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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Isto está muito pior do que eu pensava

A história está hoje no jornal As Beiras:

“A comissão de festas da Senhora da Encarnação, que se realizam de 8 a 12 de Setembro em Buarcos, foi recebida ontem pelo presidente da câmara, João Ataíde. “Fomos muito bem recebidas e saímos satisfeitas com o resultado da reunião”, declarou Conceição Ministro, porta-voz da comissão, constituída por oito mulheres.
De salientar que a reunião teve lugar um dia depois da oposição (PSD e Movimento Figueira 100%) ter chumbado um apoio de 750 euros que a maioria socialista propusera em sede de reunião de câmara. O chumbo deveu-se à redução drástica das verbas propostas – em 2009 foram atribuídos 10 mil euros – e, sobretudo, porque o vereador António Tavares ter-se-á comprometido a manter as verbas do ano passado.“Comprometi-me que ia fazer os possíveis para manter o montante do último subsídio, mas não garanti que seria atribuída essa verba”, declarou o vereador ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Marcha atrás

Apesar do pacto de silêncio que impera nos interlocutores da citada reunião, o jornal apurou que a autarquia terá garantido um montante equivalente à contratação de Quim Barreiros, que cobra cerca de oito mil euros. Recorde-se que os apoios municipais têm vindo a diminuir, desde que Santana Lopes atribuía 18 mil euros.
Congratulando-se pelo saldo da reunião de ontem, Miguel Almeida, frisou: “não posso deixar de achar estranho a mudança de posição do presidente da câmara, que 24 horas antes se mostrava tão convicto em relação à sua decisão”. Daniel Santos, do Movimento Figueira 100%, também se mostrou satisfeito pelo acordo alcançado entre a edilidade e a comissão de festas da Senhora da Encarnação de Buarcos. Os dois autarcas sublinharam que João Ataíde só fez marcha atrás devido à acção da oposição."

Mas que grande trapalhada, como diria a oposição figueirense...
Ainda que mal pergunte, o papel das Câmaras não é gerir o território concelhio, providenciando os investimentos necessários à melhoria das condições de habitabilidade, mobilidade e qualidade de vida dos seus habitantes?.. O dinheiro público, extorquido aos cidadãos por força de lei, não é um recurso finito, cuja utilização racional não deve obedecer a critérios de estrita necessidade e interesse colectivo?.. A situação financeira da Câmara não é desesperante, por isso mesmo, não deveria, ainda mais, conter-se, em gastos inúteis?..
Perante a postura global das forças eleitas para a Câmara – PS, PSD e Figueira 100%, só me ocorre um comentário: isto está muito pior do que eu pensava.
Parece que não se aprendeu nada com o passado recente!..

terça-feira, 18 de outubro de 2022

A nova administração do porto da Figueira da Foz...

Crónica publicada na edição de Setembro de 2022 da Revista ÓBVIA


A novela da nomeação da nova administração do porto chegou ao fim: o vereador do PS Carlos Monteiro foi confirmado como elemento da nova administração dos portos da Figueira da Foz e Aveiro.

Recorde-se: o nome do ex-presidente da autarquia figueirense para ocupar o cargo, foi sugerido pelo seu sucessor, o independente Santana Lopes, ao ministro Pedro Nuno Santos.

O conselho de administração será liderado por um professor universitário,  Eduardo Feio.

Carlos Monteiro, até agora vereador sem funções executivas na Câmara Municipal da Figueira da Foz, autarquia  que liderou entre 2019 e 2021, e Andreia Queirós, desde 2014 directora financeira e de desenvolvimento organizacional na Administração do Porto de Aveiro, completam a equipa que vai liderar a gestão dos portos de Aveiro e Figueira da Foz nos próximos tempos.

Cumpriu-se o desejo de Santana Lopes – e de outros políticos e agentes económicos locais – de ver na administração portuária um figueirense.

