terça-feira, 1 de agosto de 2023

Os casos João Ataíde e Daniel Azenha: uma questão política

Como foi noticiado recentemente, "o vereador do PS Daniel Azenha foi convidado para o cargo de adjunto do secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia."
"O autarca da oposição aceitou o convite."
Entretanto, "Daniel Azenha vai continuar a desempenhar as funções de vereador."

Em Abril de 2019, João Ataíde foi convidado para Secretário de Estado do Ambiente e aceitou.
Começou por suspender funções na presidência da Câmara da Figueira da Foz.
Poucos dias depois, porém, foi obrigado a renunciar ao mandato autárquico.

A decisão, como foi referido na altura, foi política. As obras e os dossiês da autarquia com relação directa à pasta do Ambiente estarão na origem da opção pela renúncia.
Não se tratando de uma ilegalidade, a renúncia prendeu-se com a incompatibilidade política com que poderia deparar-se o novo membro do Governo.

Com a renúncia, João Ataíde passou a não poder regressar à presidência da Câmara da Figueira da Foz, nesse mandato.
Como sabemos, com a ida para Lisboa de João Ataíde, a autarquia figueirense passou a ser  presidida por Carlos Monteiro, antigo vice-presidente da edilidade que, na altura, acumulava a liderança do PS local.

O que têm a dizer os políticos figueirenses, sobre Daniel Azenha passar a ser adjunto do secretário de Estado da Juventude e do Desporto e, continuar ao mesmo tempo, a desempenhar as funções de vereador na Câmara da Figueira da Foz.
Todos sabemos que não é uma ilegalidade. Mas, poderá vir a surgir alguma incompatibilidade política...

Ser autarca e, ao mesmo tempo, fazer parte de um Governo será assim tão normal no resto do País?
Não me peçam para opinar sobre este assunto.
Como ouvi um dia Agostinho da Silva dizer numa entrevista, "o grande feito do Camões foi contar o que se passava na Ilha dos Amores e não tirar conclusão nenhuma."

Documentário da produtora figueirense Timelapse-Media distinguido

“Buarcos – The Unridden Ones” vence prémio em festival internacional

Delegação de competências no presidente da câmara

 Via Diário as Beiras

"Primeiro de Agosto, primeiro de inverno"

Nunca nos habituamos à dor causado pela falta de algo ou de alguém.
Esse sentimento de perda tem nome: chama-se nostalgia.
Todos temos nostalgia de algo ou de alguém.
Hoje, é dia 1 de Agosto. 
Na minha Aldeia os antigos costumavam dizer: "primeiro de Agosto, primeiro de inverno".
Sinto nostalgia, não da frase, mas de quem me dizia essa frase. Principalmente da minha avó Rosa Maia e da minha Mãe.
Naqueles anos da minha juventude, o mês de Agosto vinha fresco, com dias de chuva e muito vento.  A temperatura refrescava. Cheirava a fim de verão, a fim de férias e a mudança.

Hoje, dei comigo, atavicamente, a pensar como os que me antecederam: "primeiro de Agosto, primeiro de inverno".
Há alguns anos que já não faço praia. Limito-me, para apanhar sol, aos passeios de bicicleta, às caminhadas e às esplanadas junto ao mar. 
Portanto, o tempo em que sentia ser o tempo de começar a arrumar a toalha de praia e começar a despedir-me dos vestígios de sal, do sol e do cheiro da areia, já não existe: porém, são recordações sensoriais ainda bem vivas na minha memória.
A recordação que tenho dos verões  da minha vida, são sobretudo isso: sensações, imagens, sons, cheiros, odores, sabores, texturas. Uma corrida junto ao mar pela areia molhada. Uma futebolada na Praia do Hospital - os banistas eram poucos e havia muito espaço - e depois um mergulho rápido para refrescar.

Nesta altura do ano, temos a possibilidade de retomar um imaginário enraizado no passado e saboreá-lo novamente - apesar do clima estar a mudar aceleradamente: "primeiro de Agosto, primeiro de inverno".
Esse  imaginário, nesta fase já avançada da minha vida, é a possibilidade de recordar e brincar com as vivências e as imagens que foram ficando acumuladas desde criança.
Quando isso deixar de acontecer, sentirei que algo terminou e então, sim, sentirei o peso de ser  velho e as suas consequências.
Até agora, em cada verão que finda, sinto apenas que foi mais um verão perdido da minha infância e juventude. 

