quinta-feira, 1 de junho de 2023
Lítio no Barroso: “A nossa posição é que este projecto não avance”
Entre a propaganda e a realidade...
A propaganda tem perna curta:
28 de Abril: Portugal liderou crescimento económico na Europa no primeiro trimestre de 2023.
16 de Maio: Portugal registou o quinto maior crescimento do PIB na Europa no primeiro trimestre de 2023.
Fica uma pergunta: será por isso, que "os números da economia ainda não chegaram ao bolso dos portugueses", nomeadamente aos meus?
Bem gostava de acreditar que “a vida dos portugueses vai melhorar” e que os efeitos do crescimento económico vão chegar aos nossos bolsos “paulatinamente”.
Contudo, entre a propaganda e a realidade estamos nós e as dificuldades das nossas vidas.
quarta-feira, 31 de maio de 2023
Condicionamentos na Ponte Edgar Cardoso dá origem a uma página no facebook
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, no âmbito das obras na Ponte Edgar Cardoso em curso, criou uma página no Facebook, de caráter informativo, dedicada exclusivamente à comunicação de eventuais antecipações da reabertura ao tráfego ou eventuais alterações às horas de reabertura ao tráfego naquela infraestrutura, decorrente da forma como os trabalhos noturnos se desenrolarem.
Associação do Concelho da Figueira da Foz asinala Dia Nacional das Colecividades
Fica a Mensagem do Dia Nacional das Colectividades, que resulta de uma reflexão, a replicar anualmente por nova personalidade, sobre o MAP.
Este ano a escolha recaiu sobre o Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ACCFF e ex-vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Miguel Pereira.
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"O melhor dinheiro que já gastámos"
Hugo Dionísio, no Facebook.
terça-feira, 30 de maio de 2023
Um texto de Setembro de 2004, que faz lembrar algumas das melhores passagens de Eça de Queirós nas Farpas, e ainda tão actual...
A Poliarquia ou Feudalismo esotérico
"Tem-se falado muito, ultimamente, de sociedades secretas. Cooptam, as ditas cujas, toda a gente sabe. Mas se ainda fosse só a Maçonaria e a Opus Dei...
Segundo reza a constituição, Portugal é uma república. Mas como a constituição, por estas bandas, é essencialmente decorativa, para inglês ver, isso não significa nada. Depreende-se que é uma república porque não tem rei, soberano coroado, titular em exercício dinástico. E, no entanto, se é verdade que, em rigor, Portugal não é uma “mon-arquia”, porque não é governada por “um” rei, não é menos verdade que é uma “poli-arquia”, ou seja, é “governado” por “muitos” - reizinhos, é claro. Reis no diminutivo. Temos, assim, uma república sui generis: Uma república infestada de reis diminutos. Num certo sentido, uma república feudal; um território fraccionado, escaqueirado, numa mirídade de pequenos reinos ou feudos, um condómino fechado, hermético, com múltiplos inquilinos régios. Mas isto a todos os níveis. Não é só o próprio presidente da putativa República portuguesa que está convencido que é a rainha de Inglaterra, ou o pândego da Madeira que se julga majestade insular, ou os presidentes de Conselho de Administração das empresas estatais e outras que estão convencidos de que foram divinamente investidos, ou os presidentes das Câmaras e dos clubes de futebol que se sentem entronizados. Não; é mais vasto, é mais grave, vem por aí abaixo, alastra em todas as direcções e sentidos; rodopia, turbilhoneia, exorbita. É endémico e epidémico. A realeza desfila por todo o lado, ubíqua, ungida, eleita ou meramente ejaculada. Dá-se um pontapé numa pedra e salta de lá uma dinastia completa, com planos magistrais, babélicos, para a reestruturaçãoção do universo e arredores; com teorias mirabolantes acerca de tudo e mais alguma coisa, mas especialmente sobre as conspirações da arbitragem e o penteado dos futebolistas. Já não falando nas respectivas cortes, sempre numerosas, famintas, sabujabundas, a reptar viscosamente em redor. Quais toupeiras invertebradas a cheirar a migalha, a sobra, o espólio... Porque, como é óbvio, cada rei nunca se contenta em ser só rei: quer ser imperador de outros reis, ambiciona expandir-se, contrair vassalos. Em suma: é um beija-mão, um beija-pé, um beija-cu compulsivo e generalizado. Onde menos se espera, lá estão meia dúzia de prostrados a velar a majestade impante e a inalar o chulé que desliza em ascenção ao trono. E são aos milhares os snobes, escudeiros e patos bravos, é toda uma nova-nobilarquia apócrifa, anódina e chunga, mas poderosa, ubíqua, que, se não leva o rei na cabeça, transporta-o de certeza na barriga. Quer dizer, tanto levam a vaidade estampada nos chifres, como, em gestação, na pança. E com que basófia jactam o bandulho proeminente!...
Se não acreditais, julgais que zombo, então espreitai na RTP, na RDP, na TAP, nos CTT, na CML, e em múltiplos outros ninhos da mesma espécie...São pais, mães, filhos, sobrinhos, primos, amigos, afilhados, noras, cães, gatos, piriquitos, canários, piolhos púbicos, são linhagens rascas em réplica subalterna, mas multiplicada, de linhagens snobes; são estirpes rafeiras à sombra de pedigrees olímpicos. Se os de cima entram pela porta da frente, pela passadeira aveludada da maçonaria, da opus dei, da opus gay, do raio que os parta, os de baixo enfiam-se de roldão pela porta do cavalo, à boleia de tios e padrinhos, de pais e avós, mas sempre por hemodiálise social. Quer dizer, por cooptação sanguínea, como membros dilectos mais que duma sociedade, dum pequeno reino ou feudo secreto. E, para mais, à boa maneira dos Bourbons e quejandos, todos eles, os de cima mas sobretudo os de baixo, casam uns com os outros, procriam empresarialmente, entregam-se à endogamia organogrâmica.
