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domingo, 27 de outubro de 2019

NA MARINHA DAS ONDAS, DEPOIS DA VITÓRIA DE 6 DE OUTUBRO PASSADO DO PS...

... segundo MANUEL CINTRÃO.
"... a APA, tenho pena em o dizer, é uma entidade não muito confiável, não é de confiança, depois de tantas aselhices que tem feito que são do domínio público. Sabemos que, no caso do projecto do CIRV, tudo aponta para favorecer favorável com vista ao licenciamento e posterior instalação.
As legítimas reclamações e repúdio dos munícipes da freguesia de Marinha das Ondas têm sido manifestamente ignorados e não se atenta à já elevadíssima poluição existente. Borrifam-se para tudo isto em benefício dos interesses económicos inconfessáveis.
8 – A postura da nossa Câmara Municipal, incompreensivelmente, tem muito a desejar, daí o meu grande desapontamento. Ao longo deste processo a nossa edilidade vai dizendo, através de seus representantes, que no caso de haver parecer favorável da CCDRC e APA que terão pouca margem de manobra para inviabilizar o licenciamento e instalação do CIRV. Nada mais errado!
A Câmara Municipal que gere o seu território concelhio será a entidade que irá licenciar ou não, tem essa prerrogativa e esse poder. Tem uma última palavra a dizer, ou seja, poderá chumbar o licenciamento mesmo que haja pareceres favoráveis para instalação do CIRV.
Se a Câmara Municipal optar pela aprovação do licenciamento incorrerá num gravíssimo erro e num atentado ambiental na freguesia de Marinha das Ondas.
A nossa Câmara deve, tem obrigação, face ao repúdio e à oposição à instalação do CIRV na nossa freguesia, e à aprovação por UNANIMIDADE, pelos membros da Assembleia de Freguesia de Marinha das Ondas, em Sessão Extraordinária, de uma EXPOSIÇÃO manifestamente contra, reprovar claramente o licenciamento da mesma. Para isso apenas basta vontade de respeitar a decisão dos munícipes da freguesia de Marinha das Ondas, basta ter coragem e vontade para o fazer.
9 – Por último, é público, desde a última e única manifestação popular contra a instalação do CIRV que alertei para não baixarem os braços à luta, isto é, deveriam ter mantido manifestações populares activas até hoje, independentemente de todos contactos e de reuniões que o «Movimento Marinha Saudável» viesse a encetar, tal como tem feito.
Muito francamente, receio que qualquer manifestação que se venha a realizar venha demasiado tarde, porque A COISA ESTÁ PRETA."
Acabei de citar Manuel da Costa Cintrão.

Nota OUTRA MARGEM:
O que agora foi constatado pelo Manuel Cintrão era fácil de prever. O PS, estava só à espera que as legislativas de 6 de Outubro passado se realizassem para resolver o assunto.
É, de harmonia com o texto do Manuel Cintrão, que deve saber mais do que escreveu, o que está a acontecer. Para mim nada de novo e, muito menos, imprevisível.
Recordo, ao Manuel Cintrão e aos moradores da Marinha das Ondas, que João Ataíde, em outubro de 2018, era presidente da Câmara Municipal da Foz.
João Ataíde, em setembro de 2019, era secretário de estado do ambiente e o nº. 3 (três) na lista de candidatos do PS pelo distrito de Coimbra.
João Ataíde, neste momento, é deputado na Assembleia da República, eleito também com os votos dos moradores da freguesia da Marinha das Ondas.
O agora deputado João Ataíde, tem a obrigação de defender a qualidade de vida de quem nele VOTOU.
As pessoas não aprendem... Quem avisa amigo é.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Manuel Cintrão...

... em 31 de outubro de 2018:

"Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de"cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara."


...o mesmo Manuel Cintrão, em 2 de Setembro de 2019

NOTA OUTRA MARGEM:
João Ataíde, em outubro de 2018 era presidente da Câmara Municipal da Foz.
João Ataíde, em setembro de 2019 é secretário de estado do ambiente e o nº. 3 (três) na lista de candidatos do PS pelo distrito de Coimbra.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A resposta de Manuel Cintrão a José Elísio que o jornal "A Voz da Figueira" não publicou...

JOSÉ ELÍSIO OLIVEIRA, ACTUAL PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE LAVOS, ESCREVEU UM ARTIGO NO SEMANÁRIO  “A VOZ DA FIGUEIRA” A COMENTAR UMA CARTA ABERTA DE MANUEL CINTRÃO, CUJO DESTINATÁRIO ERA O PRESIDENTE DA CÂMARA, DR. JOÃO ATAÍDE.
MANUEL CINTRÃO NÃO CONSEGUIU FAZER PUBLICAR, NO MESMO JORNAL, A RESPOSTA AO TEXTO PUBLICADO PELO JOSÉ ELÍSIO.
QUEM QUISER LER A RESPOSTA DE MANUEL CINTRÃO A JOSÉ ELÍSO, SÓ TEM QUE CLICAR AQUI.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu hoje que o local escolhido para instalar um centro de tratamento de resíduos não é o ideal, mas reservou uma posição definitiva após ouvir peritos na matéria."

