quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Amigos na política...

Ao longo da vida, tive admiração por vários amigos, alguns deles, pensava eu, verdadeiros democratas. Por alguns deles, tive até respeito. Muito respeito.
Alguns deles, depois, meteram-se na política, foram a eleições, perderam e, na oposição, estiveram bem - muito bem mesmo.
Alguns deles, não desistiram, continuaram na política, voltaram a ir a eleições e ganharam.
Acabaram por estragar tudo…

Desafios

Agradeço a distinção e o amável convite dos blogues aldeia olímpica, LIMONETE e O Moinho.
Como o desafio foi endereçado ao Outra Margem, dada a impossibilidade de reunir o Conselho Consultivo deste espaço, de momento, estamos impossibilitados de responder a tantos e tão honrosos desafios.
Obrigado pela Vossa amável deferência e um abraço.
Por aqui, vamos continuar a sonhar com a utopia que é a construção de um Portugal melhor...

aF89


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Soares, amigo...


"POLÍTICA A SÉRIO"


Diário as Beiras
, dia 24 de Novembro de 2009, página 4:
“PAULA TOVIM escreveu uma carta aberta a António João Paredes.
A mulher de Luís Tovim não poupa o presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PS, começando por justificar o meio para atingir o fim: “como não atende o telemóvel, não aparece e foge quando vê o Luís (acho que se chama cobardia...), também não vejo outra possibilidade de lhe dizer algumas palavras”. Escreveu muitas palavras, aliás, através das quais transfere para o líder socialista o ónus da derrota de Luís Tovim na assembleia municipal e a situação do PS, que, segundo a autora da missiva, encontra-se nas ruas da amargura.
Recorde-se que o candidato independente ganhou, sem maioria absoluta, as eleições autárquicas com o voto popular.
“Mas o Paredes e meia dúzia de “amigos” preferiram, contra a vontade da população, eleger um presidente da assembleia municipal do PSD (Victor Pais)”, afirma Paula Tovim.
Afiança ainda: “custa-lhe admitir, porque não tem inteligência para tal, que duas pessoas completamente independentes e bem-intencionadas (João Ataíde e Luís Tovim), em menos de três meses, ganhassem as eleições para a câmara e para a assembleia: fizeram mais em três meses do que você e os seus apoiantes em 12 anos!”.
Demolidora, Paula Tovim conclui afirmando: “Quero assistir à sua morte política, o mais breve possível. O Luís, com a sua família e os seus verdadeiros amigos, já ultrapassou esta traição, mas você irá ficar com este peso na consciência (se a tiver...) para o resto da sua vida”. O DIÁRIO AS BEIRAS tentou obter declarações de António João Paredes. Porém, até ao fecho desta edição, as tentativas não foram bem sucedidas.”

X&Q782


Vida partidária figueirense

Há uns dias escrevi aqui: “a ética, o sentido de missão e de serviço, na vida como na política, só podem ser um ponto de partida, nunca um ponto de chegada. Os partidos, esses “chamados pilares da democracia”, não são propriamente uma escola de virtudes, de bons costumes e de lisura de processos.”
Para mim, é claro que a chamada crise do sistema partidário em Portugal é artificial. Ela foi criada, e é mantida, de modo a ajudar a perpetuar no poder sempre o mesmo bloco de interesses – sobretudo pessoais.
O político de sucesso nos dias que vivemos, mente, tem de ser, obrigatoriamente, bom fingidor, tresanda a falso, constrói o seu caminho, na busca do poder, entre o favor e a intriga, conta espingardas e distribui cumprimentos e palmadas nas costas com o ar enternecido com que Judas beijou Cristo.
Depois de ler, aqui, o que resultou da reunião da comissão política concelhia do PS, realizada na noite do passado domingo, reforcei a minha opinião.

Vira o disco e toca o mesmo

Vitor Constâncio, o Governador do Banco de Portugal, já veio abrir o caminho e "levantou o véu."
Nada com que não contasse, passado que está o período eleitotal.
"As contas públicas estão uma lástima, agravadas por uma crise estrutural e uma taxa de desemprego galopante (passe a metáfora).Solução? A típica e pouco imaginativa à qual os vários Governos nos habituaram: aumentar impostos como via de aumento das receitas (que certamente continuarão a ser mal geridas e redistribuidas).Em suma, a paliativa "solução" é fácil, é segura. O contribuinte não tem por onde piar."

Segundo o Bicho Carpinteiro, portanto, "o contribuinte que se cuide".
Nada a que já não estejamos habituados!...

