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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Na Figueira é sempre carnaval (também em 2021): decisão será tomada depois do verão....

Via Diário as Beiras.

A Câmara da Figueira da Foz e a organização do Carnaval, a cargo da Associação do Carnaval de Buarcos/ Figueira da Foz ainda, ainda não decidiram se vai ou não haver desfiles em 2021. Tanto a autarquia como os organizadores vão adiar a decisão até ao limite, dada a incerteza que, neste momento, existe em relação à evolução da pandemia e às medidas sanitárias que, entretanto, possam ser adotadas. 

“Vamos adiar a decisão o máximo possível, para ver como evolui a pandemia, a não ser que a associação tenha uma intenção diferente. Se [a crise sanitária] se mantiver estável, não vale a pena interrompermos o circuito de recuperação do turismo que se está a verificar na Figueira da Foz e o Carnaval será realizado. Por isso, parece-me prematuro tomar já a decisão”, defendeu o presidente da câmara, Carlos Monteiro, em declarações feitas ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
A Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz está em sintonia com o autarca. José Gouveia, da direcção, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que os desfiles começam a ser preparados em setembro. No entanto, tendo em conta a conjuntura sanitária, o prazo para iniciar os preparativos poderá ser dilatado até outubro. 

domingo, 15 de maio de 2016

O PSD, tal como o resto, neste momento, na Figueira, parece não ser assim lá muito interessante...

O PSD vai a votos na Figueira no próximo sábado, dia 21, das 14h30 às 23h00. 
Estas eleições, pelo que se sabe até ao momento, não estão a despertar grande entusiasmo no PSD local, pelo que tudo aponta para a apresentação de apenas uma lista ao sufrágio. 
Neste momento, ao que parece, candidatar-se à câmara, em 2017, numa lista PSD, não tem o encanto do cheiro a poder de outros tempos ainda recentes.
Lá pela direita, a política resume-se a encontrar problemas. Que depois de encontrados, requerem o diagnóstico correcto e a aplicação da medicação acertada...
Ora, isso dá muito trabalho e requer enorme disponibilidade. 
Haverá outras marés e a maior parte dos marinheiros estão a reservar-se...

A Figueira da Foz continua a viver no equivoco de sempre.
Antes do turismo de massas, também por falta de concorrência, foi um sítio de veraneio de referência para uma certa e selecta  burguesia, enquanto pelo concelho profundo, o Povo vivia, como assim continua a ser, em autêntica penúria. 
Contudo, como pode ser lido aqui, a visão risonha desse passado de festas, animação e cosmopolitismo, derivou sobretudo dos efeitos de duas guerras (a de Espanha e a Mundial) cujos refugiados em trânsito enchiam (no final dos anos 30 e no início dos 40) as  ruas da Figueira de mundana animação, as esplanadas dos seus cafés de risos e os seus casinos de lucros.
Ao mesmo tempo, a maior parte dos figueirenses mourejavam na mais negra miséria. Na minha Aldeia, a alternativa era a emigração para os Estados Unidos. Para os que ficavam sobravam as secas do bacalhau, as fábricas de conservas, os estaleiros navais, as minas de carvão, fábricas de vidro e de cimento ou o degredo, na pesca do bacalhau.

Tudo isso, entretanto, acabou.
Mas a memória local é selectiva e a Figueira, hoje, continua a viver, entre a melancolia e o porreirismo figueirinhas, da recordação exclusiva de um antanho de glamour tão ilusório quanto imaginado.
Como deu conta e registou o filósofo e vereador local António Tavares, na sua obra “Arquétipos e Mitos da psicologia social figueirense”, “A Figueira da Foz está sempre à espera de algo que vem de fora”
Criar riqueza é uma coisa que não os assiste. 
Preferem servir os que têm alguma. 
Grande visão tinha o intelectual figueirense, vereador camarário e escritor de talento. Acertou na mouche, no que se tem passado no arco do poder figueirense, incluindo obviamente nos dois executivos presididos por João Ataíde, com o vereador António Tavares a fazer parte da equipa...

É neste cenário de miséria política, que varre a política figueirense da esquerda à direita, que um dos partidos do arco do poder, no sábado, 21, vai a votos... 
E o pior cenário para os figueirenses vai confirmar-se lá para Setembro de 2017: ATAÍDE, que, sem sequer ser militante do partido, faz o que quer do PS na Figueira, fica...
A tradição, na Figueira, continua a ser o que sempre foi...
O Carnaval continua a ser um caso sério.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Pelos vistos, a Câmara da Figueira já apertou o cinto que chegasse (mas nós ainda não!..)...

