segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sporting: a alternativa para logo mais em Moreira de Cónegos…

foto sacada daqui

É pá, não se comecem já a rir…
É que talvez não fosse tão má ideia assim... 
Em primeiro lugar, "a equipa B lidera a segunda liga, e parece estar, pelo que joga, a um nível superior ao de uma equipa tipo Vitória de Setúbal ou Beira-Mar. Ora, todos sabemos das dificuldades que temos tido contra equipas desse nível."
 Em segundo lugar, "temos o factor motivação. O plantel está desmotivado, triste, e isso reflecte-se em campo. A equipa B não. Está com a moral em alta e todos eles cheios de vontade de jogar na equipa principal. Se o fizessem, alguém duvida que dariam mais em campo que a maioria dos nossos jogadores? Dificilmente seríamos uma equipa tão macia como somos, que chega ao ponto de ir para o intervalo em Basileia apenas com uma falta cometida."
 Em terceiro lugar, "o argumento financeiro. Goste-se ou não, tem de ser levado em grande conta. Trazer alguns jovens permitia vender outros jogadores. Elias, Pranjic, Izmailov, Jeffren, Gelson, Carriço, Xandão (atenção que acho que estão neste lote alguns dos melhores do plantel) estão na linha da frente para sair, e seriam colmatadas essas saídas, por exemplo, com Nuno Reis, Pedro Mendes, Zezinho, João Mário, Esgaio, Wilson. O que se perdia em experiência ganhava-se em vontade de representar o Sporting e com maiores probabilidades de futuros encaixes."
 Finalmente, "reforçava-se a aposta na formação. O Sporting é um clube formador, dos melhores do Mundo. Então vamos aproveitar essa formação.”
Alguém duvida que com 3 ou 4 subidas da equipa B e o resgate de 2 ou 3 emprestados fazíamos melhor figura na segunda volta do campeonato?

Inovações no campo do PPD/PSD nas autárquicas figueirenses do próximo ano... (II)

imagem sacada daqui

Se existisse informação na Figueira como há uns anos atrás, os jornais, os blogues, as rádios e a televisão locais estariam por estes dias cheios de políticos e comentadores a dissertar sobre  o número de Miguel Almeida na noite da passada sexta-feira… 
Não é todos os dias que um partido anuncia que  “vai a eleições e que o programa eleitoral do partido para as próximas eleições autárquicas será «diferente» de tudo que tem sido apresentado”!..
Assim, um assunto que vai mexer com  todos os figueirenses,  corre o risco de ficar confinado “num universo de cerca de 60 militantes”…

O dirigente e fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, investigou as razões da longevidade da governação de Salazar e conclui que entre elas está o facto de o ditador ter conseguido captar a simpatia das classes médias para o seu programa de estabilização financeira



Daqui

domingo, 25 de novembro de 2012

Inovações no campo do PPD/PSD nas autárquicas figueirenses do próximo ano...

foto sacada daqui

O plenário de militantes do PSD, que reuniu sexta-feira à noite, aprovou o perfil dos candidatos.
Mas, entretanto, ao que se sabe, ainda «cabem vários nomes».
Contudo, os nomes dos candidatos PSD à Câmara e Assembleia Municipal da Figueira «só em Janeiro» serão conhecidos do grande público.
Todavia,  para já, segundo li no Diário de Coimbra, Miguel  Almeida, líder da concelhia figueirense, garante que já há a certeza de que  “o PSD vai a eleições e que o programa eleitoral do partido para as próximas eleições autárquicas será «diferente» de tudo que tem sido apresentado”!..
Pelos vistos, ao que presumo, Miguel Almeida tem na manga as mais avançadas teorias de gestão empresarial e autárquica, que serão implementadas na Figueira, evidentemente caso ganhe as eleições do próximo ano.
Assim sendo, tudo leva a crer que o que até aqui foi testado pelas mais diversificadas autarquias de Portugal continental, Açores e Madeira ao longo dos últimos 38 anos, está a ser  repensado de forma radical por um Gabinete de Estudos do PPD/PSD/Figueira. Ao que presumo, seguir-se-á a reconfiguração dos processos obsoletos e tradicionais  de confeccionar programas eleitorais, colocando-se, finalmente, no terreno os processos inovadores para gerar ganhos de produtividade e evitar as chamadas «gorduras camarárias».

Ainda que mal comparado, estou em crer, pelo pouco que ainda conheço, que se esta nova, inovadora e radical metodologia fosse  aplicada ao campo amoroso, em vez do político,  seria como deixarmos de convidar  as mulheres para jantar com o objectivo de as levar para cama (processo tradicional), passando a   convidá-las para a cama com o objectivo de levá-las a jantar (processo inovador)!..

X&Q1150


Ao estado a que isto chegou...



... até um ex-ministro de Salazar sabe o óbvio.

Bom domingo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Não podemos continuar a viver acima das possibilidades….


O Proença não terá nada a justificar aos trabalhadores?..

foto sacada daqui

Ironia... (IV)


«Todos sabem que o silêncio do Presidente da República é de ouro, hoje a cotação do ouro foi 1.730 dólares por onça»...

