sexta-feira, 21 de abril de 2023
Condicionamento de trânsito na Ponte Edgar Carsoso: primeiro corte acontece nas noites de 25 para 26, de 26 para 27 e de 27 para 28 do corrente mês
Via Município da Figueira da Foz
𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗜𝗻𝗳𝗿𝗮𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝗮𝘀 𝗼𝗯𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗮 𝗣𝗼𝗻𝘁𝗲 𝗘𝗱𝗴𝗮𝗿 𝗖𝗮𝗿𝗱𝗼𝘀𝗼
| 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮̂𝗻𝘀𝗶𝘁𝗼
❌𝗢 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗻𝘁𝗲𝗰𝗲 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝟮𝟱 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟮𝟲, 𝗱𝗲 𝟮𝟲 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟮𝟳 𝗲 𝗱𝗲 𝟮𝟳 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟮𝟴 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹, 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗮𝘀 𝟮𝟬𝗵𝟯𝟬 𝗲 𝗮𝘀 𝟲𝗵𝟯𝟬, 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗿𝗲𝗳𝗲𝗿𝗶𝗱𝗼 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗿𝗶𝗼𝗿𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲.
❌𝗗𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗼 𝗺𝗲̂𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗶𝗼 𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲𝘀 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗺-𝘀𝗲 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗱𝗲 𝟮ª 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟯ª 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗿𝗲𝗽𝗲𝘁𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝟯ª 𝗲 𝟰ª 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮, 𝗰𝗼𝗺 𝗲𝘅𝗰𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮 𝗱𝗼 𝗺𝗲̂𝘀 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲 𝘁𝗲𝗺 𝗶𝗻𝗶́𝗰𝗶𝗼 𝗻𝗮 𝟯ª 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗿𝗲𝗽𝗲𝘁𝗶𝗻𝗱𝗼-𝘀𝗲 𝗻𝗮𝘀 𝗱𝘂𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝗻𝘁𝗲𝘀, 𝗱𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗿𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗽𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗻𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗱𝗿𝗼 𝗲𝗺 𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼, 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗼𝘀 𝘁𝗿𝗮𝗰̧𝗼𝘀 𝘃𝗲𝗿𝘁𝗶𝗰𝗮𝗶𝘀 𝗿𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮𝗺 𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗿𝘂𝗽𝗰̧𝗮̃𝗼.
𝗔 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗿 𝗱𝗼 𝗺𝗲̂𝘀 𝗱𝗲 𝗷𝘂𝗻𝗵𝗼 𝗮𝘀 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗿𝘂𝗽𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗼𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿𝗮̃𝗼 𝗲𝗺 𝗰𝗶𝗻𝗰𝗼 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗽𝗼𝗿 𝘀𝗲𝗺𝗮𝗻𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗶𝗻𝗶́𝗰𝗶𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴𝗼 𝗲 𝗳𝗶𝗺 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝟱.ª 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟲.ª 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮.
Como alternativa à 𝗰𝗶𝗿𝗰𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮̂𝗻𝘀𝗶𝘁𝗼 na travessia da Ponte durante os dias e períodos do corte, o desvio de tráfego 𝘀𝗲𝗿𝗮́ 𝗮𝘀𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗔𝟭𝟳, cuja utilização do sublanço compreendido entre o Nó de Marinha das Ondas e o nó da A14 𝘀𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗶𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗽𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗮𝘅𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝗴𝗲𝗺, tal como anunciado pelo Ministério das Infraestruturas na passada semana.
O corte e respetivo desvio estará devidamente sinalizado e será efetuado com o apoio das autoridades.
𝗔 𝗜𝗻𝗳𝗿𝗮𝗲𝘀𝘁𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗲, 𝗱𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗼 𝗱𝗶𝗮 𝗲 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗼𝗶𝘁𝗲𝘀 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗮́ 𝗰𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝗰𝗶𝗿𝗰𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗻𝗮 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗲, 𝗺𝗮𝗻𝘁𝗲𝗺-𝘀𝗲 𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗶𝗮 𝗲𝗺 𝗰𝗮𝗱𝗮 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗲 𝗹𝗶𝗺𝗶𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗲𝗹𝗼𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲.
Solicita-se a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação possa provocar, na certeza de estar a obra estar a contribuir para a melhoria das condições de segurança da infraestrutura e fundamentalmente dos seus utilizadores.
Apoio a Lula
"Existe também parte da esquerda liberal (peço perdão pela antonímia) descontente com a presença de Lula da Silva na Assembleia da República. Exatamente aquela parte da esquerda que não consegue aceitar análises da guerra da Ucrânia que ultrapassem frases simples e categóricas. A verdade é que aquele conflito serviu para aproximar essa parte da esquerda portuguesa à direita. Tem sido obrigatório observar, ou escutar, o uníssono que se criou e a caça que, em conjunto, fazem a quem se atreva a falar em paz ou em negociações diplomáticas. Que ideia tão inaceitável: há uma guerra e há quem pense em desenvolver esforços internacionais para acabar com ela."
"Lula deu uma no cravo e deu outra na ferradura, ou seja, Lula não foi putinista, mas também não foi atlantista, e isso só é crime para fanáticos. O que Lula defende é, simplesmente, lúcido: ele quer procurar um grupo de países insuspeitos de serem aliados de qualquer uma das partes para abrir um diálogo que possa conduzir a Rússia e a Ucrânia até à paz (...) A escandaleira que eles, com a complacência e algum apoio do PSD, tentam provocar com a vinda de Lula nada tem a ver com a Ucrânia ou com a corrupção. É mesmo com o 25 de Abril, que lhes pesa na consciência política, e com o facto de Lula ser um político de esquerda vencedor, o que os enerva."
quinta-feira, 20 de abril de 2023
1º TORNEIO ALEXANDRE BARRACA -futebol de cinco interescolas primária
Pedro Santana Lopes continua igual a ele próprio: "embora não esteja para aí virado, para Belém não vê melhor no centro-direita"
Pedro Santana Lopes, actual presidente de câmara da Figueira da Foz, considera-se "a figura do centro-direita com melhores condições para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República".