Foto sacada daqui
"No período de intervenção do público na reunião do executivo, hoje realizada, dois cidadãos que integram o movimento popular contra a instalação, na freguesia da Marinha das Ondas, no sul do concelho, de um centro de valorização e tratamento de resíduos, dirigiram-se ao presidente da Câmara, questionando-o sobre o tema.

Um deles, Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de "cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara.

João Ataíde admitiu que o local escolhido - perto de uma povoação e nos terrenos de uma antiga suinicultura - "não é o ideal": "Foi escolhido pelo investidor por ter um passivo ambiental fortíssimo, toneladas de detritos que têm de ser removidos", disse o autarca.

"Quando for a nossa vez [após o eventual licenciamento ambiental, quando a autarquia tiver de licenciar a obra] tomaremos uma decisão. Se não for neste espaço, tentaremos colaborar na escolha de um espaço alternativo", garantiu.

O presidente da Câmara, que visitou recentemente o local acompanhado da população, disse ter pedido o prazo de um mês para "ter um bom suporte na decisão" da autarquia, ouvindo peritos na matéria.

"Estou seriamente preocupado, mas estarei longe de ser um presidente populista. Terei de analisar [o assunto] de forma isenta e tecnicamente habilitada", frisou João Ataíde, na resposta a outro munícipe que se manifestou contra a localização, mas não contra o tratamento de resíduos.

"Ninguém gosta disto no seu quintal ou à porta de sua casa. Como cidadão responsável, sou a favor do tratamento de resíduos e reciclagem, acho que o projeto é interessante, mas o local tem grandes problemas que merecem ser ponderados", adiantou João Ataíde."

Daqui

sexta-feira, 24 de março de 2017

Será que PS e PSD só actuam pelo temor (... na Figueira, desnecessário) que têm da morte...

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval...
"O PS e PSD da Figueira da Foz, não existem enquanto estruturas políticas, tanto no aspecto organizativo como de combate participativo. Sem ideias para o concelho da Figueira Da Foz, apenas se afirmam para irem alimentando o ego de ambições de pretensos líderes, que não são líderes mesmo que pensem que são." 
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

"Durante anos, na verdade, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata, no concelho de Figueira da Foz, foram e são responsáveis por pouca actividade política regular ao nível do concelho, dado que as suas estruturas concelhias têm sido, fundamentalmente, uma “plataforma” de lançamento para cargos políticos de âmbito concelhio e raramente de âmbito regional ou nacional."
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

"Qualquer observador atento à vida política concelhia, está consciente que, regra geral, não se verifica, na realidade, acção política permanente por parte destes partidos.
Surgem, na realidade, nas eleições autárquicas que, de facto, (re) surgem para “lutar” pela conquista de lugares na vereação e Assembleia Municipal, Nos Executivos de Junta e nas Assembleias de Freguesia. Depois, terminados estes eventos, ficam mergulhados no deserto do seu espaço político, num vazio imenso até às eleições seguintes."
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

Nota de rodapé.
E pronto: está desvendado o segredo da existência do OUTRA MARGEM.
E não foi preciso ninguém pegar nesta existência, enchê-la de porrada e fazê-la confessar!.. 
Como já houve "abordagens", antes que fosse tarde, ficou desvendado o "segredo"...
Fico-me por aqui...
Um aviso final: tenho guarda-costas. E com provas dadas ao longo de muitos anos...

domingo, 1 de maio de 2016

Manuel Cintrão, um cidadão marinhense e do país, completamente revoltado com o que se passa ao nível da política concelhia em relação à saúde.

Este caso do encerramento das extensões de saúde de São Pedro e da Marinha das Ondas, está a provar que existem alguns cidadãos interessados na política e no futuro da sua Terra, que não se revêem nos partidos, tal como existem e, sobretudo, funcionam actualmente. 
Ao contrário do que muitos receiam, esta genuína entrega  em torno de uma causa que afecta o dia a dia de pessoas que podem ficar isoladas e com dificuldades em aceder aos cuidados de saúde primários, não é contra os partidos, muito menos contra a política e os políticos. 
Antes pelo contrário, poderia é contribuir para uma revitalização da política. 
Na verdade, esta mobilização justifica que os partidos reflictam no caminho que estão a trilhar e na multidão que andam a deixar para trás...
Outra nota significativa do que se está a passar, desde 18 do corrente, na Marinha das Ondas e em São Pedro: algumas pessoas estão dar corpo e voz ao valor da intervenção cívica e isso, evidentemente, não é do agrado dos políticos.
A cidadania faz-se pela participação. Uma sociedade civil forte é feita destes pequenos nadas. Uma sociedade civil forte é a expressão maior da política.
Sem mais delongas, fica uma CARTA ABERTA DIRIGIDA AO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ, DR. JOÃO ATAÌDE, subscrita pelo velho “soldado”, cidadão inteiramente livre, sem papas na língua, escritor,  e meu companheiro no  Barca Nova, no final dos anos 70 do século passado, Manuel Cintrão,  "cidadão marinhense e deste país, completamente revoltado com o que se passa ao nível da política concelhia em relação à saúde." 
Cliquem aqui e leiam com a atenção que merece este testemunho do velho lutador contra a ditadura e contra a guerra colonial, sempre com os valores inabaláveis da liberdade de consciência e pela transparência moral e cívica presentes.
Grande abraço Manuel Cintrão.
Tu és um daqueles que nunca será velho. A velhice começa, para nós, pelo menos, pelo menos, 15 anos depois da idade em que estivermos.