Os dias difíceis da imprensa regional…


Crónica de uma morte anunciada… “A da morte anunciada de «O Figueirense» para 28 de dezembro!” 
Pode lê-la, pela pena de Joaquim Gil, Director... 
Razão – mais uma vez na pena do Director: “a razão que me foi transmitida foi de natureza financeira. E eu só posso acreditar e só tenho razões para acreditar que a razão é financeira e, como sempre referi à administração, os números são números, não os discuto. 
Mas que outra razão poderia ser? 
Se acaso fosse a linha editorial, se se quiser, a linha dos meus editoriais, então teria bastado um sinal, um simples sinal, para que eu saísse espontânea, leal e imediatamente pela porta por onde entrei. Eu ando sempre com as chaves do carro no bolso… 
Se acaso fossem as eleições autárquicas que por aí vêm, eu teria lembrado que passei por três eleições sem uma nota de reparo, nomeadamente nas autárquicas de há três anos, com elogio de ganhadores e perdedores e até público louvor de um dirigente distrital do Bloco. 
Quero aliás referir aqui, expressa e formalmente, que eu só tenho uma agenda, qual seja, no plano jornalístico, a dos leitores e, como diretor, a do acionista. 
Por isso, ao contrário do que me foi sugerido e até recomendado, me mantive afastado dos poderes vários, do convívio e dos afetos – exceto daqueles que já eram os meus, pois sou de fidelidades e da lealdade! – que um dia, inevitável e inelutavelmente, cobram ou, pelo menos, condicionam. 
Agora, sim, vou andar por aí livre como o passarinho a que abriram a porta da gaiola… 
As razões deste encerramento só podem ser, pois, as financeiras.”
 



A imprensa regional  - e não é de hoje - vive dias difíceis.
(Por experiência própria, sei do que escrevo e sei o que sente neste momento o meu Amigo Jorge Lemos e restantes pessoas ligadas ao O Figueirense, a quem endereço uma palavra de solidariedade, pois estive ligado a dois projectos figueirenses que tiveram de encerrar por dificuldades económicas: Barca Nova e Linha do Oeste.)
Mas, infelizmente, O Figueirense não irá ser caso único, nos próximos tempos, na imprensa regional. Às dificuldades que já vinham do passado, a crise económica e a perda de hábitos de  leitura das novas gerações fizeram o resto em 2012.
Contudo, a crise agravou-se desde que o Estado praticamente acabou com a distribuição da publicidade institucional pelos jornais regionais, como sabemos um suporte financeiro importante para a sua sobrevivência. As dificuldades em cobrar as assinaturas, menos publicidade ou publicidade mais barata e menos apoios do Estado, através da abolição do porte pago, o que levou  ao aumento dos custos de distribuição, explica o resto.
Entretanto, os jornais reagiram, pensando apenas no presente: despediram  jornalistas e prescindiram de colaboradores, imprimiram  menos páginas, passaram a usar papel mais barato e, alguns, chegaram mesmo a mudar a periodicidade.
Resultado: os jornais tornaram-se  mais pequenos,  menos interessantes e pluralistas e, por consequência, perderam capacidade competitiva num mercado cada vez exigente e concorrencional.
A perda de títulos regionais é uma realidade em Portugal. O Figueirense é, apenas,  a próxima vítima de que tenho conhecimento.

2013 na Figueira

para ler
clicar na
imagem

Escrever, aqui pela Figueira, tem destas coisas…
Pelos vistos, o que se avizinha não irá ser especialmente  aliciante nem animador.
No entanto, nem tudo será necessariamente desolador.
Resta-nos a vida intelectual, a leitura e o conhecimento.
Sim,  porque em termos de vida coletiva, social e política, também a Figueira ficará mais pobre em 2013.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

«5.ªs de Leitura»

«No âmbito da iniciativa «5.as de Leitura», Emílio Rui Vilar estará hoje, às 22h00, na Biblioteca da Figueira da Foz. 
Esta é uma parceria entre o Programa Gulbenkian de Língua Portuguesa e Câmara Municipal da Figueira da Foz, através da sua divisão de Cultura.»

Via O Figueirense

À atenção do vereador da cultura da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. António Tavares.
Nesta altura do ano, às 5 e tal da tarde anoitece...
Ainda por cima, as noites estão frias e pouco convidativas a sair do aconchego do lar...
Porquê, então, marcar a iniciativa para as 22h00?.. 
Certamente, que deverá haver uma razão plausível e lógica...
Só que, confesso, não estou a ver qual seja...

"Bons malandros"...




E ninguém poderá dizer: desta água não beberei…



Para sobreviverem, cada vez mais portugueses roubam água nas bombas de gasolina, desempoeiram candeeiros a petróleo e comem apenas o que não precisa de ser cozinhado. 
A VISÃO foi ver como se vive hoje em oito casas nas quais já só restam as memórias de banhos longos, assados no forno ou aquecedores elétricos - antigos luxos da classe média…

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ironia (III)

"O dinheiro emprestado pela troika é muito barato", explica aqui o senhor FMI...
Abebe Selassie, o
 chefe da missão do Fundo Monetário Internacional disse
 também que Portugal tem "um ministro das Finanças muito impressionante".

É preciso ter lata...

Cavaco: "portugueses esqueceram o mar, a agricultura e a indústria"!.. 
Isto, depois de durante dez anos (1985/1995),  ter ajudado a desmantelar as pescas, a indústria e a agricultura, a troco de alguns (muitos) milhões que da Europa (CEE) vieram, para distribuir generosamente e torrar em cimento e alcatrão.
Valha-me Deus...
 "Em Belém já não mora ninguém e lá só se ouvem passos..."