sábado, 16 de setembro de 2023

Jornada nacional de defesa e reforço do SNS: Coimbra 10h30m de hoje

 

A CGTP-IN promove hoje, em todo o país, várias ações de protesto integradas na “jornada nacional de defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde” (SNS), exigindo mais investimento por parte do Governo nesta área.

“O SNS é indispensável para continuar a assegurar cuidados de saúde universais e integrados, centralizados no utente”, defende a central sindical, considerando que a saúde precisa de um serviço “público, gratuito e universal” que chegue a todos os cidadãos. 
As ações de protesto, que acontecerão em todas as capitais de distrito, nalguns casos com mais do que uma iniciativa, pretendem alertar para o “desinvestimento e subfinanciamento do SNS”.

Ponto positivo: Portugal ficou a saber que o escritor Camilo teve extenso currículo amoroso...

Escultura foi dada por Francisco Simões e inaugurada em 2012 
Foto: Catarina Seemann / Global Imagens

"Moreira recua e afinal estátua de Camilo fica onde está".

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Centenário de Eduaardo Lourenço assinalado na Figueira


O Município da Figueira da Foz assinala, no dia 28 deste mês, pelas 21H30, no Auditório Madalena Biscaia Perdigão, o centenário do nascimento de Eduardo Lourenço. 
O professor, escritor, ensaísta e filósofo faleceu em dezembro de 2020, aos 97 anos. 
A efeméride é assinalada nas 5as. de Leitura (ciclo de tertúlias literárias promovido pela autarquia figueirense), tendo como convidados Guilherme d’Oliveira Martins (ensaísta e professor universitário), José Carlos Seabra Pereira (professor universitário) e Helena Rafael (da editora Gradiva). Teresa Carvalho (professora universitária e crítica literária) será a moderadora. 
Eduardo Lourenço nasceu em São Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, distrito da Guarda. Considerado “uma figura incontornável do pensamento, da cultura”, tem “uma relevante intervenção, desde a segunda metade da década de 40 do século passado até quase ao fim da segunda metade da década de 10 deste século”
Na Universidade de Coimbra, Eduardo Lourenço foi discípulo do figueirense Joaquim de Carvalho. Deixou uma extensa lista de obras publicadas e recebeu diversas distinções, em Portugal e no estrangeiro.
O evento tem entrada livre, sujeita à lotação da sala.

"Santana Lopes lamenta falta de proposta da região Centro para novo aeroporto"

iniciativa do município ciclo de debates Figueira da Foz - Encontros da Claridade, teve a sua primeira edição realizada no dia 13 de julho, no jardim interior do CAE, com Santana Lopes a assumir o papel de moderador, dedicada ao futuro da Europa.
Como convidados estiveram Nuno Rogeiro e António Martins da Cruz.
A segunda, teve lugar na passada quarta-feira. Falou-se sobre a localização do futuro aeroporto de Lisboa e voltou a lotar o espaço. 
A próxima será em novembro.
No final do debate (que pode ser ouvido na íntegra clicando aqui), que juntou Luís Machado, José Furtado e Carlos Brazão, defensores das opções de Alcochete, Alverca e Santarém, respectivamente, Santana Lopes voltou a lamentar aos jornalistas que a região Centro “não tenha apresentado um projecto que faça pensar o país de outra maneira”
“Devia ter sido apresentado um projecto para a região Centro que defendesse a coesão territorial”, disse Pedro Santana Lopes, que moderou o debate “Um aeroporto três soluções”, no âmbito da iniciativa “Figueira Encontros da Claridade”, realizada, quarta-feira à noite, no Centro de Artes e Espectáculos (CAE). 
O autarca, depois de já ter sido presidente entre 1997-2001, de novo a gerir o concelho da Figueira da Foz, desde Setembro de 2021, considerou que as estruturas regionais não trabalharam para apresentar “um projecto que fosse o mais conveniente” para o Centro, que estivesse actualmente a ser analisado pela comissão técnica. “O país todo ele precisa de ser repensado no seu equilíbrio, mas o problema é que muitas vezes o resto do país fica à espera de que as pessoas de Lisboa apresentem projectos”, referiu o antigo primeiro-ministro, que quando exerceu essas funções defendeu a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil. 
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, “se a região tivesse apresentado um projecto que fosse o mais conveniente para o Centro, tinha ido à luta com os outros projectos” que estão a ser analisados. 
Santana Lopes, recordou que, já há 20 anos, na sua primeira passagem pela autarquia, lhe fazia impressão que a região Centro não estivesse representada nas comitivas oficiais do Presidente da República e do primeiro-ministro nas visitas ao estrangeiro. 
Na opinião de Santana Lopes, Santarém ao apresentar uma proposta para instalação de um novo aeroporto “tapa um bocado” a possibilidade do Centro ter um a infraestrutura aeroportuária com outra centralidade regional. “Santarém fez, se calhar, embora privados, o que a região Centro devia ter feito. Podia ser mais a sul ou menos a sul da região, mas devia ter estado neste processo todo desde o início”, sublinhou. 
Recorde-se que no início de Junho, o presidente da autarquia figueirense disse que o Município não subscrevia a deliberação de apoio à localização do novo aeroporto em Santarém tomada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra e defendeu que o Centro devia ter uma infraestrutura aeroportuária. “Não queremos manifestar nenhuma preferência por nenhuma das nove opções, mas há uma posição de princípio: a região Centro deve ter o seu aeroporto”, disse, na altura, Santana Lopes, numa intervenção no período antes da ordem do dia da reunião do Executivo. 
A Comissão Técnica Independente terá de entregar ao Governo, até 31 de Dezembro, o relatório com as conclusões do seu trabalho indicando qual é a melhor solução para o futuro aeroporto da região de Lisboa.
Questionado sobre se a Região Centro continua a ser apenas uma zona de passagem entre Lisboa e o Porto, Santana Lopes, respondeu assim: “O que disse há 20 anos foi que aquilo que nós vemos é um baile mandado a passar-nos por cima entre Lisboa e o Porto. Já não é tanto assim, mas ainda é um bocado assim. E esta questão [do futuro aeroporto] é um bom exemplo”