Para a Figueira e para Santana Lopes, a decisão do ministro das Infraestruturas e Habitação de nomear uma nova administração portuária, “é de uma importância política enorme”, já que poderá trazer “mais operacionalidade” nos contactos entre a autarquia e a nova administração do porto da Figueira da Foz.

Recorde-se, que tanto os portos de Aveiro como o da Figueira estavam sem administração, mantendo-se apenas em funções Isabel Moura Ramos, na qualidade de presidente em suplência.


Desde sempre que a Figueira anda à procura de uma solução para a barra.

Existe um estudo, com mais de 100 anos, sobre como melhorar o Porto da Figueira. Quem estiver interessado pode consultá-lo na Biblioteca Municipal, num dos jornais locais de 1914. Esse precioso e importante trabalho, refere a construção de um "paredão a partir do Cabo Mondego em direcção ao quadrante sul". Esse projecto, da autoria do Eng. Baldaque da Silva,  para a construção da obra de um "Porto Oceânico", foi aprovado na Assembleia de Deputados para ser posto a concurso, o que nunca aconteceu, pois foi colocado numa gaveta. 

Neste momento, como as coisas estão na enseada de Buarcos, já não deverá ser possível colocar ali o "Porto Oceânico", uma vez que as construções ocuparam os terrenos necessários ao acesso àquilo que seria um porto daquela envergadura. Porém, o estudo do Eng. Baldaque da Silva poderia servir de base para a construção de um paredão com cerca de 1 800 metros, que serviria para obstruir o acesso das areias à enseada de Buarcos, traria benefícios consideráveis: acabaria o depósito de areias na enseada, barra, rio e praia; ficaria protegida a zona do Cabo Mondego e Buarcos, evitando a erosão das praias da zona e os constantes prejuízos na ida Marginal; serviria de abrigo à própria barra, quando a ondulação predominasse de Oeste ou O/N.

O extenso areal urbano localizado entre o molhe norte e a vila piscatória de Buarcos tem 110 hectares (o equivalente a 154 relvados de futebol), o que significa que metade da cidade caberia na praia.

A quantidade de areia ali depositada nunca foi medida – a praia tem vários metros de altura a nascente e a sul, mas essa altura não é uniforme ao longo do areal – sabendo-se, apenas, que a distância da avenida ao mar ultrapassa os 800 metros no seu ponto mais largo e continua a aumentar.

Se o bypass passar da fase dos estudos e chegar a funcionar, haverá alguma possibilidade dos habitantes da margem sul do estuário do Mondego viverem com mais alguma tranquilidade e da praia da Claridade voltar a viver tempos mais positivos.


A a barra e o porto comercial continuam a ser uma enorme preocupação para os figueirenses e para os responsáveis autárquicos. Numa notícia publicada no Diário as Beiras, no passado dia 9 do corrente mês de Setembro, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. Santana Lopes,  dizia-se “muito preocupado” com a falta de interlocutores no porto no Porto Comercial da Figueira da Foz. 

Santana Lopes lembrou que há investimentos anunciados que devem cumprir calendários. As dragagens de 100 mil metros cúbicos de areia, na barra e no canal de navegação, que serão injectados nas praias do sul do concelho afectadas pela erosão costeira, agendadas para o corrente mês, é um deles. 

“A informação que tenho, [através] das conversas com a Administração Central e regional, é a de que não há interlocução. Neste momento, há um funcionário que está lá, mas a administração demitiu-se. Não sei pormenores, [mas] a administração vai ser substituída”, disse Santana Lopes aos jornalistas. 

De acodo com a notícia do Diário as Beiras que temos vindo a citar, "há vários meses que a presidente do conselho de administração, Fátima Alves, informou a tutela que pretendia sair, o que acabou por acontecer recentemente."

Apesar de não querer criar problemas ao Governo, em 9 do corrente mês, era intenção do Dr. Santana Lopes falar com o ministro da tutela sobre as consequências da falta de administração portuária. “Não posso deixar de dizer, e vou transmitir, de novo, ao ministro Pedro Nuno Santos, as consequências que isto está a ter. Nomeadamente, a intervenção [dragagem de 100 mil metros cúbicos de areia] que está prevista para setembro”. 

