sexta-feira, 1 de novembro de 2019
A propósito do Freixo centenário: não notam qualquer coisa estranha no ar da Figueira?..
Ontem, dia de reunião de câmara, a título excepcional, meti folga e fui degustar, com Amigos, um belo bacalhau, ali para os lados da Tocha.
Por conseguinte, neste momento, ainda não sei nada do que se passou na sessão camarária, a não ser o que li nesta postagem, assinada por IMC, que passo a citar:
"Quanto ao freixo centenário o Presidente Monteiro disse que a CMFF não enviou resposta nem acusou a recepção do e-mail remetido pelo MPV - (onde foram sugeridas soluções para: a preservação da árvore, podendo ser consultado o Professor Jorge Paiva como nome reconhecido na área ; recuperação do muro de suporte do Páteo de Santo António ; requalificação do espaço envolvente que contém património histórico e natural de importância relevante) - por considerar que o Movimento Parque Verde " perdeu a oportunidade" de participação na resolução do problema (Não Abater o Freixo) quando a autarquia solicitou que colaborassem, podendo este Movimento indicar empresas, ou alguém "credível" que sugerisse solução viável, no contexto de, eventualmente, a CMFF poder preservar o Freixo.
Digamos que o Sr Presidente e respectivo executivo socialista democraticamente eleitos, sabem pouco de democracia, negando sem fundamento aceitável uma resposta ao MPV e recusando a participação cívica de um grupo de cidadãos interessados. Alegadamente, a CMFF exige o impossível, tal como pedir um caderno de encargos ao MPV, como se o Movimento fosse uma empresa que trabalhe por ajuste directo para o Município , ou como se o MPV fosse um órgão de decisão camarária, em substituição de funções dos membros executivos que foram eleitos para resolver este e outros problemas da cidade e concelho.
O Sr Presidente, pessoa que tem mostrado pouca sensibilidade ambiental e pouca capacidade de escuta, acrescentou que, ainda que não seja decisão definitiva e conclusiva da equipa que gere o concelho, está a ponderar uma poda ao Freixo, repetindo que, se tiver que abater o Freixo (parecer do ICNF, suponho) este será mesmo cortado.
Depreende-se assim que a solução prevista pela CMFF é o abate da árvore centenária, é manter o desleixo no Páteo de Santo António, não valorizando o património cultural aí existente, é fazer mais obras na cidade (no Jardim no valor de 1200000 anulando uma rua importante ) ainda que se mostrem incapazes de terminar o que têm iniciado.
O objectivo desta não resposta ao MPV é mostrar quem manda, duma forma algo desprezível, numa sociedade que se deseja democrática.
Tem piada criticarem as novas forças políticas de direita no parlamento e agirem como déspotas e ditadores."
Numa democracia representativa, quem tem de exercer o poder é quem tem legitimidade eleitoral. Do meu ponto de vista, porém, quem tem o poder deveria agir na governação do concelho de harmonia com o programa e com as ideias com que se apresentou ao eleitorado.
Isso, contudo, não deveria ser impeditivo de ouvir a oposição e os movimentos cívicos, como é o caso do Parque Verde.
Neste caso concreto, na minha opinião, dizer que não foram sugeridas alternativas, não passa de um objectivo de quem está na política com artimanhas, valendo-se de engenhocas e artifícios, para colocar em prática o poder absoluto, embora querendo passar a imagem que gosta da democracia e de dar atenção aos outros. No fundo, o que ele não quer é que o macem pois não está para dar ouvidos a ninguém.
Na Figueira, as pessoas têm de perceber, de uma vez por todas, que o que existe - e isso agravou-se de Abril do corrente ano para cá - é uma "democracia musculada" onde vereadores e deputados municipais eleitos pela oposição não passam de figuras decorativas.
Na Figueira, anda qualquer coisa estranha no ar.
Para já, quem se meter com este PS, leva.
