domingo, 1 de dezembro de 2024

Mesmo para quem ainda não desistiu de acreditar em milagres...

projecto de transposição aluvionar (bypass) da barra da Figueira da Foz continua a andar em câmara lenta...

Imagem via PSD/Figueira

Chegada do Pai Natal animou comércio tradicional na Figueira

Depois de ser recebido na estação ferroviária, Pai Natal viajou numa viatura antiga dos bombeiros.

Quem quer ser Presidente da República?

«Décadas a seguir as campanhas eleitorais e os debates presidenciais — em algumas e alguns dos quais tive o privilégio de ter sido testemunha e moderador —, décadas a olhar para os candidatos, a escutar o seu discurso e a aprender, na teoria e na prática, a distância que vai entre as intenções proclamadas e as limitações que a Constituição impõe a um Presidente levaram-me sempre à mesma pergunta: porque quer alguém ser Presidente da República neste quadro constitucional? 
Num quadro em que, fundamentalmente, um Presidente só tem duas opções de comportamento: ou não faz nada, que é basicamente o que lhe compete, e aborrece-se de morte, ou resolve ser interventivo e acaba quase sempre a causar sarilhos

Sem ofensa, cheguei à conclusão que a resposta à pergunta porque quer alguém ser Presidente da República em Portugal é, essencialmente, uma: por vaidade
Dos candidatos com hipóteses reais de virem a ser eleitos, não haverá nem terá havido nenhum que quisesse ir para lá pelo ordenado. Também, tirando talvez Cavaco Silva, porque quisesse morar no Palácio de Belém. Ou porque, com excepção de Marcelo, tivesse prazer genuíno em correr todas as chafaricas do país a distribuir beijos, abraços e selfies, prometendo o que se sabe não poder cumprir por falta de competência funcional para tal.»

Miguel Sousa Tavares

Pergunta da semana

«Isto de Montenegro, ao mesmo tempo, se fantasiar de cordeiro socialista e de lobo chegano vai resultar?»

Imagem via Expresso

sábado, 30 de novembro de 2024

"Quando um palhaço se muda para um palácio, o palhaço não se converte num rei, o palácio é que se converte num circo"... *

* Provérbio turco

“Isto é gozar com quem trabalha”, senhor deputado...

«É discutível se Aguiar Branco devia ou não ter suspendido os trabalhos parlamentares na sequência de um acto por si classificado de “vandalização política”. É uma decisão difícil. Aceder ao pedido do PS e, assim, dar palco à “turma de repetentes” como tão bem lhes chamou Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal? Ou contribuir, com a passividade e tolerância democrática, para que a dignidade de um órgão como o Parlamento seja posto em causa?

É discutível, mas é preciso ponderar sobre onde está o limite. Onde está a consequência para os 50 deputados do Chega que sistematicamente têm um comportamento que não dignifica a Assembleia da República? Vale a pena pensar sobre isto.»

Santana e as presidenciais: "se o Pedro Passos Coelho não for, eu sou capaz de ganhar ao Almirante Gouveia e Melo"...

Via SIC NOTÍCIAS
«No Expresso da Meia-Noite, sobre as eleições Presidenciais de 2026, Pedro Santana Lopes diz que "se houvesse uma sondagem que desse a possibilidade de disputar a vitória", esse seria o seu caminho. Sobre a candidatura de Gouveia e Melo a Belém, o ex-líder do PSD aponta dois nomes que seriam capaz de vencer o chefe do Estado-Maior da Armada: Pedro Passos Coelho e ele próprio

Em 2025 existem 100 mil euros disponíveis para o by pass...

"Os partidos do Governo viram aprovada, na Assembleia da República, a proposta para o projeto de execução da transposição aluvionar (bypass) da barra da Figueira da Foz, com financiamento de 100 mil euros do Fundo Ambiental. A aprovação aconteceu na votação do Orçamento do Estado." 
Entretanto: ... passing by?

Perante a marcha lenta do processo intermunicipal, a Figueira acelerou em direção a uma rede própria

Diário as Beiras.