Jardim Municipal da Figueira da Foz

Do Velho Coreto...
Com a devida vénia, foto sacada daqui

... à pala.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

VOX POP: A IMPORTÂNCIA DO CAFÉ NA VIDA QUOTIDIANA

Trabalho de: Pedro Cruz e Ana Pereira

Um post completo…

Tem futebol, política e religião...
Ontem Jesus não desceu à terra. Caiu por terra.

Via 31 da armada

Foi bonita a homenagem ao Pastor João Neto

Foram muitos, cerca de 150, tantos, “que ultrapassaram as expectativas do homenageado”, entre Amigos, entidades públicas e privadas, instituições e colectividades, os que na passada sexta-feira se juntaram num jantar no Grande Hotel Mercure, para prestar público reconhecimento e gratidão ao Pastor João Neto, por meio século de trabalho social.
A homenagem, que o Centro Social Cova-Gala promoveu na passada sexta-feira ao seu fundador, teve também a participação artística do Grupo de Cantares da Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz e do Grupo de Metais da Sociedade Boa União Alhadense.
O Centro Social da Cova e Gala desenvolve, há várias décadas, uma acção social notável em São Pedro, só possível com o esforço e a dedicação de muita gente . Porém, é da mais elementar justiça reconhece-lo, muito desse percurso deve-se ao Pastor João Neto.
Por isso mesmo, estiveram bem os actuais dirigentes da Instituição, pela justa homenagem que prestaram ao seu fundador, à qual, naturalmente, desde a primeira hora Outra Margem se associou ao dar a merecida divulgação. Aproveitamos para enviar um abraço de amizade ao Pastor João Neto.

Como nota complementar, deixamos dois contributos para um melhor conhecimento da vida e obra do Pastor João Neto:
Primeiro - Neste Outra Margem, poucos meses após o nascimento deste espaço, em 7 de Setembro de 2006, no post que podem ler clicando aqui, divulgámos uma pequena parte da vida e obra do Pastor João Neto.
Segundo - Na semana passada, O Figueirense, pela pena da jornalista Andreia Gouveia, publica uma belíssima reportagem, que igualmente podem ler clicando aqui, que dá uma ideia do percurso de vida de um Homem que, “como um agricultor diligente, preparou o campo e escolheu criteriosamente as sementes que, agora, cabe a outros garantir que continuem a frutificar.”

sem título


domingo, 22 de novembro de 2009

Futebol distrital - DIVISÃO HONRA

Sorte diferente tiveram esta tarde as equipas que representam o concelho da Figueira da Foz, na prova máxima organizada pela AFC:

o Praia Leirosa foi a Penela e perdeu por 4-1. O Cova Gala, em Poiares, conseguiu um precioso empate - 1-1, foi o resultado final.
Mais resultados aqui.

A baralhação

“A República, como incessantemente se repete, depende dos partidos. Com o PSD, já não pode contar.”
“As políticas de José Sócrates baralharam o espectro partidário em Portugal .O PSD é só a primeira vítima desse fenómeno.”
Na opinião de Medeiros Ferreira, “é isso que falta dizer”, no excelente artigo de Vasco Pulido Valente, hoje, no Público.

Rua da Saudade - Canções de Ary dos Santos

Versão da “Canção de madrugar”, por Susana Félix, na opinião do Cantigueiro Samuel, "a melhor que ouviu nos últimos (muitos) anos."

X&Q779


Moda Covilhã

foto de Pedro Cruz

sábado, 21 de novembro de 2009

Reflexão numa tarde triste e chuvosa sobre o covagalense tipo

O covagalense tipo, precisa que lhe digam onde e quando votar.

O covagalense tipo, não precisa que lhe reservem um dia para reflectir, pois ele não reflecte – deixa-se levar por um copo de tinto e um naco de porco no espeto ou, até, por uma sardinha assada.

O covagalense tipo, teme a solidão: sente-se desprotegido e sem saber o que deve fazer.

O covagalense tipo, não consegue sentir-se bem sem ser tutelado.

O covagalense tipo, é incapaz de dar um passo sem que o levem pela mão.

O covagalense tipo, convive bem e perfeitamente com a prepotência, a soberba e a falta de educação.

O covagalense tipo, não sente alergia a ditaduras. E, então, se forem ditas democráticas - nem se fala mais nisso...

O covagalense tipo, a aferir pelo que se tem passado nos últimos anos, confirma o ditado, bem português por sinal: “quanto mais me bates mais gosto de ti”.

X&Q780