Por isso, a passagem de mais um "primeiro de Agosto, primeiro de inverno", como sentimento de perda que tem nome e se chama nostalgia, até agora, ainda não existe.
Continuo a sentir nostalgia, não da frase, mas de quem me dizia essa frase. Principalmente da minha avó Rosa Maia e da minha Mãe.
O verão não envelhece.
A seguir a este verão vem o outouno, depois o inverno, a primavera e a seguir novamente outro verão.
Há sempre lugar para a renovação. 
Até nas nossas vidas.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Evolução na continuidade: a nova "velha" classe política...

 Diário as Beiras

Assistência aos veraneantes reforçada com a colaboração dos Bombeiros Voluntários

Via Diário as Beiras

"Foi apresentado ontem o dispositivo de vigilância das praias urbanas em bicicleta pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF). As duas equipas, de dois elementos cada uma, num total de 25, circulando em sentidos opostos, trabalham por turnos em regime de voluntariado. Este serviço de apoio aos banhistas, entre a Praia do Forte e o Cabo Mondego, realiza-se há 20 anos, ao sábado e ao domingo, das 09H00 às 18H00. Este ano, é prestado até ao dia 3 de setembro. Esta ação de voluntariado apenas foi interrompida durante a pandemia. As bicicletas estão equipadas com material de primeiros-socorros e de trauma e um extintor. Em caso de necessidade, é acionado o serviço de ambulância ou de combate a fogos. Os bombeiros que se voluntariaram para este serviço trabalham por turnos, sem deixarem de cumprir os horários no quartel."

A russa Alina Korneeva vence a edição mais importante de sempre do Figueira da Foz Ladies

Via Município da Figueira da Foz

Na foto, Alina Korneeva, vencedora de singulares e e Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal

"A russa Alina Korneeva sagrou-se, este domingo, campeã do Figueira da Foz Ladies Open, torneio de 100.000 dólares." Este foi "o troféu mais importante da carreira profissional da atleta e proporcionou-lhe uma subida de mais de 100 lugares no ranking."

Esta foi a sétima e mais importante edição da prova, que foi organizada pelo Tennis Club da Figueira da Foz com os apoios da Federação Portuguesa de Ténis e do Município da Figueira da Foz.

domingo, 30 de julho de 2023

Nesta Europa o Povo não conta: nem para o golpe de misericórdia somos ouvidos...

Ana Sá Lopes, hoje no Público:

A plebe tem que ser mais pobre, os bancos merecem os lucros

Chistine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu
"Já estivemos à beira da implosão da zona euro e, na época, o BCE percebeu o risco que corria. Que não entenda agora que uma população empobrecida vai engrossar o descontentamento, é uma tragédia.

Dois deputados europeus do PS, Margarida Marques e Pedro Marques, fizeram uma excursão a Frankfurt para sensibilizar o Banco Central Europeu para travar a subida de juros. Não conseguiram nada nem era esperado que tivessem qualquer sucesso: a independência do Banco Central Europeu que nos governa está nos tratados. O BCE decide exclusivamente o que quer e não responde perante ninguém. Foi assim que os países europeus acharam que devia ser – a Alemanha só aceitaria o euro se estivesse desenhado à imagem e semelhança do marco alemão e o BCE fosse o Bundesbank."

Uma réstea de esperança

"Poucos terão a grandeza de dobrar a própria história; mas cada um de nós pode trabalhar para mudar uma pequena porção dos acontecimentos, e no total de todos esses atos estará escrita a história desta geração” — Bobby / Robert F. Kennedy.  Do discurso que ele fez pela primeira vez ao União Nacional dos Estudantes Sul-Africanos na Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul, em 6 de junho de 1966 antes do seu assassinato pelo FBI e CIA. Não há nenhum politico americano actual que tenha a integridade e a decência de Bobby.

Via With bubbles

Na Figueira, há leitores para os blogues

Na Figueira, houve um altura em que existiram dezenas de blogues. 
Alguns de nível, diga-se, em abono da verdade.
Esses blogues eram “clicados”, todos os dias, por milhares de figueirenses.
O peso da opinião da blogosfera figueirense, assinada e responsável, tinha peso na opinião pública.