Foto: Diário as Beiras

Entre uma "manobra de diversão" e uma "criancice", alguém tem de tomar decisão...

 "IL vota a favor de moção de censura do Chega que diz ser "manobra de distração"!..


"PSD abstém-se na "criancice" de moção de censura do Chega ao Governo"!

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Manuel Rocha, um relato em defesa da verdade

Há cerca de três semanas a Câmara Cívica da Rússia convidou Manuel Rocha, a título individual, para a observação das eleições regionais e locais que ali tiveram lugar no passado fim de semana. Por razões da profunda relação afetiva que conserva com os povos da ex-URSS, aceitou.
Via Campeão das Províncias fica o testemunho da visita.
Os locais em que esteve presente foram os do Donbass, onde falou com numerosas pessoas nos territórios da auto-proclamada República Popular de Donetsk, em situação de guerra desde 2014 (após a vitória do golpe de estado da Maidan).

As obras na baixa deixam qualquer executivo descontente...

Via Diário as Beiras, edição de 18 de dezembro de 2020, recordemos:

Passo a citar. "O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Em declarações ao jornal, o autarca frisou que os trabalhos estão a decorrer “demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que o prazo para a conclusão da empreitada por si definido, até ao final de 2021, “está comprometido”...

Na edição de hoje do mesmo jornal, o actual vereador figueirense com o Pelouro das Obras Municipais, Ricardo Silva, afirma: “Os trabalhos na galeria foram interrompidos, por ordem da DRCC, e já há autorização para prosseguirem os trabalhos arqueológicos, pelo empreiteiro”. Agora, “a empresa tem de comunicar à câmara municipal como vai fazer o trabalho e esta à DRCC, para, depois, ser elaborado um novo calendário de trabalhos [naquela rua]”.

Qual é a previsão para a conclusão das obras em curso na baixa?

Objectivos ambiciosos: "restruturação financeira e aposta na reabilitação de fogos, com recurso a candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência”

 Via Diário as Beiras, edição de 13 de Setembro de 2023

Para ler melhor, clicar na imagem

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗖𝗹𝗮𝗿𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲» | « 𝗨𝗺 𝗮𝗲𝗿𝗼𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝘀𝗼𝗹𝘂𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀».

Daqui

Para quando um terminal de cruzeiros na Figueira?

Via Campeão das Províncais


«O Porto da Figueira da Foz recebeu, esta quarta-feira, o navio de cruzeiro “Hebridean Sky”, com 101 passageiros a bordo e 72 tripulantes. 
Os passageiros são na sua maioria de nacionalidade britânica e o navio procedeu de Leixões e tem como destino Lisboa. 
 Este é o terceiro navio de cruzeiro a escalar o Porto da Figueira da Foz, em 2023, denotando o interesse crescente dos operadores turísticos deste nicho mercado pela região, que procuram destinos alternativos aos grandes centros turísticos. 
 A concretizar-se a escala do “Island Sky”, entretanto anunciada para o próximo mês, este será o melhor ano de sempre da Figueira da Foz em escala de navios de cruzeiro.»