O outono continua bonito na Aldeia. Não tem feito frio, nem chove...
Pode ser que se mantenha assim até à passagem de ano e ao carnaval...
Segundo o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, "João Ataíde iniciou a última reunião de câmara do mandato com o anúncio da aprovação de fundos comunitários e nacionais para obras no valor de cerca de cinco milhões de euros." 
O presidente da Câmara da Figueira da Foz começou por anunciar a "segunda fase da recuperação do Castelo Engenheiro Silva, na Esplanada Silva Guimarães, com um orçamento de 475 mil euros. As obras naquele imóvel municipal, situado na marginal oceânica, contam com 351 mil euros de apoio do Turismo de Portugal, no âmbito das contrapartidas da zona de jogo (Casino Figueira). A primeira fase, realizada no primeiro mandato de João Ataíde, teve como finalidade restaurar o edifício, que se encontrava em avançado estado de degradação. A segunda e última empreitada destina-se a adaptar o espaço para um posto de turismo e uma sala multiusos para eventos culturais e com interesse turístico."
Segundo o mesmo jornal, "foi também aprovada, pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, a construção da Ciclovia do Mondego, entre a estação de comboios e Lares. Para esta obra, que tem um orçamento de 712 mil euros, foi aprovado um financiamento europeu de 605 mil euros." 
A também já anunciada intervenção na Escola Secundária Cristina Torres, por sua vez, "obteve 447 mil euros de comparticipação fi nanceira europeia, para um total de 504 mil euros."
João Ataíde referiu, ainda, "a aprovação do financiamento da requalificação das praças e ruas adjacentes da Baixa da cidade, ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano. A primeira fase vai custar cerca de três milhões de euros, tendo garantidos fundos comunitários de 2,6 milhões. O remanescente das verbas que envolvem todas aquelas empreitadas será suportado pelo município."
A propósito de investimentos, anunciou ainda o autarca da Figueira da Foz, "foi adquirida uma carrinha para a Proteção Civil Municipal, por 34 mil euros, para substituir uma viatura em fim de vida." 
Por outro lado, "a autarquia assumiu os prejuízos da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca, realizada em agosto (o vento danificou o palco e impediu a actuação de David Carreira)."
David Carreira, esse, que estará presente na passagem de ano.
Ou seja, a autarquia vai pagar o concerto de David Carreira (19.5000 euros, com IVA incluído), valor que inclui um espectáculo, no dia 30 de dezembro, inserido nas celebrações de passagem de ano. 
O presidente da câmara, na última reunião camarária do mandato que está a terminar, revelou que "a animação de verão custou 250 mil euros, mais do dobro do ano passado, 111 mil euros." 
Este ano, ironizou, em tom bem disposto, o vereador do PSD João Armando Gonçalves, “é um ano interessante…”, referindo-se às eleições autárquicas. 
“Espere por 2018, pode ser que ainda se invista mais [na animação de verão], porque há mais folga financeira na autarquia”, respondeu-lhe, no mesmo registo, João Ataíde. 
Pelos vistos, na Figueira é sempre carnaval. Assim haja folga financeira... 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Da série, na Figueira é sempre carnaval, até na terça-feira...

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo. Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. Todos sabemos o essencial sobre a matéria. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. Mas, no Inverno, o natural  é estar  frio e chover – muitas e muitas vezes…
Hoje, de manhã, peguei na minha bicicleta e fui, logo cedo, até ao Cabedelo.  Na vinda, apanhei uma molha. Desde cerca das 10 que cai uma morrinha, aquela chuva tipo "molha tolos"...
Chego a casa, ligo o computador  e deparo-me com isto na página do Município:

Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio. 
Mas, se porventura,  os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
Boa terça-feira de carnaval. E bom desfile...

domingo, 25 de outubro de 2020

Figueira: foi uma vez...

Figueira, um concelho a empobrecer.

Essa é que essa, como escreveria o Eça...

Não a empobrecer por causa da pandemia, que apenas agravou e tornou indisfarçável esse empobrecimento, mas de antes, de mais de 4 décadas sem rumo. 

Sem emprego para os jovens e a morrer de envelhecimento.

Fechou-se a maternidade, que vinha do tempo da «outra senhora». Ter filhos, na Figueira, ou na maternidade da A14, passou a constituir um misto de loucura e coragem. 

Figueira, que foi uma vez uma terra de liberdade. 

É claro, que não perdeu liberdade em termos formais. Neste concelho, em matéria de liberdade, sempre se  publicitou muito mais do que aquilo que se concretizou. 

Mas a perder liberdade de facto. Famílias com menos oportunidade de escolha na educação a dar aos seus filhos. Casais com menos rendimento e maiores encargos, com menos infraestruturas públicas que impostos, sem horários nem apoios, impossibilitados de terem filhos. Trabalhadores sem expectativas de promoção. Empresários sem incentivo para promoverem. Jovens qualificados, sem saídas profissionais.

