sexta-feira, 28 de julho de 2023

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Amanhã há reunião de Câmara

Via Diário as Beiras 
Nota de rodapé.
Agenda da reunião de Câmara do dia 28 de Julho de 2023. 

"Parque situado junto às muralhas de Buarcos é pago, todos os dias, de 15 de junho a 15 de setembro. A concessão é de 2020 e a medida começou a ser aplicada este ano"... (continuação)

Há quem esteja a recusar-se a pagar estacionamento em Buarcos

Via Diário as Beiras


"Vários automobilistas “multados” no parque pago junto às muralhas de Buarcos estão a recusar-se a pagar a taxa, cujo valor máximo é de 16,80 euros. Sustentam que a cobrança do estacionamento e da “coima” é ilegal porque o respetivo regulamento ainda não foi publicado no Diário da República.

A concessionária, afiançando que está a cumprir a lei, frisa que aquele procedimento é da responsabilidade do Município da Figueira da Foz. Entretanto, há dúvidas legais sobre se o regulamento ainda em vigor acomoda a exploração do referido parque de estacionamento, que foi iniciada em 15 de junho deste ano, embora o contrato tivesse sido assinado, em 2021, pelo anterior executivo camarário."

É incompreensível, que o Governo PS, através do seu Ministério da Economia, tenha lançado recentemente um concurso público onde não acautelou o funcionamento do Casino entre 30 de Junho de 2023"

 Via Diário as Beiras

Tensão entre os Sapadores da Figueira da Foz e a Câmara Municipal continua

 Via DIÁRIO AS BEIRAS

Sinéad O-Connor

Raul Almeida é o novo presidente da RTC

Raul Almeida, vai suceder a Pedro Machado no cargo e foi eleito para um mandato de cinco anos.
O acto eleitoral, que determinou a composição da Comissão Executiva, da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho de Marketing, realizou-se em três mesas de voto, em Aveiro, Guarda e Leiria.
A lista liderada por Raul Almeida foi a única a apresentar-se a sufrágio. Votaram 115 associados, que representam 72,3% dos 159 elementos do colégio eleitoral. Entre estes, registaram-se 113 votos a favor, um voto branco e um voto nulo, o que totaliza 98,2% de votos a favor.
Pedro Machado e Jorge Almeida Loureiro foram eleitos presidentes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho de Marketing, respectivamente.
Raul Almeida venceu as eleições para a Câmara de Mira em 2013, e 2017 e 2021. Encontra-se a meio do terceiro e último mandato e ainda não sabia o que iria fazer depois. "Provavelmente, regressaria à advocacia, que é a minha profissão. Exercia advocacia em Mira e em Lisboa".
Continuará em funções como presidente da câmara d Mira até tomar posse como Presidente da Turismo Centro de Portugal, no dia 1 de Setembro, às 11h30, no Convento São Francisco, em Coimbra.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Mário Soares, na Figueira sempre uma vedeta política...

 Via Diário as Beiras

Mário Soares, de seu nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soares, nasceu em Lisboa, em 7 de Dezembro de 1924, filho de João Lopes Soares, professor, pedagogo e político da 1ª. República, e de Elisa Nobre Soares. 
Casou com Maria de Jesus Simões Barroso Soares em 1949, falecida em 7 de julho de 2015. 
Tiveram dois filhos, Isabel Soares, psicóloga e directora do Colégio Moderno, e João Soares, advogado e antigo deputado à Assembleia da República, e cinco netos - Inês, Mafalda, Mário, Jonas e Lilah. 
Faleceu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, às 15:28 do dia 7 de Janeiro de 2017.

Em 9 de Janeiro de 2017, dois dias depois da sua morte, Carlos Beja, candidato pelo PS, em 1997, ao cargo de presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, disse o seguinte sobre Mário Soares:
"Mário Soares partiu!
Foi com ele que muitos de nós apreendemos o significado da Democracia e Liberdade!
A sua ligação a Figueira da Foz era profunda e genuína!
Aqui passou férias enquanto adolescente atacado pela asma e com seu pai desterrado nos Açores!
Aqui, junto ao actual Teimoso, reuniu em 1949 com Álvaro Cunhal como nos confidenciou um dia ao almoço íntimo em Buarcos!
Aqui realizou alguns dos maiores comícios do PS!
Aqui realizou um sonho de gerações de figueirenses ao adjudicar a Ponte sobre o Mondego e as obras de regularização do mesmo rio!
Aqui veio inaugurar a primeira Fimar e aqui chegou na noite dos acontecimentos trágicos da Marinha Grande!
Aqui voltou na sua última campanha presidencial, no seu apoio a candidatos autárquicos e para receber a justíssima homenagem da Medalha de Ouro da cidade!
Tive a honra e o privilégio de o ter como amigo e de o ter acompanhado de perto em múltiplas eleições legislativas, presidenciais e em Viagens de Estado!
Hoje, como muitos Figueirenses, fui à sede concelhia do partido que fundou para assinar o livro de condolências!
Lamentavelmente estava fechado como se nada se tivesse passado, para além dum comunicado de circunstância!
Mas Soares é superior a tudo isso!
Viverá na nossa memória individual e coletiva como o Homem mais livre e mais jovem que conheci!
Obrigado Mário Soares!
Viva Mário Soares!!"