Natália Correia: "feria-a um verso mal dito, um comentário político desalinhado ou o sorver do gelado com maior alarido durante a leitura de um poema"

 

Foto sacada daqui

Senhores jurados sou um
poeta um multipétalo uivo um defeito e ando com
uma camisa de vento ao contrário do esqueleto
Sou um vestíbulo do impossível um lápis de
armazenado espanto e por fim com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim Sou em código o azul
de todos (curtido couro de cicatrizes) uma
avaria cantante na maquineta dos felizes
Senhores banqueiros sois a cidade o vosso enfarte
serei não há cidade sem o parque do sono que
vos roubei Senhores professores que puseste
a prémio minha rara edição de raptar-me em
crianças que salvo do incêndio da vossa lição
Senhores tiranos que do baralho de em pó volverdes
sois os reis sou um poeta jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis Senhores
heróis até aos dentes puro exercício de ninguém
minha cobardia é esperar-vos umas estrofes mais
além Senhores três quatro cinco e sete que
medo vos pôs na ordem ? que pavor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem ? Senhores
juízes que não molhais a pena na tinta da natureza
não apedrejeis meu pássaro sem que ele cante
minha defesa Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever ó
subalimentados do sonho ! a poesia é para comer.

Nome maior da poesia portuguesa do século XX, Natália Correia, que hoje completaria 100 anos, foi também uma combatente pelas liberdades públicas e privadas.
Na madrugada de 25 de Abril de 1974, Natália Correia voltava do seu bar Botequim, no bairro lisboeta da Graça. Sentindo-se sem sono, pôs-se a ler os versos de Abenamar, poeta do século XI nascido em Silves. 
Mas não chegou a adormecer. Em breve, receberia um telefonema a anunciar-lhe a existência de movimentos de tropas em direção a Lisboa, com a Baixa da cidade, onde estavam os ministérios, já ocupada por tanques. 
Como escreveria no diário que iniciou nesse preciso momento, a direção do movimento era ainda tão indistinta como os vultos iluminados pela primeira luz da manhã: o dia iria chegar "cheio de graça libertadora" ou ferido "pelas tremuras da caquexia ultradireitista?" Quando, por volta das 7 da manhã, uma rádio transmite o seu poema Queixa das Almas Jovens Censuradas, interpretado por José Mário Branco, Natália não teve dúvidas: a ditadura, que ela combatera com palavras e atos, aproximava-se do seu fim.
«O Dever de Deslumbrar- Biografia de Natália Correia», editado pela Contraponto, é uma obra que chega no ano do centenário da escritora e poeta, que se assinala hoje, dia 13 de setembro de 2023, e permite ficar a conhecer a realidade do país nos seus 70 anos de vida.

Três soluções? Porque se desistiu da Portela + 1?

Imagem via Município da Figueira da Foz
Todos sabemos que o investimento em infra-estruturas de transporte, tem um forte efeito multiplicador sobre o crescimento da economia.
Para perceber isto, que é intuitivo, não é necessário ser especialista na matéria: "somos um país com uma localização geográfica muito periférica e a comunicação e os transportes são um factor essencial nesta era da globalização."

Há mais de 18 anos, em 20 de Julho 21 de 2005, o então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, assumiu  no Parlamento que a "localização da OTA era a mais vantajosa como alternativa à Portela", fundamentando a sua opinião com razões ambientais. 
O ruído do actual aeroporto de Lisboa foi a principal razão apresentada.
Mário Lino garantiu ainda que iria avançar com pequenos trabalhos preparatórios da grande obra pública chamada aeroporto internacional da OTA, como drenagens do terreno, expropriações e desvios de linhas de alta tensão.
Na altura, pensou-se que nada mais haveria a fazer: a OTA estava escolhida.
Ponto final parágrafo.

Em 2005 era primeiro-ministro José Sócrates. A sua estratégia de animação da economia passava pela construção do novo aeroporto na OTA. 
As empresas de obras públicas andavam nas núvens. Esta obra iria promover o crescimento  de um sector de actividade estagnado, eternamente dependente do Estado e do volume de obras públicas que, em vez de apostarem na internacionalização, preferiam continuar dependentes do mercado nacional.
Há uns anos atrás, um estudo comparativo de empresas de obras públicas portuguesas e espanholas era claro: tendo em conta o PIB de cada país, as empresas públicas portuguesas estavam claramente sobredimensionadas para o mercado português.
E a razão era simples: o Estado há muito que lhes andava a oferecer "OTA's".