Passo a citar:
"...o objectivo desta carta é centrar-se na política de saúde para o concelho de Figueira da Foz que o Dr. João Ataíde preconizou, tem defendido e dado a cara por ela. Por isso, a meu ver, é o principal responsável por ela, repito, é o grande responsável.
Com toda a frontalidade, lamento dizê-lo, sou totalmente contra essa política de saúde para o concelho. É uma visão errada, completamente deslocada da realidade e das verdadeiras necessidades e anseios dos seus munícipes – utentes dos serviços de saúde.
Confesso, estou contra essa política, errónea, que só contribui para o mau estar das populações. Uma política que não colhe qualquer unanimidade das pessoas que se servem dos serviços de saúde.
Se referendasse os munícipes nas áreas onde estão instalados os Postos Médicos, sem qualquer dúvida, obteria um rotundo NÃO à sua política de saúde para o concelho.
Os Postos Médicos que existem no concelho, a meu ver, estão mais ou menos bem distribuídos de acordo com as necessidades das populações. Distribuídos como estão actualmente, acautelam minimamente os problemas de transportes, de mobilidade das pessoas idosas, pessoas diminuídas fisicamente, pessoas com dificuldades de locomoção e carenciadas.
Acredito que alguns postos médicos não tenham as condições desejáveis para os utentes, pessoal de saúde e auxiliar. Nestes casos há que promover melhoramentos, fazendo-se as obras necessárias. Neste particular, a própria Câmara Municipal não fará favor nenhum mandar executar as obras necessárias, já que usufrui de boa receita de tributação, paga pelos contribuintes, e das mais onerosas do país - o IMI.
A política séria, repito, a política séria não é estática e nem é uma panaceia, molda-se de acordo com os mais elementares direitos dos cidadãos.
Não quero acreditar que seja insensível, porque o considero como pessoa atenta e clarividente, não quero acreditar que seja mais um neoliberal a defender em primeiro ludar os números e só depois as pessoas. Quero acreditar, face ao descontentamento das populações, que a sua espada de “Dâmocles” faça justiça a favor dos utentes dos serviços de saúde.
Nesse sentido, como cidadão sempre activo na participação em acção cívica e política, sugiro-lhe que mantenha todos os Postos Médicos, do concelho, em paz e promova a reconversão do Centro de Saúde de Lavos, uma vez sobredimensionado, para Centro de Cuidados Continuados Integrados. Igualmente, aquando da construção do Centro para o norte do concelho, creio Alhadas, tenha já em linha de conta a utilização para Cuidados Continuados Integrados.
Assim, sim, seria uma política de saúde de grande visão, não seria uma política de pacotilha, dotando o concelho com uma rede de Cuidados Continuados Integrados, que se integraria na Rede Nacional de Cuidados Integrados (RNCCI), novo modelo organizacional criado pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde, formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social.
Como se sabe são objetivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.
Como é óbvio, com essa conversão, melhorava-se os serviços de saúde, deixava-se os actuais Postos Médicos em paz e os utentes que deles se servem.
Por outro lado aliviava o Hospital Distrital da Figueira da Foz de algumas valências e vagava a ocupação de camas. Como se sabe, por vezes, os doentes do hospital têm alta antes do tempo desejável para dar lugar a outros.
Espero que o Dr. João Ataíde reveja a sua política, errada, de saúde para o concelho."

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Será que PS e PSD só actuam pelo temor (... na Figueira, desnecessário) que têm da morte... (2)

Manuel Cintrão
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.
Citando outra vez MANUEL COSTA CINTRÃO"Qualquer observador atento à vida política concelhia, está consciente que, regra geral, não se verifica, na realidade, acção política permanente por parte destes partidos.
Surgem, na realidade, nas eleições autárquicas que, de facto, (re) surgem para “lutar” pela conquista de lugares na vereação e Assembleia Municipal, Nos Executivos de Junta e nas Assembleias de Freguesia. Depois, terminados estes eventos, ficam mergulhados no deserto do seu espaço político, num vazio imenso até às eleições seguintes."

Em tempo.
E pronto: está desvendado o segredo da existência do OUTRA MARGEM.
E não foi preciso ninguém pegar nesta existência, enchê-la de porrada e fazê-la confessar!.. 
Como já houve "abordagens", antes que fosse tarde, ficou desvendado o "segredo"... Fico-me por aqui...
Um aviso final: tenho guarda-costas. E com provas dadas ao longo de muitos anos...