 “Para nós, é incompreensível, e já chega de peripécias no Porto da Figueira da Foz e à volta do Porto da Figueira da Foz. Espero que a situação se resolva muito depressa”.


A nova administração já está nomeada. A vida prossegue. O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim. A composição da futura administração do Porto da Figueira da Foz, que já estava a demorar a ser conhecida, pode vir a clarificar muita coisa. 

Em termos políticos, Carlos Monteiro, que é  membro da nova administração dos portos de Aveiro e da Figueira desde o passado dia 19 , suspendeu o mandato de vereador, não devendo optar pela renúncia. 

Contudo, segundo os elementos disponíveis no momento em que estou a escrever esta crónica (madrugada de 20), Carlos Monteiro, líder local do PS, manterá a sua recandidatura à liderança da Concelhia do PS.

Como sabemos, na corrida à presidência do Secretariado da Concelhia socialista figueirense, além do antigo presidente da Câmara da Figueira da Foz, está também a deputada à Assembleia da República Raquel Ferreira. 

As eleições internas do PS realizam-se a 8 de outubro próximo.


Nota de rodapé.
Entretanto, no passado dia 8 do corrente mês de outubro, Raquel Ferreira venceu o antigo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, na corrida à liderança da Concelhia do Partido Socialista figueirense.
Carlos Monteiro, que se recandidatava depois de ter perdido a autarquia para Pedro Santana Lopes, e ter recentemente pedido a suspensão do mandato de vereador para assumir o cargo de vogal do conselho de administração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz, conquistou 45% dos votos em urna, enquanto Raquel Ferreira obteve os restantes 55%. Votaram cerca de 500 dos 730 militantes com capacidade eleitoral activa (quotas pagas).

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Dos Frasquilhos não reza a História

"Não há família mais unida do que o Bloco Central. Acho que temos de mandar este caso do Frasquilho para ser julgado em Angola. 

O Estado, através da Parpública, vai propor a recondução de Miguel Frasquilho como "chairman" da TAP, o que vai acontecer já a 31 de Janeiro, durante a próxima assembleia-geral da companhia aérea. Sim, é esse Frasquilho, o que está a ser investigado no Besgate e que, alegadamente, recebeu 100 mil euros do "saco azul" do BES, mas distribuídos em depósitos na conta dos pais e irmão. Tanta personalidade à rasca e a pedir dinheiro emprestado à família e eu não tenho coragem para pedir 100 euros ao meu pai.

Resumindo, o "saco azul" do BES pagou cerca de 98 mil euros a Frasquilho, "chairman" da TAP, e aos pais e irmão. Segundo se sabe, os pagamentos a familiares eram frequentes no GES. O GES parece o meu falecido tio Orlando que, no Natal, metia envelopes com dinheiro no bolso da família toda. Uma vez, pôs um no bolso da minha namorada.

Frasquilho alega que o dinheiro era para pagar dívidas que ele tinha aos familiares. Imagina se o Frasquilho estivesse a dever na padaria, no barbeiro ou na casa de artigos de circo onde compra as gravatas. Já estou a ver o contabilista do BES a ter de dividir estes pagamentos todos. Não admira que o contabilista, na altura Machado da Cruz, tenha fugido durante uns tempos. Como é que ele iria justificar ter de passar um cheque de prémio em nome de uma pessoa que nada tem que ver com a empresa? A não ser que seja por causa de a família o aturar.

Frasquilho justificou tudo isto com "acertos de contas entre familiares". Normalmente, acertos de contas entre familiares é o que vem nos títulos das notícias que envolvem tiros e mortes. Associo "acertos de contas entre familiares" a assassinatos com enxadas e muita berraria, por causa de uma herança. Estes acertos de contas entre familiares são muito silenciosos. Aposto que nunca há discussões na ceia de Natal em casa do Frasquilho.