Na altura, como agora, vivíamos dias difíceis em Portugal. Recuso-me a acreditar que os portugueses, que têm o privilégio de viver num "rectângulo à beira mar plantado" - usufruindo das vantagens daí inerentes -, tenham como destino uma vida de sacrifícios e um fim trágico.
Como pessimista (que o mesmo é dizer, optimista realista), como sempre aconteceu ao  longo de mais de 800 anos de história, acredito que, mais uma vez,  vamos dar a volta. 
Há quarenta anos já se dizia que em 2020 a capacidade da Portela estaria esgotada. Em 2023, a Portela continua a servir, mesmo em condições extremas, como se viu recentemente nas JMM ao "movimentar cerca de 960 mil passageiros de 30 de julho a 7 de agosto".
Mas, será que tem fôlego para prestar mais 40 anos de bons serviços ao País?

Portanto, a questão da localização do novo aeroporto, em 2023, além de ser interessante e fundamental, também é pertinente. 
Só que andamos nisto há dezenas de anos e ainda não encontrámos a localização  sustentada e definitiva. 
Para quando a solução? Daqui a mais quantos anos? 30? 40?
Daqui a 30 anos, Costa já não será primeiro-ministro, Galamba não será Ministro das Infraestrturas, nem o Presidente da República a eleger em Janeiro de 2026 será Presidente da República.
Contudo, o Povo poruguês continuará a ser contribuinte...

Resumindo: passam os anos e a única coisa que interessa é que haja um novo aeroporto.
A voracidade dos instalados no sistema assim o exige. A discussão da sua localização não passa de uma cortina de fumo que visa distrair do essencial: a necessidade imperiosa que existe de injectar em certas clientelas dinheiro.
Num país normal, discutia-se também o porquê de não se querer - a todo o custo - a Portela + 1.
Há um interesante estudo da Católica que merece ser lido.

João Portugal, presidente da Federação de Coimbra e o futuro papel do PS na Assembleia Municipal da Figueira da Foz

"Após o acordo entre o PSD e a candidatura independente que ganhou a Câmara da Figueira, o PS tem de ter um papel de vigilância redobrada e grande fiscalização"...

terça-feira, 12 de setembro de 2023

As iniciativas liberais até dizer chega matam

 Fonte
"O livro Pinochet’s Economists de Juan Gabriel Valdés é a história intelectual da formação da economia política neoliberal no Chile, do nascimento dos Chicago Boys, da formação doutoral bem financiada durante décadas no Departamento de Economia da Universidade de Chicago à transferência de homens armados com essa formação para o bem conectado Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

O programa económico neoliberal da ditadura militar, o “tijolo”, foi ali criado. Os quadros económicos da ditadura militar foram ali recrutados. Um dos personagens mais sinistros desta economia que matou chama-se Sergio de Castro, de professor a ministro, depois da “imensa alegria” de ver La Moneda ser bombardeada. Teve a imensa alegria de ser um a cortar as despesas de educação, de saúde ou de habitação em mais de 50% e de ver a economia a afundar 12% em 1975 e a colapsar ainda mais em 1982-1983. Em 1986, o PIB per capita chileno era ainda inferior ao do início da década anterior, como sublinha José Luís Fiori

Durante a ditadura, o emprego e o poder de compra dos salários nunca recuperaram da desvalorização social imposta a tiro. A ditadura teve de socializar as perdas dos bancos na crise dos anos 1980. A indústria também não recuperou. A pobreza chegou a atingir mais de metade dos chilenos e o Chile tornou-se um dos países mais desiguais do mundo. Houve uma maciça transferência de rendimentos do trabalho para o capital. 

As iniciativas liberais, que começaram há cinquenta anos, matam. São um desastre para a grande maioria. E eles sabem isso, até porque trabalham para a minoria."

Culturamente o nosso concelho tem muita riqueza desconhecida

Via João Gomes Amorim


"
Coleção de Pinturas Cenográficas da Sociedade de Instrução Tavaredense.
Um Tesouro por descobrir, merecedor de reconhecimento público e de proteção especial!
1172 exemplares de artistas de renome da 2ª geração da escola de cenógrafos naturalistas portugueses como Manuel Oliveira, José Maria Marques, Reinaldo Martins, Alberto Lacerda e Rogério Reynaud, do modernista Zé Penicheiro e dos Amadores José Manuel Oliveira, Jorge Monteiro de Sousa e Zé Carlos!
Considerada como uma das mais relevantes coleções do género a nível nacional, a par da existente no Teatro Nacional de S. Carlos e do espólio que transitou para o Museu Nacional do Teatro e da Dança!
Na Figueira da Foz, em Tavarede, na Sociedade de Instrução Tavaredense!"