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

MANUEL CINTRÃO, HOMEM LIVRE, REPUBLICANO E SOCIALISTA, NÃO APOIA JOÃO ATAÍDE, NEM APOIA A LISTA DO PS Á JUNTA DE FREGUESIA DA MARINHA DAS ONDAS


2 - Tenho tornado público o meu não apoio, pela primeira vez depois do 25 de Abril, à lista do Partido Socialista concorrente à Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
De facto, com dever político e de cidadania, confirmo o não apoio, entre outras, pelas seguintes razões:
- Demasiado centralismo do poder municipal, protagonizado por João Ataíde, vocacionado apenas e só para cidade e pouca, muito pouca, projecção política para as freguesias, todas elas manietadas pela ausência de descentralização de competências, meios financeiros, apoios logísticos e outros.
- Pela política de saúde criminosa, verdadeiro atentado contra a política de saúde de proximidade consagrada nas “Grandes Opções do Plano”, aprovadas pelo actual governo, ao protagonizar o mais que presumível fecho de todas as Unidades de Saúde do norte e sul do concelho e congregá-las em dois Centros de Saúde – Alhadas e Lavos.
- Pelo enorme embuste que é o PDM, que aprovaram à pressa, cheio de erros e omissões e altamente nefasto para as freguesias rurais.
Igualmente, não apoio a lista do Partido Socialista, pela primeira vez depois do 25 de Abril, candidata à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas.
Tenho e sinto este dever de cidadania de informar os meus amigos, amigas, conterrâneos e residentes, para evitar que alimentem eventual expectativa sobre a minha pessoa.
3 -Não contem comigo para invocar as razões que me levam a não apoiar a lista do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, a minha família política. Apenas direi: não troco a minha liberdade, coerência e capacidade de combate político pela subserviência ao poder camarário, insensível e centralizador. 
Muito menos andar ao beija-mão a interesses instalados.
Também não apoiarei qualquer lista de outros partidos candidatos à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, que fique bem claro.
As minhas dúvidas repetirão sempre o processo «ad eternum», como é óbvio. Por isso escrevo textos, quando me apetece, por vezes incómodos e perturbadores para, isso mesmo, suscitar dúvidas e abalar os baluartes supostamente inexpugnáveis das verdades absolutas, por parte dos poderes autárquicos e outros.
Nunca gostei de submissões, servilismos, nem seguidismos. Essa é a medida do meu carácter, por isso torno público que saio de cena, como trégua eleitoral, deixando aos partidos ou grupo de cidadãos candidatos às autarquias que se concentrem na apresentação das suas propostas, sugerindo-lhes que evitem baixa-política.
Para finalizar reservarei o direito, como homem livre, que sempre fui, de combater sem tréguas qualquer atoarda eleitoral ou ecos negativos sobre a minha pessoa, desde que ofendam a consciência e meu carácter. Porque os meus textos são como dois gatilhos de uma arma que dispara, através das palavras, para defesa do meu bom nome, se for caso disso."

Via Manuel Cintrão

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Manuel Costa Cintrão: "O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se."

CONTINUO À ESPERA QUE TODOS OS MEMBROS COM ASSENTO NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA SE MEXAM PARA PROMOVER A CONSTITUIÇÃO E APROVAÇÃO DE UMA «COMISSÃO PERMANENTE» COM VISTA À DEFESA DO NOSSO POSTO MÉDICO QUE, MAIS QUE NUNCA, ESTÁ NA IMINÊNCIA DE FECHAR!...
Deixei passar algum tempo e, parece-me, que a inércia continua!... Por isso, continua actual o meu comentário,  publicado a 27 de Janeiro pretérito passado, bem como outros anteriores.
Neste momento apenas existe um médico de família e existem imensos utentes sem médico de família, que não são atendidos por não terem médico. Nem podem ter receitas médicas porque não há médico! Isto ultrapassou os limites e é o desespero de muitos utentes de saúde que não sabem que fazer!...
Desde sempre esses mesmos utentes de saúde tiveram médico de família e agora não têm, desde a saída do Dr. Carlos Chieira.
Nesse sentido a luta tem que coninuar sob pena de os utentes de Saúde do Posto Médico de Marinhas das Ondas não terem acesso aos cuidados de saúde primários.
Há que alertar as consciências para a luta, com maiores responsabilidades por parte dos nossos políticos da freguesia!...

Manuel Costa Cintrão

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Ainda a propósito do Centro de Saúde Lavos...

para ler melhor, clicar na imagem
"Meu Caro amigo Manuel Cintrão.       
Li o teu artigo que a Voz da Figueira publicou no seu número 3149 de 11 do corrente mês de Maio, acerca da Politica de Saúde no concelho da Figueira da Foz. 
A propósito de que escreveste apetece-me fazer os seguintes comentários: 
Partes de pressupostos errados. Em primeiro lugar afirmas que o Presidente da Câmara da Figueira da Foz é que define a política de saúde para o concelho. Estás errado. Mas estás errado propositadamente (ou eu não te conhecesse). Tu sabes bem que quem define essa política é o Governo através da ARS. Mas tu, que és um homem inteligente (e aqui também há um pouco de Maquiavel) sabes bem que não adianta grande coisa pressionar o Governo ou ARSC, que são Entidades dificilmente pressionáveis (estão lá longe) e que provavelmente nem o teu artigo lerão. Então trataste de pressionar o elo mais fraco, por estar mais próximo e ter sobre a cabeça a espada das eleições Autárquicas de 2017. Está bem pensado, sem dúvida. É de Mestre!"... 
JOSÉ ELÍSIO FERREIRA DE OLIVEIRA, no jornal A Voz da Figueira. 

