sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Vão “rolar” na Figueira Champions alguns dos melhores ciclistas do mundo


Via
Notícias de Coimbra

"O belga Remco Evenepoel, da equipa Soudal Quick-Step, é o principal cabeça de cartaz da edição 2024 do Figueira Champions Casino Figueira que se realiza a 10 de fevereiro na Figueira da Foz. Para além do número 3 do ranking da World Tour da União Ciclista Internacional (UCI), estão garantidas as presenças das equipas UAE Team Emirates, onde corre João Almeida, e da Movistar, onde está o ciclista português Ruben Guerreiro.

Este ano, a Figueira Champions Casino Figueira contará com a presença de 10 equipas, mais 4 do que em 2023. A principal novidade reside no facto dos ciclistas terem de efetuar 4 voltas ao circuito final que tem como principal caraterística a passagem pela rua do Parque Florestal e a estrada de Enforca-Cães. “Tratam-se das duas principais subidas da prova que irão servir para definir o vencedor da prova”, garante o diretor Carlos Pereira.

Antes dessas quatro voltas, que levam a que a extensão da clássica supere os 221 quilómetros, os ciclistas presentes irão passar pelas freguesias do concelho. A partida simbólica está marcada para as 11:25 junto à Torre do Relógio. Nesse percurso, com a extensão de 90 quilómetros, estão previstos três prémios especiais com valor monetário no Monumento de Seiça, Marinha das Ondas e Moinhos da Gândara.

Na apresentação, o diretor Carlos Pereira salientou o facto de que, entre 2023 e 2024, a Figueira Champions Casino Figueira ter subido de divisão na UCI, passando a ser uma das competições que integra o calendário internacional."

Abençoadas eleições

Via Campeão das Províncias

Ramal de Alfarelos vai ser duplicado até B Lares

«A duplicação do ramal de Alfarelos está em fase avançada de projecto, conforme anunciou o secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, com este investimento a beneficiar a ligação ferroviária à Figueira da Foz (até B Lares) e a ligação à Linha do Oeste. 

“O ramal de Alfarelos está, neste momento, em fase avançada de projecto”, estando o lançamento do concurso da duplicação e modernização para este ano, e a conclusão prevista para antes da primeira fase da linha de alta velocidade Porto-Soure, que implicará a duplicação da Linha do Norte entre Taveiro e Coimbra. Quanto à possibilidade de abertura de mais serviços entre Aveiro e Coimbra, quando a linha de alta velocidade estiver concluída, Frederico Francisco disse que tendo “um horário cadenciado de comboios regionais de hora a hora, não é dos sítios do país onde, neste momento, haja uma maior necessidade de aumento de oferta”

Já sobre se não é mesmo possível reverter a decisão encerramento da actual estação de Coimbra A, Frederico Francisco confirmou que “não”, em declarações à agência Lusa. “Quer dizer, possível é sempre, ela tem é um custo que nós achamos que é inaceitável. O custo seria atrasar a entrada em funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego durante vários anos, um sistema que já está muito atrasado e que faz falta à população já há muitos anos”, referiu. 

O ramal de Alfarelos é um caminho-de-ferro de linha larga, com cerca de 16,5 quilómetros de extensão, que une as Estações de Alfarelos, na Linha do Norte, e Bifurcação de Lares, na Linha do Oeste. Estabelece também uma importante ligação entre estas duas linhas, completando a ligação ferroviária entre Coimbra e a Figueira da Foz, permitindo o acesso directo à Linha do Oeste de tráfego proveniente do Norte. Foi construído pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo sido aberto à exploração em 8 de Junho de 1889. Entre Lares e Reveles, a linha atravessa duas pontes da vala do Campo, com uma distância de cerca de 100 metros entre elas; no troço entre Reveles e Verride, existem dois pontões. A linha passa, entre Marujal e Montemor, por outras três pontes, da Vala Real 1, do Rio Soure, e da Vala Real 2. No troço de Montemor a Alfarelos, a linha apenas possui um pontão, de Montemor-o-Velho. 

O ramal é percorrido por serviços entre as Estações de Coimbra-B e Figueira da Foz, com paragens em Alfarelos, Montemor, Marujal, Verride, Reveles, e Bifurcação de Lares.»

