quarta-feira, 13 de novembro de 2024

O melhor de Marques Mendes

Imagem: daqui

«A dois dias das presidenciais americanas de 5 de Novembro, Clara de Sousa confronta Marques Mendes: “Tudo indica que iremos ter uma luta renhida entre os dois candidatos e ao que parece os temas da inflação e o da imigração são os de maior importância.” 
Marques Mendes responde: “Sim, embora os problemas da inÇação e o da imigração sejam mais uma percepção do povo americano do que o são na realidade.” 
Clara de Sousa acrescenta: “Alimentados pelas redes sociais.” 
Marques Mendes: “Sem dúvida para favorecer uma vitória de Donald Trump.” Cinco dias após as eleições americanas, Clara de Sousa confronta Marques Mendes: “Como se pode explicar esta enorme vitória de Trump?” 
Este responde com toda a ligeireza : “Os sinais estavam lá todos. Havia uma sondagem que mostrava que 70% dos americanos reprovaram a liderança política dos democratas e os graves problemas com uma imigração massiva e descontrolada fizeram o resto.”»

Fernando Ribeiro, S. J. da Madeira, in Público

«Presidente da ULS do Baixo Mondego admite que o processo possa avançar ainda este mês»

 Via Diário as Beiras

Há mais pessoas carenciadas em lista de espera para ajuda alimentar

Um número crescente de pessoas carenciadas aguarda vaga no programa financiado pela União Europeia. Instituições relatam dificuldades e há quem aguarde meses por resposta.

INEM: uma ministra à procura do culpado

«Ana Paula Martins está à procura de um culpado (a secretária de Estado, o presidente do INEM, os trabalhadores grevistas?) para sossegar a população e eventualmente tentar evitar ser demitida.»

Rancho das Cantarinhas de Buarcos no programa da RTP1 “Praça da alegria”

 Via Diário as Beiras

Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal da Figueira da Foz reúne-se amanhã, pelas 15H00, no salão nobre dos Paços do Concelho, em sessão extraordinária. A reunião tem como ponto único o 4.º aditamento ao contrato de concessão dos serviços de água e saneamento, aprovado no dia 8, em reunião de câmara.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Erosão Costeira no concelho da Figueira da Foz: tem a palavra o governo da AD...

   
Video sacado daqui
Video sacado daqui
Para que conste, por ser verdade, ficam os nomes dos deputados por Coimbra, do PS, que votaram contra a implementação do sitema sedimentar (bypass) da barra da Figueira da Foz, no Orçamento geral do Estado para 2024, quando o PS era governo: Marta Temido;  Pedro Coimbra;  Tiago Estêvão Martins;  Raquel Ferreira; José Carlos Alexandrino; Ricardo Lino.
-Será que serão os armadores de pesca que estão contra uma solução que evite a morte dos seus Pescadores à passagem da Barra mais fatal do país?
-Será que são os operadores do Porto Comercial que estão contra uma solução que lhes permita ter a barra mais vezes aberta e com condições para receber Carregueiros de maior calado, e assim movimentar um maior número de mercadorias?
-Será que são os figueirenses que estão contra a possibilidade de recuperar as características da melhor praia urbana do país que tanto os seus antepassados a relembram com saudade?
-Será que são as populações entre o sul do Mondego e a Nazaré que estão contra a uma solução que lhes permita enfrentar o inverno sem a constante angústia sobre se o Mar lhes levará as suas casas?
Mas afinal que raio falta para se inscrever o BYPASS no próximo Orçamento de Estado?
É por falta de dinheiro…NÃO!
É por falta de consenso científico…NÃO!
É por falta de vontade das populações…NÃO!
Falta o quê? Que Partido político terá a coragem de votar contra uma proposta de inclusão do BYPASS na especialidade do OE2025?
Numa altura em que a Europa se encontra numa posição geoestratégica extremamente delicada e enfrenta, cada vez mais, fenómenos climáticos extremos, é hora de, de uma vez por todas, resolver o maior atentado ambiental da costa portuguesa, proporcionando o natural desenvolvimento desta região e honrando as mortes e as famílias em luto que a falta de ação do Estado tem, tão dolorosamente, provocado.