Figueira, que foi uma vez, terra de esperança, que desistiu de si e do futuro. 

Figueira, um concelho que continua  agarrado à grandiloquência do passado. Mas, um concelho sem qualquer visão de futuro. Um concelho onde é sempre carnaval: demasiadamente ocupado em gastar no dia-a-dia o dinheiro que existe, sem querer investir solidamente num futuro sustentável e sem qualquer aposta na sua emancipação. 

Um concelho em que os jovens qualificados só “fora”  podem esperar oportunidades. 

Um concelho ao longo de décadas domesticado pelos partidos políticos, com avenças e lugarzinhos para distribuir pelos indefectíveis, sem que a competência seja - vagamente sequer - critério. 

Um concelho de jovens sem expectativa de futuro, presos ao presente em casa dos pais. 

Um concelho sem esperança, onde para pagar uma dívida que deveria estar mais do que prevista em termos de orçamento, em vez de tentar um acorde de pagamento recorre a mais um empréstimo, empurrando com a barriga para a frente, para ter mais dinheiro disponível, para continuar a fazer disparates urbanísticos.

Figueira, uma terra de políticos incompetentes.

Neste concelho, manda o executivo camarário mais incompetente de que há memória, suportado numa maioria absolutíssima e mais acéfala que se poderia imaginar.

Uma oposição, em grande parte conivente e folclórica, também impreparada, compõe o ramalhete. 

Dois terços do principal partido da oposição, comporta-se como uma espécie de Dupont do Dupont que está no executivo. 

Estes dois terços da oposição, ávido e faminto de umas migalhas que lhe caiam da mesa, vai fazendo o seu papel de dividir o que sobra da oposição. 

Chega, CDS e os dois terços da oposição que têm sido a muleta da situação, não estão a dormir para acabar com o resto...

A Figueira ainda não morreu definitivamente

Mas, por este caminho, já não falta muito.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Como habitualmente, “na Figueira é sempre carnaval”...

Fernando Maltez
Não irá ser uma putativa massa de ar frio polar que irá estragar a festa aos fogosos foliões do mais famoso Carnaval do Frio!..  
Nem serão as temperaturas putativamente negativas que irão arrefecer o incrível samba, mesmo que putativamente à chuva, na melhor marginal carnavalesca de Portugal!..  
Nem a falta de dinheiro: a iniciativa municipal, segundo o jornal AS BEIRAS, conta este ano com uma redução, para metade, do seu orçamento, devendo rondar os cerca de 40 mil euros.  
A modelo e antiga apresentadora de televisão, Merche Romero, vai ser a próxima Rainha do Carnaval de Buarcos, indo partilhar o trono com o figueirense Fernando Maltez, agraciado em 2011 com a Medalha de Mérito Cultural em Prata pelo seu contributo para o “desenvolvimento e difusão da história do concelho, das suas tradições e da sua cultura popular”
Isto, sem esquecer os grupos, escolas de samba e carros alegóricos que irão marcar presença no corso carnavalesco. 

Em tempo
Podemos discordar sobre quase tudo. 
Merche Romero
Mas, por estes lados, está mais do que na altura de chegar a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. 
Todos sabemos o essencial sobre a matéria. 
No Verão, é normal estar calor e não chover; na Primavera, é normal, estar ameno e, às vezes, chover; no Outono, é normal, estar ameno e, frequentemente, chover; e no Inverno, é normal e natural, estar frio e chover – muitas e muitas vezes. 
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. 
A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. 
Mas, no Inverno, o natural e normal é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Empreitada de Requalificação Urbana do Cabedelo- 1ª fase

