segunda-feira, 7 de abril de 2025

«Vamos ter uma surpresa na noite das eleições?»

 Jornal Público

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"O verão vai aquecer"?..

O tabu político do momento, na Figueira, para as autárquicas 2025, segundo o arguto e perspicaz analista Rui Duque, assenta em Vitor Caridade, pois "um cidadão, tão só, que faz um ataque desta natureza portentosa a um gestor público deve ser consequente. Creio que por detrás desta publicação está mesmo um Candidato Autárquico não assumido!"
Imagem via Rui Duque
A Figueira é terra de tabus
É preciso, porém, entender a situação em toda a sua abrangência e verdadeira dimensão pessoal, colectiva e política. 
Em ano de autárquicas, é absolutamente normal esta dança das palavras e a falta de clarificação relativamente a um assunto tão importante. 
Ainda bem, contudo, que existe este importante fórum.
O mundo já está como está e não será porque um afoito de direita fale do que não sabe (mas, aparentemente, gostava de saber e tenta adivinhar), que o visado não tem direito ao tabu.
Por benevolência deixem-no gozar em paz "os ares da Serra de Sicó e os ares mais marítimos da Serra da Boa Viagem." Para não falar, "de uma boa caldeirada ou de um cabrito à moda de Condeixa" regado com um bom copo de tinto.
Santana, desta vez é que não esteve para tabus e foi o primeiro a decidir-se: não quis muita coisa - preferiu a Figueira!
A seu tempo o visado esclarecerá o tabu.
É preciso ter calma e não queimar etapas.
Estamos em tempo de legislativas...

"... Naval vai criar um museu com os trofeus e outros elementos da história navalista agora devolvidos"

 Via Diário as Beiras

«...espólio da Naval 1.º de Maio foi transferido para o museu municipal porque o presidente da câmara da altura, Carlos Monteiro, entendeu que pertencia à Naval 1.º de Maio. Fundado em 1893, perante uma grave crise financeira, o clube dissolveu a equipa de futebol em 2017, sendo declarado insolvente dois anos depois. Por seu lado, a Naval 1893 foi criada em 2017, para dar continuidade ao futebol navalista.»

«O vereador do Desporto, Manuel Domingues, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, sustentou que “não há dúvida de que a Naval 1893 é a continuidade da Naval 1.º de Maio, que teve de renascer com outro nome”. E acrescentou que, “para os figueirenses, continua a ser a Naval”

domingo, 6 de abril de 2025

As circuntâncias exteriores podem condicionar

Do alto da Serra da Boa Viagem, olhando para sul, tudo avistamos, num dia claro e limpo, para além da Leirosa... 
Contudo, quando estamos no Cabedelo, olhando para norte, o horizonte é curto e podemos sentir-nos, limitados, frágeis e pequenos... 
Porém, somos a mesma pessoa: apenas a perspectiva é que mudou. 
Nada mais.  
Mas não nos iludamos. 
Nem com a nossa pequenez. 
Nem, porventura, com a nossa importância. 
Ambas, são adjectivas ao substantivo que somos. 
As circunstâncias exteriores é que nos podem condicionar.

E se for o fim de uma era?

Daniel Oliveira

«Além da Solverde, as relações entre Montenegro, Câmara de Espinho e empresas com que a autarquia e ele próprio foram fazendo negócios continuarão a aparecer, a conta-gotas, na imprensa. Talvez a casa de Montenegro, tema que a comunicação social tinha fechado com a simples exibição de um dossier, seja o link mais fácil. Como a ética republicana não começa e acaba na lei, não preciso de saber se cometeu ilegalidades. Disso trata a justiça. Com Sócrates, bastou-me que dissesse que era sustentado por um amigo com interesses no Estado para saber que não podia ter ocupado o cargo que ocupou. Com Montenegro, basta-me saber que recebia uma avença de casinos enquanto era primeiro-ministro e tropeçar nas sucessivas meias-verdades, omissões e coincidências entre os seus negócios privados, relações partidárias e funções técnicas para confirmar, a cada notícia que sai, que elegemos um videirinho.

