sábado, 4 de janeiro de 2025

HÁ HORAS FELIZES...

Deputados do Chega duplicam salários ao serem eleitos
...

O Bloco Central dos solos

Via Público



"Aquando da discussão da proposta para eliminar o visto prévio do Tribunal de Contas em contratos de nova habitação que usam fundos do PRR, o Governo conseguiu negociar e chegar a acordo com o PS – o Bloco Central foi activado com sucesso para limar arestas e agilizar os procedimentos. 

Agora, o mesmo PS, que em 2023 apresentou no seu pacote Mais Habitação a intenção de alterar a lei dos solos para “permitir o uso de solos rústicos para soluções sustentáveis de habitação” (custos controlados, para casas de função de professores e forças de segurança ou alojamento temporário de trabalhadores agrícolas e do turismo), ainda não alinhou no clamor da esquerda. 

Apesar de estar desaparecido há muito, o Bloco Central ainda funciona."

Habemos polémica?.. "Em causa está a gravação das sessões e a cedência desta a terceiros"

Para contextualizar, recorde-se a Nota da CDU Figueira da Foz, publicada em 23 de Dezembrro de 2024, sobre este assunto:

"Na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, do dia 20 de Outubro, o Sr Presidente da CMFF e os Vereadores da FAP e o do PSD abandonaram porque, tal como foi noticiado ontem no Jornal “As Beiras”, a representante da CDU tinha feito insinuações.

Esclarecemos aqui que não foram feitas quaisquer insinuações.
Foi feita uma pergunta à qual o Sr Presidente não respondeu. O Sr Presidente ziguezagueou até à declaração de que respondeu o que respondeu, (na AM Extraordinária de 11 de Outubro) talvez porque já ouve mal. E depois… o abandono até ao seu regresso sózinho, sem a presença dos Vereadores.
Para contextualizar:
Na Assembleia Municipal Extraordinária convocada para debater assuntos “vindos” da AM de Setembro houve a intervenção do Responsável da Empresa Bioadvance, que, a determinada altura disse:
“… aquele local não tem estiva e isto dói a muita gente, percebe? aquele local não tem estiva e isso vem contra os poderes instalados, porque instalar aquela unidade ali foi porque eu estive 3 anos calado para ninguém saber que aquela unidade ia para ali porque eu sabia que havia forças de bloqueio e uma delas podia ser a estiva……percebe? Consegue relacionar as coisas? É fácil relacionar as coisas. Não fui eu quem negociou a instalação. Foi o Dr Pedro Santana Lopes e ele pediu permissão para o fazer e eu dei. Foi verdade, não foi Doutor? ……”
Resposta de Dr Pedro Santana Lopes : Foi sim….
Assim, na Assembleia Municipal de 20 de Outubro foi feita a seguinte pergunta pela CDU:
Negociou como Presidente da CMFF, negociou como Presidente da Assembleia da Administração Portuária, negociou em nome individual?
Foi esta a pergunta que tanta incomodidade desencadeou."

Imagem: Diário as Beiras


Nacional de Estrada realiza-se hoje na Figueira

A avenida marginal da baía da Figueira da Foz é hoje o epicentro do atletismo de estrada nacional, com a realização dos campeonatos nacionais, a partir das 17H30. 

Imagem: Diário as Beiras

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Leitão...

Para quem tinha dúvidas que o lugar de Secretário Geral do Governo tinha de ser ocupado por alguém genial, que tinha de ganhar, no mínimo, 15.000 Euros/mês, a prova está aqui!..

Depressão de ano novo


"Não, não vamos para melhor, nem os amanhãs cantam, nem o futuro é risonho. 
Mas talvez a grande verdade seja que também não o merecemos".

Gouveia e Melo e os maçons e não maçons...

«Paulo Noguês, membro influente da Grande Loja Regular de Portugal (GLLP), anunciou, esta quinta-feira, que criou uma associação de apoio a Henrique Gouveia e Melo para a Presidência da República. “Tem maçons e não maçons. Também há pessoas da Igreja, e do Opus Dei, que apoiam o almirante. A motivação é patriótica".»