foto António Agostinho
"Iniciada nos últimos dias de 2018, esta empreitada pretende aproveitar o potencial turístico da zona do Cabedelo, articulado com a sua qualificação ambiental, libertando a zona mais sensível entre os dois molhes e destinando-a à fruição pública e à prática de desportos náuticos (surf e bodyboard). A sua conclusão está prevista para o 1º trimestre de 2020.
A empreitada adjudicada em, aproximadamente, 2 640 000,00 € (+ IVA) prevê a construção de infra- estruturas, espaços de lazer e equipamentos de uso público. No decorrer dos trabalhos de preparação da empreitada, foram efectuadas sondagens de enquadramento do molhe com os espaços previstos na empreitada.
Nesta altura, decorrem os trabalhos de modelação dos terrenos e implementação das diversas infra- estruturas
."
Nota de rodapé.
O filme tentado passar pela bem oleada máquina de agitação e propaganda da autarquia é sempre o mesmo: ideias aparentemente  generosas, desenvolvimento sustentável, requalificação, qualificação ambiental (e compram-se carros novos a gasóleo!...)  e outras patranhas que se costumam ler às criancinhas para colocá-las a dormir.
No fim,  o que é importante é facturar politicamente.
Politicamente, esta equipa que concorreu pelo PS, dez anos passados, mostrou o que vale: se, sem maioria, ainda deu para disfraçar, com duas maiorias absolutas é o que estão a assistir...
Como escrevi recentemente no jornal DIÁRIO AS BEIRAS, "no Cabedelo sente-se uma paz especial. Por isso, é um local que atrai milhares de visitantes. A protecção da natureza vai confrontar-se com a mentalidade empresarial patente no planeamento desta obra. Está em causa o património natural e a morfologia deste recanto. Os decisores políticos encaram o futuro do Cabedelo como mercadoria, o que vai prejudicar o seu ambiente natural e potenciar a sua gradual destruição.
O turismo depende da sustentabilidade e da preservação. Mas alimenta-se daquilo que vai degradando. O meio ambiente do actual Cabedelo tem que ser protegido. Numa cidade sustentável, tendo as pessoas no centro das decisões, preserva-se o ambiente. Quem olhar para esta requalificação detecta, desde logo, a evidente demagogia desta política, que não serve senão para camuflar a destruição ambiental.
A este executivo falta capacidade de planeamento, coordenação, noção da realidade, dinamismo, criatividade e visão estratégica do concelho como um todo… O Cabedelo precisa de pouco: melhores acessos (incluindo passadeiras em madeira por cima das dunas); manutenção e protecção das dunas; e um balneário com WC para servir os utentes da praia e os amantes dos desportos de mar.
Há uma pergunta que é necessário colocar, não só por causa do Cabedelo, mas também por causa do Cabedelo: quem beneficia com a destruição da natureza, que o mesmo é dizer, da vida?"


Vivemos numa cidade onde muita gente anda a dormir, incluindo alguma comunicação social. A oposição, além de andar a dormir, parte dela anda com problemas colaterais. Depois, temos alguma rapaziada bem instalada e bem remunerada, a  prestar serviços à CMFF.
Por fim, temos o bom povo figueirense, que quer é festas e fogo de artifício.
Nada de novo, a tradição remonta ao império romano, em que os candidatos políticos se distinguiam (e se faziam eleger) pela qualidade e sobretudo quantidade da sua clientela, que orbitava à volta da sua carreira e respectivo sucesso.
Num município de média dimensão, como a Figueira, uma investigação minimamente diligente daria para  verificar a  percentagem da  população que recebe apoios da câmara. Repercutindo as "cabeças" em famílias, facilmente se adivinha como se perpetuam no poder certos e determinados autarcas.
É também por isso que na Figueira é sempre carnaval.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ele há dias assim…

foto Jorge Lemos

Só um instante breve,  para vos dar conta de mais um número da grande produção em cartaz Carnaval Figueira 2013, da nossa brincalhona autarquia, através desse gigante da organização de eventos em final de carreira, que sustentámos ao longo dos anos,  que se designa por Figueira Grande Turismo


Lembremo-nos sempre de que o povo é quem mais ordena, e a maioria “corre”  para lá sempre que  há Carnaval.
O mesmo povo que vai a correr aos Carnavais, para o mês que aí vem, Março, primeiro, vai abrir a boca, tal o espanto,  e a seguir,  lamentar-se,  pela conta do IMI que lhe vai aparecer na caixa do correio…
Mas não vai fazer mais que isso...
Lá mais para o fim do ano,  vai votar nos mesmos do costume.
Por estes lados,  vota-se por fé, pura, autêntica, mais divina do que aquela que leva os crentes à igreja. Personalidades ou projectos, são irrelevantes, se não mesmo um problema, porque dão que pensar, e isto de pensar, já se sabe, pode provocar dores de cabeça ou, coisa pior,  em cabeças que cultivam a felicidade que provém da ignorância e do comodismo.


Em tempo.
Há poucas coisas em que sou realmente bom. Uma delas, ao que dizem,  é a dizer mal de quase tudo e mais alguma coisa...
Sou incapaz de me calar. Não tenho noção de timing, etiqueta, conveniência que me sustenha…
Acho que está  mal:  não gosto - é na hora, logo, sem paninhos quentes, pimba.
Esta minha – digamos assim -,  para alguns,  “anomalia comportamental”, a que eu prefiro chamar frontalidade e coerência, já me “lixou”  a carreira várias vezes.
Na opinião de alguns, não sou realista, não sou razoável, espero o impossível...
No entanto, apesar de todo este radicalismo fundamentalista - sim, também há muita boa gente que me acha um fundamentalista - há uma coisa de que eu me recuso a dizer mal como um todo: da Figueira.
Para quem conhece a Figueira há muito,  é líquido que nos últimos anos a degradação da classe política, a mediocratização das elites influentes e o progressivo abandalhamento dos diversos poderes, são factos indesmentíveis.
Do meu ponto de vista, constitui um  erro de análise julgar o todo por aquilo que se vê.
Aquilo que se vê -  que não é a realidade - é o que a comunicação social publica.
Aquilo que a Figueira tem realmente de importante,  não é o  passado, não é o presente - é  o futuro.
E,  essa,  é uma luta que tem de ser travada.
Há lutas e causas que eu não sei, sinceramente,  se podem ser ganhas, mas também há lutas e causas que não podem deixar de ser lutadas…
Eu, o tal que alguns dizem, dizer mal de tudo e mais alguma coisa, acredito que a Figueira ainda tem ponta por onde se lhe pegue!..
Os anos estão a passar. Já tenho alguns cabelos brancos… 
Se calhar, continuo o mesmo ingénuo e lírico de sempre... 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