Agricultores “aguardam com expetativa” a promessa da reconstrução das comportas da Maria da Mata e do Alvo

João Pimenta, então deputado do PCP, esteve no local em Abril de 2023

"O colapso das comportas de Maria da Mata e do Alvo, perto da estação de bombagem das celuloses, no Alqueidão, representa um problema cada vez mais grave." 
A depressão Elsa aconteceu em meados de Dezembro de 2019!.. 
Entretanto, passaram mais de 5 anos.
Segundo o Diário de Coimbra, esta promessa sucessivamente adiada, vai ser concretizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, ao realizar obra nas comportas da Maria da Mata e pôr travão à invasão dos campos pelas águas salgadas.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) publicou o aviso para a “Substituição da Estrutura de Comportas da Maria da Mata, no Aproveitamento Hidráulico do Mondego”. Uma empreitada avaliada em 1.850 mil euros, apoiada pelo Programa Regional do Centro (Centro 2030). 
Uma boa notícia no entender da Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO) e da Junta de Freguesia de Alqueidão, que finalmente, cinco anos depois do colapso da estrutura e depois de um sem fim de diligências, veem “luz no fundo do túnel” para o problema que aflige os agricultores do Vale do Pranto. «O importante é resolver o problema», afirma Clarisse Oliveira, presidente da Junta de Freguesia, que não acredita que a obra possa ter reflexos na próxima cultura do arroz, mas está confiante que já terá efeitos visíveis na sementeira e, sobretudo, na colheita de 2026. «Os agricultores estão a perder 25% da produção de arroz», sublinha, lembrando que o Alqueidão «é uma freguesia que vive do arroz» e o «desânimo» dos produtores tem sido grande, com problemas uns atrás dos outros. Em 2019, o forte temporal e as cheias que se fizeram sentir ditaram o colapso das comportas da Maria da Mata, uma estrutura que impedia, na maré cheia, que as águas salgadas entrassem pelos terrenos agrícolas adentro, destruindo as culturas. Comportas que, recorda, foram «construídas em 1944/45» e garantiram, durante décadas, esta barreira protetora aos campos de arroz.

 

Por enquanto, ERSUC em 2025 vai manter o atual tarifário....

 Via Diário as Beiras


Elon Musk, vice-presidente dos EUA

Via Público


«... não vale a pena assumir a posição de virgem ofendida quando sabemos que os ricos e poderosos sempre procuraram influenciar em seu proveito os caminhos da política. Agora, foi só mais descarado e com novas e mais influentes ferramentas. Um dia após a vitória de Trump, graças à subida das acções da Tesla, Musk acrescentou quase 20 mil milhões de dólares à sua fortuna. Seja por contratos federais que esperará ganhar, seja graças à desregulação que quer ver em vários sectores onde tem interesses, Musk irá ter muitos mais milhões a arrecadar. O que vale mesmo a pena sublinhar é que não será só Trump a ser imitado em todo o mundo. Com Musk, abriu-se uma nova era para a capacidade que os super-ricos têm para infuenciar os destinos da política e da sociedade. As democracias que se cuidem.»

Pedido de pronúncia sobre a proposta de escala de turnos de farmácias para 2025 indeferido pelo Município figueirense

 Via Diário as Beiras

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Isabel Damasceno vai para a reforma, mas Emílio Torrão ainda é muito novo....

Nas eleições autárquicas de 2021, o Partido Socialista escolheu Emílio Torrão, para ser recandidato à Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
O actual presidente da CIM da Região de Coimbra, está no terceiro e último mandato no concelho de Montemor-o-Velho.
A actual presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR Centro) não vai apresentar uma recandidatura ao cargo. Isabel Damasceno, no ECO dos Fundos, o podcast do ECO sobre fundos europeus, revelou que não pretende recandidatar-se ao cargo que ocupa desde que Ana Abrunhosa foi convidada para integrar o Executivo do António Costa.
Isabel Damasceno, “tem planos muito firmados na cabeça. Não haverá eventual recandidatura”. “Julga que faz todo o sentido, no próximo acto eleitoral, que se imagina que seja após as eleições autárquicas (é o que está previsto), dar lugar a outro e ir gozar a reforma”.
Contudo, Emílio Torrão, ainda muito novo para a reforma, que planos terá?


domingo, 10 de novembro de 2024

Onze casos. Cresce o número de mortes associadas a atrasos no INEM...