A verdade é que o governo da suposta transparência vai reconduzir Miguel Frasquilho como "chaiman" da TAP e parece ser, realmente, um acerto de contas de família, porque nem o PSD nem o CDS dizem nada. Não há família mais unida do que o Bloco Central. Acho que temos de mandar este caso do Frasquilho para ser julgado em Angola.

Antigamente, quando havia este tipo de suspeitas e acusações sobre alguém, era logo acautelado o risco de fuga. Neste caso, é o oposto, ele fica na empresa onde mais facilmente pode fugir. Parecendo que não, aquilo ainda tem vários aviões. Eu até já admito que ele fique na TAP, mas não devia poder aproximar-se até menos de 500 metros de um avião, como já aconteceu com o Carrilho em relação à Bárbara Guimarães."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Daniel Santos oficializou candidatura

"O movimento "Figueira 100%" formalizou hoje, segunda-feira, 17 de Agosto, pelas 15 horas, a sua candidatura com a entrega das listas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e 11 Assembleias de Freguesia do Concelho".
Amanhã, terça-feira, 18 de Agosto, pelas 18 horas, vai realizar-se uma conferência de imprensa no recém inaugurado "Espaço 100%", sito no Picadeiro, Bairro Novo, para fazer o ponto da situação das actividades desenvolvidas pelo movimento e dar conta do percurso percorrido até ao momento."
(Foto e informação sacada daqui)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Para continuar a respirar



Houve um engraçado anónimo que se deliciou a enviar inúmeros comentários que, enfim... Normal, dirão vocês...
Claro, que nenhum foi publicado.... Não foi por nada, mas se o anónimo tivesse nome, rosto, identidade, enfim, algo que pudesse ser “acariciado”, outro galo cantaria. Seria tudo publicado... Acredite.
Assim, fica apenas um cheirinho de parte de um comentário (talvez o mais “soft”) deste anónimo: “Abafa o cheiro da erva e abafa a palhinha......” Para lhe dar outra oportunidade de mandar os comentários que fazem as suas delícias, desta vez devidamente identificados, fica outro post para respirar...

(Caro anónimo:
Vistos da Figueira, os provincianos, como sabes, somos nós!...
Mas entre nós?..
Entre provincianos, portanto?..
Há os provincianos 100% e os provincianos 99%.
Assim, achamos do maior interesse, por agora, fazermos uma grande homenagem aos provincianos 100%, os provincianos provincianos, os provincianos de corpo e alma, os provincianos felizardos: cá fica, portanto, mais um dos meus locais de culto, ou simplesmente um sítio onde vou com frequência... porque sinto necessidade.)

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

100 anos de Farol do Cabo Mondego

 Via Município da Figueira da Foz

"100 anos de vida de um Farol erguido no Parque Florestal da Serra da Boa Viagem, classificado, desde 2004, como imóvel de interesse municipal, e que de forma ininterrupta assume a sua missão de acompanhamento e pensamento naqueles que diariamente se aventuram a percorrer a escuridão marítima, quantas vezes, tormentosa.
Pelas 21h30, realizou-se um concerto pela Banda da Armada portuguesa, no Centro de Artes e Espectáculos."

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Na despedida dos 100%

foto Pedro Agostinho Cruz
Caros Amigos

Chegou ao fim o mandato que o Movimento Figueira 100% há quatro anos se comprometeu perante os figueirenses levar até ao fim, de forma empenhada, na constante defesa dos interesses de todos, com sentido de responsabilidade, na Câmara e Assembleia Municipais e nas freguesias.

Quero, na qualidade de presidente em exercício da Associação que teve origem no movimento, agradecer a todos a disponibilidade com que se empenharam ao longo do mandato e que permitiu atingir o inegável sucesso do projecto. Agradecimentos que se estendem também aos nossos apoiantes e eleitores que nele acreditaram.