Por conseguinte, neste momento, ainda não sei nada do que se passou na sessão camarária, a não ser o que li nesta postagem, assinada por IMC, que passo a citar:
REUNIÃO DA CMFF DE 31/10/2019
"Quanto ao freixo centenário o Presidente Monteiro disse que a CMFF não enviou resposta nem acusou a recepção do e-mail remetido pelo MPV - (onde foram sugeridas soluções para: a preservação da árvore, podendo ser consultado o Professor Jorge Paiva como nome reconhecido na área ; recuperação do muro de suporte do Páteo de Santo António ; requalificação do espaço envolvente que contém património histórico e natural de importância relevante) - por considerar que o Movimento Parque Verde " perdeu a oportunidade" de participação na resolução do problema (Não Abater o Freixo) quando a autarquia solicitou que colaborassem, podendo este Movimento indicar empresas, ou alguém "credível" que sugerisse solução viável, no contexto de, eventualmente, a CMFF poder preservar o Freixo.
Digamos que o Sr Presidente e respectivo executivo socialista democraticamente eleitos, sabem pouco de democracia, negando sem fundamento aceitável uma resposta ao MPV e recusando a participação cívica de um grupo de cidadãos interessados. Alegadamente, a CMFF exige o impossível, tal como pedir um caderno de encargos ao MPV, como se o Movimento fosse uma empresa que trabalhe por ajuste directo para o Município , ou como se o MPV fosse um órgão de decisão camarária, em substituição de funções dos membros executivos que foram eleitos para resolver este e outros problemas da cidade e concelho.
O Sr Presidente, pessoa que tem mostrado pouca sensibilidade ambiental e pouca capacidade de escuta, acrescentou que, ainda que não seja decisão definitiva e conclusiva da equipa que gere o concelho, está a ponderar uma poda ao Freixo, repetindo que, se tiver que abater o Freixo (parecer do ICNF, suponho) este será mesmo cortado.
Depreende-se assim que a solução prevista pela CMFF é o abate da árvore centenária, é manter o desleixo no Páteo de Santo António, não valorizando o património cultural aí existente, é fazer mais obras na cidade (no Jardim no valor de 1200000 anulando uma rua importante ) ainda que se mostrem incapazes de terminar o que têm iniciado.
O objectivo desta não resposta ao MPV é mostrar quem manda, duma forma algo desprezível, numa sociedade que se deseja democrática.
Tem piada criticarem as novas forças políticas de direita no parlamento e agirem como déspotas e ditadores."
Numa democracia representativa, quem tem de exercer o poder é quem tem legitimidade eleitoral. Do meu ponto de vista, porém, quem tem o poder deveria agir na governação do concelho de harmonia com o programa e com as ideias com que se apresentou ao eleitorado.
Isso, contudo, não deveria ser impeditivo de ouvir a oposição e os movimentos cívicos, como é o caso do Parque Verde.
Neste caso concreto, na minha opinião, dizer que não foram sugeridas alternativas, não passa de um objectivo de quem está na política com artimanhas, valendo-se de engenhocas e artifícios, para colocar em prática o poder absoluto, embora querendo passar a imagem que gosta da democracia e de dar atenção aos outros. No fundo, o que ele não quer é que o macem pois não está para dar ouvidos a ninguém.
Na Figueira, as pessoas têm de perceber, de uma vez por todas, que o que existe - e isso agravou-se de Abril do corrente ano para cá - é uma "democracia musculada" onde vereadores e deputados municipais eleitos pela oposição não passam de figuras decorativas.
Na Figueira, anda qualquer coisa estranha no ar.
Para já, quem se meter com este PS, leva.
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
"Mercearia" - a obra deste regime Figueirense... (II)
Via Figueira na Hora
A Figueira, está provado, finalmente, tem um desiderato: ser a capital da superfície comercial em Portugal!Será isto, uma alternativa à famosa Praia, outrora, da Claridade, em 2019, da Calamidade?
