Via Diário as Beiras
sábado, 9 de setembro de 2023
Concerto com 𝗕𝗮𝗻𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗠𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗲 𝗥𝗲𝗰𝗿𝗲𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮, 𝗜𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗲 𝗕𝗲𝗻𝗲𝗳𝗶𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲 foi cancelado
Via Município da Figueira da Foz
D𝗲𝘃𝗶𝗱𝗼 𝗮̀ 𝗽𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗺𝗲𝘁𝗲𝗼𝗿𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗮𝗱𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝘀 (trovoada e chuva forte) para o dia de amanhã, 9 de setembro, o 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗮𝗻𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗠𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗲 𝗥𝗲𝗰𝗿𝗲𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮, 𝗜𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗲 𝗕𝗲𝗻𝗲𝗳𝗶𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮𝗻𝗲𝗻𝘀𝗲, 𝗮 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗿 𝗻𝗼 𝗖𝗼𝗿𝗲𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗝𝗮𝗿𝗱𝗶𝗺 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹, 𝗻𝗼 𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 «𝗕𝗮𝗻𝗱𝗮𝘀 𝗮𝗼 𝗖𝗼𝗿𝗲𝘁𝗼», foi 𝗰𝗮𝗻𝗰𝗲𝗹𝗮𝗱𝗼.
A nova data será indicada oportunamente.
Degradação sem limites
Via Expresso
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
Figueira
...(com Santana ou sem Santana, depois de 2025).
Na Figueira, cidade que só conhece a alternância política, não estou a ver como é que o PS e o PSD, vão conseguir mudar o ambiente político, dentro dos partidos, em particular, e na sociedade figueirense, no geral...
António Agostinho, no facebook.
O enredo de Marcelo e Costa
Isto está de tal maneira que resta ao povo rir quando o primeiro-ministro vem com mais promessas.
Da mesma forma resta ao Povo encolher os ombros quando o presidente surge com mais um acto da peça que está a representar em Belém.
Via Expresso:
Encontros da Claridade: um aeroporto três soluções
Via Município da Figueira da Foz
"O Jardim Interior do Centro de Artes e Espectáculos recebe, na próxima quarta-feira, dia 13 de setembro, pelas 21h30, o segundo encontro «Figueira-Encontros da Claridade», que irá ter como tema «Aeroporto três soluções» e como convidados os engenheiros: Luis Machado, defensor da solução Alcochete; José Furtado, defensor da solução Alverca e Carlos Brazão, que lidera o projeto de iniciativa privada Magellan 500 Airport, defensor da solução Santarém.O encontro terá como moderador o presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes."
quinta-feira, 7 de setembro de 2023
Santana Lopes alerta para perigosidade do IP3 e pede acção imediata
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, sublinhou hoje a necessidade premente de requalificar o Itinerário Complementar 3 (IP3) que liga Coimbra a Viseu, considerando-o um “imperativo nacional”. Destacou ainda que a região Centro não pode continuar a ser negligenciada. Santana Lopes, que regressou ao cargo de presidente da autarquia figueirense nas eleições autárquicas de 2021, argumentou que a construção de uma auto-estrada entre Coimbra e Viseu deveria ter sido concretizada “há 20 anos ou, pelo menos, há 10 anos”. O autarca expressou a sua frustração pela falta de avanços na requalificação do IP3, frisando que a responsabilidade não recai nos esforços dos autarcas locais, mas sim na “falta de atenção por parte de quem manda em Lisboa”. Santana Lopes enfatizou que a revitalização completa do IP3 poderia ser considerada uma das principais prioridades para os fundos comunitários destinados à região Centro. Salientou que é essencial criar uma via de comunicação entre duas cidades de tal importância, assegurando que esta não apresente os níveis de perigosidade actualmente associados. O autarca da Figueira da Foz manifestou total disponibilidade para apoiar qualquer iniciativa que demonstre de forma incisiva e construtiva a necessidade premente de intervenção no IP3. Para o autarca, esta não é apenas uma questão de segurança rodoviária, mas também de desenvolvimento económico, mobilidade, preservação do ambiente e, acima de tudo, de respeito pelas vidas dos utilizadores da estrada. O projecto de duplicação da via, conferindo-lhe o estatuto de auto-estrada, entre Viseu e Santa Comba Dão, está agendado para iniciar em 2024, representando um investimento de cerca de 130 milhões de euros, conforme indicou o deputado socialista João Azevedo, em inícios de Julho. Segundo o mesmo, a implementação deste troço terá início a curto prazo, nos próximos meses, e o calendário da obra será detalhado no concurso público. Adicionalmente, com o início desta fase, o Governo irá preparar o modelo para a execução de um novo troço, abrangendo as zonas de Penacova a Santa Comba Dão."