É certo que o mesmo não teve sequência. Não importa agora dirimir as razões pelas quais o Movimento não se apresentou de novo às eleições, pese embora a conjuntura favorável que o poderia ter determinado.

Sem que tal fosse um objectivo ou que constituísse uma intenção, não tenho dúvida que a história política da Figueira da Foz referirá no futuro esta nossa participação cívica.

Estou certo de que cada um de nós continuará a participar com o mais elevado espírito de cidadania nas iniciativas que cada um entenda servir os interesses da cidade e do concelho.

O futuro é desconhecido. Não sabemos o que virá.

Quem sabe se de novo cá estaremos noutra ocasião, com a mesma atitude cidadã, em espírito de serviço, para participar também com o nosso contributo para uma melhor Figueira da Foz.

Um grande e sentido BEM HAJAM a todos.


Daniel Santos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sem surpresa: Auditoria à câmara revela “má gestão anterior” ...

O resultado da auditoria encomendado pela autarquia figueirense à anterior gestão do PSD, não foi (ainda) tornado público, mas o vereador do Movimento Figueira 100%, a propósito do lamento dos presidentes de junta (alguns) de nem sequer terem dinheiro para pagar aos funcionários, resolveu abordar a questão na última reunião de câmara, estranhando que o presidente não tenha dado um maior «ênfase» ao documento.
Eng. Duarte Silva, o anterior presidente da Câmara
Assim, de harmonia o que pode ser lido no Diário de Coimbra, "Daniel Santos realça que o trabalho elaborado pelos auditores «confirma o que todos já tínhamos noção», mas agora «preto no branco», disse, referindo-se aos dados plasmados na auditoria, onde se diz que o passivo da câmara, de 2003 a 2009, aumentou perto de 30 milhões de euros.
O autarca referiu-se ainda às despesas correntes que estavam a ser «superiores ao real», como na aquisição de bens de investimento, o que, com o aumento do passivo, disse aludindo à auditoria, «leva a concluir que o município não tem liquidado a dívida corrente junto a fornecedores e credores».
O líder dos 100% entende que existem «lições a tirar para o futuro» e que o documento aponta a razão «pela qual hoje existem séries dificuldades», devido à «má gestão expressa na auditoria».
Para Daniel Santos, estas e outras conclusões a que aludiu são «preocupantes», sublinhando que «por razões que têm a ver com má gestão do executivo anterior, hoje estamos a viver uma situação de carência económico/financeira na câmara» e por isso, deixou o recado ao presidente da câmara: «o seu pecado não é não conseguir fazer as coisas, foi ter prometido, quando não as podia fazer».

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Informação da Figueira 100% recebida por mail

Cumpre-me informar que o nosso associado Vítor Coelho comunicou à Comissão Executiva na reunião ontem realizada, a sua vontade em renunciar por razões de ordem pessoal ao desempenho das funções de Vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
É altura de agradecer a dedicação com que exerceu o seu mandato durante o qual representou a Associação na estrita observância daqueles que são os princípios e os valores que foram definidos para a defesa dos interesses da Figueira da Foz.
Estou certo que, na acção do exercício das suas funções de 1º Vice-Presidente da Associação, continuará a colocar as suas capacidades ao serviço da Figueira da Foz.
Segue-se-lhe na lista e tomará o seu lugar a Dr.ª Ilda Simões, personalidade com provas dadas na defesa da Figueira da Foz e de quem muito se augura no desempenho das funções que agora irá iniciar e a quem se desejam as maiores felicidades na certeza de que pugnará pelos princípios da Associação Figueira 100%.

