A meu ver, deve ser a coisa mais chata do mundo polemizar com anónimos.
Até porque, quando ficamos a saber a identidade dessas, digamos assim, pessoas, há conversas que nem vale a pena começar para evitar perder o nosso precioso tempo...
Até porque, quando ficamos a saber a identidade dessas, digamos assim, pessoas, há conversas que nem vale a pena começar para evitar perder o nosso precioso tempo...
"Alguns dos atos cometidos pelo Hamas no seu ataque a israelitas que vivem nos territórios que no passado foram conquistados aos palestinos pela força e que ainda não mereceram a aprovação da ONU foram atentados terroristas.
Não podemos invocar o direito de lutar pelos seus direitos para justificar atos terroristas, ainda que todos sabemos que Israel é uma potência militar, que detém armas nucleares à margem das normas internacionais e que, portanto, qualquer luta convencional inverterá a situação. Mesmo assim foram atos terroristas que não se justificam.
Mas quando assistimos a um dos maiores bombardeamentos na história sobre populações civis não podemos esconder a sua natureza terrorista por detrás de um suposto direito de defesa. Porque Israel não está a defender-se, está a atacar e não ataca militares ataca civis, matas milhares de crianças e até já há notícia da morte de 50 cidadãos israelitas que eram reféns.
Os bombardeamentos de populações civis em Gaza em nada se distinguem aos bombardeamentos de Varsóvia, na sequência da sublevação polaca durante a ocupação civil. Na ocasião Hitler mandou destruir Varsóvia e bombardeou indiscriminadamente a população civil
Aquilo a que estamos a assistir de forma passiva e cobarde é muito provavelmente o maior atentado terrorista na história da humanidade, nunca foram usadas bombas tão poderosas para destruir prédios civis, nunca foram mortas tantas crianças em tão pouco dias em consequência de um bombardeamento premeditado a alvos civis cujos responsáveis sabem antecipadamente quem são as vítimas. Nunca foi bombardeado de forma premeditada um hospital cristão de Gaza, nem nunca vimos tantas vítimas num ataque desta natureza.
Aquilo que estamos a assistir é um atentado terrorista como a humanidade nunca tinha assistido. Não é conduzido por um grupo de terrorista com alguns milhares de militantes, é conduzido por um Estado, apoiado por aliados que lhe disponibilizam o apoio com três porta-aviões, muitos navios de combate e centenas de aviões estacionados em várias bases na zona.
E se um Estado organizado mobiliza uma das forças aéreas mais poderosas do mundo, apoiada com milhares de tanques e 350 mil soldados, para promover um atentado terrorista destas dimensões, esse Estado não é outra coisa senão um Estado terrorista."
O Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF) foi premiado com o projeto e-Clinical Pathway, no âmbito da 12.ª edição do Prémio Saúde Sustentável, que decorreu no dia 25 de outubro, em Lisboa.
Vencedor na categoria “Transição Digital” o projeto e-Clinical Pathway, é uma plataforma de Business Intelligence, que permite a monitorização estatística e o controlo de todas as atividades hospitalares e também a quantificação precisa dos custos associados. Este sistema representa um avanço fundamental na busca pela melhoria contínua da qualidade dos cuidados de saúde hospitalares. Além disso, permite também rastrear o percurso clínico dos doentes ao longo de sua história no HDFF, sendo uma ferramenta valiosa para a investigação científica.
Este projeto é cofinanciado em 85% pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, COMPETE 2020, do Fundo Social Europeu.
O Prémio Saúde Sustentável é uma iniciativa do Jornal de Negócios e da Sanofi, criado com o objetivo de divulgar e incentivar as boas práticas para a sustentabilidade da Saúde em Portugal.
Várias ruas e espaços no concelho da Figueira da Foz sofreram ontem inundações devido à rápida e forte precipitação que se fez sentir.
Chuva intensa e maré alta conjugadas, ontem, entre as 13H00 e as 14H00, causaram alagmentos na rua da República (Figueira da Foz), na rua 5 de Outubro (Buarcos) e na zona entre o Parque das Abadias e o Jardim Municipal, a água entrou em diversos espaços comerciais. Na Cova-Gala, na margem Sul da cidade, também foram registadas inundações no rés-dochão e caves de vários edifícios.
Segundo o Notícias de Coimbra, "de acordo com o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Coimbra, há registo de várias ocorrências deste tipo em habitações, na rede viária e até mesmo numa farmácia."
Fotos e vídeos publicadas no Facebook por José António da Silva Teixeira, que focam a Rua do Tribunal Judicial da Figueira da Foz, as zonas envolventes do Jardim Municipal e as Abadias, dão uma ideia ideia do que foram as inundções ontem no concelho da Figueira.
Para ver vídios de videos e fotos que retratam os efeitos da carga de água que desabou sobre a Figuiera, clicar aqui, aqui, aqui, aqui, aqui.
Segundo o jornal Sul Informação, Margarida Tengarrinha estava internada no hospital de Faro, onde veio a falecer. A notícia da morte foi também confirmada pelo Público junto de fonte do PCP e da família.
Margarida Tengarrinha nasceu em Portimão, a 7 de maio de 1928. Iniciou a sua atividade política organizada em 1948, integrada no MUD Juvenil, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL).
