segunda-feira, 10 de julho de 2023

Estatuto dos Bombeiros Sapadores ou Bombeiros Municipais

Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira Foz, emite um comunicado na página do facebook do Município figueirense.
"Temos manifestado a nossa estupefação, para não dizer indignação, pelo atraso da solução do problema criado com o estatuto dos Bombeiros Sapadores ou Bombeiros Municipais.
Recorde-se que a situação nasceu de um parecer das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR´s), juntamente com a Inspeção Geral de Finanças e com a Direção Geral das Autarquias Locais, que consideraram não poderem ser pagas horas extraordinárias a esses elementos.

Esta decisão, vinculativa, representou uma diminuição de rendimento, em média, para cada um dos elementos, de cerca de 150 a 200 euros. Desde essa altura, e já lá vai mais de meio ano, o Governo comprometeu-se a encontrar a dita solução. Primeiro, o interlocutor foi o Ministério da Administração Interna, através da secretária de Estado da Proteção Civil, depois passou para o secretário de Estado da Administração Local, Carlos Miguel, o qual até em visita a este concelho, em sessão realizada no Salão Nobre do Município, no dia 13 de abril do corrente ano, se comprometeu a rapidamente enviar o processo para a Associação Nacional de Municípios (ANM) para parecer final.

Desde aí, o processo tem andado de Herodes para Pilatos e as pessoas naturalmente desesperam. A última informação que tivemos foi que se encontraria novamente do lado da secretaria de Estado da Proteção Civil, e que estava em vias de conclusão, para ser remetido para o secretário de Estado Carlos Miguel e depois para o Ministério das Finanças, e ainda para Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). É absolutamente incompreensível.

Fazemos um apelo público, ainda mais nesta altura do ano em que é imprescindível o trabalho destes profissionais, para sair imediatamente a solução equitativa para este golpe que foi dado na situação pessoal, profissional e familiar dos Bombeiros Sapadores."

Figueira da Foz, 10 de julho de 2023
Pedro Santana Lopes
Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz

Santana gosta de "estar junto das pessoas"

 Via Diário as Beiras


A precariedade da vida e da memória

Vendedor de algodão doce
Vivemos num País precário. 
A quase todos os níveis. 
A começar, desde logo, pela precariedade laboral.
Contudo, quem é que já parou para pensar e se questionou: por que existimos, o que andamos por cá a fazer e por que estamos aqui neste momento? 
Quem é que já se interrogou: qual é a finalidade de andar por aqui? 
Qual é meu desígnio mais importante? 

Se calhar muitos de nós. 
Se calhar poucos. Não sei. 
E quantos de nós estão em paz, com eles e com a natureza, para terem disponiblidade para reflectir sobre estas questões? 
Porventura, ainda menos de nós. Não sei. Mas sei que Luís Osório é um dos que pensa e reflecte sobre o tema. 

 "...a maioria de nós não será lembrada. 
Não teremos festas de homenagem, nomes de rua ou notícias nos jornais. Seremos poeira e, quando muito, estaremos no coração de uns quantos. 
Não mais do que uma ou duas gerações, se tanto. Mesmo nos que serão pasto de memória, nos que a morte será noticiada e o nome valorizado em tabuletas municipais, mesmo os mais conhecidos, ao fim das mesmas uma ou duas gerações, morrerão no que têm de humano. Na forma como amaram, na forma como olhavam na intimidade, na forma como eram maldosos ou altruístas. 
Nelas ficará apenas um nome, não o que realmente foram."

sábado, 8 de julho de 2023

Portugal perdeu um grande Homem

Morreu José Mattoso, uma das maiores referências no estudo da História de Portugal.

PS: hecatombe política em S. Pedro


"São Pedro, mais qualidade de vida", era a promessa desta lista em 7 de Setembro de 2021.
Em 8 de Julho de 2023 a situação é a seguinte: mantém-se em funções o executivo da Junta de Freguesia de São Pedro, composto por Jorge Aniceto, Helena Pereira e Carla Alves.
Francisco Curado, até ontem presidente da Assembleia de Freguesia, renunciou em 7/7/23. Carolina Baptista, renunciou em 5/7/23. António Salgueiro, renunciou em 17/6/23. Óscar Forte, renunciou em 5/7/23. Andreia Manjolinha, renunciou em 12/6/23. Ana Maria Fernandes, renunciou em 27/6/23. Sónia Dias, renunciou em 29/6/23. Bruna Espada, renunciou em 6/7/23. Ana Borges, renunciou em 6/723.