Entretanto, alguns autores desses blogues morreram. 
Lembro o Doutor Luís de Melo Biscaia e o Engenheiro Saraiva Santos. 
Outros, como porventura criaram os blogues por alguma agenda conjuntural -  política, pessoal ou outra - desmotivaram-se e desistiram.
Sobraram poucos blogues figueirenses a publicar com alguma regularidade.
No caso do OUTRA MARGEM, apenas porque gosto de escrever e ter um arquivo para memória futura.
Como nunca tive agenda, por cá continuo.
 
Na Figueira, depois da moda dos blogues, que aconteceu nos primeiros anos do século XXI, seguiu-se a moda de ser contra os blogues.
OUTRA MARGEM, que apareceu em 25 de Abril de 2006, começou a ser atacado desde o primeiro dia. Sobre o seu autor, nestes quase 18 anos foi dito do pior.
Porém, traquejado pelo percurso da vida por cá ando. 

Sempre me admirou e impressionou, o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia, totalmente desfazado do tempo actual, composto de tanta ambição e ganância. É nesse velho homem do mar da minha Aldeia, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma.

As críticas, vindas de figuras institucionais, que o mesmo é dizer, instaladas confortavelmente no sistema e sem vontade de mudar, sempre me pareceram um muito bom sinal.
No entanto, nunca se devem afastar as críticas de ânimo leve, pois podem ser sinais de alerta.

Os blogues podem ser  vistos de muita maneira. 
Por exemplo, como um meio de mandar bitaites, um confessionário público ou uma tertúlia entre amigos e não há nada de mal nisso, nem isso quer dizer que estes blogues sejam maus. 
Há blogues óptimos a mandar bocas, blogues excelentes a abordar pequenas histórias do quotidiano pessoal e blogues interessantes a conversar com outros blogues.
Para ver melhor a imagem, clicar em cima

Creio, porém, que isto ficou resolvido com o aparecimento das novas redes sociais, principalmente o facebook que se tornou um esgoto a céu aberto, onde vale tudo, até perfis falsos e outras coisas bem piores.
Reduzir os blogues a isto era condená-los ao efémero. E há blogues que se assumiram como um suporte para experiências literárias que à partida os editores nunca publicariam.
Estou-me a recordar de um caso concreto na Figueira: o escritor Pedro Rodrigues.
Outros, como penso ser o caso deste OUTRA MARGEM, enveredaram por ser um arquivo de fácil consulta e uma nova forma de media.

Houve acusações várias aos blogues. No mundo do jornalismo, a página web pessoal ("blog") foi apontada como o "assassino" dos media tradicionais. 
A meu ver, longe disso. Os blogues são algo de muito diferente. Longe de substituirem jornais e revistas, os melhores blogues - e há blogues muito bons - tornaram-se guias dos media, apontando fontes invulgares e comentando notícias conhecidas. Assumiram mesmo o papel de novos mediadores para o público informado. 

Numa cidade que já teve seis semanários, hoje praticamente sem media local - o que existe é uma ou duas páginas em jornais sediados em Coimbra -  o défice de liberdade de expressão poderia ser atenuado pelos blogues.
Mas, para isso os blogues teriam de assumir-se como uma fonte excepcional de cruzamento e concentração de informação, de exploração de factos menos conhecidos e refutação de notícias dúbias. 

Mas, isso dá muito trabalho, chatices e incomódos vários, incompreensões da esquerda à direita e prejuízos de vária ordem - até a nível pessoal - a quem ainda se dedica à função.
Na Figueira, as críticas à escrita dos blogues, têm a mesma consitência que as críticas à boçalidade nos telejornais.
No fundo, querem apenas fundamentar ataques a algo que não pode ser controlado pelo poder, por ser um espaçao democratizado e acessível a todos, e não apenas a voz de alguns iluminados e poderosos. 
O resto dos ataques aos blogues explica-se por questões de classe social, veículadas por grupos que têm uma noção de  cultura que contribui para o efeito.
Vivemos numa cidade, onde para ganhar inimigos basta não ser hipócita e dizer o que pensa ser a verdade.

Só falta mesmo dizer o nome dos responsáveis

O jornal britânico The Guardian traz um texto cristalino sobre a crise de habitação em Portugal, que envergonha o país e, acima de tudo, os responsáveis políticos (que têm cara e têm nome, mesmo que o texto não os refira) que para ela contribuíram ao longo da última década.