Conhecida por muitos nomes, a resistente antifascista Margarida Tengarrinha faleceu esta quinta-feira, dia 26, aos 95 anos. A notícia foi confirmada pelo PCP, partido em que militou desde os 24 anos. Professora, artista e escritora, Margarida Tengarrinha ficou conhecida pelo trabalho na clandestinidade onde ajudou a falsificar documentos para os militantes comunistas no tempo da ditadura – incluindo Álvaro Cunhal. Foi casada com José Dias Coelho, assassinado pela PIDE em 1961, de quem tem duas filhas, Teresa e Margarida.
Margarida Tengarrinha trocou a vida pacata de quem nasceu numa família de classe média no Algarve, pelo isolamento da clandestinidade – que a fez despedir de uma filha e viver o luto de um marido. Mas para saber toda a história desta resistente antifascista é preciso recuar no tempo. Com o país mergulhado numa ditadura sem aparente fim à vista, o espírito revolucionário de Margarida revelou-se logo nos tempos em que frequentava a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa – onde conheceu José Dias Coelho, com quem vem a casar já na clandestinidade. À frente do Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD), as manifestações contra as armas nucleares e a NATO levaram-na a ser expulsa da escola onde lecionava. Nesse mesmo ano, de 1952, juntou-se ao PCP e, com ajuda da conhecida feminista Maria Lamas, começou a escrever e ilustrar um suplemento do jornal O Século, sob um pseudónimo.
O talento para as artes dos dois jovens levam-nos a ser convidados pelo partido para uma posição que a obrigava à clandestinidade: a falsificação de documentos necessários aos militantes para circularem sem serem apanhados pela PIDE. O “romantismo revolucionário”, como conta numa das últimas entrevistas ao Expresso , levou-os a aceitar os riscos e a aceitar a missão.
Sophia de Mello Breyner Andresen - foto Inês Gonçalves |
Da selva mais obscura
Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura
Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura
Este é o tempo em que os homens renunciam.
Sophia de Mello Breyner Andresen
in Mar Novo (1958)
PARA LER MELHOR CLICAR NA IMAGEM |
Na imagem acima, pode ler-se um resumo escrito (publicado na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS), da comunicação feita na passada segunda-feira, por Pedro Santana Lopes para fazer uma espécie de balanço dos dois anos que leva deste 2º. mandato como presidente de câmara da Figueira da Foz.
Via Figueira Champions Classic
"A organização do Figueira Champions Classic / Casino Figueira anuncia um evento dedicado às antigas glórias do ciclismo português, convidando todos os ex-ciclistas profissionais a participar dia 10 de fevereiro de 2024 no Troféu Heróis da Estrada, um passeio de cicloturismo que irá reviver os tempos áureos do ciclismo nacional.
Via Abril
"José Dias Coelho nasceu em Pinhel, na Guarda, a 19 de Junho de 1923, há 100 anos. O artista plástico (escultor e pintor), militante do PCP, funcionário na clandestinidade, foi assassinado pela PIDE aos 38 anos de idade, em Alcântara, Lisboa, numa rua que tem, agora, o seu nome.
Este crime do fascismo ficou marcado na História do povo português, eternizado na música de José Afonso «A Morte Saiu à Rua». Com uma vida marcada pela militância política no combate ao salazarismo e por um percurso artístico, nas áreas do desenho, pintura e escultura, foi um dos «mais talentosos artistas da terceira geração modernista», reconhece o Museu do Neo-Realismo, num comunicado à imprensa. José António Dias Coelho nasceu em Pinhel, no distrito da Guarda, a 19 de Junho de 1923, tendo passado a infância em Coimbra e em Castelo Branco. Em 1938 vai para Lisboa com os seus pais e é no Colégio Académico, onde conclui os estudos liceais, que contacta com algumas das mais destacadas figuras da cultura portuguesa do período da ditadura, entre os quais Bento de Jesus Caraça, Lopes Graça, Carlos Oliveira e Abel Manta. Professores perseguidos pela ditadura de Salazar, através dos quais José Dias Coelho aprofunda a sua cultura humanista e democrática, bem como a revolta contra as injustiças sociais e a opressão.
Ficha prisional
Em 1942 matriculou-se na Escola de Belas-Artes de Lisboa, primeiro em Arquitectura e, depois, em Escultura. Por esta altura adere à Federação das Juventudes Comunistas e inicia a sua actividade política na frente da solidariedade, particularmente para com os presos políticos e as famílias atingidas pela repressão fascista. A sua generosidade e compromisso com a luta pela liberdade fá-lo sacrificar a sua carreira artística, como escultor. No dia 19 de Dezembro de 1961, com 38 anos, foi assassinado a tiro pela PIDE no Bairro de Alcântara, em Lisboa, na rua que hoje tem o seu nome. «O pintor morreu», anunciou Zeca Afonso na canção que lhe dedicou: «A morte saiu à rua».
Margarida Tengarrinha, que preparou um depoimento para a sessão evocativa do próximo sábado, no Auditório do Museu do Neo-Realismo, apenas soube do assassinato do seu companheiro a 26 de Dezembro. Enquanto funcionários do PCP na clandestinidade, Margarida Tengarrinha e José Dias Coelho partilharam tarefas como a falsificação de documentos e a realização de desenhos, ilustrações e cabeçalhos para publicações como A Voz das Camaradas ou o Avante!.
A sessão evocativa do centenário de Dias Coelho conta com a presença de Júlia Coutinho, Fernando Rosa Dias, Paula Loura Batista e David Santos."
Sejamos rigorosos e justos sobre as obras do Cabedelo. Agora, que o mal está feito, todos são unânimes: as obras do Cabedelo correram mal. Contudo, nem sempre todos disseram que as obras iam correr mal...