terça-feira, 9 de abril de 2024

Era a cereja no topo do bolo para o Chega: Ventura sugere Passos Coelho para candidato a Presidente da República...

Ontem em Lisboa, Passos Coelho voltou a ligar imigração a segurança.
André Ventura veio logo destacar o discurso do antigo primeiro-ministro como sendo “mais próximo até do Chega do que do actual PSD”.
Foi na apresentaçãp do livro Identidade e Família, na livraria Buchholz, em Lisboa, que Pasos Coelho recuperou o tema da imigração associado a problemas de segurança, que em fevereiro tinha provocado algumas críticas ao antigo governante. “Eu sei que há pessoas muito sensíveis e que acham que um ex-primeiro-ministro não pode misturar, na mesma frase, imigração e segurança, apesar de uma parte significativa das políticas públicas que tratam das questões da imigração estarem no sistema de segurança interna”, afirmou Passos Coelho, acrescentando  que “a imigração não se reduz a problemas de segurança, mas há problemas de segurança que têm de ser calculados”. Apesar dos alertas deixados para a imigração, o ex-governante apelou a que não se confundisse “isto com qualquer noção de que os imigrantes não são bem-vindos”, lembrando que Portugal “é ele próprio uma sociedade em resultado de uma miscigenação muito forte”.
Entre a audiência de Pedro Passos Coelho estavam várias figuras da direita, como o ministro da Defesa, Nuno Melo, os deputados do Chega André Ventura, Diogo Pacheco de Amorim e Rita Matias, para além dos autores dos textos que compõem o livro e que é uma apologia ao conceito de família natural, de acordo com o coordenador da obra, o antigo ministro do Trabalho António Bagão Félix.
No final da apresentação, depois de uma manifestação que juntou no local cerca de 15 activistas pelo “transfeminismo”, que desmobilizaram ao fim de poucos minutos, André Ventura classificou o discurso de Passos Coelho como “mais próximo até do Chega do que do atual PSD”. “Acho que este discurso marcou um bom momento para essa convergência, talvez até permita um candidato presidencial”, disse Ventura, deixando uma pergunta retórica: “Porque não o Pedro Passos Coelho?”

Manuel Rascão Marques e João Traveira, convidado principal e especial, respetivamente, são os entrevistados desta semana

 Dez & 10

"O convidado principal do segundo episódio desta 6.ª temporada é o atual líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, Manuel Rascão Marques. O convidado especial é o realizador e surfista figueirense, João Traveira. Com um e com outro vamos falar de ondas mais ou menos direitas. Que dirá o deputado municipal sobre o impacto da onda de direita que atravessa o país nas autárquicas do próximo ano? E para João Traveira porque será tão pouco explorada a onda direita mais comprida da Europa que corre em Buarcos?"

Adriano Correia de Oliveira faz anos hoje

"Adriano Correia de Oliveira é um dos que tem lugar vitalício na sua playlist musical da luta pela Liberdade (que ele praticou com generosidade) e da Liberdade conquistada (para o que contribuiu – e muito!)".

A Justiça nas mãos dos ricos


Ana Moreno

"À justa, lá conseguiu a direita subir ao poder para revigorar as furadas receitas neoliberais que, por via dos serviçais mídia e de um dedo indicador apontado para o INTA (There is no Alternative), continua a propagar o afamado “trickle-down effect” – o mesmo que, comprovadamente, vem aumentando a concentração da riqueza e a desigualdade no mundo inteiro.

Aquilo que o PS (que finge ser de esquerda) já vinha praticando há 8 anos, que levou a aumentos de PIB e a maior pobreza, será agora aplicado a fundo e descaradamente. Lucros privados, custos públicos, privatizações, Portugal vendido ao desbarato, o mercado em roda livre.

Logicamente, a escolha dos membros do governo faz jus ao que aí vem. Mas mesmo assim, custa a encaixar esta ministra da Justiça, uma advogada especialista em imobiliário no mega escritório fundado pelo seu pai, onde trabalhou 25 anos.