«A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) celebrou os contratos de concessão de transporte rodoviário com a empresa israelita Busway, com o processo a seguir agora para visto do Tribunal de Contas. A CIM da Região de Coimbra informou, no seu site, que os contratos de concessão dos três lotes do transporte de passageiros por modo rodoviário já foram celebrados com a Busway, que venceu o concurso público internacional. O processo segue agora para “fiscalização do Tribunal de Contas” para o visto obrigatório, último passo exigido antes de a concessão se poder operacionalizar. Em março, foi anunciado que o contrato seria adjudicado à Busway – que apresentou uma proposta cerca de 20% abaixo do preço base do concurso público internacional, por cerca de 40 milhões de euros mais IVA – envolvendo três lotes de transportes rodoviários para cinco anos (com possibilidade de mais dois) de exploração num território com cerca de 430 mil habitantes.

Figueira da Foz anunciou que está fora 

Na passsada quinta-feira, o presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou que o município vai abandonar o sistema de transportes públicos concebido pela CIMRC, ainda antes de este estar a funcionar (ver notícia na pág. 8). O 1.º lote atribuído pela CIM à Busway abrange a Figueira da Foz.»

Pedro Agostinho Cruz e João Serpa inauguram exposição no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Acesso Regulamento para a abertura de Unidades de Saúde Familiar externas ao SNS prevê a seleção de inscritos “mediante requerimento”. Governo não diz que fundamentos serão válidos

Centros de saúde privados vão poder recusar utentes

«Propostas pelo Governo como alternativa à população sem médico de família, as unidades de cuidados primários a abrir por privados ou entidades do sector social vão poder escolher utentes. No diploma para a regulamentação dos centros de saúde privados, que está a ser ultimado e a que o Expresso teve acesso, consta a premissa de “escusa de inscrição de qualquer utente ou da sua manutenção na lista de utentes mediante requerimento fundamentado”. No diploma não constam os fundamentos válidos para a dita seleção de inscritos pelas futuras Unidades de Saúde Familiar modelo C (USF-C) e apenas é explicado que essa intenção terá de ser pedida à Unidade Local de Saúde (ULS) a que ficarão ligadas. O Ministério da Saúde também não esclarece. À pergunta do Expresso “as USF-C vão poder escolher e recusar utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde que exista ‘fundamentação adequada’. Que fundamentos poderão ser aceites?”, o gabinete de Ana Paula Martins respondeu que “a ULS atribui a lista de utentes à USF-C que tem de cumprir com requisitos de qualidade e de segurança” e que “as USF-C darão resposta aos utentes sem médico de família e está definido que essa oferta deverá localizar-se em zonas carenciadas de médico de medicina familiar”. O gabinete de comunicação do Ministério da Saúde adianta, porém, que “a escusa de inscrição [...] ou manutenção na lista de utentes” poderá aplicar-se apenas a quem já tenha médico de família no SNS. Mas, se assim fosse, o articulado não teria de explicitar que “qualquer utente” pode ser excluído e dispensaria ainda a exigência de “requerimento fundamentado” — bastaria referir que o inscrito tinha médico de família. O próprio diploma contradiz esta explicação do ministério. Na cláusula relativa à entrada dos utentes nos centros de saúde privados está escrito que a “entidade contratada” deve “assegurar o acesso aos cuidados prestados a todos os utentes que na USF-C se queiram livremente inscrever”, embora “com prioridade pelos utentes sem médico de família e residentes na área geográfica de influência, nos limites da capacidade instalada”.

“Seleção de bons utentes” 

Pedro Pita Barros, economista da saúde, afirma que a escusa de inscrição ou de manutenção do inscrito “abre a possibilidade de ‘seleção de bons utentes’, recusando os que possam ser de risco ou acarretem um custo mais elevado, com base em fatores que sejam observáveis mas não contemplados no ajustamento ao risco que eventualmente esteja presente no mecanismo de remuneração das USF-C”. E alerta: “A condição de ‘requerimento fundamentado’ poderá não ser suficiente, na medida em que se desconhece o que preenche esse critério para que seja aceite a exclusão de um utente.” Por exemplo, “os elementos de custo esperado, associados a maior necessidade de cuidados, será motivo válido?”, questiona o economista.»

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Eles andam aí....

