Via Diário as Beiras
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"O executivo camarário da Figueira da Foz concede tolerância de ponto aos funcionários municipais no próximo dia 13, estando assegurados os serviços essenciais.
Esta medida tem em conta a tradição do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz.
Entretanto, o desfile infantil, agendado para hoje, foi cancelado devido ao estado do tempo."
Via Diário as Beiras
«Álvaro Maia é o rei do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz deste ano, tendo a seu lado a ex-concorrente do “Big Brother” Bruna Gomes. “Sinto-me satisfeito por ser o rei. Sou prata da casa. Foi o presidente da câmara [Santana Lopes] que convidou e fiquei contente por se ter lembrado de mim”, disse o buarcosense ao DIÁRIO AS BEIRAS.
A primeira vez que integrou as cortes da alegria e da reinação foi nos anos 70 do século passado, integrando a comitiva real do Carnaval de Buarcos. “Foi a primeira vez que houve reis. Antes, realizava-se o Entrudo, não havia samba [nem outros elementos do atual modelo da festa carnavalesca local]. Andávamos na rua a meter-nos com quem passava”, recordou Álvaro Maia.
Nos tempos em que a Figueira da Foz não tinha escolas de samba - neste momento, tem três: Unidos do Mato Grosso, A Rainha e Novo Império - e o Carnaval era à moda portuguesa, “a música era de saxofone” e com repertório a condizer com a festa, afiançou Álvaro Maia.»
Pedro Correia no Delito de Opinião:
"Pelo menos três partidos ou coligações começaram a maratona de debates televisivos da pré-campanha para as legislativas de 10 de Março sem terem apresentado os respectivos programas eleitorais: PS, Aliança Democrática e Chega.
Não por impreparação, certamente. Julgo que também não por incompetência. Por desleixo, sim. Mas sobretudo por inequívoca falta de respeito pelos eleitores. Se a nossa cultura democrática fosse mais sólida e exigente do que é, isto bastaria para serem penalizados nas urnas."
«Uma embarcação de pesca local virou-se na rebentação, esta manhã, na praia da Figueira da Foz, tendo os dois tripulantes ficado feridos sem gravidade, disse à Lusa o capitão do porto.
“A embarcação tinha dois tripulantes a bordo, estavam a pescar mais na zona da rebentação [a cerca de 40 metros do areal] e houve uma onda que os virou”, afirmou Pedro Cervaens Costa.
As operações de socorro envolveram meios da Polícia Marítima, Estação Salva-Vidas da Figueira da Foz, INEM, bombeiros Sapadores e Voluntários e Proteção Civil municipal.»
Foto: Pedro Cruz
Texto: fonte Diário as Beiras
Ana Sá Lopes no Jornal Público
«Havia uma frase habitual no século XX que era “nunca se encontra um polícia quando é preciso”. O problema é que, por estes dias, não se encontra um Presidente da República, um primeiro-ministro e um ministro da Administração Interna.
Neste sábado, enquanto o presidente do sindicato pronunciava a ameaça inadmissível num Estado de direito, os altos responsáveis nacionais deviam estar todos em dia de reflexão por causa das eleições legislativas regionais dos Açores. Devem ter achado que qualquer coisa que dissessem perante esta tentativa de atentado ao Estado de direito por parte do presidente do sindicato da polícia iria influenciar os eleitores do Pico ou de São Jorge a mudar o sentido de voto.»
«... foi um erro político lamentável satisfazer as reivindicações da Polícia Judiciária, deixando a PSP de fora. Aparentemente, nem o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, sabia da decisão de António Costa, tomada apenas em conjunto com a ministra da Justiça.
Era fácil prever que resolver os problemas da PJ e deixar a PSP de lado iria inflamar o barril de pólvora. Por razões que não saberemos, Costa optou por usar os dois pesos e duas medidas. O Presidente da República já defendeu que “as polícias da PSP e GNR devem ter um regime compensatório equiparado ao da PJ”.
Tendo as polícias toda a razão, a carta da plataforma dos sindicatos é inaceitável ao ameaçar que os próximos protestos das forças de segurança poderão estar fora da lei. Ao afirmar que “não tem condições de enquadrar” os futuros protestos e que, doravante, estes “atingirão proporções indesejáveis”, está a dizer que as polícias ameaçam o Estado de direito que juraram defender. Mesmo sendo dia de reflexão para as eleições dos Açores, toda a gente está a perceber qual é a campanha que está a crescer com isto, sabendo-se a infiltração partidária em várias associações policiais.»