Na pasta da Justiça- a tal que é sonegada aos portugueses, já por via da morosidade – temos pois Rita Alarcão Júdice, filha e colaboradora de José Miguel Júdice, advogado e árbitro, inclusive em casos ISDS – ou seja, de arbitragem internacional. Para quem não saiba, o mecanismo ISDS é a alavanca a que só as multinacionais têm direito e que só por elas pode ser usado para processar Estados. Para quem não saiba, o ISDS providencia aos investidores estrangeiros uma “justiça” de tapete vermelho, para seu exclusivo uso. Para quem não saiba, essa “justiça” está acima das nacionais e refere-se unicamente a direitos especiais dos investidores (como “as suas legítimas expectativas de negócio”), consagrados em tratados internacionais de investimento e comércio; para quem não saiba, o ISDS restringe o direito dos governos a regulamentarem em nome do interesse público. Para quem não saiba, esta “justiça” não tem lugar perante tribunais institucionais; todo o processo está nas mãos de três advogados, um de acusação, outro de defesa e um terceiro que faz de ”juiz” e é escolhido pelos outros dois. Para quem não saiba, estas 3 pessoas podem rodar de função nos diferentes casos ISDS, abrindo a porta a conflitos de interesse; para quem não saiba, as indemnizações resultantes destes casos – e a serem pagas pelos contribuintes do país contra o qual o processo é intentado – são milionárias, e os próprios processos podem custar muitos milhares; para quem não saiba, está a decorrer um processo ISDS contra Portugal devido ao caso BES – ao abrigo de um acordo bilateral que Portugal assinou com as Maurícias em 1997, apesar de os queixantes serem dois fundos americanos; para quem não saiba, segundo o jornal Dinheiro Vivo, a acusação está nas mãos das firmas de advogados Fietta e PLMJ (da qual Júdice é fundador e os ex-governantes Pedro Siza Vieira (PS), e Nuno Morais Sarmento (PSD) são sócios.

O que todos nós, simples mortais, não sabemos, é o montante exigido a Portugal pelos fundos de investimento: estes casos são, muitas vezes, secretos. Mas uma coisa sabemos, já estamos todos a pagar os altos custos da “defesa de Portugal”.

A nova ministra até pode ser altamente qualificada e até pode vir a fazer um bom trabalho nesse bicho de sete cabeças que é a Justiça em Portugal. Dê-se-lhe o benefício da dúvida. Mas uma coisa é certa: é conivente com uma “justiça” toda especial para os ricos e poderosos, os tribunais VIP , e fez carreira a ajudar os ricaços a fazerem negócios imobiliários. A arraia miúda que continue na bicha para ter acesso à Justiça e para viver numa sociedade mais justa. Imagino que muitos considerem isto muito normal, mas é esta normalidade que está a estoirar a humanidade. Os efeitos estão à vista."

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Deriva para a direita em curso...

"Vibravam todos, nos blogues, Twitter e Facebook, com as proezas do Tea Party nos States, foram todos captados como técnicos e especialistas para os gabinetes dos ministros e secretários de Estado do governo da troika, saíram alguns para o Ilusão Liberal, continuam outros na minagem e tomada de poder no partido a partir de dentro. O percurso é a papel químico." 
«Textos falam da imposição de uma "ideologia de género" como "modelo de pensamento único", de "disforia de género associada a várias patologias psiquiátricas", de "senhoras, alegadamente tiranizadas, que nunca se queixavam" e do "direito à resistência" face à transformação do aborto e da eutanásia em direitos"».
«Passos Coelho apresenta um 'manifesto' contra “os adversários da família”, “a ideologia de género” e “a cultura de morte”
Imagem via Expresso

Cerimónia da entrega de prémios de mérito desportivo promovida pelo Município decorreu no CAE

Via Diário as Beiras

Comemorações do Dia do Museólogo realizam-se na Figueira

 Via Diário as Beiras

Variante de Quiaios: Presidente da Junta de Quiaios embora com algumas reservas confia que "Pedro Santana Lopes vai cumprir as promessas que fez sobre esta matéria”

 A Variante de Quiaios pode arrancar no mandato do actual executtivo. Terá cerca de quatro quilómetros e é uma antiga aspiração dos autarcas e da população quiaense. 

Para o efeito, a Junta de Freguesia de Quiaios, doou uma área de 8,5 hectares de terreno à Câmara Municipal para viabilizar a construção da variante rodoviária que sirva a localidade.
A informação de que a escritura de doação foi realizada na manhã da passada quinta-feira, foi avançada pelo presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, em reunião ordinária que se realizou no passado dia 5 do corrente.
Na oportunidade, Santana Lopes explicou que o terreno doado vai servir para efectuar uma permuta com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedimento fundamental para viabilizar a construção da variante a Quiaios.
A futura variante terá uma extensão de cerca de quatro quilómetros e deverá usar o traçado correspondente a um aceiro que já existe, dentro de uma área que é propriedade do ICNF.
“É uma estrada fundamental para garantir o ordenamento da circulação em Quiaios e para aliviar aquela localidade do congestionamento que tem actualmente”, sustentou Santana Lopes, em declarações aos jornalistas.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz estimou que a futura variante possa representar um investimento na ordem dos dois milhões de euros e esteja lançada e em execução ainda neste mandato.
Apesar do projecto de obra ainda não estar definido, Santana Lopes adiantou que a via terá uma faixa de circulação para cada lado e ciclovia. “Será uma estrada tão eco quanto possível”, sublinhou. A futura via vai ligar a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome.
Na edição de hoje do Diário as Beiras, Ricardo Santos, presidente da Junta de Freguesia de Quiaios, embora colocando algumas reservas sobre o desfecho de um processo que ao longo de mais de 20 anos teve mais recuos do que avanços, sublinha: “confiamos no executivo da câmara municipal para levar este objectivo a bom porto. Confio que o doutor Pedro Santana Lopes vai cumprir as promessas que fez sobre esta matéria”.