Mais um “outdoor” vandalizado: PSD/FIGUEIRA denúncia e lamenta

Segundo a Comissão Política do PSD, em finais de Dezembro de 2023, já tinha acontecido o mesmo na Leirosa.
Hoje, em comunidado, a Comissão Política do Partido Social Democrata da Figueira da Foz "vem, manifestar, novamente, o seu desagrado e lamento, por mais um ato de destruição, desta vez, na praia da Costa de Lavos, num “outdoor” relativo à acção levada a cabo por esta concelhia, acerca do voto contra dos deputados à Assembleia da República do Partido Socialista, na proposta de aditamento que refletia a implementação do mecanismo fixo de transposição de areias (Bypass), para a mitigação dos efeitos da erosão costeira."
No mesmo documento, a direcção política do PSD/Figueira, "reforça que este tipo de condutas são antidemocráticas e que repudia quaisquer atos de vandalismo independentemente a quem sejam dirigidos. 
Entendemos que não devemos deixar passar estas atitudes em claro, essencialmente, porque atentam à liberdade de expressão."
A terminar, o comunicado do PSD/Figueira, "informa novamente que, o PSD Figueira da Foz tomou as devidas diligências, junto das entidades competentes, com o intuito de serem apuradas responsabilidades."

Exposição itinerante «Intervenientes de Abril», irá percorrer todas as freguesias do concelho

Via Município da Figueira da Foz


"Cinquenta anos depois da alvorada de abril, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz promove, em colaboração com o Arquivo Fotográfico Municipal, a exposição itinerante «Intervenientes de Abril», que irá percorrer todas as freguesias do concelho, já a partir do dia 22 de janeiro.

Através de doze documentos imagéticos, selecionados do conjunto de um total de quarenta e cinco, da autoria de Jorge Dias - Furriel miliciano no Regimento de Artilharia Pesada (RAP) 3- que captou os movimentos da madrugada de 25 de abril e as manifestações populares que lhes seguiram, a Assembleia Municipal assinala o cinquentenário do 25 de Abril e devolve à memória coletiva as imagens da Revolução dos Cravos, na cidade da Figueira da Foz."
Calendário de itinerância disponível em https://www.cm-figfoz.pt/pages/1012?event_id=858

Depois do Porto, a Figueira da Foz é o segundo município do país com o maior volume de investimentos no setor da saúde anunciados

Via Diário as Beiras

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Reunião extraordinária da Câmara Municipal

 Via Município da Figueira da Foz


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A imprensa privada tem futuro?

Com a crise aguda que se vive no Global Media Group e no momento em que se está a realizar Congresso de Jornalistas, esta crónica de Pedro Tadeu, publicada no Diário de Notícias, parece interessante e oportuna.

"A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue, neste momento, garantir uma cobertura noticiosa permanente, nobre e diversificada de todo o país, não trabalha para a coesão do território. Limita-se, quando o faz, a acompanhar matérias de crimes, acidentes, tragédias e alguns fait-divers.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue noticiar consistentemente a atividade de vários parceiros sociais: das universidades, dos sindicatos, das associações patronais, das instituições de solidariedade social, das igrejas, dos movimentos ecologistas, antirracistas, de proteção dos direitos dos deficientes, das coletividades de cultura e recreio, das associações desportivas e das modalidades desportivas que estão fora do futebol, de muitas outras áreas de atividade que mobilizam inúmeros portugueses e são ignoradas na esmagadora maioria dos jornais e nos respetivos sites.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, quase só notícia a atividade e o conflito político autárquicos quando o Ministério Público faz o favor de anunciar a abertura de um inquérito judicial a um presidente de Câmara.

O Portugal da imprensa privada acompanha bem a atividade palaciana do grande poder político-económico e dos seus satélites, das maiores instituições públicas e privadas, das vedetas e dos VIP, do que está em voga nas elites, mas não noticia o Portugal dos portugueses comuns.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue acompanhar o ritmo da atividade, por todo o país, protagonizada por milhares de artistas e intelectuais, em milhares de produções de espetáculos, de exposições, de eventos, de lançamentos de livros, de edições musicais, de conferências, omitindo múltiplas tendências culturais e cívicas da sociedade. Mas acompanha bem fenómenos mediáticos transnacionais, nomeadamente de origem anglo-saxónica.