Não fomos para eleições porque o Orçamento do Estado tenha sido chumbado, uma moção de censura tenha sido aprovada ou o programa do Governo não pudesse ser aplicado. As condições de governabilidade até eram excessivas para uma coligação com 29% que não mostrou interesse em construir entendimentos parlamentares com quem quer que fosse. Também é cedo para fazer um balanço. Um ano de anúncios diz-nos pouco, apesar de ser óbvio que o que corre bem já corria bem e o que corre mal piorou mais um pouco. Vamos a votos porque Montenegro apresentou uma moção de confiança que sabia chumbada, recorrendo ao sufrágio popular para atestar a sua própria honestidade. Mesmo que não deva ser essa a estratégia de Pedro Nuno Santos, porque nenhum candidato a primeiro-ministro se credibiliza a falar dos pecadilhos do opositor, é impossível que esta campanha não seja sobre a razão pela qual vamos a votos: as condições éticas para Montenegro ocupar o cargo que ocupa.

Ainda só começámos a puxar o fio à meada e já se percebeu que Montenegro será um poço de casos nos próximos anos. Não há vitória eleitoral que apague a sua biografia que, por responsabilidade da comunicação social e graças a uma impressionante e eficaz gestão de silêncios, ficou por escrutinar desde que chegou a líder do PSD. E não foi por falta de sinais, com uma carreira feita de ajustes diretos com autarquias do PSD. Apesar de ser interessante assinalar a diferença de comportamento da PGR perante a investigação que envolvia Costa e a que envolve Montenegro, as eleições não sufragam o cumprimento da lei. Só tribunais o podem fazer. Sufragam, a pedido do próprio e já com bastos indícios, a avaliação ética que os eleitores fazem do primeiro-ministro. Isso implica uma campanha feia? Claro que sim. Foi escolha de quem achou, muito provavelmente com razão, que o mau momento reputacional seria compensado pelo bom momento económico e orçamental.

Acontece que a questão não é meramente ética. Com um ano de balanço e programas praticamente iguais, imagino que restarão dois temas nesta campanha: os casos de Montenegro e a governabilidade. E parece haver a tentação de separar os dois. Só que eles estão ligados. Primeiro, porque se a revelação de factos comprometedores sobre Montenegro resultar num reforço eleitoral do PSD, o “à vontade” que sentimos neste ano passará para um perigoso “à vontadinha” e a atração para o abismo será rapidíssima. Depois, porque nada disto acabará a 18 de maio. As histórias continuarão lá todas. Assim como as ligações ainda não exploradas e as investigações que agora se fazem a correr, para corresponder ao apelo de plebiscito à ética de Montenegro. E a Comissão Parlamentar de Inquérito até pode vir a ter um âmbito ainda mais alargado. Montenegro será um primeiro-ministro vulnerável. Uma vulnerabilidade ditada por muitas suspeitas e algumas certezas.

Como escrevi na semana passada, a extrema-direita não cresce pela revolta ética. Os eleitores do Chega não são, como vemos pelos seus deputados, os mais exigentes entre nós. A extrema-direita cresce com a degenerescência da democracia. Ela não representa a indignação. Representa o cinismo e a acomodação. A reeleição de um primeiro-ministro tão vulnerável, e até o seu reforço como prémio de uma estratégia que viu a sua própria fragilidade ética como uma oportunidade eleitoral, corresponderão à degradação do poder político. Estas eleições podem parecer um intervalo entre ciclos curtos ou o início de um ciclo longo. Mas, tendo em conta as forças antidemocráticas prontas a abocanhar um poder apodrecido, a reeleição e reforço de um primeiro-ministro com este perfil ético pode corresponder ao derradeiro episódio de uma era.»

sábado, 5 de abril de 2025

Ouçam *

Público

* - Ouçam
 

Os 110 anos da Delegação da Figueira da Foz da Cruz Vermelha Portuguesa

 Via Diário as Beiras

"Tortura": Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mantém a suspensão do processo da futura ponte sobre o Mondego