Nota de rodapé.
Como todos sabemos, a saúde é um valor central para a administração de um concelho como o da Figueira da Foz, pelo que o desenvolvimento da saúde e a promoção da saúde, são questões fundamentais para os princípios da equidade, sustentabilidade, cooperação intersectorial e solidariedade de uma comunidade - e isso não pode ser indiferente a um presidente de câmara.
Por isso mesmo,  João Ataíde deu prioridade à saúde na sua intervenção à frente dos destinos da autarquia. Esse facto remonta a 2009, ao início do seu primeiro mandato, como explicámos aqui.  

Exigia-se era que o planeamento e alargamento da rede de equipamentos de cuidados de saúde primários no nosso concelho, fosse devidamente dimensionado, isto é baseado em estudos sérios e não ao sabor do improvisos e sem ter em conta as diversas implicações que daí resultariam.
Deveria ter sido essa a prioridade do presidente Ataíde, e não limitar-se a seguir o que vinha do passado e agarrar logo a disponibilização de um terreno para um edifício para a implantação  de uma nova unidade de saúde, sobredimensionada para as necessidades do agregado populacional que iria servir, como é o caso do elefante branco construído, de raiz, por um executivo camarário presidido por João Ataíde, em Lavos.

Por outro lado, como sabemos, com a criação dos  Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) foram atribuídas outras funções às autarquias, designadamente a presidência dos  Conselhos da Comunidade e a participação no Conselho Executivo de cada ACES

Fico por aqui. 
A resposta à carta do José Elísio, como é óbvio, se assim o entender, caberá a Manuel Cintrão dá-la.
Do meu ponto de vista, como um dos lesados pela política de saúde para o nosso concelho, pensada, definida e executada pelo Presidente Ataíde, porventura, com a desinteressada ajuda do José Elísio, resume-se a  isto: às vezes, para sermos melhores basta, simplesmente, querer ser diferentes de outras pessoas com as quais não concordamos.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Foi uma batalha longa e dura: um abraço de parabéns Manuel Cintrão

Via Manuel Cintrão
"VALE MUITO MINHHA CONHECIDA PERSISTÊNCIA!"

"O meu livro «TERRAS DO SUL DO MONDEGO ATÉ À PRAIA DO PEDRÓGÃO – ECOS DA HISTÓRIA» irá ser realidade muito em breve.

- Constituído por Volumes I e II, abrange 11 freguesias do sul do tio Mondego, ou seja, do concelho da Figueira da Foz, (Alqueidão, Borda do Campo, que decidi manter como freguesia, para memória futura, embora esteja agregada ao Paíão, Lavos, Marinha das Ondas, Paião e S, Pedro; de Pombal (Carriço, Louriçal e União das Freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca) e, ainda, Concelho de Leiria (Coimbrão e União das freguesias de Monte Redondo e Carreira,
- Portanto, abrange uma pequena faixa atlântica entre o rio Mondego, praia do Pedrógão e Vale do Liz.
- Apesar de já ter feito uma revisão em computador, a tipografia disponibilizou-me de imediato duas cópias impressas, uma de casa de volume (Provas Finais) sobre as quais estou a fazer a revisão final. Leva tempo, porque tenho de fazer leitura aturada, paciente, várias vezes, para ver se não deixo escapar alguma gralha.
- É universal, o pior revisor é sempre o autor.
- Logo que revistos os dois volumes. anuladas as gralhas que vier a encontrar, irão logo para impressão.
- O lançamento, em data indeterminada, será quando se poder promover eventos com ajuntamentos. Seja como for o lançamento será na ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense - Marinha das Ondas.
- Admito fazer depois lançamentos parcelares pelas freguesias abrangidas dos diversos concelhos.
- Os Volumes I e II não poderão ser vendidos em separado, sob pema de se perder a sequência lógica. O primeiro Volume terá à volta de 757 páginas. O Volume II terá 835 páginas. Os dois volumes, formato A5."

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

"A DEMOCRACIA NÃO É UMA BATATA, HÁ QUE RESPEITAR A VONTADE DO POVO".

A frase acima é de Manuel Cintrão.
Mas, fica uma, pergunta:
E o Povo, a 6 de Outubro passado, "RUMO À VITÓRIA", não votou PS?..
Foto via Manuel Cintrão

Então, agora, o Povo queixa-se de quê?..
A minha posição continua a ser a mesma. Estive sempre solidário com a vossa luta, que considero justa. Fiz o que pude: divulguei as vossas preocupações e participei na manifestação, talvez a maior que se realizou no nosso concelho, de há muito tempo a esta parte. Lamento que as pessoas não aprendam e, no momento certo, não actuem em conformidade ... Quem avisa amigo é... Quanto ao mais, podes contar com a minha colaboração e disponibilidade para o combate. Se decidirem travar "a batalha das vossas vidas", podem contar comigo: lá estarei. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Manuel da Costa Cintrão vai lançar mais um livro

«TERRAS DO SUL DO MONDEGO ATÉ À PRAIA DO PEDRÓGÃO - ECOS DA HISTÓRIA»