António José Seguro já ganhou. Os outros candidatos a Presidente da República podem arrumar os trapos. Slogan para a campanha: "vote Seguro para um País seguro"...

Imagem via Público 

... e há o estado a que isto chegou...

... "estado da arte: Circo Chenga"...

"O triunfo dos porcos"?..

Daqui
«O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) decidiu manter em funcionamento uma exploração agropecuária no concelho da Figueira da Foz, que devia ter encerrado a atividade em agosto por determinação de uma comissão decisória.
A informação foi avançada ontem à tarde tarde pelo presidente Pedro Santana Lopes, no decorrer de uma sessão de Câmara ordinária.
"Temos de respeitar os tribunais, mas discordo totalmente da decisão, dos fundamentos e da postura [do tribunal], pelo que não posso deixar de exprimir o meu profundíssimo desagrado", disse o autarca aos jornalistas, no final da reunião, adiantando que a Câmara foi notificada quarta-feira da decisão.
Em fevereiro, uma comissão decisória envolvendo diversas entidades, entre elas o município da Figueira da Foz e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, aprovaram o encerramento da unidade, que não foi concretizado após a empresa interpor uma providência cautelar no TAFC, que teve provimento.
A população de Carvalhais de Lavos, na freguesia de Lavos, onde se localiza a suinicultura, há vários anos que exige o seu encerramento, por motivos ambientais e de saúde pública, tendo no dia 13 deste mês efetuado uma manifestação que juntou dezenas de pessoas.
Os habitantes queixam-se que a situação ambiental tem-se agudizado nos últimos 15/20 anos, ao ponto de, atualmente, a população sofrer "um atentado ambiental" com cheiros nauseabundos e contaminação das linhas de água, a que é preciso colocar um ponto final.»

... passing by?

Gostava de estar optimista, mas não estou...
O ano passado, a maioria absoluta do PS, inviabilizou esta pretensão da comunidade figueirense que vive o problema da erosão a sul da barra do Mondego.
As obras na linha costeira da Figueira da Foz criaram um desequilíbrio brutal na costa do nosso concelho, que se tem vindo a agravar anos após ano. 
O concurso público para a concepção e construção do BYPASS voltou a ser votado na Assembleia da República, nas alterações ao Orçamento de Estado 2025.
A proposta do Livre, igual à do ano passado, voltou a não passar no crivo da AR. Este ano com os votos contra do centrão, que aprovou a proposta abaixo.
Para ler melhor clicar na imagem.
Está à vista de todos a necessidade da implementação do by passs. Mais 10 anos de espera, como pretende a APA, é algo pouco realista face à dramática situação existente a sul do Mondego, na praia da Figueira e em Buarcos.
A Figueira da Foz tem um problema de sedimentos: acumulam-se em frente à cidade, a Norte da foz do rio Mondego, e estão em falta nas praias a sul. A solução para resolver o problema existe: a solução passa por instalar um sistema fixo que transponha as areias do Norte para Sul, concluiu em 2021 um estudo encomendado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
“by-pass” para transferir areias da praia, que devido a um acidente ambiental provocado pelo homem, tem o maior areal da Europa, como Nélson Silva salientou, é a solução para a costa sul do concelho. Mas, só deverá estar no terreno dentro de “10 anos”!..
Gostava de estar optimista, mas não estou.
Entretanto,  “o mar trabalha todos os dias e nunca se cansa”. 
E de by pass em by pass, vamos andando cá pela Aldeia: do by pass do Cabedelo ao by pass da merda da ETAR DE S. PEDRO...
Oxalá que este meu pessimismo militante seja desmentido pela realidade. 
Estou disponível e completamente aberto a surpresas e a originalidades figueirenses. A ideia de utopia está sempre presente em nós e funciona como uma válvula de escape...