Texto via Campeão das Províncias
Nota de rodapé
"O IP3 é UMA HISTÓRIA DE TRAGÉDIA. Inaugurado em 1991 pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva, o Itinerário Principal n.º 3 (IP3) almejava ligar a Figueira da Foz a Chaves, mas as vicissitudes da história fizeram-no circunscrever-se à ligação entre Coimbra e Viseu. Foi, desde sempre, uma via conotada com acidentes, muitos deles, demasiados, fatais. Chegou mesmo a ser conhecida como "estrada da morte" e, entre 1999 e 2001, registou o triste recorde do maior número de vítimas mortais entre todos os itinerários principais do país."
O ódio ao Avante!
"Para um povo que gosta de festa em geral, venha ela de onde vier, esta comichão com a rentrée do Partido Comunista Português é algo que me fascina.
Primeiro, foi a pandemia e o perigo de contágio na Quinta da Atalaia. Depois, foi a guerra e a fábula do apoio à Rússia.
Notem que eu até compreendo os gritos do Milhazes sobre o tema: ele, que durante algumas décadas andou esquecido a viver (e comer) à custa do regime que agora critica, precisa desta sua versão de Milhazes para continuar em antena. Parecendo que não, é mais confortável estar na antena da SIC do que numa cabana na Sibéria a traduzir as memórias do Estaline.
Agora vocês, leitores inteligentes e sem amarras, podem olhar para o Avante de uma forma mais prática e menos apaixonada.
Digam-me: que tipo de português não aprecia um bom festival gastronómico? Tasquinhas com diferentes sabores a preços económicos. Iguarias dos 18 distritos portugueses. A possibilidade de almoçar espetada em pau de louro (na zona da Madeira). Jantar uma carne de porco à alentejana (na zona de Beja). Um moscatel para abrir o apetite na casa de Setúbal. Uma queimada bem forte, lá para a madrugada, na Galiza, ali perto das tascas internacionais.
Portanto, se não gostam de música, livros, política, teatro ou actividades desportivas… podem ir lá só pelo comer."
Para ler na íntegra, clicar aqui.
Notas parlamentares - O poder dos "verdadeiramente social-democratas"
Logo sacado daqui |
«"No 2º trimestre deste ano, Portugal alcançou o maior número de sempre de trabalhadores - 4,979 milhões. Para além do emprego criado, o desemprego continua a descer. Entre o 1º e 2º trimestre deste ano, temos menos 55 mil cidadãos no desemprego. A coesão social do emprego é um elemento central para um partido de esquerda. E é por isso que, desde 2015, com estas pollíticas, temos menos 700 mil portugueses em risco de pobreza e exclusão social. Só uma política de esquerda de um partido verdadeiramente social-democrata que tem as pessoas no centro pode prosseguir estas políticas e alcançar estes resultados." (Brilhante Dias, líder da bancada parlamentar do Partido Socialista, declaração política ONTEM no Parlamento)
Os tempos vão mesmo muito difíceis. Daqui a pouco, estaremos a comemorar os 50 anos do 25 de Abril, daquele dia em tudo parecia ser possível. A sociedade era tão desigual que, nessa altura, o Partido Socialista - segundo a sua Declarações de Princípios de Dezembro de 1974 - tinha opções claras:
"Combate o sistema capitalista e a dominação burguesa", "repudia o caminho daqueles movimentos que, dizendo-se sociais-democratas ou até socialistas, acabam por conservar (...) as estruturas do capitalismo e servir os interesses do imperialismo"; "o capitalismo é uma força opressiva e brutal, o Partido Socialista luta pela sua total destruição". "A estratégia antimonopolista e o reforço da acção do Estado passam forçosamente por um plano escalonado de nacionalizações (...) retirando aos grandes grupos monopolistas o poder económico e político", assegurando "o processo de desenvolvimento para uma via socialista". "O caminho para o socialismo passa pela criação imediata do Instituto da Reforma Agrária e o estabelecimento um programa escalonado de reforma agrária, visando a expropriação do latifúndio".