O genial Eça de Queiroz, um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária, que tem uma obra vastíssima, foi acusado de plágio...


Na Revista Sábado desta semana, ficamos a conhecer muito da vida do genial escritor Eça de Queiroz, que este mês vai para o Panteão: as mulheres, os luxos e as dívidas.
Chegou a mascarar-se de Cupido e teve muitas amantes, até ao mesmo tempo, da alta sociedade a prostitutas. Hospedava-se no hoje Hilton de Paris, viveu num casarão em Bristol e vestia-se como um lorde. Só o contrato inicial de Os Maias rendeu-lhe €32 mil a valores actuais, mas vivia endividado e de cunhas. 
Eça, para além de escritor genial, que ganhava bem, gastava ainda mais. Por isso, acumulava dívidas e pedia dinheiro e favores. 
Os jantares com amigos, as roupas extravagantes e impecáveis e as mulheres proibidas e mais fáceis, contribuiam para que vivesse em permanente sufoco financeiro.
Da inveja e da tacanhez que o rodeava também não se livrou: até foi acusado de plágio
Logo ele, o genial Eça de Queiroz, um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária, que tem uma obra vastíssima. 
A saber: "O mistério da estrada de Sintra (1870) O crime do Padre Amaro (1875) A tragédia da Rua das Flores (1878) O primo Basílio (1878) O mandarim (1880) A relíquia (1887) Os Maias (1888) Uma campanha alegre (1891) A Correspondência de Fradique Mendes (1900) Dicionário de milagres (1900) A ilustre casa de Ramires (1900) A cidade e as serras (1901) Contos (1902) Prosas bárbaras (1903) Cartas de Inglaterra (1905) Ecos de Paris (1905) Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907) Notas contemporâneas (1909) Últimas páginas (1912) A capital (1925) O conde de Abranhos (1925) Alves & Companhia (1925) Correspondência (1925) O Egito (1926) Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929) Eça de Queirós entre os seus (1949)".

Vaga de boas notícias para o nosso concelho em 2025

Para 2025 as boas notícias para a Figueira sucedem-se.
Assim, para além do anúncio do financiamentopúblico integral para a nova ponte Vila Verde/Alqueidão, de harmonia com o Diário as Beiras, «Santana Lopes informou, por outro lado, que já foi publicado o concurso internacional para a empreitada da transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, de norte para sul da barra da Figueira da Foz, obra do Governo com suporte financeiro de Bruxelas no valor de 26 milhões de euros. “Este será o ano desta obra”, garantiu Santana Lopes. 
Por outro lado, Santana Lopes frisou que o Tribunal de Contas dispensou o visto prévio da empreitada das obras do porto, cujo valor é superior a 20 milhões de euros. 
O autarca revelou ainda que as obras de transformação do Abrigo da Montanha, na Serra da Boa Viagem, num centro municipal de investigação de alterações climáticas, movimento de areias, erosão costeira e outras áreas de investigação relacionadas com o mar obtiveram uma comparticipação financeira de 75% de fundos comunitários. 
Numa vaga de boas notícias para o concelho, Santana Lopes realçou também que o Governo aprovou uma permuta de terrenos para a segunda ampliação da Zona Industrial da Figueira da Foz. E foi ainda, acrescentou Santana Lopes, obtido um apoio superior a 500 mil euros para a requalificação, já concluída, da rua Santos Rocha, na Baixa da cidade.»

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Ponte ciclável de 7,5 ME vai ser integralmente financiada

Via Figueira na Hora

«A construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego na Figueira da Foz, no montante de 7,5 milhões de euros (mais IVA), vai ser totalmente financiada por fundos públicos, anunciou hoje o presidente da Câmara.

“Foi conseguido o financiamento integral da ponte”, congratulou-se esta tarde Pedro Santana Lopes, numa intervenção na reunião extraordinária da Assembleia Municipal, marcada para prestar vários esclarecimentos sobre diversos assuntos, solicitada pelo movimento Figueira a Primeira e PSD.
O autarca explicou que a obra inclui a construção dos acessos à futura travessia e vai ser financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da sua reprogramação, e Fundo Ambiental, que já tinha disponibilizado dois milhões de euros.
A ponte, que esteve para não avançar por falta de condições financeiras do município, vai ser construída a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda do rio Mondego.»