O Presidente
Daniel Santos

domingo, 3 de agosto de 2014

Recordando o meu avô Domingos Marçalo a propósito da passagem dos 100 anos do começo da Primeira Grande Guerra Mundial

Chamava-se Domingos Marçalo  e 
participou neste grande  conflito  
mundial como cozinheiro e combatente

Fez no passado dia 28 de julho 100 anos que começou a Primeira Guerra Mundial.
Teve inicio a 28 de julho de 1914 e terminou quatro anos depois, a 11 de Novembro de 1918. 
O conflito foi desencadeado pelo assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria, por um nacionalista jugoslavo. 
A Casa da Áustria fez um ultimato à Servia.
As alianças militares foram chamadas ao conflito. 
Semanas depois as grandes potências mundiais estavam em guerra. 
A propósito deste conflito mundial, recordo uma postagem de 5 de Abril de 2008: “Um trabalho da minha sobrinha Beatriz*, sobre a ida do bisavô à I Guerra Mundial”. 
Na altura, a Beatriz que, neste momento, está a terminar a Licenciatura em Biologia Marinha na Universidade do Algarve, em Faro, tinha 13 anos, e era aluna do 9º ano na Escola Cristina Torres.

Em tempo.
"De bem longe não esquecemos a nossa amiga querida Naval! 
França, 17-3-918"
Esta foto, sacada daqui, faz parte de um livro que foi escrito pela falecida Drª. Natércia Crisanto onde é enaltecido o sentimento de alguns figueirenses com alma navalista que combateram na I Grande Guerra e que sempre se fizeram acompanhar pela Bandeira da Associação Naval 1º de Maio.
Lá está o meu avô Domingos Marçalo, com o seu bigode, mesmo por baixo da palavra "França".

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Divulgação de um pedido do Movimento 100%

A propósito de um artigo publicado na página da Figueira da Foz, no Diário As Beiras do dia 27 de Julho, o Movimento 100%, directamente visado, solicitou a publicação do texto que abaixo se transcreve. Entenderam, porém, os responsáveis do diário não proceder até à data à sua publicação. Porque, a vir a ser publicado, corre o risco de se poder considerar o assunto fora de actualidade, leva-se por esta via ao vosso conhecimento o referido texto e o artigo que lhe deu origem.
Para ler clicar na imagem

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Na Figueira, executivo e oposições estão bem uns para os outros

Li ontem, sem surpresa, que “à segunda tentativa, o executivo PS da Figueira da Foz, com maioria relativa, viu aprovado o Plano de Saneamento Financeiro.
Contudo, não se livrou das críticas da oposição (PSD e Figueira 100%), que o viabilizou ontem, através da abstenção.”
Quer dizer: o eng. Daniel e o administrador Miguel, tiveram de quebrar o tabu e revelar a posição oficial da Figueira 100% e do PSD local sobre o Plano de Saneamento Financeiro.
Não lhes sobrando outras alternativas, que não fosse viabilizar o dito cujo plano, ficou patente que este tabu nem estatuto tinha para habilitar o eng. Daniel e o administrador Miguel a concorrerem à Casa dos Segredos!...
Na confrangedora situação em que se encontra a Figueira da Foz, a todos os níveis – social, político, económico, financeiro, mas, sobretudo, de solidariedade e de carácter – sufoca verificar a teimosia que os líderes da oposição – agora, estas, no passado recente, o actual poder - têm para o harakiri político, mesmo quando os executivos políticos estão moribundos, como foi o caso do anterior, liderado pelo eng. Duarte Silva e o actual, liderado pelo dr. Ataíde.
Creio que, na Figueira ninguém acredita, mas, porventura, o eng. Daniel, ou o administrador Miguel, acreditam poder ser, daqui a 3 anos, excelente alternativa a Ataíde. E para que isso aconteça, é necessário que, pelo menos, nos próximos tempos, não percam base de apoio.
Ora, quanto a mim, o eng. Daniel e o administrador Miguel, optaram por uma situação que lhes vai complicar a vida quando se quiserem apresentar como alternativa a Ataíde.
Vejamos: fizeram birra, em vez de negociar, viraram costas em vez de ajudar a enfrentar a realidade herdada, em que o partido (na altura) do eng. Daniel e do administrador Miguel, tantas culpas possue no cartório. Depois, espernearam, fizeram ruído, mas acabaram por permitir a aprovação de um Plano de que disseram cobras e lagartos.
Ao absterem-se, entraram em contradição com tudo o que tinham dito  e deixaram passar um Plano que consideram mau, percorrendo o perigoso e traiçoeiro trilho do “mal menor”.
Uma coisa já deu para perceber: com este executivo não vamos lá; com estas oposições, ainda muito menos!..
A Figueira, está entregue à bicharada!..