Neste momento, disso já não restam dúvidas, é a imagem de marca desta gestão socialista iniciada em 2009.
Carlos Guimarães Pinto abandona liderança do Iniciativa Liberal
"Não me podem exigir mais".
Queria ser eleito deputado, não foi...
Guimarães Pinto era cabeça de lista pelo Porto. Sem o cargo de deputado, como líder do partido, a carreira do economista seria prejudicada...
“Esta situação já estava prevista a partir do momento em que se elegeu alguém por Lisboa e não pelo Porto."
Queria ser eleito deputado, não foi...
Guimarães Pinto era cabeça de lista pelo Porto. Sem o cargo de deputado, como líder do partido, a carreira do economista seria prejudicada...
“Esta situação já estava prevista a partir do momento em que se elegeu alguém por Lisboa e não pelo Porto."
"É assim que as coisas se fazem"...
Imagem via Dez & 10 |
"Já então gostava de se dar bem com toda a gente".
Abro aqui um parêntesis, para recordar que, em finais de Outubro de 2009, depois de uma pacífica tomada de posse do novo executivo camarário, Luís Tovim (PS) tomou assento na presidência da sessão de eleição da mesa da Assembleia Municipal, que o PS ganhou nas urnas. Mas a lei determina que o presidente da Assembleia Municipal é eleito pelos seus pares (18 presidentes de Junta, por inerência, e 27 deputados eleitos). Na votação, secreta, a lista proposta pelo PSD obteve 20 votos, enquanto a do PS se ficou pelos 17 e a do Movimento Figueira 100% não foi além dos cinco - o mesmo número de deputados que elegeu para aquele órgão municipal deliberativo. Houve ainda dois votos brancos. Democracia é um termo Grego que quer dizer poder do povo. O desencanto com a política na Figueira é de muitos figueirenses. Infelizmente, não é só do blogger. A democracia que temos no concelho, que é aquela que eu conheço melhor, é tudo menos isso. Já em 2009, existiam "entropias" e os chamados "golpes de mão". Fechado o parêntesis, vamos ao que interessa.
"Dizer mal do patronato, é, aliás, uma área do PCP". O Dez & 10, já o sabíamos, "gosta de se dar bem com toda a gente". Eles, e o convidado especial desta semana...
"É assim", com mensagens aparentemente inócuas e subliminares, "que as coisas se fazem", como costumava dizer o velho Joaquim Namorado. Tudo dentro da moral, do porreirismo e dos bons costumes.
Surpreendente?.. Talvez não...
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
O PSD anda em maré de azar com os vereadores...
PSD Coimbra decidiu requerer a renúncia imediata da Vereadora Paula Pêgo
Em comunicado o PSD diz que “a viabilização política do Plano e Orçamento 2020 da CMC ocorrida ontem, ao arrepio da posição do PSD e das suas Vereadoras Madalena Abreu e Paula Quelhas, é a gota de água num percurso politicamente sinuoso e indecente com votações sucessivas em favor do PS e com claro desrespeito pelos eleitores de Coimbra”.
O PSD esclarece também que não foi informado previamente da posição política da Vereadora nem esta pediu, em nenhum momento, substituição por eventual conflito ético ou de consciência.O PSD denuncia a sobreposição de interesses pessoais sobre a representação política dos eleitores do PSD e o desrespeito consecutivo pelas deliberações democráticas do PSD ou de qualquer das restantes forças políticas – CDS, PPM e MPT – que compunham a coligação “Mais Coimbra”. Todas estas forças políticas manifestaram a sua profunda rejeição por este comportamento ofensivo da Vereadora em questão.
O PSD aponta a aceitação unilateral e extemporânea dos cargos públicos remunerados nas sociedades iParque e Metro Mondego a convite do PS, aceites pela Vereadora a título meramente pessoal, sem qualquer competência específica conhecida nesses âmbitos e e sem qualquer discussão prévia com o PSD, como uma forte condicionante do comportamento político da Vereadora Paula Pêgo.