Em Abril de 2026, estaremos a comemorar os 50 anos da aprovação de uma Constituição que - mesmo depois do 25/11/1975! - consagrou, com o aplauso dos 116 deputados do Partido Socialista (mas não nos esqueçamos dos 81 deputados do PPD e nalguns pontos dos 16 deputados do CDS) - a construção de uma sociedade a caminho do "socialismo mediante a criação de condições para o exercício democrático do poder pelas classes trabalhadoras", "empenhada na sua transformação numa sociedade sem classes". E que esse poder passava pela consagração de que "todas as nacionalizações efectuadas depois do 25/4/1974 são conquistas irreversíveis das classes trabalhadoras". Mário Soares veio a dizer a 2/4/1976: "Liquidámos um capitalismo retrógrado parasitário, um capitalismo monopolista".
Logo depois, começaremos a relembrar os 50º aniversários das sucessivas e múltiplas iniciativas políticas - incluindo uma revisão constitucional em 1989 negociada mano-a-mano, fora do Parlamento, entre o secretário geral do Partido Socialista (Vítor Constâncio) e o então primeiro-ministro e líder do PSD (Cavaco Silva) - que reverteram esse projecto revolucionário de destruição "capitalismo retrógrado parasitário, um capitalismo monopolista" e que iniciaram a construção de um outro edifício contra-revolucionário, respaldado, subordinado, subserviente a instituições estrangeiras não eleitas (FMI, Comissão Europeia, BCE), preocupadas com objectivos que não passam pela salvaguarda e bem-estar de quem vive e trabalha neste país. Pelo contrário, manifestam sintomas de sociopatas.
A tal ponto que, hoje, vencidos pela inflação que o governo "verdadeiramente social-democrata" não quis equilibrar através da subida salarial, um em cada dois trabalhadores não consegue fazer face às suas despesas quotidianas.
Ao mesmo tempo, os grandes grupos económicos continuam a beneficiar dessa enorme perda de poder de compra dos salários (poupando em salários e ganhando com a alta de preços, numa transferência de rendimentos dos mais pobres para os mais ricos nunca antes vista) e, ainda por cima, beneficiando de um enquadramento legal - paulatinamente criado - que lhes permite reduzir cada vez mais a sua contribuição para a colectividade.
Em 1974, o objectivo era o poder das classes trabalhadoras rumo a uma sociedade sem classes. Hoje, a Constituição consagra a construção de uma "sociedade livre, justa e solidária", mas que, mesmo vaga, está a anos-luz do mundo do despoder dos "colaboradores", dos trabalhadores transformados em empresas unipessoais, sozinhos e individualizados, dessindicalizados, estigmatizados, para ser mais fácil serem esmagados, humilhados, explorados, mal pagos e estraçalhados em horários e em transportes sem fim.
Por isso, o Partido Socialista já só quer ser reconhecido como social-democrata, porque na verdade esteve ao lado e legitimou a abertura e hegemonia do projecto contra-revolucionário nacional-liberal em que estamos encharcados e enredados, sem que se consiga sair dele pacificamente (é possível entrar, mas não sair) senão à custa da pele dos trabalhadores.»
"HOMEM AUMENTADO, NÃO MELHORADO"
Via De Rerum Natura
Um dos maiores filósofos vivos deu uma aula em Portugal. Edgar Morin tem 102 anos e falou em Lisboa sobre o estado do mundo.
(Ver aqui).
É aquilo que se chama o transumanismo, isto é uma visão do homem aumentada, aumentada quantitativamente, mas infelizmente diminuída qualitativamente porque esse homem que recupera o tem do domínio do mundo, esse homem que por razões puramente quantitativas esquece que aquilo de que precisamos agora não é de um homem aumentado mas de um homem melhorado pela solidariedade e pela fraternidade."