A Figueira hoje, mas não apenas hoje, é um dos principais destinos da região para quem gosta de assistir a folias

A Democracia, para quem tem de se sujeitar a ir a votos,  pode ser uma coisa muito aborrecida... 
Tão, tão aborrecida, vejam lá,  que os votos  - imagine-se! - são todos iguais.
Pelo andar do carnaval, bem pode o presidente Ataíde fazer as catarses públicas que quiser dos seus vícios (até ao momento, só ainda confessou um gosto enorme pelas construções de mau gosto na areia e pela dificuldade em conseguir localizar a praia da sardinha ...) que os figueirenses dificilmente lhe não darão novo voto.
As sondagens já dão mais de 6% ao PCP e 3% ao BE. À sua direita, espera-se que tarde ou cedo, o PSD reorganizar-se-á, pelo que irá subir nas sondagens. Durão continua a  ser a incógnita.
Ataíde, para já, continua a ser a certeza.

Podem sossegar as almas menos confiantes: na Figueira, o regime dos liberais na economia está de pedra e cal...
Os adeptos dos monopólios e das concertações de preços, até ao tutano, têm é de se organizar rapidamente.
A mercearia figueirense está a crescer desmesuradamente. 
Pela parte de quem de direito, existe a esperança, para regularizar a oferta, que os merceeiros se comam uns aos outros!..
Nem tudo está perdido. Eis a esperança da salvação da Figueira, por quem tem o dever e a obrigação de tomar medidas, pois a responsabilidade da governação da cidade é sua: "os merceieros figueirenses" serem autofágicos!

Trampas e Liberdade ao chegaram, no passado dia 19...

Não percamos a esperança. Vivemos numa cidade e num concelho,  onde todos somos iguais! 
Só que ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS.  
Esta é uma cidade e um concelho, onde os HONESTOS SÃO ESTÚPIDOS E POBRES.
Vivemos tempos de máscaras e aparências, em que se esquece o valor do serviço e o respeito pela realidade.
Vivemos tempos sem glória.
Vivemos tempos de resignação e de fatalismo.
Vivemos tempos de carnaval.

Entre a ilusão, que nos engana, e a realidade, que nos interpela e desafia, será que alguma vez iremos saber escolher a verdade efectiva das coisas?
Siga. 
Na Figueira continua ser sempre carnaval. 
Hoje há desfile na avenida.  
A Figueira da Foz assume-se, não só hoje, mas também hoje, como um dos principais destinos da região aos visitantes que queiram assistir  à folia.
Figueirenses: quem nos protege do "estado a que isto chegou"?..

Via Agência de Notícias "Caralhete" 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Vem aí 2017, ano de festas...

"Fomos pioneiros na afirmação da cidade como espaço de festejos", afirmou o presidente ao jornal AS Beiras.
Calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..
A Figueira é uma festa. Como costumo escrever, na Figueira é sempre carnaval.
O pessoal que vota gosta de festa. E o presidente sabe, que com umas festas e duas ou três obras nas freguesias urbanas, tem novo mandato no papo.

A vida é uma festa... 
Mesmo para aqueles, para quem a vida mete choro e amargura pelo meio, também tem momentos de festa. 
Eu por mim falo: poucos momentos amargos recordo em comparação com os alegres.
Contudo, os primeiros superam em muito os últimos. 
A vida é uma festa e o presidente sabe.
Com muita calma,  vamos então continuar a viver essa festa bonita.
Mas, calma presidente... Não é precisa essa festa toda!..

Vem aí 2017, ano de muitas festas...
Em tempo em que as vacas já estiveram mais magras! 
Mas, mesmo em tempo de vacas magras,  não foi por isso que a festa não se  fez. 
Eu divirto-me  à brava e sem gastar dois tostões. O divertimento é a apetência pela festa... E, essa, por aqui não nos faltará!
A Figueira vai continuar em festa. Pelo menos, em grande parte de 2017, ano de eleições...