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Recordemos
: ... «sem ter sido elaborado qualquer estudo, uma ponte, apresentada há cerca de 7 anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para vários milhões…».
Passaram os anos e desembocámos aqui. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra mantém a suspensão do processo da futura ponte sobre o Mondego, que ligará as freguesias de Vila Verde e Alqueidão. O processo foi acionado por um dos concorrentes que ficaram afastados da empreitada, visando a impugnação do concurso e a suspensão da obra.
Recorrendo à memória, lembremos que, em Janeiro de 2020, o presidente da câmara de então, Carlos Monteiro, chegou a informar que a ciclovia europeia Eurovelo seria uma realidade nesse mesmo ano de 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares

Em 2025, o actual presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes espera e desespera: ontem, num artigo de opinião publicado no Correio de Manhã, escreve.
"Acabei de ter conhecimento de que um Tribunal Administrativo de Coimbra tinha decidido não levantar a suspensão da execução da obra de uma ponte que ligará duas margens do nosso concelho entre Alqueidão e Vila Verde. A luta por esta ponte vem desde o executivo camarário anterior, fiz tudo para resolver o assunto, para lá da mudança de governo. A decisão da juíza, comunicada ontem à tarde, foi a de que não tinha ficado provado que o levantamento da suspensão causasse menos prejuízos do que a sua manutenção. Juntámos cartas do presidente de um município vizinho comprovando o interesse também para esse município, e para juntas de freguesia desse município, Soure, da obra em causa.  
 Há décadas que as pessoas esperam por essa obra e a sua realização evitará meia hora diária de deslocação para muitas pessoas que trabalham em unidades industriais noutras zonas do concelho. Como pode um tribunal entender que o prejuízo de uma empresa é maior do que o de todas estas populações? O que pensar de uma posição dessas? Qualquer decisão que queiramos levar por diante, mais transformadora, tem que percorrer a estrada de Damasco." 
De harmonia com o DIÁRIO AS BEIRAS, o edição de hoje, o Município da Figueira da Foz vai recorrer da decisão do TAFC.

Já lá vão mais de 7 anos e a primeira pedra deste empreendimento ainda está por lançar.
Porém, nunca é tarde... A não ser para ciclistas como eu: velhos e sem tempo para esperar.
Já agora que vem a talhe de foice: haja alguém (INAG?) que olhe para a ligação entre a Ponte de Lares e a Estação de Bombagem do Fôja, pois quem gosta de pedalar a bicicleta pela margem direita do Mondego, no troço que dá acesso à Ponte da Ereira, além de ter de enfrentar e suportar uma tortura, tem também de ter capacidade para resistir a um autêntico suplício.
Desculpem: assim, não há cu que aguente...

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Será que PS e PSD só actuam pelo temor (... na Figueira, desnecessário) que têm da morte... (2)

Manuel Cintrão
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.
Citando outra vez MANUEL COSTA CINTRÃO"Qualquer observador atento à vida política concelhia, está consciente que, regra geral, não se verifica, na realidade, acção política permanente por parte destes partidos.
Surgem, na realidade, nas eleições autárquicas que, de facto, (re) surgem para “lutar” pela conquista de lugares na vereação e Assembleia Municipal, Nos Executivos de Junta e nas Assembleias de Freguesia. Depois, terminados estes eventos, ficam mergulhados no deserto do seu espaço político, num vazio imenso até às eleições seguintes."

Em tempo.
E pronto: está desvendado o segredo da existência do OUTRA MARGEM.
E não foi preciso ninguém pegar nesta existência, enchê-la de porrada e fazê-la confessar!.. 
Como já houve "abordagens", antes que fosse tarde, ficou desvendado o "segredo"... Fico-me por aqui...
Um aviso final: tenho guarda-costas. E com provas dadas ao longo de muitos anos...

E se for o fim de uma era?

