Imagem Diário as Beiras sacada da página da URAP, Núcleo da Figueira da Foz
quinta-feira, 25 de abril de 2024
Assembleia Municipal da Figueira da Foz
Sessão extraordinária - Celebração do cinquentenário do 25 de Abril de 1974
Para ver o video, clicar aquiOUTRA MARGEM: 18º. ano de publicação
Desde o dia 25 de Abril de 2006 que criei este espaço.
Tal como tinha feito em 1977, quando me iniciei no jornalismo, para aprender, por não encontrar disponível o esclarecimento que sempre procurei ao longo da minha vida, sobrou-me procurar aprender e escrever, eu próprio, o esclarecimento de que precisava para a minha vida.
Essa foi a principal razão da criação do OUTRA MARGEM.
O resultado desse trabalho, dessa pesquisa, desse estudo e dessa reflexão, deu-me a oportunidade de fazer 29978 postagens.
Desse esforço, espero que além do meu esclarecimento, tenha sido também útil a alguns dos que foram passado por aqui ao longo de 18 anos.
Desde 25 de Abril de 2006, mais de 6 000 000 (seis milhões) de visualizações.
A estatística blogger só começou em Maio de 2009.
Muito obrigado.
Estarem por aqui, quer dizer que passados 18 anos continuam a interessar-se pelo que publico.
Fica um abraço do António Agostinho.
O 25 de Abril nos jornais publicados há 50 anos
A mordaça da censura caiu com a Revolução.
Cinco décadas depois, surgem novos condicionalismos. No dia 25 de Abril de 1974 a imprensa não parou. No dia da Revolução dos Cravos a informação a transmitir era tanta que os jornais fizeram várias edições.
Depois de quase meio século de censura, a liberdade tinha chegado aos jornais.
Veio o entusiasmo e a agitação. Nesse mesmo dia 25 de Abril de 1974, houve jornais que já não passaram pelo crivo do censor. Primeiro em Lisboa, depois no Porto, a liberdade chegou à imprensa. Tinha acabado quase meio século de censura.
Com o 25 de Abril de 1974 vieram jornadas de trabalho intensas, edições especiais, jornalistas estrangeiros, temas até então proibidos, mais mulheres nas redações.
A liberdade trouxe novos desafios às redações. “Passaram de uma situação em que tinham pouca informação a tratar, e muito institucional, para outra em que tinham muita informação e de caráter político”. As redações tiveram que contratar mais pessoal. “Trabalhavam de manhã à noite” e, muitas vezes, “havia duas edições do jornal, quando a agenda justificava”.
As tiragens aumentaram. E a responsabilidade também.
Acontece o 25 de Abril e, de um momento para o outro, passa a ser possível escrever livremente. Citando Germano Silva, que na altura trabalhava no Jornal de Notícias: “nós sabíamos que liberdade não era libertinagem. Não podíamos ultrapassar as regras do civismo, da boa educação, dos princípios democráticos, e os jornalistas adaptaram-se com facilidade”.
Fica a segunda edição desse dia 25 de Abril de 1974 do jornal a Capital.
Veio o entusiasmo e a agitação. Nesse mesmo dia 25 de Abril de 1974, houve jornais que já não passaram pelo crivo do censor. Primeiro em Lisboa, depois no Porto, a liberdade chegou à imprensa. Tinha acabado quase meio século de censura.
Com o 25 de Abril de 1974 vieram jornadas de trabalho intensas, edições especiais, jornalistas estrangeiros, temas até então proibidos, mais mulheres nas redações.
A liberdade trouxe novos desafios às redações. “Passaram de uma situação em que tinham pouca informação a tratar, e muito institucional, para outra em que tinham muita informação e de caráter político”. As redações tiveram que contratar mais pessoal. “Trabalhavam de manhã à noite” e, muitas vezes, “havia duas edições do jornal, quando a agenda justificava”.
As tiragens aumentaram. E a responsabilidade também.
Acontece o 25 de Abril e, de um momento para o outro, passa a ser possível escrever livremente. Citando Germano Silva, que na altura trabalhava no Jornal de Notícias: “nós sabíamos que liberdade não era libertinagem. Não podíamos ultrapassar as regras do civismo, da boa educação, dos princípios democráticos, e os jornalistas adaptaram-se com facilidade”.
Fica a segunda edição desse dia 25 de Abril de 1974 do jornal a Capital.
Para ver mais capas de jornais do dia 25 de Abril de 1974, clicar aqui.
quarta-feira, 24 de abril de 2024
"Ninguém deve ser sujeito a falar sobre a sua vida privada se essa não for a sua vontade", mas...
Para ler melhor clicar na imagem |
Via Jornal Público
Destino final?...
O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, disse ao Diário as Beiras, que Arquivo Municipal deverá ser transferido para o Paço de Maiorca.
“[O Arquivo Municipal] vai levar gente a Maiorca, muito mais do que pensamos. [São] serviços que têm a ver com o espaço, com a cultura”, defendeu Santana Lopes, numa das suas intervenções na reunião de câmara.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com actividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”.
O autarca afiançou que o município vai concluir as obras de reabilitação do Paço de Maiorca, que incluíam a adaptação para uma unidade hoteleira, iniciadas em 2009 e canceladas dois anos depois. Mas, desta vez, sem alojamento.
“Vamos acabar o que pode ser acabado, [mas] os quartos não serão quartos”, asseverou o presidente da Câmara da Figueira da Foz. E ressalvou que o município não terá de suportar os custos da empreitada, já que tem financiamento público garantido.
Por outro lado, Santana Lopes garantiu que, após as obras, aquele imóvel municipal histórico e classificado continuará sob a alçada do Município da Figueira da Foz. E “com actividades que lhe “deem vida” e “adequadas ao espaço em questão”.
O 25 de Abril que falta
"E se o verdadeiro império fosse o império dos imigrantes? E se o verdadeiro império fosse o império da concórdia, e do respeito, e da festa? E se o verdadeiro império fosse o império da dignidade? E se o quinto império fosse o império dos indivíduos, dos pequenos, dos diferentes, dos bem-dispostos, dos espíritos abertos? E se o quinto império fosse uma sociedade multirracial e multicultural em que os valores comuns fossem a festa, a música, a comida, o vinho, o riso e a curiosidade?
Detesto fazer mais propaganda à Festa do Avante!, mas parece-me que a Festa do Avante! mostra um caminho para essa felicidade."
terça-feira, 23 de abril de 2024
Salários e juros na Zona Euro...
"O projeto do mercado comum, tal como nos foi apresentado, é baseado no liberalismo clássico do século XIX, segundo o qual a concorrência pura e simples resolve todos os problemas. A abdicação de uma democracia pode ser conseguida de duas formas, ou pelo recurso a uma ditadura interna concentrando todos os poderes num único homem providencial, ou por delegação desses poderes numa autoridade externa, a qual, em nome da técnica, exercerá na realidade o poder político, que, em nome de uma economia saudável, facilmente irá impor uma política orçamental e social; uma política única, em suma.
Em pleno debate na Assembleia Nacional francesa sobre o Tratado de Roma, em 1957, Pierre Mendès France, antigo primeiro-ministro francês e figura de referência da resistência ao nazifascismo criticou o projeto, lançando um “alerta sonoro e atual”, assim o designou José Medeiros Ferreira, em 2013.
As tais autoridades externas, do Banco Central Europeu à Comissão Europeia, andam por aí a ditar políticas austeritárias únicas, em nome do mercado único e da moeda única. Sabemos bem quais são os seus vieses geopolíticos e de classe."
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