Rosalino, querias ir ao baile?.. Aguenta...



Os defensores da austeridade sabem pôr-se ao fresco. No tempo da troika, Hélder Rosalino tratou da razia de salários e tentou o maior corte de sempre das pensões. Ficou no Banco de Portugal, a receber 16 mil para a aquecer um lugar que não teria de ser ocupado se saísse. Para ser secretário-geral do governo, mudou-se a lei à medida. O escrutínio impediu-o, mas quando disserem a funcionários públicos e pensionistas que o orçamento não aguenta as suas reivindicações, só têm de recordar Rosalino: “ai aguenta, aguenta!”

A urgência das exonerações revela um PSD “cheio de vontade de ir ao pote”. Mas o caso do salário de Hélder Rosalino ia para lá do descaramento. Mínimos de escrutínio obrigaram a recuar. Quando a comunicação social faz o seu trabalho o abuso é travado. Como é sabido, os salários dos bancos centrais estão alinhados com os europeus, criando ilhas de privilégio para os que dão lições de modéstia nas finanças públicas. Hélder Rosalino ganhava 15 mil euros. Para lhe continuar a pagar este salário como seu secretário-geral, o governo mudou a lei, na véspera da nomeação. Disse que até ia poupar, porque ele receberia o mesmo que no BdP e não se gastariam seis mil com outro secretário-geral. Começamos a perceber os recorrentes erros nas contas do governo. Primeiro, o BdP tem orçamento próprio. Por isso, o Estado iria gastar mais nove mil do que se contratasse outra pessoa. Depois, mesmo que as contas fossem as mesmas, Rosalino teria de ser substituído no BdP. Aparentemente não, o que nos leva a outra questão, mais relevante para Centeno do que para Montenegro: há, no banco central, quem receba 15 mil euros para aquecer o lugar. É esta instituição que nos quer dar lições de contenção orçamental? Quanto a Rosalino, tratou, no tempo da troika, da razia nos salários dos trabalhadores do Estado. E foi ele que tentou o maior corte de sempre nas pensões. É a principal lição desta nomeação abortada: os defensores da austeridade sabem pôr-se ao fresco. Quando disserem aos funcionários públicos e aos pensionistas que o orçamento não aguenta as suas reivindicações, só têm de recordar este episódio: “Ai aguenta, aguenta!”

2025, ano de eleições autárquicas...

No dealbar de um novo ano, talvez não fosse má ideia olhar para a Figueirapara as próximas eleições autárquicas, aquelas que elegem orgãos mais próximos dos eleitores e que vão decorrer dentro de menos de 9 meses - em Setembro do corrente ano. 
Então reparem. 

Via Diário as Beiras




Segundo dia de 2025


Nesta altura, apesar de não ir para novo, sinto uma nova energia que faz renascer e continuar a caminhada. 
Espero que, com a experiência adquirida, rumo ao equilíbrio.
Este, é o momento para construir pontes que permitam aos que vierem a seguir prosseguirem em Paz a jornada da vida...

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Eis 2025. O que nos reserva?

"Bons dias em Janeiro, enganam o homem em Fevereiro."

"Em Fevereiro chuva, em Agosto uva."

"Em Março, cada dia chove um pedaço"

"É o próprio do mês de Abril, as águas serem mil".

"As favas, Maio as dá e Maio as leva."

"Junho: ande o verão por onde andar, pelo S. João cá vem parar."

"Quando Julho está a começar, as cegonhas começam a voar".

"Não há casamento em Agosto, que não tenha desgosto".

"Para vindimar deixa Setembro acabar".

"Em Outubro sê prudente: guarda o pão, guarda a semente".

"Novembro: pelo São Martinho bebe o bom vinho e deixa a água para o moinho".

"Dezembro: na mesa de Natal o pão é essencial".