Vão ser meses, os que aí vêm, de festa em que os sorrisos dos políticos fluem e nos vão querer fazer crer que são outros, apesar de sabermos que continuam a ser os mesmos. 
20017, o ano que aí vem, será de tempo de festa, tempo de  passarmos para segundo plano as preocupações, as chatices e as impertinências. 
Vivamos então esse pouco tempo tempo de festa. 
Eu, vou ver se consigo sentir-me factuamente a borboletear!
Calma presidente...  
Isto está no papo: não é precisa essa festa toda!..

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Na Figueira é sempre carnaval: este ano, Saul é o rei e Luísa a rainha...

Depois de no sábado ter sido tornado público o nome do Rei – o cantor Saul Ricardo – também a Rainha do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz já é conhecida.
Das oito candidatas, Luísa Marques, de 31 anos, foi a que reuniu o maior número de votos.
A jovem está há vários anos ligada às escolas de samba e é ensaiadora de um grupo de dança.
A apresentação oficial dos Reis do Carnaval decorre hoje, pelas 18H00, no Posto de Turismo Municipal, na avenida 25 de Abril, espera-se, como tem sido habitual, com a presença do presidente da benemérita autarquia figueirense, que ano após ano, vai colaborando, com o dinheiros dos nossos impostos, para a organização do carnaval local.
Como o executivo figueirense insiste em ser o maior contribuinte líquido - também com o meu dinheiro – para esta e outras palhaçadas ao longo do ano, eu, embora sabendo há muito que não vale de nada, porque tenho esse direito, continuo a manifestar o meu protesto.
É óbvio que me é indiferente que cada um se divirta como melhor lhe apraz, de acordo com os seus gostos e necessidades intelecto-culturais, desde que seja com o seu próprio dinheiro.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Neste país, tal como na Figueira, é sempre carnaval...

Foto: Igor Martins / Global Imagens
A pediatria oncológica do hospital de São João do Porto funciona, há dez anos, em contentores e em "condições miseráveis".
Faltam 22 milhões para as obras!
O protocolo foi assinado há quase um ano, mas na prática continua tudo igual. No Hospital de S. João, no Porto, ainda nada foi feito para a construção de um novo centro pediátrico, onde se inclui o serviço de oncologia.
Todavia, para a Eurovisão os milhões(10,15, 20, 30?..) avançaram sem problemas.
No País, tal como na Figueira, preciso é tudo fazer para não faltar nada à idiotia nacional. 
Dinheiro não é tudo na vida
Mas, muitas das desgraças da vida acontecem, no país tal como na Figueira, por falta de dinheiro para o essencial...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Lá por ser Carnaval, ninguém leva a mal?..

Os números ainda não estão fechados, mas presumo que a edição do carnaval deste ano, mais uma vez, volte a não cobrir os gastos.
Tudo por causa das condições do tempo, que não permitem que o corso decorra com a normalidade desejada.
Daí, continuar a pensar que mudar o carnaval lá mais para o verão, talvez não seja assim tão má ideia...
Na Figueira, e em outros locais do nosso País, pode haver  sempre carnaval, pois existem sempre soluções...
Essa de mudar a data do carnaval mais para o verão, é uma delas...
Mas, há mais. Por exemplo, retomar uma comissão para organizar o carnaval. Depois, face ao prejuízo, poderá recorrer-se a um peditório público.
Não será nada de espantar. Será apenas mais um...
Num país de pedintes,  contribui quem quer...
Assim, como isto está contribuímos todos,  via Câmara Municipal, através dos impostos que somos obrigados a pagar.
Eu sei que esta coisa de tudo tentar resolver pelo recurso à caridade, é assim uma espécie de  menoridade intelectual, mas é o país e o povo que temos (o dos peditórios para amenizar a  pobreza, para proporcionar alguns cuidados de saúde e  assistência na velhice, para realizar festas com artistas que vêm actuar a peso de ouro, etc...  Por conseguinte, porque não  um peditório para organizar os carnavais?)
Um país com as dificuldades  financeiras que todos conhecemos, por experiência própria, ferozmente escrutinado pelas mais diversas instituições financeira internacionais, continuar a organizar  carnavais com dinheiro emprestado, isso tenham santa paciência, é que não pode continuar a acontecer!..
Tudo menos isso.
Eu não quero acreditar que vivo numa cidade - que tal como o País - é governada por irresponsáveis e alienados políticos.  
Hoje, é um dia à imagem deste governo: "dois terços do país não trabalha e um terço finge que está a trabalhar. Os privados, enquanto gozam a folga, aproveitam para dizer que é muito bem feito que os funcionários públicos (praticamente só os da administração central, porque dois terços das autarquias marimbaram-se para as ordens do governo) estejam a trabalhar, porque são uns calaceiros, pouco produtivos e têm salários exorbitantes.
A Terça feira de Carnaval deveria passar a ser o Dia Nacional da Inveja. 
Ou da estupidez tuga."

domingo, 12 de julho de 2015

PUBLICIDADE INSTITUCIONAL: “António Costa desde o Sweet Hotel até ao maior sunset de sempre!”