«Abril, Memórias Mil»

MEDITAÇÃO NA PASTELARIA

«(...) E, entretanto, estão prestes a passar 50 anos. Um dia, a festa acabada há muito – porque não há festa que sempre dure – o meu pai contava-me que se cruzara com três pides ao balcão do café perto de casa. E eu perguntei: “E o pai, o que fez?” E ele respondeu: “Ora, o que fiz? Estou velho. O que querias tu que fizesse? Eu era um, eles eram três. Vim-me embora e não paguei a bica.”»

Pensamento da semana

Traduzido do alemão:

Em Novembro de 2023, o Supremo Tribunal [deste país] classificou o Movimento Internacional LGBT de extremista. Já quase ninguém se atreve a assumir publicamente ser gay ou lésbica. Entretanto, a Polícia apontou o seu foco a festas particulares de pessoas LGBT. Em fins de Fevereiro, foram controlados, em diferentes regiões do país, vários destes eventos. As acções decorreram todas de maneira semelhante: de repente, agentes mascarados invadem o local da festa, convidados e empregados são obrigados a deitarem-se no chão, sobre a barriga, algumas pessoas são presas».

Podemos pensar tratar-se de um anúncio de um filme encomendado para a campanha eleitoral de Donald Trump. Mas não, é realidade. No decorrer do artigo, diz-se ainda que os agentes, muitas vezes, agridem as pessoas, as obrigam a estar até quatro horas deitadas sobre o chão frio, ou as humilham com perguntas do género: “mostra lá, então, se és menino ou menina”.

Ao ler estas linhas, muita gente pensará: “Num país desses é que eu gostaria de viver. Bom para as famílias, bom para as crianças, bom para as pessoas de bem. Palmas para o Presidente desse país, que os tem no sítio."

Se eu disser que se trata da Rússia e de Putin, quantos mudam de ideias?"

Cristina Torrão, via Delito de Opinião

domingo, 7 de abril de 2024

Da série, grandes primeiras páginas


Via Diário de Notícias

"No seu livro diz também que o 25 de Novembro de 1975 não é exatamente a história simples que hoje se conta. Mas há duas figuras, dois triunfadores do 25 de Novembro, por quem confessa grande admiração, que são o general Ramalho Eanes e Mário Soares. São dois fundadores da democracia essenciais? 
Não, nenhum deles é fundador de democracia nenhuma. A democracia é um processo que, aqui em Portugal, vai percorrendo várias etapas até chegar àquilo que é o modelo da democracia liberal, que existe na Europa apenas a partir da Segunda Guerra Mundial. Nós estamos hoje a falar de democracia, mas nunca vivemos numa democracia tão alargada quanto a que existiu desde o 25 de Abril até ao 25 de Novembro. Aquilo que vai limitar e enquadrar e meter em redil partidário a democracia é o 25 de Novembro. 
A democracia foi mais efetiva no período revolucionário? 
Absolutamente. O que é que acontece? A democracia mete medo aos democratas formais, isto é, àqueles que modelam os sistemas de representatividade, que é o que existe. Nós vivemos numa democracia de representação indireta, e indireta a níveis altíssimos. Por exemplo, o procurador-geral da República tem uma legitimidade em quarto ou quinto grau. Desde que eu elejo um deputado até chegar à representatividade do procurador-geral da República vão cinco ou seis passos. 
Mas no caso do Presidente da República, até elegemos por voto direto. 
Sim, e por isso é um órgão de soberania. Como a outra figura institucional de democracia direta, que é a Assembleia da República, também é órgão de soberania. Mas quase tudo é indireto."

As guerras culturais são um alimento da direita radical (II)

Símbolos e imagem

"A direita pacóvia, provinciana, conservadora e revanchista, cuja primeira medida que tomou quando chegou ao poder foi a alteração do logotipo administrativo do Governo, afirmando demagogicamente (o Chega não diria melhor) que o anterior, sem «escudo, quinas e castelos», punha em causa os símbolos nacionais, faria bem em pôr os olhos na mudança de imagem da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, pela mão de uma insuspeita Maria José Nogueira Pinto. Foi há cerca de 20 anos, no início deste século."

sábado, 6 de abril de 2024

As guerras culturais são um alimento da direita radical

Pacheco Pereira no Público

"... a decisão (do Governo de substituir o novo logotipo) é mais importante do que possa parecer, para que seja conveniente minimizar. 