 Imagem via Correio da Manhã

«São já 11 as vítimas mortais associadas aos atrasos no atendimento de emergência médica. Os técnicos de emergência médica pré-hospitalar, que fizeram greve, não se sentem responsáveis por estas vítimas. A Procuradoria-Geral da República abriu cinco inquéritos aos casos de mortes associadas a atrasos no 112. Um foi, entretanto, arquivado. A Inspeção Geral das Atividades em Saúde também está a investigar. Os tempos médios de espera têm vindo a baixar desde os últimos problemas: na sexta-feira, a média era de 17 segundos. Na sexta-feira, a secretária de Estado da Gestão da Saúde, que substituiu a ministra da Saúde numa visita ao Hospital Distrital do Pombal, revelou que o Ministério sabia do pré-aviso de greve dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalarPor sua vez, o Sindicato dos Técnicos de Emergência pré-hospitalar garante que avisou a ministra 20 dias antes do início da greve, mas não teve resposta. Uma versão que contraria Ana Paula Martins, que afirmou ter sido surpreendida pela paralisação. 

Perante o acentuar das críticas dos partidos da oposição, com o Bloco de Esquerda a exigir a demissão da ministra e o PS a denunciar "negligência", o primeiro-ministro, Luís Montenegro, recusa afastar Ana Paula Martins e afirma que é preciso resolver os problemas do INEM.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insiste que o importante é que os problemas no Instituto Nacional de Emergência Médica sejam resolvidos o mais rapidamente possível: “Temos de pensar do ponto de vista das pessoas. E, portanto, que seja rápida a resolução deste problema”.

Em cinco anos, o Instituto Nacional de Emergência Médica perdeu quase 70 técnicos de emergência pré-hospitalar. Estes operacionais representam 68 por cento do total de efetivos e também são eles os responsáveis pelo atendimento de pedidos de ajuda e são eles que acionam os meios.

O Portal da Queixa recebeu mais de 300 denúncias sobre falhas nos serviços do INEM desde janeiro - mau atendimento telefónico, recusa de socorro e demora na chegada da ajuda são as principais críticas sobre o INEM.»

Texto via RTP

Como fazer coisas com votos

Via Público

"Voltar ao rio"...

A Gala, dos meus tempos de menino e moço, tinha uma ampla e invejável frente de rio.

Autor: Cunha Rocha

Era uma zona linda, vibrante, que fazia a ligação natural do povoado ao rio e, ao mesmo tempo, ao mundo do trabalho (a pesca) e ao mundo do lazer (na altura, era o nosso parque infantil, o nosso parque desportivo, era até a zona com algo de marginal, como, por exemplo, o jogo das cartas que se ia praticando pelos recantos discretos dos armazéns...).
Há anos, porém, tudo isso - e também a paisagem magnífica - nos foi roubado com a construção da variante, que não é mais que um muro que nos separou do nosso rio.
Na altura, ninguém conseguiu contrariar a força das circunstâncias...
Passaram os anos e veio o Portinho da Gala e, pensei eu, estava encontrada a nova janela de oportunidade para os covagalenses se reconciliarem com o rio.
Pensei que poderia estar ali, no enorme aterro da estrutura portuária, a área para a mudança, com a abertura de espaços para o lazer, a cultura, o entretenimento, o turismo, etc.
“Voltar ao rio”, seria a oportunidade de rentabilizar um espaço que orçou mais de 500 mil contos.
Entretanto, e já lá vão uns anos, nada disso aconteceu. Recorde-se, que o Portinho da Gala foi inaugurado, com pompa e circunstância, pelo então Ministro de Estado, da Defesa e dos Assuntos do Mar, Dr. Paulo Portas, no dia 5 de Outubro de 2004.
Posteriormente, o local foi dotado com um centro cultural e de convívio, que custou cerca de 120 mil euros, para a comunidade piscatória. Pelo meio, foram construídos os 80 armazéns. 
Até agora, o espaço, o enorme espaço, lá está, quase desaproveitado.
Até agora, constitui uma oportunidade perdida.
Que o mesmo é dizer: na nossa Terra, continua latente e por concretizar a necessidade de potenciar, ao máximo, a relação com o rio.