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

José Pires de Azevedo passou a integrar a toponímia da cidade

Via Diário as Beiras

O figueirense José Pires de Azevedo passou a integrar a toponímia da cidade, na rotunda da Ponte do Galante. Ficou cumprida uma promessa feita em 23 de Setembro de 2023. Fez-se justiça. O que se aplaude.

Para que a memória não seja curta, recordo uma "outra homenagem" que está por cumprir desde 1983.
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. 
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Joaquim Namorado, em breve, venha a ter os seu nome na toponímia figueirense.
Discretamente, tenho tentado que sucessivos executivos figueirenses ponham fim fim a esta injusta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense, que não é tão antiga como a Sé de Braga, mas que já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..

UM RAPAZ DE VISEU, EM LOS ANGELES (E NO SEU PRÓPRIO PAÍS...)

«O mensageiro que em 490 a.C. veio trazer a notícia da batalha de Maratona a Atenas morreu depois de correr esses 42 quilómetros (e era, apesar de tudo, uma boa notícia). Mas o nosso Carlos Lopes, de Vildemoinhos, Viseu — que em 1984 levou Portugal ao mundo inteiro, a sério, ganhando uma maratona olímpica, a sério, e desde então nos diz que devíamos desenvolver o desporto, a sério, no nosso próprio país, a sério —, está vivo, e fala por si próprio, a sério.
Deveria ser ouvido (quando nos dá a má notícia do estado do desporto, a sério, neste país...). E deveria ser homenageado, a sério, como merece, na dimensão que merece. O que, de facto, até hoje ainda não aconteceu. É possível alguma coisa a sério, neste país...? Mas também... no desporto olímpico, em termos mundiais... vimos agora que nestes Jogos Olímpicos de Paris, em curso neste ano de 2024, as conferências de imprensa do Comité Olímpico são feitas com garrafas de Coca-Cola na mesa, junto aos microfones, em frente as câmaras...
O desporto português continua a ser confrangedor. Portugal é o país que, desde 2004, se cobriu a si próprio de ridículo e de vergonha — um ridículo e uma vergonha que vão ficar para sempre, na sua História... — quando, nesse ano de 2004 (gastando nisso rios de dinheiros dos impostos dos seus próprios cidadãos e rios de dinheiros que a Europa lhe dava para sair do seu subdesenvolvimento...?), construiu de raiz dez (10) estádios de futebol (!)... para albergar um campeonato de futebol... e chamou a isso "um desígnio nacional" [sic] (!)...
E fez isso no ano a seguir ao ano de 2003... em que o país havia ardido mais do que nunca (!), nos seus habituais incêndios florestais anuais...! Até a NASA, a partir do espaço (lá de Pasadena, em Los Angeles, ou de outro centro do mundo) fotografou especialmente essa desgraça.
Portugal, em 2004 — trinta anos depois de 1974 (o ano emblemático do seu futuro), e vinte anos depois de 1984 (o ano emblemático do futuro do mundo)... —, na sua política, na sua sociedade, no seu desporto, na sua educação, foi uma anedota e uma tragédia...
No que diz respeito ao autor destas linhas, desde esse ano de 2004 deixou de poder sentir qualquer responsabilidade ou obrigação acerca do futuro (o que, até então, sentia que tinha).
Portugal, em 2004 — vinte anos depois de 1984 — foi a vergonha total.
E o que é, hoje em dia... em 2024, quarenta anos depois...? E o que pode ser, no futuro?
Em 1984 um rapaz de Viseu havia estado no centro do mundo, do futuro.»

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A reforma é um luxo

O aumento da idade para a reforma, que passou para os 66 anos e nove meses, foi determinado, hoje, por portaria. 
Em período das Festas, sem apelo nem agravo e sem qualquer sinal de contestação.
Recorde-se: em França, o aumento de 62 para 64 anos deu origem a uma crise política que se arrasta desde 15 de Abril de 2023. A média na União Europeia, em 2023, era de 64,3 para os homens e 63,5 para as mulheres. 

O mal é da minoria

Miguel Esteves Cardoso