terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Santana Lopes a trabalhar para as presidenciais de 2026?
Quando se destrói o que está a ser bem feito…
«Quem nunca necessitou de ser cuidado ou de cuidar de alguém em contexto de saúde ou em situações de dependência? Um país envelhecido como o nosso e impreparado em termos de respostas sociais para responder ao envelhecimento progressivo não pode dar-se ao luxo de, numa decisão abrupta, sem qualquer aviso ou comunicação prévia, extinguir o Centro de Competências para o Envelhecimento Ativo (CCEA).
Esta nossa barra!..
Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996.Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava então isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
Esta nossa barra, ai esta nossa barra!..
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
Via Diário as Beiras
Mudança do sentido de trânsito na Rua Manuel Fernandes Tomaz
A alteração na rua Manuel Fernandes Tomaz tem por finalidade repor o sentido de trânsito que vigorava até às obras de requalificação da rua da República, realizadas no início deste século. Por outro lado, descongestionará o tráfego na entrada da cidade, na avenida Saraiva de Carvalho e nos cruzamentos da zona da praça 8 de Maio.
As obras realizadas na rua da República, historicamente a mais comercial da Baixa da cidade, tinham como objetivo a sua pedonalização, com o intuito de dar um novo impulso ao comércio tradicional. No entanto, os comerciantes opuseram-se. Uma parte daquela rua, entre a rua 10 de Agosto e a praça 8 de Maio, ficou sem lugares de estacionamento, o que originou a indignação dos comerciantes ali estabelecidos.
Vários mandatos autárquicos depois, o actual executivo camarário repôs o estacionamento nas zonas onde há espaço para o efeito.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
Santana a trabalhar para as autárquicas 2025 na Figueira?..
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| Imagem sacada daqui |
"A estrutura do Chega está a trabalhar bem na Figueira da Foz. Temos uma estrutura muito sólida na Figueira, estamos a trabalhar bem, estamos à procura dos melhores nomes para isso também. Neste momento não há conversa nenhuma com o doutor Pedro Santana Lopes para ser apoiado pelo Chega, mas no futuro não se sabe", afirmou.»
Estão todos a ponderar....
... mais um!
«Paulo Portas pondera uma candidatura presidencial A mais de um ano das presidenciais, os possíveis candidatos multiplicam-se. O CDS aguarda a decisão do antigo líder, após Luís Montenegro ter circunscrito o apoio do PSD a um candidato do partido.»O movimento antiturismo é um espelho do discurso anti-imigrantes
Via Público (para ler melhor clicar na imagem)
domingo, 8 de dezembro de 2024
O melhor texto que li sobre Mário Soares
A caricatura, por Rui Pereira
«A canonização de Mário Soares por ocasião dos cem anos sobre o seu nascimento tem pouco de surpreendente para quem conhecer de Serge Moscovici a definição de sociedade como “machine à faire des dieux”. Sacros ou profanos, os deuses que criamos destinam-se acima de tudo a abençoar os seus crentes e criadores e, já agora, se necessário, a amaldiçoar os seus incréus. Soares, como qualquer outra figura humana, assim o fez, honra lhe seja, não enquanto presumível deus, mas enquanto controvertido homem.
Tenham cuidado com a cor da pintura do edifício do parque de estacionamento: fará toda a diferença em ser "parda" ou branco às riscas azuis...
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| Imagem via Miguel Almeida |
O almirante agradece
Chegaria lembrar que o político que mais eleições venceu no Portugal democrático continua a renegar essa qualidade.
A afirmação constante de Cavaco Silva deste contrassenso é uma excelente contribuição para todos os populismos.
Mas há mais. A forma como os próprios desmereceram a carreira, promovendo salários baixos para cargos fundamentais de interesse público, levou ao afastamento de muita gente de qualidade, mas é sobretudo atentatória à responsabilidade da tarefa. Depois, através duma insana quantidade de incompatibilidades, fez-se com que praticamente só seja possível à gente das Jotas e a professores aceder à carreira política, nomeadamente ser deputado. Pior, ir para ministro de um setor que se conhece representa sobretudo não se poder regressar durante muito tempo à carreira que se tinha. Tudo isto foi feito pelos próprios políticos, mas sob o aplauso dos cidadãos.
Sim, nós também temos feito a nossa parte, e de que maneira. Ajudamos a que seja impossível para uma pessoa que queira preservar o seu bom nome e a sua honra fazer um percurso político, ajudando os pasquins que têm como modelo de negócio difamar e insultar; fazemos generalizações sobre “os políticos”, confundindo o trigo com o joio; olhamos com nojo os partidos e associações cívicas, deixando-as entregues a quem se quer aproveitar delas e não as usar para o bem comum.
Queremos alguém por não ser político diz muito do nosso amor pela democracia. Mas diz sobretudo muito sobre aquilo que fizemos para desprestigiar quem é essencial para o seu funcionamento. Gouveia e Melo agradece.»
sábado, 7 de dezembro de 2024
Soares era diferente...
Miguel Sousa Tavares no Expresso desta semana.
«Ao pé de Soares e dos da sua geração, nenhum dos políticos de hoje vale absolutamente nada. Aqueles tinham causas; estes têm oportunidades. Aqueles, mesmo quando aos tombos, queriam o bem; estes, na melhor das hipóteses, não sabem o que querem.»
Santana Lopes, no dia 7 de Dezembro de 2023, na cerimónia de inauguração das comemorações do centenário do nascimento de Mário Soares, na Figueira.
«No tempo em que vivemos precisamos de inalar exemplos destes para podermos ter força para lidar com este mundo complicado em que vivemos».
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
By passing... (continuação)
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| Foto sacada daqui |
A normalização do Chega e o contributo da Figueira
Mas não só. Em 15 de de Maio de 2020 Ventura teve em CarlosMonteiro "um amigalhaço" na Câmara da Figueira...
Agora, o antigo primeiro-ministro e ex-presidente do PSD Pedro Santana Lopes, actual presidente da câmara da Figueira da Foz, participa na terça-feira num debate inserido nas jornadas parlamentares do Chega, em Coimbra.
As jornadas abrem na segunda-feira à tarde, dia em que se realiza um painel moderado pela deputada Cristina Rodrigues, com a intervenção de Ricardo Martins, da Ordem dos Advogados, do bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução, Paulo Teixeira, de Nuno Barroso, da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária, e do deputado Gabriel Mithá Ribeiro.
No mesmo dia realiza-se ainda um segundo painel, com intervenções de Leonel Frazão, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, Paulo Marçal, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, da assessora jurídica Mariana Moura e do deputado Henrique de Freitas.

















