domingo, 16 de março de 2025
sábado, 15 de março de 2025
Dezenas de figueirenses comemoraram os 104 anos de vida do PCP
Não tenho ídolos, mas gosto de ler e divulgar pessoas cultas, densas e inteligentes
“Ninguém quer eleições.” Sim, ninguém quer, a começar pelos eleitores. E aqueles que querem têm de disfarçar e jurar que não querem. Mas as eleições podem ser o processo saudável e democrático de resolver impasses políticos, embora sem a garantia de que seja assim. No caso actual, o coro político-mediático quase dá a entender que as eleições são algo de indesejável em si, toleradas nos prazos previstos, mas maléficas quando se chega lá pela conflitualidade democrática. Nos dias de hoje, com a crise actual, todo este discurso serve as candidaturas populistas, seja para as legislativas como as presidenciais, e mostra uma incompreensão profunda do que é uma democracia na sua natural imperfeição. É também por ser imperfeita que é democracia.
O Município da Figueira da Foz autorizou uma intervenção artística que questiona o legado colonial de objetos expostos no Museu Municipal Santos Rocha, mas demarcou-se da iniciativa

sexta-feira, 14 de março de 2025
Turbilhão político gera confusão na promulgaão da desagregação de freguesias
O Presidente da República estava obrigado a promulgar depois da confirmação do decreto pelo Parlamento. Regra que impede alterações ao mapa autárquico a menos de seis meses de eleições nacionais levanta dúvidas.
Tal aconteu na passada quarta-feira. O Presidente promulgou o decreto do Parlamento sobre a desagregação de freguesias depois de o diploma ter sido vetado há um mês e de o plenário da Assembleia da República o ter confirmado na passada semana por maioria absoluta. Votaram a favor o PSD, PS, Bloco, PCP, Livre, CDS e PAN. Marcelo Rebelo de Sousa estava, por isso, obrigado pela Constituição a promulgar o diploma. A separação de 135 uniões de freguesia dará origem a 302 novas freguesias, e a intenção é que possam ir a votos nas autárquicas do início do Outono.No entanto, há quem considere que existe um problema de incompatibilidade com outra lei, a que estabelece o regime em que as freguesias agregadas em 2013 se podem separar e que, supostamente, impediria que este diploma agora promulgado fosse aplicado.
Essa lei de 2021 estabelece esse período mínimo de meio ano entre a criação de freguesias e a realização de eleições nacionais. As eleições de nível nacional são as autárquicas (previstas para o Outono), as presidenciais (em Janeiro), as europeias (em 2029) e as legislativas (marcadas para dia 18 de Maio). Ou seja, havendo legislativas dentro de dois meses e autárquicas daqui a sete não haveria calendário legal para concretizar a separação de freguesias.
Imgem via Diário as Beiras
O PS a colher o que semeou...
"Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que Ventura em seis anos"
De quê e de quem é que o PS se pode queixar?
Montenegro é o responsável por esta crise, mas há outra pior
Visão (para ler melhor clicar na imagem)
«Mais do que uma crise política, vivemos uma crise institucional séria. A maior desde o 25 de Abril.
No partido que era um símbolo de liberdade, de pluralidade de visões (que até o levava a uma certa anarquia ideológica), agora vigora a videirice, a anemia e o medo.»
Não é um sogan
«Como os neoliberais reconhecem que um Estado forte é indissociável da forma de capitalismo pela qual pugnam, vão sempre conseguir responsabilizar o Estado pelo fracasso das políticas que defendem, assegurando que estas nunca foram verdadeiramente tentadas e furtando‐se assim ao confronto do real. O neoliberalismo está sempre por realizar.
quinta-feira, 13 de março de 2025
O suicídio moral do PSD e a anemia geral dos partidos
José Pedro Aguiar-Branco: “Pedro Nuno Santos fez pior à democracia nestes últimos seis dias do que André Ventura nos últimos seis anos”.
Sebastião Bugalho: "Este PS é um Chega de Esquerda”.