Ao escolher fazer isto em primeiro lugar, o Governo quis dar um sinal, um sinal de ruptura, um sinal ao Chega, um sinal sobre o local onde se quer colocar. E sinais e símbolos são muito mais eficazes e empáticos do que medidas governamentais, para dizer ao que se vem ou para onde se vai."

Mário Barreira sucede a Mota Cardoso na Asembleia Figueirense

 Via Diário as Beiras




Demissão de vereador eleito pela lista do PS, por "culpa" do Dr. Santana Lopes... E vão cinco...

António Durão, em Outubro de 2022 ao Diário as Beiras: “Se o doutor Santana Lopes me convidasse para integrar o [seu] executivo, colocaria essa possibilidade à consideração do PS”...
Tal, porém, não aconteceu, pois o Dr. Santana Lopes, apesar de tudo,  preferiu Ricardo Silva o melhor jogador político da história política figueirense.
Hoje, com toda a naturalidade para quem anda minimamente atento a estas coisas da poticazinha local, via Diário as Beiras ficámos a saber que...

Segurança nas praias e variante de Quiaios foram assuntos em destaque na reunião camarária de ontem

Câmara vai investir mais na segurança das prais do concelho

«A Câmara da Figueira da Foz vai investir este ano 600 mil euros na contratação de 82 nadadores-salvadores para vigilância e assistência a banhistas na época balnear.
Segundo o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, o valor de 2024 representa um aumento na ordem dos 20% relativamente a 2023, ano em que vários concessionários de praia foram multados por não terem nadadores-salvadores atempadamente.
O autarca eleito pelo movimento “Figueira a Primeira” justificou o valor com a necessidade de existirem nadadores-salvadores em todas as praias da responsabilidade do Município e o aumento da remuneração daqueles profissionais.
Na sessão de Câmara de ontem, sexta-feira, que aprovou a abertura do concurso público para a contratação dos serviços de vigilância e assistência técnica a banhistas, o vereador Manuel Domingues salientou que a escola municipal de nadadores-salvadores tem um curso a decorrer com 18 formandos e vai organizar mais nove.
“Estamos a trabalhar para que este ano as coisas decorram com mais calma”, enfatizou o responsável pelo pelouro, salientando que, desde a Páscoa, a Figueira da Foz tem já seis nadadores-salvadores em actividade aos fins-de-semana.
Em 2023, o concurso público ficou deserto, obrigando a Câmara Municipal da Figueira da Foz a recorreu a ajustes directos para contratar e a adiar o hasteamento da bandeira azul em quatro praias."»

Variante de Quiaios pode arrancar neste mandato

A variante que ligará Quiaios à Praia de Quiaios terá cerca de quatro quilómetros e é uma antiga aspiração dos autarcas e da população quiaense. 
A Junta de Freguesia de Quiaios, doou uma área de 8,5 hectares de terreno à Câmara Municipal para viabilizar a construção da variante rodoviária que sirva a localidade.
A informação de que a escritura de doação foi realizada na manhã de ontem, sexta-feira, foi avançada pelo presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, em reunião ordinária.
O autarca explicou que o terreno doado vai servir para efectuar uma permuta com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedimento fundamental para viabilizar a construção da variante a Quiaios.
A futura variante terá uma extensão de cerca de quatro quilómetros e deverá usar o traçado correspondente a um aceiro que já existe, dentro de uma área que é propriedade do ICNF.
“É uma estrada fundamental para garantir o ordenamento da circulação em Quiaios e para aliviar aquela localidade do congestionamento que tem actualmente”, sustentou Santana Lopes, em declarações aos jornalistas.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz estimou que a futura variante possa representar um investimento na ordem dos dois milhões de euros e esteja lançada e em execução ainda neste mandato.
Apesar do projecto de obra ainda não estar definido, Santana Lopes adiantou que a via terá uma faixa de circulação para cada lado e ciclovia. “Será uma estrada tão eco quanto possível”, sublinhou. A futura via vai ligar a localidade de Quiaios à praia com o mesmo nome.»

sexta-feira, 5 de abril de 2024

FMI ao seu nível: "elogio da selvajaria"

Via Diário de Notícias: «o organismo financeiro apoia Milei desde que ele assumiu o cargo, em dezembro, com o objetivo de atingir um défice zero em 2024, mesmo que isso inclua um plano "motosserra" para cortar gastos.»

Hoje há reunião de Câmara

 Via Diário as Beiras