Manuel da Costa Cintrão, tem a honra de convidar V. Exa. para o lançamento do 5.º Livro, agora com o título, «Terras do Sul do Mondego até à Praia do Pedrógão – Ecos da História», desde a idade pré-romana até aos nossos dias.
O livro é constituído por dois Volumes I e II, o primeiro com 892 páginas e o segundo com 915 páginas. Portanto um trabalho monumental, totalizando os dois volumes mais de 1.800 páginas.
O estudo abrange esta faixa atlântica que abrange o Baixo Mondego, as terras do sul do concelho de Figueira da Foz, concelho de Pombal e do concelho de Leiria, sendo as freguesias abrangidas por este estudo, a saber:
Alqueidão; Borda do Campo (para memória futura, uma vez agregada ao Paião), Lavos; Paião: S. Pedro (Cova/Gala); Carriço; UGIM – União das freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca; Louriçal; Coimbrão e Monte Redondo.
Os Volumes I e II, não poderão ser vendidos em separado por abrangerem estudo histórico, etnográfico e antropológico, comum a todas as freguesias referidas. Serão vendidos em pack, ou seja, conjunto volume I e II.
4 - Se não houver qualquer percalço, do ponto de vista gráfico ou qualquer outro, o lançamento terá lugar no Salão da ACRDM – Associação Cultural Recreativa e Desportiva Marinhense pelas 15,30 horas, do próximo dia 10, Domingo, de Outubro de 2021. – Rua Domingos Pereira, Marinha das Ondas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Centro Integrado de Valorização de Resíduos...

Via AS BEIRAS


"Hoje, dia 19 de Novembro de 2018, deputados de Coimbra eleitos pelo Partido Socialista, irão fazer visita de trabalho no local onde pretendem instalar o Centro Integrado de Valorização de Resíduos.
O encontro no referido local está aprazado para as 15,30 horas.
Será pertinente, muito importante, mobilização de pessoas para o local como demonstração do nosso desagrado quanto à localização.
Os marinhenses poderão evidenciar, informar e esclarecer os senhores deputados da Assembleia da República sobre efeitos nefastos e incómodos que causam à população o aumento de poluição em relação à que já existe, bem como cheiros nauseabundos e produção de pragas de mosquitos."

Via Manuel Cintrão

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

“Na roça com os tachos”, é uma série em exibição na Figueira há mais de 40 anos...

Na Figueira, lida-se com muita dificuldade e muito mal com a verdade.
A acreditar na caixa de comentários deste blogue, só existem duas maneiras de dizer toda a verdade.
1. Anonimamente.
2. Postumamente.

Quase 12 anos decorridos, posso afirmar que este é um blogue, que é verdadeiramente um blogue.
Quase 12 anos decorridos resiste.
Já assisti, falando apenas na Figueira, ao nascimento, à agonia e à morte de muitos blogues. Isso, pode querer dizer que os promotores desses blogues tinham poucas coisas e pouca coragem para as dizer. 
Por aqui há sempre - e cada vez mais - verdades para dizer e coragem para escrever.
Quanto mais não seja, para tentar contrariar a Figueira das convenções e dos arranjinhos. 
Imagem sacada daqui
Odeio convenções. Odeio arranjinhos. Aborrecem-me.
Durante a última campanha autárquica dizia-se à boca pequena nas tertúlias políticas figueirinhas, que o então autarca da Marinha das Ondas só se recandidatava para resolver o problema de emprego da filha...
Se foi ou não, não confirmo nem desminto.
Sei, isso sim, que o Manuel Costa Cintrão,  para quem "o futuro não se aceita passivamente. Constrói-se.", foi atirado borda fora na lista do PS para a Assembleia de Freguesia da Marinha das Ondas nas autárquicas de 1 de Outubro p.p. 

Limito-me a dar conta da realidade.
E assim segue a política na Figueira da Foz: a gestão do interesse público continua a ser feito ao serviço do interesse privado...
E agora digam que eu sou má língua... Que ando a contar mentiras...
Na Figueira, a seguir a Abril de 1974, primeiro foram os jotinhas da direita (leia-se, do PSD...) que tiveram de fazer-se à vida por outras paragens. Depois, em 1997, veio o Santana e, durante 12 anos, foi a vez de os jotinhas da esquerda (leia-se, PS...) se fazerem à vida por outras paragens (Condeixa, Poiares, Lisboa....)
De 2009 para cá, com a vitória de Ataíde, os jotinhas de direita viram a vida a andar para trás – isto é, recuaram ao depois do 25 de Abril de 1974... 

A terminar: registe-se, como nota evidentemente positiva, o grau de exigência da  Câmara Municipal da Figueira da Foz!
Só é a alternativa para quem conclui as provas com 19 valores!..

Nota de rodapé.
Na roça com os tachos, a série em exibição na Figueira há mais de 40 anos, vai ter, em breve, mais episódios.
Para já, a saber: será que a CM da Figueira da Foz tem defict de sociologos?
Nota final.
Na roça com os tachos, a série em exibição na Figueira há mais de 40 anos, está cada vez mais com critérios de exigência: já há quem tenha de ter 20 na entrevista final para conseguir o objectivo... Embora noutro concurso, com o mesmo júri, só tivesse conseguido obter 15!..

sexta-feira, 22 de abril de 2016

"SE PRECISO FOR…"

Neste momento, a situação é de autêntica emergência social na Aldeia...
Os políticos prosseguem o seu objectivo...
Se nada mudar, dificilmente iremos sobreviver acima dos projectos deles para esta Aldeia.
O desmantelamento do SNS prossegue. As nossas condições de vida continuam a degradar-se.
"SE PRECISO FOR…", como escreveu Manuel Cintrão,  é esta a alternativa...