Citando Daniel Oliveira:

"Tendo em conta as forças antidemocráticas prontas a abocanhar um poder apodrecido, a reeleição de um primeiro-ministro com este perfil ético e o seu reforço como prémio de uma estratégia que vê a sua própria fragilidade ética como uma oportunidade eleitoral, pode ser o derradeiro episódio de uma era

Além da Solverde, as relações entre Montenegro, Câmara de Espinho e empresas com que a autarquia e ele próprio foram fazendo negócios continuarão a aparecer, a conta-gotas, na imprensa. Talvez a casa de Montenegro, tema que a comunicação social tinha fechado com a simples exibição de um dossier, seja o link mais fácil. Como a ética republicana não começa e acaba na lei, não preciso de saber se cometeu ilegalidades. Disso trata a justiça."

Sérgio Sousa Pinto

Sérgio Sousa um "socialista" especialmente apreciado pelos não socialistas.

Público (para ler melhor clicar na imagem)

Vale tudo? Pode valer tudo? Não.

 Revista Visão  (Para ler melhor clicar na imagem)

... não há, nunca houve em cerca de 50 anos de eleições democráticas, uma visão global para a Figueira, nem da parte do PS, nem da parte do PSD


"Vou arranjar mais uns "inimigos" no PS figueirense, a juntar ao rol. Mas é o que penso, por isso não vai ficar por dizer.

O PS Figueira, com a candidatura do Coronel Victor Rodrigues, certamente uma pessoa estimável, encontra-se politicamente num beco sem saída.
Quem pensa que Daniel Azenha, outra pessoa estimável, pode ser o futuro, ponha os olhos nos ex-jotinhas João Portugal e João Paredes.
O que têm a dizer, por exemplo, socialistas figueirenses como Fernando Cardoso, Herculano Rocha, Carlos Beja, António Alves, João Portugal, Joao Paredes, José António Paz Cardoso, José Iglésias, Teresa Coimbra, Nuno Melo Biscaia, Pedro Biscaia, entre outros?"

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Legislativas 2025: lista CDU por Coimbra

Via Beira Digital TV

"A lista da CDU por Coimbra: Fernando Teixeira, advogado; João Rodrigues, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra; Manuela Santos, professora e dirigente sindical; António Baião, controlador de caixa e ex-eleito local; Teresa Costa, mediadora de seguros e membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”; Daniel Nunes, professor e produtor cultural; Ana Francisca, estudante universitária e membro da Juventude Comunista Portuguesa; Paulo Ferreira, operário fabril e dirigente sindical; Carla Lopes, enfermeira especialista em saúde mental; Sérgio Dias Branco, professor universitário e dirigente sindical; Vanda Pereira, supervisora de loja e delegada sindical; Francelina Cruz, auxiliar de ação médica e dirigente sindical; Carolina Rocha, investigadora e bióloga; e Fernando Moitas, calceteiro e dirigente sindical."

Dia Nacional dos Moinhos

O Município daFigueira da Foz assinala o Dia Nacional dos Moinhos e Dia dos Moinhos Abertos, em parceria com a associação Mó Gândara, de 5 a 9 deste mês. As comemorações têm lugar no Centro Interpretativo – Complexo Molinológico, equipamento municipal situado em Cunhas, na freguesia de Moinhos da Gândara. Durante 4 diasdias, realizam-se atividades lúdicas para a comunidade escolar e público em geral. A participação é gratuita, exceto o almoço tradicional, com broa e sardinha assada na telha, no dia 6. As restantes iniciativas, assim como o agendamento de transporte, assegurado pelo município, estão sujeitos a inscrição obrigatória, até hoje, através do e-mail servico.educativo@cmfi gfoz.pt.




Hora da Verdade com Miguel Poiares Maduro

"É uma das poucas vozes relevantes do PSD que critica sem espinhas o líder do partido. Miguel Poiares Maduro, antigo-ministro Adjunto e para o Desenvolvimento Regional no Governo de Passos Coelho e vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) lamenta que Luís Montenegro olhe para "o escrutínio como uma ofensa" no que toca às perguntas relativas à empresa Spinumviva, mas acredita que a AD vai ter um "reforço eleitoral" no dia 18 de maio."

Para ouvir clicar aqui.

"Município, baseando-se em dois pareceres externos, autoriza construção do bloco de apartamentos no lado da rua onde só há moradias unifamiliares"

 Via Diário as Beiras