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Lídio Lopes, que está no cargo desde 1997, recandidata-se ao cargo de presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira das Foz.
A lista é apresentada amanhã, pelas 19H30, no quartel, seguindo-se uma noite de fados para angariação de fundos para a corporação.
As eleições realizam-se no próximo dia 7 de dezembro.
A travessia fluvial entre as duas margens da cidade da Figueira da Foz, serviço assegurado pela embarcação municipal, estava ontem cancelada, devido ao vento, chuva e agitação marítima fortes.
Esta situação continuará enquanto as condições atmosféricas adversas prevalecerem, informa nota publicada nasredes sociais do município.
O abalo, com epicentro localizado a cerca de quatro quilómetros a oeste da Figueira da Foz, foi registado pelas 20.42 horas nas estações da Rede Sísmica do Continente.
"Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) no concelho de Figueira da Foz", realçou o IPMA.
A palavra a quem sabe: Doutor Rui Melo Pato
"Sou médico aposentado, com 37 anos de carreira hospitalar em tempo completo prolongado e dedicação exclusiva, fui diretor de serviço e presidente de um conselho de administração de um hospital central.
Começo por pedir desculpa pelo meu pessimismo…mas quando me ponho a imaginar em como ficará o SNS caso todas as reivindicações dos profissionais sejam integralmente satisfeitas…não acredito que volte a ser como foi até 2005.
Não acredito que com horários de 35 h e com limitações ao número de horas extraordinárias a actividade do SNS não vá diminuir drasticamente! ; e não acredito que, mesmo a existir um novo afluxo de profissionais para o SNS devido às mais aliciantes condições em horários e vencimentos , essas entradas de profissionais possam vir a compensar as carências a curto e a médio prazo. E, a juntar a isto, as empresas privadas, na sua sofreguidão, continuarão a assediar os profissionais cobrindo financeiramente as conquistas salariais exigidas agora pelos sindicatos e, por isso, os profissionais continuarão a fugir para os privados até porque agora terão mais horas livres.
Por todos estes motivos eu acho que , com ou sem acordo entre os sindicatos e o ministério, não vão existir ganhos em saúde para os cidadãos e tenho muitas dúvidas que, depois desta crise, voltemos a ter um SNS como ele foi antes desta crise. Ele foi enfraquecido durante anos a fio por incapacidade da tutela, pela concorrência feroz dos “ industriais da doença” e pela campanha de descrédito junto da opinião pública. É difícil a sua reabilitação tanto no desempenho como no seu crédito público.
Provavelmente, havendo sucesso nesta luta, que é legítima, só os profissionais terão ganhos nos vencimentos e nas suas condições de trabalho; mas o povo português, eu duvido que ganhe um SNS universal, de qualidade e tendencialmente gratuito, com médicos família para todos, com urgências de qualidade, com consultas e intervenções atempadas. Por isso eu estou muito pessimista. Oxalá eu me engane."
“Enquanto o setor privado foi composto de consultórios, pequenas clínicas e pouco mais, o SNS não tinha "oposição". A partir do momento, em que os hospitais e grandes grupos económicos privados se instalaram na saúde, com a lógica das seguradoras, o apetite passou a ser voraz.
Como pode haver capacidade de competir, quando um médico do SNS ganha num mês aquilo que o setor privado lhe oferece numa semana?
Tem de haver força política para impor a obrigatoriedade pós formação, ou então o setor privado que forme os técnicos. O Estado não pode suportar toda a formação até o técnico ser especialista e de seguida ele ir embora.”
Por agora, médicos mantém greves para 14 e 15 de novembro. |
Esta noite, quando forem 02h00 em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01h00.