabemos, Portugal sempre foi um país pobre e periférico".
Pelas políticas implementadas  por governos anteriores e pelo trabalho feito por este governo,  já sabíamos que  teria que haver  distribuição de alimentos, vestuário e medicamentos aos pobrezinhos.
Ao contrário do que quer fazer crer a propaganda governamental – estamos em anos de eleições - tudo tem vindo a piorar. Já, até, existem ajudas para o pagamento dos transportes, gás, electricidade e combustíveis.
Sem muitos darem conta, estamos a retornar aos tempos da caridadezinha hipócrita da consciência tranquila, que quem viveu antes do 25 de Abril de 1974 em terras onde a miséria campeava,  bem se recorda.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os poderes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.
Quanto às IPSS e ao seu trabalho, estou à vontade, pois tive responsabilidades directivas durante alguns anos na gestão de uma das mais antigas do nosso concelho, pelo que conheço bem a realidade de que fala o vereador PS, dr. António Tavares, na sua habitual crónica das terças-feiras no jornal AS BEIRAS...

Portugal sempre foi um país pobre e periférico. 
A foto é de 1943 e foi sacada daqui. Mostra a realidade da Cova e Gala desse tempo. Na altura, vivia-se em plena II Grande Guerra. Aqui, neste cantinho à beira-mar plantado, imperava o desemprego, o medo, o racionamento, a miséria e a fome. Éramos gente cabisbaixa, vencida e resignada, entregue a um destino sem sentido e ferida na sua dignidade. Valia o altruísmo de alguns a quem doía a visão da fome e da miséria. Estávamos em 1943 em plena Cova num local que alguns, porventura, ainda reconhecerão.
Desde 1143 sempre vivemos com enormes dificuldades.
A epopeia marítima, essa grandiosa glória lusa, aconteceu apenas por ser insustentável e insuportável viver neste rectângulo à beira mar plantado.
Iniciou-se assim a diáspora portuguesa, que ainda hoje leva muitos dos melhores para bem longe.
Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for -  cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Por sua vez, os políticos sempre tiveram como meta preservar esta situação: a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se  - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro.

Pensar de pernas para o ar


A ESQUERDA PORTUGUESA NO PÓS- 25 DE ABRIL

Em síntese, a "história condensada", resume-se a isto:
- Precisamos de unidade à esquerda.  
- Tens razão, vamos fundar um partido.