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Um navio cruzeiro com 100 turistas... *

"A Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) mantém aberta a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que será concessionado a privados. A infraestrutura será complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo.
Joaquim Sotto Maior falava aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, que fez escala ontem na cidade, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses.
A vereadora Mafalda Azenha, que também subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."

Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Via Ana Machado
* Estamos a melhorar: o último que cá veio tinha a lotação de um autocarro...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O problema de Portugal não é falta de talento, é a falta de descaramento...


A mais importante bandeira deste Governo no combate ao desemprego é o programa Impulso Jovem.
Vem do início de 2012, criado pelo  Dr. Relvas (presumimos que com o conhecimento do ministro da Economia) e  o programa consiste sobretudo num impulso à contratação de trabalhadores com menos de 30 anos. As empresas que se candidatarem têm um desconto de 75% na TSU se contratarem jovens precários e 100% se oferecerem um contrato efectivo. Como seria de esperar, o programa, uma genial criação, tem sido um retumbante sucesso. Inicialmente tinha um custo de  344 milhões de euros e pretendia chegar a 90 000 desempregados. Quase um ano depois, 8000 candidaturas tinham sido aceites e apenas 4500 jovens  já tinham sido iniciado os seus estágios em empresas.
Apenas alguém mal intencionado poderia ver os 5% do objectivo inicial atingido como um falhanço.

Por conseguinte, apesar do brilhantismo do esquema, este  não tem sido tão aliciante e eficaz como o Dr. Relvas previra…
Vai daí, injectou mais valia à criação: depois de ter visto um vídeo no YouTube (todo um programa), o Dr. Relvas contratou como "embaixador" do programa um desses patetas da moda que dão formação de "empreendedorismo",  a quem estiver interessado em embarcar na maravilhosa barca do Portugal futuro. 
A criatura é um protótipo exemplar da loucura que parece ter tomado conta do país. O "homem novo" é um tipo que um dia viu a luz e desatou a empreender, e que acha que os estudantes universitários só têm de pagar 100 euros por mês para conseguirem estudar. Gaba-se de nunca ter enviado um currículo - o que nos pode levar a pensar que terá recorrido à forma mais comum de empreendedorismo luso, a "cunha" -, não liga a política, acredita em "sonhos e super-heróis", quer "bater punho" (o que quer que seja que isso significa…) e promete levar o programa de combate ao desemprego a "todos os cantos do país".
Ah, e afirma-se como um rapaz simples.
Eu diria que é simplesmente simplório, um Tino de Rans para os tempos modernos…
Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado?..
Ouçam-no "cantar". Cliquem aqui, se querem conhecer o "homem novo"!

terça-feira, 2 de abril de 2013

HAMLET 100%!!!




“Avançar ou não avançar, eis a questão”?..
Na minha modesta opinião, já que a pergunta foi feita publicamente, creio que Figueira 100% foi assassinada…
Mas,  não se sabe se estará definitivamente morta…
Portanto…

Em tempo.
Pedro Daniel Santos: vê-se que sempre teve um sonho… ser artista.
Que estilo!
A sério…
Man: por onde é que tem andado?.. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Memória...