Lembro Mário Soares como uma grande vedeta política. No País e na Figueira.
Encheu a Fonte Luminosa em Lisboa. Mas, mais difícil ainda, também encheu a Fonte Luminosa na Figueira.
Mário Soares, consta,  continua a ser  uma referência. Foi  o homem a quem Portugal deve não ter sido arrastado para o bloco comunista em 1975, tendo como expoente mais visível a manifestação da Fonte Luminosa, em Lisboa, no chamado Verão Quente.
Na altura, Portugal dirimiu. Portugal sentiu. Portugal decidiu.
Entretanto, Portugal deprimiu. Portugal ressacou. Resultado: Portugal recuou.

Em 1977 Mário Soares era Primeiro-Ministro e Henrique Medina Carreira ocupava o cargo de Ministro das Finanças. 
Dizia o primeiro ministro de então, ao Diário de Notícias.
"Sou partidário de uma sociedade totalmente aberta e livre, em que se assegurem largamente os direitos humanos, mas não pode haver tolerância com a criminalidade, mesmo que esta se oculte sob o pretexto falacioso da razão política".
O povo andava entretido e, numa "alocução" ao País em 28/02/77, Mário Soares, o primeiro de então expressava a ideia do seu País.
"Nós não queremos, em Portugal, constituir ou criar uma sociedade de burocratas, uma sociedade de homens que vivem à mesa do Orçamento e à sombra do Estado. Queremos, em Portugal, criar uma sociedade de homens livres que tenham a capacidade de iniciativa própria, capazes de contribuir para a riqueza nacional".

Já nessa altura o problema era o "pilim". Portanto, nada melhor que uma crise para acordar os portugueses - mas isso foi em 1977.
"Não nego que exista uma crise em Portugal, crise que, no seu aspecto fundamental - o aspecto económico - poderá sintetizar-se em três tópicos: défice da balança de pagamentos, inflação, isto é aumento do custo de vida e do desemprego"(Comunicação ao País em 07/06/1977).
1977, tempo de dificuldades que, felizmente, agora foi ultrapassado.
E, "felizmente", foi ultrapassado através de uma reforma profunda das mentalidades, uma das principais causas para o nosso atraso e para a falta de produtividade...
Em 1977, os alicerces fundamentais do Portugal moderno foram, erguidos por Mário Soares. Hoje, como todos sabemos, respira-se um ar saudável e pujante.
“Um quarto da riqueza de Portugal está nas mãos de 1% da população”!..
Mas, isso são águas passadas...

Em Junho de 2014Mário Soares, o fundador do PS e sempre um político virado para o futuro, teve, talvez, o seu derradeiro momento político, como interveniente importante: viu que António Costa era o socialista indicado para "unir a esquerda", coisa que António José Seguro, secretário-geral de então, não conseguia...
Mário Soares fez a previsão de que o PS iria "ganhar por pouco" as eleições europeias e acertou. Foi então que Mário Soares, o ex-Presidente da República, decidiu tomar partido na guerra interna que depois das eleições europeias foi aberta no Partido Socialista, por causa daquilo a que foi o primeiro a chamar "vitória de Pirro". 
Na altura, Mário Soares, o ex-primeiro ministro, apoiou claramente António Costa para a liderança do PS e fez críticas muito violentas a António José Seguro, que, na sua opinião, nunca "ouviu os socialistas que não o bajulassem" e "nunca falou à esquerda".
Em 2015, sabemos o que aconteceu: "Geringonça", uma nova palavra entrou para o dicionário da política portuguesa. Apesar de não ter sido o mais votado nessas eleições, o executivo socialista conseguiu governar quatro anos graças a um acordo escrito com os principais partidos à esquerda: PCP, Verdes e Bloco de Esquerda.

Na Figueira, Mário Soares continua  a ser uma vedeta.
Já muita coisa foi dita sobre Mário Soares. Muito estará por contar. Até hoje não faltaram elogios e críticas. Não é de agora. Soares nunca foi consensual. A história vai-se escrevendo.
Mário Soares, por talvez ter vivido em tempos em que a política era uma arte nobre reservada aos grandes homens, nunca foi dado  ao politicamente correto. 
Soares nunca se escondeu e afirmou-se como político. Tomou decisões e defendeu opções. Fez escolhas difíceis e assumiu-as. Escolheu lutar contra o fascismo e os saudosistas nunca lhe perdoaram. Escolheu a democracia liberal e a CEE e os comunistas nunca o suportaram. Escolheu a descolonização e os "retornados" sempre o odiaram. 
Foram essas escolhas que definiram o país  que somos hoje.

Nota de rodapé.
Nos bastidores da política figueirense, elementos ligados ao PS/Figueira, acusam-me de várais coisas. Entre elas, de não gostar do PS. 
E, se calhar, têm razão. 
Previno, desde já, que a explicação é longa. 
Quem tiver curiosidade, continue. Basta clicar aqui.
Para mim será um gosto visitarem esta reflexão que publiquei em 13 de Junho do corrente ano.

Piscina de água salgada aquecida da Praia de Buarcos deverá abrir no fim do corrente mês...

 via Diário as Beiras

Evento presta homenagem a António Maia Cardoso, maiorquense que colocou o nome da freguesia e do concelho no mapa mundial do folclore

 Via Diário as Beiras