A imprensa privada portuguesa não consegue garantir, de forma crónica, apesar do esforço das suas redações e de algumas iniciativas editoriais inovadoras, uma participação própria nas redes sociais que seja um mecanismo eficaz contra a proliferação do boato, das campanhas de ódio e da desinformação.

A imprensa privada portuguesa, quase toda, por falta de capital, não cobre com qualidade, persistência e profundidade o noticiário de um grande número de países de língua portuguesa, nem das comunidades portuguesas radicadas no estrangeiro.

A imprensa privada portuguesa não tem um papel central na defesa e na promoção da nossa língua.

A imprensa privada portuguesa não cobre diária e sistematicamente o noticiário interno de cada um dos países da União Europeia. Reproduz sem contraditório as decisões das cúpulas institucionais da União Europeia, nem fiscaliza o seu imenso poder. Acaba por dar mais noticiário norte-americano do que de países europeus.

A imprensa privada, quase toda, não consegue libertar-se da dependência da banca, do setor financeiro, dos anunciantes das grandes empresas, o que limita a sua independência editorial.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue, há já muitos anos, garantir postos de trabalho e contratos equilibrados entre as várias profissões e as várias funções envolvidas no jornalismo, com muitos contratos a prazo, muitos salários degradados, alguns exageradamente inflacionados, múltiplos despedimentos coletivos e muitos outros seletivos. E, agora, já nem consegue pagar ordenados a tempo e horas...

Se, por milagre, a imprensa privada portuguesa, toda ela, arranjasse depressa o capital que lhe falta, garantiria o seu futuro, mas a viabilidade económica desses projetos implicará sempre recusar fazer muitas das missões informativas que, por imperativo financeiro, foram abandonadas há já vários anos...

Neste momento, a propósito da crise no Global Media Group e da realização do Congresso dos Jornalistas, que começa amanhã, volta a discutir-se a possibilidade de haver jornais de serviço público ou de propriedade do Estado. Mas o debate está envenenado por se focar nas mesmas questões que se discutiam em 1991, quando o DN, onde escrevo, voltou a ser privado.

A realidade é completamente diferente, as necessidades da sociedade atual são outras e, simplesmente, a imprensa privada não consegue, nem nunca conseguirá, cumprir plenamente a missão que antigamente se esperava dela. Tem outro papel, fulcral, importante e necessário, mas deixa uma lacuna no país. É por isso que a ideia de um jornal de serviço público, que faça o que privado não pode fazer, deveria ser discutida sem preconceitos anacrónicos."

...«a empreitada global poderia chegar aos “nove, 10 milhões de euros”, com acessos e iluminação incluídos. Só a ponte custaria “sete milhões”, um valor “incomportável para o município”...»

 Via Diário as Beiras

Conselho Municipal de Saúde foi criado em 2019 e nunca se reuniu

 Via Diário as Beiras

Mattos Chaves, um dos 5 nomes anunciados por Ventura em Viana do Castelo

  Via Campeão das Províncias

Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (II)

 Via Campeão das Províncias

Sim, pode tudo ficar muito pior do que está

 Margarida Davim no DN

«É nesta encruzilhada em que estamos. Décadas de uma política de desmantelamento do Estado Social, montada em cima de um discurso que diaboliza os impostos e cria o mito do cidadão meritocrático e empreendedor que será bem-sucedido se se esforçar e o Estado não o atrapalhar, trouxeram-nos aqui. Um momento em que a razão não chega, os argumentos são desvalorizados, as explicações caem no saco-roto de quem está farto e desistiu. “Pior do que está não fica”, respondem.

Mas fica. Já está a ficar pior, quando um jornalista do Expresso é agredido e retirado à força de uma conferência em que Ventura falava. Está a ficar pior, quando se perde a vergonha de escrever insultos contra imigrantes nas redes sociais. Está pior, quando os comentários televisivos são uma espécie de nota artística à habilidade política de quem é tão eficaz a enganar e manipular. E ficará pior, porque o que o Chega promete a este Exército de ressentidos mais não fará do que proteger os vencedores do sistema e deixar mais frágeis os que nada têm.»

Gonçalo Lira

 Via WITH BUBBLES