A partir de ontem, dia 7 de Julho de 2023, o PS, na Assembleia de Freguesia de São Pedro, ficou a ficar representado pelos seguintes elementos: João Moreira, António José Pata, Sérgio Marques, Nelson Gafanhão e a suplente Lígia Calhau (toma posse na próxima AF).
De registar, que o único elemento da Lista PS que concorreu às autárquicas de S. Pedro, em Setembro de 2021, que resta em condições processuais e legais de tomar posse, se houver mais alguma renúncia, é o histórico antigo presidente Carlos Simão
Como sabemos, infelizmente, por razões de saúde do antigo autarca, isso dificilmente poderia acontecer.

Na reunião de ontem à noite, foi eleita a nova mesa da Assembleia de Fregusia que ficou assim constitída: Presidente, João Moreira. Secretários: Sérgio Marques e António José Pata.

Olga Brás substituiu Santana Lopes, ausente por motivos de saúde, na condução dos trabalhos

 Via Diário as Beiras

Sindicato vê condições de entendimento entre Estado e Casino da Figueira da Foz

«“Aquilo que é mais satisfatório para nós desta reunião é que a empresa [disse] que não está nada em risco relativamente à concessão do casino”, afirmou António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Restauração, Turismo e Similares do Centro, no final de uma reunião com o conselho de administração da concessionária, cujas salas de jogo e máquinas empregam cerca de 80 pessoas.
Os trabalhadores, segundo o líder, “estavam preocupados” com uma eventual suspensão da actividade até à nova concessão, que continua nas mãos da SFP, entrar em vigor, a 01 de janeiro de 2025. Por outro lado, também as obras previstas para o complexo, no centro da Figueira da Foz, “não deverão afectar o seu funcionamento”, deixando de estarem em causa – acredita António Baião – os salários dos trabalhadores, “que já foram muito prejudicados durante a pandemia” da covid-19. 
“A Sociedade Figueira Praia avançou com uma providência cautelar em tribunal, porque não quer pagar os valores [cerca de sete milhões de euros] que o Governo exige” pela concessão, referiu o coordenador do sindicato. Na sua antevisão, “vai de certeza chegar-se a um acordo”, pois às partes “não interessa que o casino feche”, deixando os 80 trabalhadores sem rendimentos.»

"Felizes para lá dos montes"

Uma reportagem que me apaziguou com a televisão.
"No mais pequeno concelho do Barroso, pouco mais de 5 mil pessoas vivem uma realidade bastante alternativa aos tempos ditos modernos. Boticas foi nove vezes considerada a autarquia familiarmente mais sustentável e tem cerca de 50 aldeias abrangidas por apoios sociais únicos.  A forma como por lá se protegem os habitantes começa mesmo a ser fonte de inspiração para outros concelhos.
Viajamos até às terras a que Miguel Torga deu o poético título de “reino maravilhoso” e vamos conhecer melhor a excecional realidade de Boticas onde há gente feliz… para lá dos montes."

Para ver, clicar na imagem abaixo.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎 𝐎 𝐃𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐑𝐄𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐈𝐅𝐈𝐂𝐀 𝐌𝐎𝐒𝐓𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐂̧𝐀 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐌𝐎𝐍𝐔𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐍𝐀𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋

Via Município da Figueira da Foz

"Hoje é um dia de grande orgulho e alegria para os figueirenses: foi publicado no Diário da República deste 07 de julho, o decreto nº 13/2023, da Presidência do Conselho de Ministros, que amplia a área classificada do Mosteiro de Santa Maria de Seiça e reclassifica-o como «Monumento Nacional»."

Marégrafo para medir as marés soterrado pela areia

Foto Nelinha Santos

Foto Nelinha Santos, via Figueira na Hora


Via Diário as Beiras

«José Esteves, o antigo presidente da junta, com uma vida ligada ao mar, espanta-se com a situação atual e não tem dúvidas em culpar as obras de prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz. Estas têm provocado o crescimento da praia adjacente (o areal com dois quilómetros de extensão e mais de 700 metros de largura máxima, a maior praia urbana da Europa) e a consequente falta de areia nas praias a sul do rio Mondego. 

“O sentimento que eu tenho é de muita mágoa. De revolta não, mas de muita mágoa, por aquilo que estão a fazer à Figueira, aquilo é tudo provocado pela retenção de areias por causa do molhe”, disse José Esteves.