Via Ladrões de Bicicletas, fica aqui um excerto, mas vale a pena ler o resto.
“A recuperação económica de Portugal, alimentada pela desregulamentação e por uma série de esquemas destinados a atrair o investimento estrangeiro, distorceu o mercado imobiliário de forma irreconhecível, num país onde o salário mínimo mensal é de 760 euros e onde 50% das pessoas ganham menos de 1000 euros por mês.

A liberalização do mercado de arrendamento, a emissão de "vistos dourados", que conferem autorizações de residência em troca da compra de imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros, a introdução de um "regime de residentes não habituais" para estrangeiros, que permite poupar impostos, e, mais recentemente, a criação de um visto de nómada digital, que permite aos estrangeiros abastados trabalhar à distância e pagar uma taxa de imposto de apenas 20%, contribuíram para isso. Também o é, talvez de forma mais óbvia, a compra de apartamentos para serem convertidos em alojamento local [o número de camas no centro de Lisboa é mais de duas vezes superior ao do centro de Barcelona, uma das cidades com maior pressão turística do mundo].

A crise que se vive atualmente em Lisboa, no Porto e noutras cidades portuguesas não era propriamente uma surpresa."

sábado, 29 de julho de 2023

VINAGRETAS

 Via Campeão das Províncias

«Claridade- Uma Viagem nas Origens», um documentário de Gonçalo Cadilhe

O Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz apresenta no dia 2 de agosto, pelas 21H30, no Auditório João César Monteiro, o documentário sobre a Figueira da Foz "Claridade, uma viagem nas origens", realizado pelo escritor figueirense Gonçalo Cadilhe, com entrada grátis. 
Trata-se de uma sessão inserida no programa de atividades da exposição “O mar é a nossa terra”, patente no Meeting Point da Esplanada Silva Guimarães. A banda sonora do filme inclui dois temas originais do pianista e compositor Júlio Resende, um dos quais uma adaptação da “Canção da Figueira”.

Por onde anda o Robin Hood?*

Lucros dos grandes bancos aumentam 60% na primeira metade do ano 
"Resultado líquido dos cinco maiores bancos a operar no País ascendeu a quase dois mil milhões de euros até junho. Juros altos renderam 4,2 mil milhões na margem financeira, que catapultou mais de 70% em termos homólogos. Banco do Estado voltou a encabeçar os ganhos, depois de registar mais metade dos lucros alcançados em 2022, mas foi o BCP o que mais cresceu, multiplicando o resultado por sete."

*«Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora da lei que roubava da nobreza para dar aos pobres. Teria vivido no século XII, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão, e das grandes Cruzadas. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood, onde era ajudado por um bando de amigos, do qual faziam parte João Pequeno, Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet, entre outros moradores do bosque. Prezava a liberdade, a vida ao ar livre, e o espírito aventureiro. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões"[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra.»

António Durão prolongou a suspensão do mandato por mais 275 dias

António Durão, em Outubro do ano passado, em declarações ao Diário as Beiras disse: “Aceitei assumir o lugar de vereador porque tenho, agora, a oportunidade de dar o meu contributo para o desenvolvimento do concelho”. Contudo, avançou que suspendia o mandato até ao final do ano, por razões empresariais. 

António Durão, porventura futuro vereador pelo PS, é empresário, foi candidato à Câmara da Figueira da Foz, em 2017, pelo Partido da Terra (MPT). 
António Durão, também em Outubro de 2022, admitiu que tinha conhecimento dos rumores segundo os quais poderia vir a aceitar pelouros no executivo camarário da FAP, liderado por Santana Lopes, que tinha maioria relativa, antes da cooptação de Ricardo Silva. 
Na altura, o presidente da câmara não se pronunciou sobre o assunto. 
No entanto, fonte próxima da presidência afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “mantém-se a disponibilidade, manifestada desde o início do mandato, para se distribuir pelouros pela oposição”. 
Por sua vez, António Durão afirmou: “Vou trabalhar com a vereação pela qual fui eleito. Se o doutor Santana Lopes me convidasse para integrar o [seu] executivo, colocaria essa possibilidade à consideração do PS. Apesar de o cargo [de vereador] ser meu, tenho princípios morais e éticos que me impediriam de tomar uma decisão unilateral”.
Agora, "prolongou a suspensão do mandato por mais 275 dias".