Como na “guerra”, torna-se necessário articular os “exércitos”, definir estratégias de confrontação com o adversário – neste caso, o Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Mondego e Governo Central – Ministério da Saúde.
Convém mobilizar a comunicação social e meios audiovisuais para este elementar problema que afectam os utentes de ambas as freguesias.
SE PRECISO FOR,  muitas estratégias de luta estão ao alcance das populações de ambas as freguesias - S. Pedro e Marinha das Ondas. Chegou a altura de dizer: CHEGA!...
SE PRECISO FOR, que se cortem todos os acessos pelo sul, à cidade de Figueira da Foz, repetidamente, agora e durante toda a época balnear, até que o Governo Central ceda às legítimas aspirações dos utentes de saúde e da população em geral.
SE PRECISO FOR, esta e outras medidas contra a política de “poltrona” para que os nossos ecos sejam ouvidos e que seja mantido o direito inalienável do direito à saúde, com serviços de proximidade e eficientes.
As populações do sul do concelho têm sido pacíficas, ou demasiado pacíficas, é tempo de acordarem e de lutarem pelos seus direitos. É para isso que pagam os impostos!

Ontem, mais uma vez fomos tratados abaixo de cão pelos nossos "amigos" da Câmara Municipal da Figueira...
Muita conversa da treta, mas alguém viu algum representante do executivo figueirense - da situação ou da oposição - na Assembleia de Freguesia Extraordinária que se realizou no DCMG?..
Numa situação destas, alguém de bom senso iria colocar questões aos autarcas de S. Pedro que, pelos vistos e pelo que balbuciaram no decorrer da Assembleia, sabem menos do que eu?..
Para encanar a perna à rã e a demagogia estéril não contem comigo. 
Tragam cá o "nosso grande amigo" dr. Ataíde, que eu comprometo-me a dialogar, amistosa e educadamente, com ele acerca do assunto que envolve toda a problemática do fecho do Posto Médico de S. Pedro...
Para peões de brega e moços de recado não tenho tempo, paciência e, muito menos, disposição...
No próximo dia 29 realiza-se no salão dos paços do munícípio uma sessão da Assembleia Municipal...   
Que tal os covagalenses irem até lá... 
É de borla...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão...

TENHAM PACIÊNCIA, NÃO TENHO FORMA DE ESTAR CALADO…
Como sempre tenho perfilhado e defendido um conjunto de valores que incluem a profunda convicção que o exercício de cidadania e em particular o direito de opinião devem ter uma dimensão ética.
Isto vem a propósito de algumas pessoas e alguns políticos se sentirem incomodados e, até se queixarem de não me calar. Tenham paciência, a mordaça não se encaixa no meu perfil. 
Por mais que tentem colocar-me a mordaça não conseguirão, estejam cientes disso.

Por exemplo, ainda há poucos dias apagaram comentários meus na página “Grupo PS Buarcos”, prática reincidente. Pior que isso, acabaram por me expulsar daquele Grupo impossibilitando-me de tecer qualquer comentário. Atitudes dos jovens “democratas (?)”, que temos, que não podem ser incomodados para não se sentirem prejudicados no assalto ao poleiro!..

Pasme-se, atitudes de camaradas da minha área política. Ao que isto chegou!...
Nas minhas críticas de cidadania procuro não enveredar por questões colaterais que possam constituir “faits divers”. Prefiro apontar frontalmente coisas concretas, verdadeiras, tal como o azeite que vem sempre ao de cima. Por isso, fui sempre um homem livre sem papas na língua, sem peias, nem albardas no pensamento - sempre no combate político contra as injustiças sociais, por necessidade telúrica e onírica de exercitar a liberdade.
Sempre agi por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão, pelo que nunca me renderei. Só a morte me vencerá.
Todavia, permanecerei presente nas lutas actuais e na memória colectiva, de acérrimo combate, sem tréguas, contra as injustiças sociais.

Toda a vida fui um guerrilheiro do pensamento e de combate, nas palavras e na acção em prol da minha região, não obstante residir habitualmente em Lisboa. Nunca me desenraizei, com muita honra, da minta terra natal e da minha região.
Desde os meus quinzes anos tenho escrito, em participação activa, durante anos para jornais regionais de Figueira da Foz, Leiria e Pombal, também para jornais diários e não diários e algumas revistas. Também produzi alguns livros que foram editados, tendo mais três prontos para edição se, porventura, surgir algum patrocínio. 
Um trabalho solitário, de toda uma vida, em prol da nossa terra e nossa região. Haja saúde, nunca me cansarei disso, continuarei a escrever numa missão cívica e cultural, num dever de cidadania.
As armas que tenho utilizado têm sido as palavras escritas e as palavras faladas, para manter a chama da luta para os combates que se avizinham. Não faço promessas, teço apenas sonhos, porque o sonho comanda a vida!..