 Admitindo que o que diz gera “muita polémica”, o antigo autarca, que esteve três mandatos à frente da junta de freguesia, reafirmou: “Não se faz a uma povoação de eleição o que se tem feito”

Preço das casas aumenta procura de garagens para viver

E vão catorze...

Pedro Correia, via Delito de Opinião

"Marco Capitão Ferreira foi hoje obrigado a cessar funções

Em Março de 2022, este homem que parece atrair as mais desvairadas polémicas foi nomeado secretário de Estado da Defesa pela ministra Helena Carreiras. Mandava a elementar prudência que tal nomeação nunca tivesse acontecido. Mas os tiques de maioria absoluta tornam este governo cego e surdo a toda a precaução e a todas as advertências.

E vão catorze. Tudo começou (quem diria?) com umas bengaladas metafóricas prometidas a dois comentadores pelo antigo ministro da Cultura João Soares. 

«Nem à mesa do café podem deixar de se lembrar que são membros do Governo», avisou na altura António Costa. 

Onde é que isto já vai..."

Ao contrário do que estava previsto, afinal, por enquanto, apenas seis praias ostentam este símbolo de qualidade....

Via Diário as Beiras
"O concelho da Figueira da Foz, este ano, viu 11 praias contempladas com a Bandeira Azul.
No entanto, afinal, apenas seis ostentam este símbolo de qualidade. Isto ao contrário do que estava previsto, já que a autarquia previa que todas as zonas de banhos com este estandarte teriam o número mínimo legal de nadadores-salvadores, mas há escassez no mercado de trabalho." 
Nota de rodapé.
Realizou-se na manhã de 6 de julho, na Praia do Cabedelo, a cerimónia do Hastear da Bandeira Azul e Bandeira de Praia Acessível.
Esta praia juntou-se ao grupo que, a partir deste ano, conta com 11 praias galardoadas com o símbolo da excelência das zonas balneares.
A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade ambiental atribuído anualmente, pela Associação Bandeira Azul da Europa, secção portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental, a praias fluviais e costeiras, portos de recreio e marinas e a embarcações, que se candidatem ao galardão e que cumpram os 4 critérios avaliados: Informação e Educação Ambiental; Qualidade da Água; Gestão Ambiental e Equipamentos; Segurança e Serviços.
Na Praia do Cabedelo, como o vídeo mostra, onde o processo de renaturalização edificou a mais bela praça construída em cima de dunas, ao longo de toda a costa do nosso concelho, ao mesmo tempo que deixou expressa a excelência da arquitectura portuguesa, a diversidade das suas correntes e conceitos estéticos, a rica sensibilidade pato-bravística e o rigor e competência dos autarcas figueirenses, contribuindo para a interminável betonização do património paisagístico, natural e cultural e o ordenamento urbano, em nada inferior aos subúrbios dos concelhos algarvios.
No Cabedelo, porém, para além do cimentado e da falta de casas de banhos decentes, existe o sol, o calor e a praia limpa.
E o mar!

Uma foto que poderia ser quase intemporal...

Esta foto da cerimónia do hastear da Bandeira Azul e Bandeira de Praia Acessível da Praia do Cabedelo, ontem realizada no Cabedelo, retrata uma imagem do que aconteceu no dia 6 de Julho de 2023. Contudo, retirando a vereadora Olga Brás da equação, poderia ser de 2019, 2020 ou 2021. Como poderá ser de 2026 e por aí adiante. 
A memória dos figueirense é muitíssimo curta.
Está por fazer  o rescaldo de 12 anos de poder socialista na Figueira da Foz, 9 dos quais de poder absoluto, evidentemente com apreciações diferenciadas.
Pelo OUTRA MARGEM podem ser encontradas algumas memórias de 12 anos de pensamento único no concelho da Figueira da Foz, que contribuiram para o período de estagnação económica, pobreza democrática, revanchismo, autoritarismo, soberba e petulância obscurantista que mergulhou o concelho da Figueira da Foz numa penúria de ideias e soluções para o concelho, durante 12 anos.
Percorram essas memórias e terão elementos para os ajudar a perceber  o panorama e pensamento político na Figueira, não nos últimos 12 anos, mas nestes últimos 48 anos de poder autárquico democrático. 
Os protagonistas políticos da foto falam por si. Retirando a vereadora Olga Brás, poderia ser de 2019, 2020 ou 2021. Como poderá ser de 2026 e por aí adiante.