Estas frases alucindas, em que nenhuma destas pessoas, no seu perfeito juízo, pode acreditar, foram ditas ontem, no Conselho Nacional do PSD. Elas não são tão absurdas por haver uma grande indignação. Elas são tão exageradas porque toda esta indignação, depois do triste espetáculo de quarta-feira, é artificial. E quanto mais artificial, mais caricatural. O que existe entre muita gente do PSD é incómodo. Incómodo e, com honrosas excepções, uma enorme falta de coragem.»
Um homem de sucesso como Montenegro merece ser libertado: a vida não pode ficar limitada a isto...
"De forma simplificada, são dois os motivos principais que levaram à rejeição da moção de confiança e à próxima saída de Luís Montenegro do cargo de primeiro-ministro. O primeiro, mais invocado, tem a ver com práticas profissionais que colidem com o dever de exclusividade de quem detém cargos de responsabilidade no governo, por motivos acrescidos quem dele seja a figura principal. O segundo motivo, menos mencionado apesar de também importantíssimo, prende-se com o facto de a empresa envolvida, a Spinumviva, ser apenas familiar, não tendo sequer sede própria e corpos gerentes, dedicando-se basicamente ao tráfico de influências realizado sob a capa de «aconselhamento» em negócios privados.Nada disto deveria ter acontecido, e, a ser revelado como foi, deveria ter conduzido de imediato à apresentação da demissão do cargo que LM ocupa. Todavia, não só tal não foi feito, como depois da triste novela pública vivida ao longo destes dias, o mesmo LM declarou pretender apresentar-se de novo a eleições e afirmou nada ter feito que «qualquer português não fizesse». Se assim acontecer, o PSD irá arrastar o país para uma situação de impunidade legal e ética premiada. Sabemos que em países como os Estados Unidos da América de Trump isto está a tornar-se trivial, mas, caramba, nós ainda vivemos no democrático país de Abril. Por isso de modo algum pode acontecer."
quarta-feira, 12 de março de 2025
Le Monde diplomatique ...
... um jornal contra a subversão da democracia
«Num sábado, em horário nobre, o chefe do governo discursava, rodeado pelo governo e com os símbolos da República atrás, sobre o «know how» das «pessoas qualificadas e especializadas» de uma empresa privada que «presta um relevante serviço» e procura «garantir a conformidade dos procedimentos» para empresas «como a Solverde que recolhem, tratam, armazenam e gerem dados e bases de dados de clientes de hotéis, de salas de jogos físicas e online (…)», envolvendo «mais de meio milhão de pessoas», e noutra empresa de «mais de dois milhões e meio de clientes»… Este momento de publicidade empresarial gratuita ocupou 10,78% do total da mensagem do primeiro-ministro (1017 carateres com espaços num texto com 9434), uma percentagem que nem seria diluída em respostas a perguntas dos jornalistas, pois o primeiro-ministro não as permitiu.
Inaugurado centro de investigação municipal
Via Diário as Beiras
"Foi ontem inaugurado o Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimento de Areias e Alterações Climáticas, instalado no antigo restaurante Abrigo da Montanha, na Serra da Boa Viagem.
O Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimento de Areias e Alterações Climáticas é um equipamento do Município da Figueira da Foz que contou com um apoio financeiro europeu de 75%, ao abrigo de uma candidatura em parceria com a AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego. Foram ali investidos cerca de meio milhão de euros, entre obras e equipamentos.
O Município da Figueira da Foz contratou três investigadoras de diferentes áreas académicas. Ao todo, o trabalho desenvolvido peplo Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimento de Areias e Alterações Climáticas é assegurado por uma equipa de 14 elementos.
As investigadoras do Centro de Investigação de Correntes Marítimas, Movimento de Areias e Alterações Climáticas têm estado a trabalhar em parceria com a Universidade de Coimbra, nas instalações do campus da Figueira da Foz, na Quinta das Olaias."