"Isto não é grave. Tudo isto é uma brincadeira. Tem alguma graça. E como é uma graça, temos de levar com muita graça"...

"Habemus Pasta"
Artista Bordalo II estende "passadeira da vergonha" no palco da Jornada Mundial da Juventude.

"Walk of Shame" de Bordalo II. 

Moedas diz que não houve nenhum problema de segurança.


Por enquanto, não se preocupem. isto tem "muita graça"
A factura virá a seguir. 
"A organização estima que possam estar na capital entre um milhão e 1,5 milhões de pessoas ao longo da semana da jornada e na semana anterior, altura em que os jovens participantes estarão distribuídos pelas várias dioceses do país. 

Ao longo dos últimos meses, muito se falou dos custos que este evento acarretou. Não há uma estimativa oficial de quanto o evento vai custar em termos globais, mas rondará, pelo menos, os 160 milhões de euros. Este total tem por base os 36 milhões de euros avançados pelo Governo, cerca de 80 milhões de euros que o bispo auxiliar de Lisboa e coordenador da jornada, Américo Aguiar, admitiu que a Igreja iria gastar, e a despesa também avançada pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Loures, 35 milhões e nove a 10 milhões de euros."

Associação Musical União Filarmónica Maiorquense abre BANDAS AO CORETO

BANDAS AO CORETO é uma das ações do projeto de animação cultural “Fora de Portas 2023”, dinamizada pelo Município da Figueira da Foz e que conta com a participação das Bandas Filarmónicas da Figueira da Foz.
De 29 de julho a 23 de setembro, o Coreto do Jardim Municipal recebe em palco, pelas 18h00, uma das 9 Bandas Filarmónicas do concelho, para um espetáculo musical de fim de tarde.
A entrada é livre.
Para ver melhor o programa, clicar na imagem.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Reunião de Câmara de hoje à tarde...

 Via Campeão das Províncias

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz garantiu, esta sexta-feira, que, dentro de dias, será resolvido o problema da falta de nadadores-salvadores nas quatro praias e duas piscinas do concelho que ainda estão em falta.

“Mais uns dias e vamos ter todo o lado coberto”, disse Pedro Santana Lopes, que falava na sessão de Câmara em resposta a um pedido de esclarecimento da oposição.

O autarca sublinhou que o problema da falta de nadadores-salvadores, “transversal a todo o país”, tem provocado “um sobressalto permanente” no Executivo, apesar de o concurso ter sido lançado mais cedo do que em outros anos.

Segundo o presidente da Câmara, encontrar nadadores-salvadores tem sido uma verdadeira “caça ao homem ou à mulher”.

“Quando sabemos de alguém desta área vamos logo lá. Tem sido caso a caso e nem imaginam o que fazemos todos os dias para encontrar nadadores-salvadores”, referiu Santana Lopes.

Salientando que a falta dos banheiros é um “fenómeno” que alastrou, o autarca adiantou que o vereador Manuel Domingues foi ao Algarve na tentativa de contratar aqueles profissionais e que foram efectuados contactos, sem sucesso, com países como o Brasil, Argentina e Cuba.

Pedro Santana Lopes considerou que, em alguns locais, a exigência de dois nadadores-salvadores parece “exagerado”, e defendeu a existência de mais cursos, “que deveriam ter sido feitos”, e a contratação anual para evitar situações como a que se tem verificado."

Via Campeão das Províncias

"A Câmara da Figueira da Foz realizou mais de 350 mil euros na venda, em hasta pública, de sete lotes na zona de expansão do parque industrial do concelho.

O presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, adiantou aos jornalistas no final da sessão de Câmara que quatro dos lotes, num total de 14 mil metros quadrados, foram adquiridos por uma jovem empresa portuguesa de moldes para revestimento de barcos e construções navais.

Na hasta pública, que decorreu há poucos dias, estavam disponíveis 34 lotes.

Santana Lopes não considerou que a procura tenha sido reduzida, porque “há várias empresas em negociações com o Governo à procura de melhores condições para os seus investimentos”.

O autarca revelou que estão na calha mais empresas para se fixarem na Figueira da Foz e que, a seguir ao Verão, dentro de dois meses, vai realizar-se outra hasta pública.

A zona de expansão do Parque Industrial da Figueira da Foz situa-se na margem sul do concelho."