Autarcas da região querem garantias que eólicas não prejudicam pesca e arte xávega

"Parque eólico offshore será instalado ao largo da Figueira da Foz"

Entre 1 de Julho e 31 de Agosto o Palácio Sotto Maior teve quase 4 000 visitantes

Segundo foi tornado público em nota de imprensa pela Sociedade Figueira Praia, o programa "A Figueira vai ao Palácio" contou com a participação de 3.765 pessoas. Destas, 1.162 eram crianças. 
"O Palácio Sotto Maior, na Figueira da Foz, construído a partir de 1900 por iniciativa do empresário Joaquim Sotto Maior, guarda um importantíssimo património artístico num envelope arquitectónico de enorme qualidade. Nestas visitas guiadas, o público toma contacto com a história da família Sotto Maior e a sua relação com a cidade num momento crucial para o seu desenvolvimento enquanto destino turístico, o dealbar do século XX."
As visitas realizaram-se de 1 de julho a 31 de agosto, de terça-feira a domingo, com oito grupos por dia. As entradas custavam cinco euros, sendo gratuitas para crianças até aos 12 anos. As manhãs de sexta-feira eram reservadas às famílias e incluíam um programa de descoberta do palácio especial para o público infantojuvenil. 
Em 2018 e 2019, foram realizadas cerca de três mil visitantes por ano. Entretanto, devido à pandemia de Covid-19, o programa de visitas foi suspenso, tendo sido retomado este ano. De acordo com os números avançados, apesar de ter havido uma pausa de três, para a rodagem de um filme indiano, 2023 superou as expetativas e o número de visitantes. 
“Depois de duas temporadas com muito sucesso, em 2018 e 2019, o programa de visitas guiadas ao Palácio Sotto Maior, dinamizado pela Sociedade Figueira Praia e a Pó de Saber -Cultura e Património, voltou, este verão, a atrair muitas pessoas”, frisa a nota de imprensa. Nas visitas, pode ler-se ainda na nota que temos estado a citar, foi abordada a história da Figueira da Foz como destino turístico.
Os visitantes percorreram os três pisos do imóvel histórico, cujo interior é caraterizado pela mistura de estilos, frescos, quadros, móveis e esculturas. O Palácio Sotto Maior foi construído, no início do século XX, pelo empresário transmontano Joaquim Sotto Mayor, que fez fortuna no Brasil.

"GOVERNO GARANTE A SINDICATO QUE CASINO FIGUEIRA NÃO VAI FECHAR"

Notícia vinda a público há poucos meses
, dava conta da preocupação de Santana Lopes e do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro sobre o futuro do Casino da Figueira da Foz.
Recorde-se. 
Em Junho passado o Jornal de Notícias publicou que "o Casino da Figueira da Foz podia encerrar a 30 de junho e só voltar a abrir em janeiro de 2025, colocando em causa 150 postos de trabalho e cerca de cinco milhões de euros anuais em impostos de jogo (divididos entre o Estado e a Autarquia da Figueira da Foz). Em causa está o final da atual exploração e o início da seguinte, ambos assegurados pela Sociedade Figueira Praia".

O clima, entretanto, parece ter ficado mais desanuviado. António Baião, dirigente sindical, disse ontem à Lusa, citada pelo Campeão das Províncias“o secretário de Estado Nuno Fazendo transmitiu-nos que não tem preocupação de maior, porque o Casino está a laborar, a concessão está assinada e os impostos ao Estado estão a ser pagos”Continuando a citar o mesmo dirigente sindical, o governante disse não “vislumbrar qualquer problema e despreocupou o Sindicato quanto a uma possibilidade de encerramento da zona de jogo do Casino até Janeiro de 2025”“A visão que existe no Governo é que, do ponto de vista jurídico, está tudo a correr normalmente, existindo apenas o diferendo da dívida que o Estado quer cobrar à Sociedade Figueira Praia, mas que não prejudica o normal desenvolvimento da actividade do Casino”, salientou.

A continuidade da actividade do Casino da Figueira da Foz “é a principal preocupação do Governo, para salvaguardar os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores”, acrescentou também o sindicalista. E sublinhou: “com base nestas indicações vimos mais tranquilos do que antes da reunião, pois queremos acreditar que o cenário será o de não encerramento”.

Contactado pela agência Lusa, o administrador da Sociedade Figueira Praia, Fernando Matos, não quis tecer comentários sobre o processo em curso e as diligências dos trabalhadores, que, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria, Turismo e Restaurantes do Centro, são mais de uma centena.

A reunião entre aquela estrutura sindical e o secretário de Estado do Turismo decorreu na tarde de ontem, segunda-feira, em Lisboa, nas instalações do Ministério da Economia.