Já que estamos em campanha eleitoral…
“Grande recepção a António Costa na Figueira da Foz!”- Carlos Cidade
“António Costa na Figueira da Foz. No Sunset. Mar de gente . Grande adesão .” - Mário Manuel Ruivo
Mais fotos aqui.

Em tempo.
A Vereadora Ana Carvalho, tem direito ao prémio para o político(a) com mais talento na Figueira em 2014/2015…
Na Figueira é  carnaval quando a vereadora quer...
Ontem já passava da 1 da matina, em cima da erva da renaturalizada da Praia da Figueira, os meninos e meninas mastigavam alegrias e os moradores - pelo menos por aqui, nesta outra margem - tinham de esconder os ouvidos. 
O ruído da desilusão não passava de barulho e era violento. 
O vento de norte embrutecia-o…
Era um barulho forte, que fazia estremecer, que me fez custar a adormecer, que me fez perceber que o direito ao silêncio é um engano, uma mentira, porque a sua essência altera-se conforme as necessidades ou apetites de qualquer um ou de qualquer coisa. Mas a malta desta outra margem é fixe!..
Não é de estranhar que algumas fachadas fiquem algo descoloridas!
Qualquer semelhança com a realidade, não é pura coincidência.

sábado, 23 de novembro de 2019

Continuação da série "na Figueira é sempre carnaval"...

Texto via Notícias de Coimbra
Imagem via Diário de Coimbra
«O orçamento das festividades é de cerca de 243 mil euros, com a maior fatia reservada para a programação da passagem de ano (118 mil euros) e para as iluminações natalícias (cerca de 70 mil euros).
Concertos, presépios, comboio de Natal e o Jardim de Natal são algumas das actividades previstas para as festividades do Natal e passagem de ano na Figueira da Foz, anunciou ontem a Câmara Municipal.
A noite da passagem de ano começa naquela cidade com a banda do filme “Variações”, que sobe ao palco da praça do Forte às 22:45, seguindo-se às 00:15 de 01 de janeiro o ‘rapper’ Profjam e, por fim, o dj e produtor Tom Enzy.

O presidente da autarquia da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, assinalou que o programa musical da última noite do ano “é para todos”, com a banda do filme Variações para um público mais velho.
A vice-presidente Ana Carvalho completou, afirmando que Profjam é um nome “de que os adolescentes gostam muito”.
O programa de festividades de Natal e Passagem de Ano hoje apresentado, sob o lema “2020 motivos para vir à Figueira da Foz” estende-se de dia 30 de novembro a 05 de janeiro, no âmbito de uma parceria com a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), Associação do Bairro Novo e a colaboração de diversas colectividades e instituições do município do litoral do distrito de Coimbra.»

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Continua a série, na Figueira é sempre carnaval ***…

Na nossa cidade, a vida só é dura para os fracos e moles.
Em 2015, temos “mais marchas, mais fogo, mais S. João.”
Este ano,  as Festas da Cidade da Figueira da Foz contam com um orçamento de cerca de 80 mil euros (mais 30 mil do que em 2014). "Já passámos o período mais difícil [de contenção financeira]", disse João Ataíde, explicando que a autarquia reforçou o investimento no espectáculo de fogo de artifício e na comparticipação às sete marchas a concurso, que recebem quatro mil euros cada.
As Festas da Cidade arrancam oficialmente dia 19 e terminam a 6 de Julho, este ano com novidades: desde logo dia 20, às 22h00, com José Cid, na Praça do Forte, espaço que, após obras de beneficiação, tem sido um “palco” privilegiado.

Em tempo:
Há muito que a  Figueira é uma cidade assim: ***.
Espero que este fim de semana não haja nenhuma festa por estes lados. 
É que tenho as minhas calças, digamos assim mais rockeiras, a corrigir a bainha...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Na Figueira há sempre carnaval...