Porque para cumprir promessas tem que surgir verbas na Câmara Municipal da Figueira da Foz que, tradicionalmente, nunca chegam à nossa freguesia de Marinha das Ondas ou, quanto muito, chegam às pinguinhas, muito insuficiente, que mal chegam para manter as contas correntes.
Não obstante ser a freguesia que mais contribui em impostos para os cofres da nossa Câmara Municipal da Figueira da Foz, ainda assim não tem tido a correspondência e o reconhecimento que lhe é devida, tem sido constantemente ignorada, esquecida.
Sendo a última freguesia do concelho de Figueira da Foz, Marinha das Ondas tem sido, historicamente, sempre esquecida e remetida para as calendas gregas, quando de forma secular os responsáveis pelos destinos do nosso concelho, quer a nível político ou de gestão, só têm pensado e ainda pensam de forma narcísica na cidade como se não houvesse mais concelho.

Mas vamos ao facto que mais interessa à nossa freguesia de Marinha das Ondas, que é a prioridade primeira, a defesa da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico). Temos que tecer uma luta sem tréguas, porque sem combate não poderemos evitar o seu encerramento.
Será preferível irmos até às últimas consequências, no campo da batalha, para exigirmos aquilo a que temos legitimamente direito. 
Porque somos uma população demasiado exposta à poluição das grandes indústrias locais e com uma grande percentagem de envelhecimento. Porque somos uma população que vive numa zona em que os veios freáticos estão altamente inquinados pelos efeitos das mesmas indústrias locais e que, quer se queira quer não, são altamente lesivos da saúde pública. 
Por que temos direito legítimo de termos a nossa Unidade de Saúde do ponto de vista social e na defesa da mobilidade, ainda acresce as razões de poluição a que uma população numerosa está altamente exposta.

Ainda não há muito tempo foi promovido os sinos a rebate por iniciativa do actual Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas. Foram uns valentões, repito, foram uns valentões mau grado a indisposição que causou ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, responsável pela política de saúde criminosa para o concelho que prevê o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos.
Pena esta luta não ter sido secundada por outras freguesias onde as Unidades de Saúde irão ser encerradas ou já foram encerradas, como o caso do Alqueidão e da Cova / Gala, esta a funcionar a meio gás até à machadada final. Não tenhamos dúvidas, se nada se fizer, as Unidades de Saúde a sul, Cova / Gala, Marinha das Ondas e Paião serão para fechar.

Era interessante, de facto, que se alastrasse a revolta no sul e norte do concelho em defesa das suas Unidades de Saúde.
A brilhante iniciativa do Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas na promoção recente dos sinos a rebate não chega, há que haver forte mobilização das pessoas e utentes de saúde em torno do Executivo da nossa Junta de Freguesia e da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico), já que os membros da Assembleia de Freguesia, que eu saiba, ainda não tiveram coragem de promover, constituir e aprovar uma «Comissão Permanente», com poder jurídico, um instrumento de trabalho ao nosso alcance, de acordo com a Lei n.º 75 / 2013, Artigo n.º 12.
A luta contra o encerramento da nossa Unidade de Saúde, mais que nunca, exige a mobilização de todos nós para o combate, numa luta determinada e sem quartel.
Se nada se fizer, depois não se queixem que a nossa Unidade de Saúde encerrou. Pensem bem nisso, se acontecer o que não desejamos será culpa de todos nós e não do Executivo da Junta de Freguesia. 
As “guerras” ganham-se não apenas com as tropas que estão na frente, mas com toda a rectaguarda, com todo o apoio logístico, neste caso, o POVO, a população!..

Há que programar e promover novas formas de luta. 
Sugiro começar, em data oportuna, a mobilização das pessoas e utentes de saúde para o combate, uma vez que se aproximam as eleições autárquicas para uma chamada de atenção das entidades responsáveis e dos poderes instituídos. 
Será agora e nos próximos meses óptima altura e uma boa oportunidade para nos mexermos para a luta, para o combate, para o alertar de consciências que se encontram arredadas dos interesses públicos e sociais.
Teremos que promover, à mesma hora, em data a determinar os sinos a rebate, da nossa Igreja Matriz e de todas as capelinhas da nossa freguesia, como sinal de mobilização para a luta. Para declarar guerra, sem limites, às entidades que querem fechar o nosso Posto Médico.
Em última instância, promover o corte de estradas pelo sul do concelho impedindo o trânsito para sul e para norte.
Porque, como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

sábado, 23 de abril de 2016

A calma da Aldeia...

Mais do que um pormenor de uma casa da Cova-Gala nos tempos da minha juventude, é um retrato de uma casa, de uma Aldeia e de um país, dos anos 60 do século passado, nos tempos de Salazar...
foto Manuel Cintrão

"Luz estudiosa e calma..." - escreveu Eça de Queiroz em A Cidade e as Serras, uma obra literária da última fase do escritor - foi publicado em 1901, um ano depois da sua morte - e foca a relação entre as elites e as classes subalternas dessa época... 
Não estamos em Tormes, por volta de 1900, mas a sensação de paragem no tempo, na Aldeia, é similar...