Figueira abandona sistema de transportes públicos da Região de Coimbra

Imagem daqui

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou ontem que o município  vai abandonar o sistema de transportes públicos concebido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, que ainda não entrou em funcionamento.
“Está na altura de romper em definitivo” com a CIM naquela área estratégia.
“Estamos a trabalhar para dotar a zona urbana e não urbana de transportes adequados à nossa realidade”, disse o presidente da autarquia, referindo que para esse efeito está a ser ponderada a aquisição de veículos elétricos. O presidente da autarquia figueirense acrescentou que existe a possibilidade de serem adquiridos viaturas de transporte adaptadas à procura.
No final da reunião camarária de ontem, o autarca disse que a decisão não era "nenhuma surpresa", mas a concretização do que já tinha anunciado. No início de novembro, Santana Lopes disse que não estava satisfeito com a atuação da CIM em várias áreas, uma delas nos transportes. “Nos autocarros o concurso dura mais do que um mandato e ainda vão formar motoristas e ter um período de transição, o que é uma coisa de anedota”, enfatizou na altura. Nessas declarações, o autarca disse que a atividade da CIM Região de Coimbra “não está numa altura especialmente frutífera”, salientando que sempre falou bem da realidade das comunidades intermunicipais.
A CIM da Região de Coimbra tinha lançado novo concurso público para os transportes públicos rodoviários em 2023, depois de o primeiro procedimento ter ficado deserto, tendo feito uma revisão dos pressupostos do concurso e uma redução da rede em cerca de um milhão de quilómetros percorridos. Em maio, o grupo Transdev, que há muitos anos opera em Coimbra, recorreu à via judicial para tentar impugnar a decisão do concurso de transportes públicos rodoviários da região, processo vencido pela israelita Busway.
A operação futura desta rede de transportes rodoviários estará integrada no bilhete intermodal que irá servir toda a região (um bilhete único que permite usar esta rede, mas também o Metro Mondego e os transportes urbanos de Coimbra).
A reunião de Câmara ficou suspensa e vai continuar na próxima terça-feira, pelas 17 horas, para aprovar o Orçamento para 2025, que foi apresentado pelo executivo, mas que não foi votado devido a dúvidas levantadas pelo próprio presidente da Câmara."

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Esperam-se notícias do parlamento...

Via Jornal de Notícias

«...em 2025, estão previstas reforços de areia em Almada, bem como nas praias da Rocha, Três Castelos e Vau (Portimão), Garrão (Loulé), Furadouro e Esmoriz (Ovar), Cova Gala (Figueira da Foz). Haverá também a colocação de areia em duas zonas agrícolas junto ao mar, em Viana do Castelo e Esposende. A monitorização cabe ao projeto Cosmo, da APA, responsável pela prevenção dos 180 quilómetros de costa portuguesa em erosão.»

Nota de rodapé.

Está à vista de todos a necessidade da implementação do by passs. Mais 10 anos de espera, como pretende a APA, é algo pouco realista face à dramática situação existente a sul do Mondego, na praia da Figueira e em Buarcos.
A Figueira da Foz tem um problema de sedimentos: acumulam-se em frente à cidade, a Norte da foz do rio Mondego, e estão em falta nas praias a sul. A solução para resolver o problema existe: a solução passa por instalar um sistema fixo que transponha as areias do Norte para Sul, concluiu em 2021 um estudo encomendado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
“by-pass” para transferir areias da praia, que devido a um acidente ambiental provocado pelo homem, tem o maior areal da Europa, como Nélson Silva salientou, é a solução para a costa sul do concelho. Mas, só deverá estar no terreno dentro de “10 anos”!..
10 anos? Isto, sim, é preocupante.

Sessão de encerramento do projeto Quinta Ciência Viva do Sal - EEA Grants

 Via Diário as Beiras

Militares nas casernas, Gouveia e Melo no bar

«Muitos projetam Henrique Gouveia e Melo como uma figura mística, visionária. Um impulsionador e um estratega que vai devolver a Portugal a glória marítima do passado: um almirante D. Henrique. Há quem veja um calmante no almirante, eu considero tudo isto alarmante. É uma alucinação sintomática de uma epidemia de negacionistas da ideologia, que não consideram inquietante o facto de desconhecermos as posições políticas de um candidato a Presidente da República. (…)

Se o Almirante virar Presidente, sabemos bem quem é o culpado: Francisco Ramos, o primeiro coordenador do plano de vacinação. Se não se tivesse demitido, hoje Gouveia e Melo frequentaria bares sem ser fotografado. (…) Portugal não quis eleger um militar do COPCON, vamos acreditar que não quer eleger um militar com quem se bebe copos.»