“À mulher de César não basta parecer” e o PSD não pactua mais com este desvio democrático e político que prejudica Coimbra e os legítimos interesses dos seus munícipes.
O PSD recorda que apresentou 10 propostas de alteração com impacto no Plano e Orçamento 2020 da CMC e que não recolheram a aceitação do PS, nomeadamente na área da Educação – casos dos projectos para as Escolas Eugénio de Castro e José Falcão -, na Saúde – caso do Centro de saúde da Fernão de Magalhães – e em infra-estruturas relevantes como a construção do Anel da Pedrulha ou a requalificação dos Parques empresariais de Eiras, Taveiro e 2ª fase do iParque. Além disso, o PSD quer o reforço orçamental de 10% para as freguesias, conforme deliberação da Assembleia Municipal de Coimbra em 2018.
Ontem, Paula Pego em declarações à agência Lusa, disse que a inviabilização do orçamento impediria o município de aceitar desde já novas competências transferidas da administração central.
“É fundamental começar a exercer em 2020 as competências já descentralizadas da administração central no município de Coimbra, por forma a concretizar mais um passo no aprofundamento do poder local, aproximando as pessoas dos decisores políticos, bem como positivo o reforço das funções sociais, nomeadamente ao nível do transporte público”, sustenta.
A vereadora também esteve em dessintonia com os seus pares de bancada no executivo camarário quando permitiu, votando favoravelmente ou abstendo-se, que a Câmara aprovasse a aceitação de novas competências, no âmbito do processo de descentralização.
Se assim o entender, Paula Pâgo pode continuar na vereação sem o apoio do PSD.
Primeiro dia...
Ironia, estreias e promessas de convergência...
"O PS não aprende porque não quer aprender. Sabe que mantendo um país amorfo e resignado, tem sempre um grupo de pobres, de desesperados, de dependentes do estado que lhe irão dar o voto. A pobreza de muitos é aquilo que segura o PS no poder", acusou.
Segundo Cotrim Figueiredo "como o PS não existe para mais do que para estar no poder, nunca irá resolver o problema da pobreza que permite manter-se lá".
Na resposta, António Costa assumiu "um estado de espírito ambivalente" entre uma "enorme alegria" pela riqueza da democracia permitir que o partido liberal tenha chegado ao parlamento e a desilusão.
"Infelizmente, e é isso que torna o meu sentimento um pouco ambivalente, é que hoje fiquei desiludido porque o esperava ouvir dizer não só que não concorda com o nosso programa, mas alguma coisinha, um única ideia diferente e nova que tivesse para o país", criticou.
Costa disse ainda ser "muito bom que esteja aqui alguém que se diga assumidamente liberal porque já estamos um bocado cansados daqueles que são envergonhadamente liberais e se vão disfarçando como sendo sociais-democratas".
"Finalmente o PSD tem alguém autenticamente liberal em que se pode rever na Assembleia da República", ironizou.
Amália Rodrigues, a anti-fascista
Silvina Queiroz, professora, escreve semanalmente às quartas no LUX24. Para ler clicar aqui.
Para já tenho pouco a dizer, pois só conheço a primeira página do jornal...
Espero que o orçamento municipal figueirense, para o próximo ano, obedeça a critérios de rigor e realismo, ajustando-o à sua efectiva dimensão.
Penso que é o que todos desejamos e queremos.
Ainda há quem se lembre dos orçamentos municipais no tempo da gestão camarária que tinha como presidente o falecido Eng. Aguiar de Carvalho?
Penso que é o que todos desejamos e queremos.
Ainda há quem se lembre dos orçamentos municipais no tempo da gestão camarária que tinha como presidente o falecido Eng. Aguiar de Carvalho?
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