Foto via Campeão das Províncias 
Desde 2020 que o Carnaval não se realiza na Figueira da Foz, por causa da pandemia. 
Ontem, o Município da Figueira da Foz garantiu a realização dos festejos de Carnaval e diz que vai cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde que vigoram para outros espetáculos. 
“A evolução dos números da pandemia e também o movimento generalizado no continente europeu, incluindo naturalmente Portugal, de levantamento das restrições, vêm dar razão à prudência com que a Câmara Municipal tratou também esta matéria”, detalhou o município em comunicado. Segundo a câmara liderada por Pedro Santana Lopes, “continuaram a realizar-se, mesmo no pico das passadas semanas, os mais variados espetáculos públicos com, obviamente, a necessidade de se mostrar o certificado digital da dose de reforço ou teste antigénio negativo”. E acrescenta que “naturalmente, as mesmas cautelas que vigoram para os outros espetáculos, serão observadas por quem quiser entrar no recinto do desfile do Carnaval”
Os corsos carnavalescos realizam-se no domingo 27 de fevereiro e no Dia de Entrudo, a 1 de março.
O Carnaval da Figueira da Foz representa um investimento de cerca de 120 mil euros. Além das três escolas de samba do Concelho da Figueira da Foz - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , participam nos desfiles cinco grupos e respetivos carros alegóricos, a que se juntam os tradicionais foliões espontâneos.
Entretanto, a câmara municipal reforçou o apoio financeiro à Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento, de 60 mil para 75 mil euros. Este reforço visa aumentar a qualidade dos desfiles. A diferença entre a verba transferida pelo município e os gastos com a organização do Carnaval é suportada pelas entradas e por patrocinadores.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Da série, na Figueira é sempre carnaval: «Carnaval de Buarcos com “uma das maiores afluências de sempre”»...


via Figueira na Hora

«Segundo adianta a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz: “registamos uma das maiores afluências de sempre, com uma avenida que atingiu claramente a sua lotação máxima”.
“Apesar de alguns contratempos logísticos, foi um dos melhores desfiles da história da ACBFF, em número de foliões, número de visitantes, volume de patrocinadores e de empresas que se associaram ao evento”, salienta Liliana Pimentel.»


The show must go on...
Ainda bem que fomos "discretos" e evitámos "especulações" sobre o assunto.
Não nos podem acusar de termos prejudicado o turismo e a facturação...
Amanhã há mais carnaval.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

SE O CARNAVAL PODE SER NA QUARESMA, PORQUE NÃO REALIZÁ-LO NA PRIMAVERA OU VERÃO?...

Via Município da Figueira da Foz

"No seguimento do adiamento do Grande Desfile de Carnaval de domingo, dia 11, a Associação Carnaval Buarcos Figueira da Foz anuncia uma nova data para a saída do corso carnavalesco.
O desfile decorrerá no próximo sábado, dia 17 de fevereiro, pelas 14h30, contando com a participação dos Jardins de Infância e Escolas Básicas participantes no Carnaval Infantil, Escolas de Samba e Grupos Alegóricos.
Mais se informa que a entrega de troféus será efetuada no mesmo dia no Caras Direitas a partir das 22h00."

OUTRA MARGEM, 5 de Novembro de 2016

Subsídio ao Carnaval com cláusula de “mau tempo”!..
A Câmara da Mealhada apoia com 60 mil euros a realização do Carnaval de 2017, mas admite entregar mais 24 mil euros à Associação Carnaval da Bairrada se o evento for prejudicado pelo mau tempo, como, de resto, tem acontecido nas últimas edições.

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.

Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo.
Cada vez mais a meteorologia é uma ciência traiçoeira. Partilha isso com os piratas, alguns políticos e as ciências económicas.
Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…
Portanto, nada mais natural, numa cidade em que quase sempre chove e faz frio no carnaval, que a edilidade figueirense, previna, com uma cláusula de “mau tempo”, a realização do desfile de carnaval!..
Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre.
O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A Figueira, é uma cidade de divertidos foliões. Porque é que eu deveria se diferente dos demais?

Uma foto de um carnaval de outros tempos, sacada daqui
Nesta Figueira "é carnaval todos os dias". Todos os dias mesmo... E há muito tempo. 
Pelo menos, desde Aguiar de Carvalho.
Então com Santana Lopes e com  a sua gestão da Câmara da Figueira, de tão boa e salutar memória, a coisa funcionou na perfeição...
A partir daí, a coisa nunca mais parou: todos os dias, isto é uma maravilha de paródia dada ao pagode...
Presumo mesmo que seja impossível viver noutra cidade deste país mais divertida...
Onde é  que temos governantes mais patuscos do que aqui? 
O presidente da Figueira, que inclui a horta da praia da calamidadeJoão Albino Ataíde, é praticamente imbatível... 
Mas, os vereadores, uns atrás dos outros, sempre seguros e consistentes, seguindo as pisadas do presidente, cometem gaffes coloridas, dão as piruetas e golpes de rins mais bem executados, emitem os delírios megalómanos mais sofisticados e pindéricos, acompanhados dos melhores considerandos em cerimónias de circunstância a tresandar a pastelinhos de bacalhau e sandes de coratos, não se ficam atrás...
Não pensem que o pináculo veio à tona neste carnaval, apesar de o momento que estamos a viver na Figueira ser impagável...
E, depois disto tudo,  quereis fazer o quê: mudar?
Tenham juízo...