É de arrepiar, pois é: O cabrão do país está entregue a uma estirpe retorcida e metastizada de feudalismo esotérico. Deus nos acuda!"
Federação do Partido Socialista de Coimbra vai eleger apenas o presidente
João Portugal |
Em declarações à agência Lusa, o atual vice-presidente e único candidato à presidência da Federação do Partido Socialista de Coimbra informou que a Comissão Organizadora das Eleições vai reunir na terça-feira à tarde para marcar a data eleitoral, que deverá acontecer "muito em breve".
"Contamos que as eleições ainda sejam realizadas em junho", acrescentou.
As eleições para a distrital de Coimbra chegaram a estar agendadas para 25 de março, mas, no entanto, a Comissão Eleitoral de Coimbra do Partido Socialista (PS) optou pelo seu adiamento, "para uma data posterior adequada", que estava dependente de decisão do Tribunal Constitucional.
Ao Tribunal Constitucional tinha sido solicitado que se pronunciasse sobre um pedido de providência cautelar interposto pelo militante Victor Baptista para impugnar o ato eleitoral, que defendia "eleições para todos os órgãos" e não apenas para a presidência, que tinha ficado vaga após demissão de Nuno Moita.
De acordo com João Portugal, a decisão do Tribunal Constitucional, datada de 25 de maio, vem acabar com as "muitas insinuações e falsidades" criadas nas redes sociais e na comunicação social, "pela pessoa que interpôs o processo".
"Isto é o culminar do que esperávamos. Fizemos sempre tudo de uma forma abrangente, consultando os órgãos, consultando os estatutos e, portanto, estamos tranquilos relativamente a esta matéria, pois julgo que todas aquelas insinuações que foram feitas a nosso respeito ficaram mais do que esclarecidas com este acórdão do Tribunal Constitucional", apontou.
O antigo deputado na Assembleia da República realçou que a Distrital do PS de Coimbra continuou a trabalhar desde a demissão de Nuno Moita, apesar das constantes insinuações de que "o partido estava a ser gerido ilegitimamente".
"Só tenho a lamentar que, independentemente do direito que cada um tem de recorrer para as instâncias judiciais, nestes dois meses [de 25 de março para cá], [Victor Baptista] tenha estado constantemente nas redes sociais e na comunicação social a atacar camaradas que assumiram os trabalhos do partido, agindo de boa-fé. Em boa hora o Tribunal Constitucional pronunciou-se e repôs a verdade", sustentou.
À Lusa disse ainda que as eleições trarão a "estabilidade e tranquilidade desejadas" e que, independentemente do que se passou, a sua liderança conta "com todos".
Victor Baptista |
Em janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, que em novembro de 2022 tinha sido reeleito líder do partido no distrito de Coimbra, demitiu-se da liderança distrital do PS, justificando a decisão com o propósito de "proteger, defender e salvaguardar a imagem do partido", após ser condenado a quatro anos de prisão, com a execução da pena suspensa, por participação económica em negócio quando desempenhava um anterior cargo público.
Depois desta demissão, a Comissão Política Federativa de Coimbra agendou eleições para o cargo de presidente, o que acabou por ser contestado junto da Comissão Federativa de Jurisdição, que indicou que fossem realizadas eleições para todos os órgãos.
A 09 de março, a Comissão Nacional de Jurisdição confirmou o calendário eleitoral para a eleição do presidente da Federação de Coimbra para o dia 25 de março, tendo, no entanto, o militante Victor Baptista interposto junto do Tribunal Constitucional um pedido de providência cautelar.
A providência cautelar acabaria impugnada pelo PS de Coimbra, chegando, cerca de dois meses depois, acórdão do Tribunal Constitucional, no qual é indicada a realização de eleições apenas para a presidência da Federação do PS de Coimbra.»
Fonte
A PRIMEIRA TRAVESSIA AÉREA DO ATLÂNTICO PASSOU PELA FIGUEIRA DA FOZ A 30 DE MAIO DE 1919 – FOI HÁ 104 ANOS
Via Fernando Curado
«Na manhã do dia 30 de maio de 1919 “a população da Figueira da Foz acorreu à praia prestes e ávida de curiosidade. Flutuava no Mondego, perto da sua foz, o histórico hidroavião americano N. C. 4, que, pilotado sob a direção do valoroso comandante Read, conseguiu levar a bom termo o arrojado empreendimento da travessia aérea do Atlântico”.
segunda-feira, 29 de maio de 2023
ACIFF comemorou 188 anos
Via Campeão das Províncias
"Na passada sexta-feira, no Salão Caffé do Casino Figueira, a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, realizou uma Gala para assinalar 188.º aniversário da ACIFF (a terceira associação empresarial mais antiga do país), reunindo mais de três centenas de convidados, entre empresários, dirigentes, autarcas e convidados, para festejar a efeméride.
Nesta noite festiva foram distinguidas quase três dezenas de empresas com mais de 50 anos e uma dezena e meia com mais de cem anos de vida empresarial ininterruptamente.
A festa terminou com o Bolo de Aniversário e um espectáculo musical comemorativo com Rita Guerra."