Duarte Silva e Daniel Santos em 2002 -  "A Figueira tem de continuar no Mapa"

Respigo a notícia que acabei de ler no jornal AS BEIRAS

Executivo da Figueira da Foz suspende proposta para o parque de campismo
A proposta de resolução do contrato de concessão do Parque Municipal de Campismo não foi votada porque o executivo municipal suspendeu-a, até à próxima reunião de câmara. A decisão foi tomada na sequência da oposição do PSD ao prazo concedido pela autarquia para o concessionário – Vendárea – pagar as rendas em atraso, no valor de 100 mil euros.
Miguel Almeida não concordou que o concessionário continue a ter oito anos para pagar mantendo a concessão até setembro. “Já tinha dificuldade em entender antes de fazerem o verão. Isto não faz sentido. Ficam até setembro e nesse mês pagam a totalidade, ou 75 por cento”, sustentou o vereador do PSD, prolongando, a seguir, o prazo de pagamento até finais de outubro. 
Daniel Santos foi mais moderado na contraproposta, sugerindo que a dívida da Vendárea fosse liquidada até finais de 2013. Não obstante, o vereador do Movimento Figueira 100% não se coibiu de criticar a atuação da autarquia – ou a falta dela – em relação ao parque de campismo, desde que o concessionou, há uma dezena de anos.
“Nunca consegui perceber que a câmara tivesse concessionado o parque de campismo sem estar devidamente licenciado. O assunto foi tratado com ligeireza”, disse.
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Mas...
Há uma dezena de anos, quem tratou o assunto com ligeireza?..
Não foi o PSD, do qual Miguel Almeida e Daniel Santos, na altura, eram figuras proeminentes cá no burgo?...
Se, porventura, estiver a ser injusto, agradeço que alguém faça a devida rectificação…

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Ponte ciclável sobre o rio Mondego na Figueira da Foz já tem financiamento assegurado a 100% e é para avançar este ano


Via Campeão das Províncias

"A construção da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no município da Figueira da Foz, já tem financiamento assegurado a 100 por cento, anunciou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

Na sessão de Câmara de hoje, o autarca disse que o Fundo Ambiental vai comparticipar a obra com 50% do investimento, cabendo a outra metade ao Programa Regional do Centro, mediante apresentação de candidatura, que tinha sido chumbada em Julho do ano passado.

“Foi combinado entre o ministro do Ambiente e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que seria assim o financiamento”, revelou Santana Lopes, confiante que agora “a obra vai para a frente”.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, adiantou ainda que na próxima sessão de Câmara será aprovado o lançamento do concurso e que as obras devem ter início a partir de Outubro.

“Virão 3,1 milhões de euros do Fundo Ambiental e 3,1 milhões de euros, do Programa Regional do Centro”, estimou Santana Lopes.

A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento que aumentou de 5 milhões para 6,2 milhões de euros (ME), devido à revisão de preços da empreitada.

A candidatura anterior tinha sido reprovada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tectos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.

“O projecto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, esclareceu, em Fevereiro, Santana Lopes.

A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.

A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada."

segunda-feira, 15 de julho de 2013

BPN

Contas feitas, o Estado deve ao BIC mais do dobro do que a instituição pagou pela compra do BPN.
O banco BIC pagou 40 milhões pelo BPN e exige agora ao Estado reembolso de 100 milhões de euros. A exigência decorre do contrato assinado entre ambos, em Março do ano passado.
A nova polémica com o contrato de privatização do Banco Português de Negócios surge esta segunda-feira de manhã no jornal “Público”, segundo o qual o Estado já deve ao BIC mais do dobro do que a instituição pagou pela compra do BPN.
A reclamação de reembolso está relacionada com as condicionalidades decorrentes do acordo de privatização, tendo as facturas já sido enviadas à Direcção-Geral do Tesouro, antes tutelada pela agora ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.
Segundo o contrato assinado entre o Estado português e o grupo luso-angolano, o BIC assume as despesas de acções instauradas ao BPN por clientes e trabalhadores, mas mediante o compromisso de ser depois reembolsado pelo Estado.
O pedido de reembolso já chegou e sabe-se que os 100 milhões reclamados são apenas uma fatia do bolo, uma vez que a maior parte do montante que o BIC ainda vai reclamar se mantém em contencioso judicial.

O Estado não vendeu o BPN, pagou para um cavaquista ficar com ele…