Presidentes de junta recuperam direito a participar em todas as votações

A Procuradoria Geral da República (PGR) não vê razões para que os presidentes de Junta sejam impedidos de votar, nas assembleias municipais, contratos interadministrativos de delegação de competências que envolvem as suas freguesias.
Assim, os presidentes de junta de freguesia vão poder votar, em assembleia municipal, assuntos que beneficiem o seu território, de acordo com um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), a que o PÚBLICO teve acesso. O documento vem dissipar as dúvidas em torno da possibilidade de os presidentes de junta votarem em causa própria. Este parecer, pedido pelo Ministério da Coesão Territorial ao conselho consultivo da PGR a 8 de Agosto, foi homologado pelo ministro Manuel Castro Almeida ontem e deve ser publicado em Diário da República em breve.

sábado, 9 de novembro de 2024

Iniciativa realiza-se no próximo dia 30 em Santana

 Via Diário as Beiras

A concessão de água e saneamento terminava em 2029, mas foi prorrogada até 2042

Via Diário as Beiras


Águas da Figueira vai investir 21 milhões de euros em 12 anos

A concessionária do sistema de água e saneamento da Figueira da Foz, Águas da Figueira, vai investir 21 milhões de euros em 12 anos. A concessão terminava em 2029, mas foi prorrogada até 2042. A nova versão do 4.º aditamento ao contrato de concessão, assinado pelo município e pela empresa, foi aprovado ontem, na reunião de câmara. Além daquele investimento, que inclui 750 mil euros por ano para a conservação do sistema, o executivo camarário de Santana Lopes encaixa mais 7.300 euros por mês, provenientes da renda da sede da concessionária, que subiu para 10 mil euros. A vice-presidente da câmara, Anabela Tabaçó, disse aos jornalistas que, em 12 anos, o total representa “um pacote financeiro de 42 milhões de euros”. Sem “implicar aumento extraordinário do tarifário”, garantiu.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse ontem que não está satisfeito com a atuação da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).
No final da reunião daquela autarquia do distrito de Coimbra, Pedro Santana Lopes manifestou, aos jornalistas, insatisfação por existirem “vários projetos e processos, em áreas vitais para os municípios, cujo andamento não está a correr bem”.
No caso da CIM da Região de Coimbra, o autarca eleito pelo movimento “Figueira a Primeira” deu como exemplo a questão da recolha dos resíduos sólidos urbanos, que teve aumentos brutais nos últimos anos, e o concurso para os transportes públicos intermunicipais, “que dura há três ou quatro anos e ainda não acabou”.
“Nos transportes ainda vão formar motoristas e ter um período de transição e o concurso dura mais do que um mandato, o que é uma coisa de anedota”, enfatizou.
Salientando que sempre falou bem da realidade das comunidades intermunicipais, o presidente do município figueirense realçou que, neste momento, a atividade da CIM Região de Coimbra “não está numa altura especialmente frutífera”.
A insatisfação de Santana Lopes estende-se também à CCDRC, que “não resolveu até hoje um assunto dos processos pendentes” da Câmara da Figueira da Foz.
“Temos de andar aí a esgravatar por todo o lado”, queixou-se o autarca, lamentando que aquele organismo “nunca tenha conseguido encaixar em nenhum fundo o programa Portugal 2020” nem resolvido a questão do financiamento da Ponte Eurovelo 1, sobre o rio Mondego, “embora a Câmara tenha as suas garantias de fundos”.
Santana Lopes enumerou ainda outros processos por resolver na CCRDC para concluir que o município da Figueira da Foz “não tem ajuda em áreas que devia ter mais”.
O presidente da Câmara é taxativo ao afirmar que as entidades criadas para descentralizar a relação com o Estado não estão a funcionar bem.
“Quando se descentraliza e isso implica criar mais circuitos pesados, a descentralização não vale a pena. Só vale a pena quando é para as coisas andarem mais depressa”, sustentou o autarca, que, no entanto, defende a continuidade deste tipo de organismos, embora saliente que o país está a preparar uma nova organização administrativa.
Na reunião foram, ainda, aprovadas 20 bolsas de estudo para estudantes figueirenses que, neste ano letivo, frequentam o ensino superior, no valor de mil euros cada.