Tal aconteceu no decorrer de uma entrevista à RTP3, na noite de ontem: em resposta a uma pergunta do jornalista Vítor Gonçalves disse: "não vejo ninguém com melhor currículo do que eu no centro-direita, mas não estou para aí virado". Porém, admitindo que pode "vir a estar interessado numa candidatura presidencial, sublinhou "além do currículo, da experiência de vida, da experiência de trabalho, da capacidade de gerar consensos" e as "as suas convicções", como um possível trunfo caso se candidate a Presidente da República em 2026.
Recordou que Marcelo Rebelo de Sousa e Marques Mendes foram os únicos presidente do PSD que nunca pediram a sua colaboração enquanto foi militante social-democrata, Santana Lopes responsabilizou o conselheiro de Estado e comentador da SIC, que é encarado como possível candidato presidencial, pela subida de António Costa ao poder. Isto por não ter permitido que Santana Lopes voltassse a ser candidato à Câmara de Lisboa, depois de deixar de ser primeiro-ministro e de a vereação de Carmona Rodrigues ter caído.
Solicitado a dar a sua opinião sobre Marques Mendes, de quem disse ser "amigo sem A grande", o actual presidente de câmara da Figueira da Foz, referiu que não é cínico: "estou farto de ver acontecer em Portugal que se elejam pessoas para, anos depois, dizerem - «que desilusão, não foi o que esperávamos.»"
Na parte da entrevista em que abordou o actual momento político Santana Lopes "espera que o Executivo de António Costa tenha a capacidade de voltar à tona". O ministro Fernando Medina foi alvo de um elogio especial. "É pelo Ministério das Finanças que o Governo tem os seus momentos mais felizes", apontando o Orçamento do Estado e as medidas para combater os efeitos da inflação nos consumidores portugueses como bons exemplos.
Serviu-se da experiência autárquica na Figueira da Foz para dizer que a governação "não tem corrido bem" na Agricultura, acrescentando a Defesa e a Justiça como outras áreas nas quais "tem havido algumas questões".
Outros ministros mereceram elogios de Santana Lopes, nomeadamente a ministra da Habitação, Marina Gonçalves e os titulares da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Economia, António Costa Silva.
Nada de novo acrescentou esta grande entrevista a Santana Lopes: não se esqueceu de tecer elogios ao novo presidente do PSD, Luís Montenegro, e críticas à forma como a esquerda exige que não haja acordos de governação com o Chega.
Fica uma súmula de dez minutos da grande entrevista de Santana Lopes a Vítor Gonçalves, sacada daqui.
A entrevista, na íntegra, pode vista aqui.
Sindicato anuncia greve dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz
Depois de uma reunião realizada ontem, em que esteve presente o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho, os Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz anunciaram que se, entretanto, nada for resolvido, vão mesmo avançar para a greve, em maio, às horas extraordinárias.
Neste plenário que decorreu no quartel dos BSFF, ficou decidido que já no próximo mês, os 29 elementos da corporação municipal «deverão limitar-se a cumprir apenas 35 horas semanais como qualquer funcionário público», explicou aos jornalistas, à saída da reunião, o dirigente sindical.
“Vamos ter de avançar para a greve. Há um grande descontentamento em relação à situação. A câmara continua a marcar um horário de trabalho [com] mais de 35 horas semanais, sabe que não lhes pode pagar [as horas extra] e [os bombeiros], a cada quatro semanas, trabalham uma semana de graça, juntando os turnos todos”, disse Sérgio Carvalho.
“Esta alteração ao pagamento do vencimento foi imposta pela autarquia, que não cumpriu o acordo assinado [com os sindicatos] em 2015”, afirmou ainda Sérgio Carvalho. “O dia ainda não está certo porque temos de dar 10 dias úteis para sabermos se a Câmara quer negociar os serviços mínimos, já que a nossa carreira é especial e não conseguimos marcar de um dia para o outro”, explicou o presidente do SNBP
quarta-feira, 19 de abril de 2023
Histórico António Campos ausente dos 50 anos do PS por divergências com Costa
António Campos: "PS não tem nada a ver com o partido que fundámos". A "degradação é total".
António Campos, na sua missiva, agradeceu ao secretário-geral, António Costa, o convite que recebeu para estar presente no jantar comemorativo dos 50 anos do PS, hoje, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, mas salientou logo depois que o atual partido "está distante da liderança de Mário Soares, onde a divergência era salutar e muito enriquecedora politicamente".
"É com profunda deceção que, com a benevolência do partido, assisto à acelerada degradação das instituições democráticas que tanto custaram a conquistar", lamentou o dirigente histórico do PS.
Para ler a carta de António Campos na íntegra, clicar aqui.
"Criar riqueza para depois a distrbuir", redução de impostos e a sua progressividade, priorizar as empresas na atribuição de apoios públicos, ou conter salários e flexibilizar o mercado de trabalho, etc. e...
... "a economia do pingo, não pinga"...
Segundo a última edição do Expresso, a desigualdade salarial nas grandes empresas quase duplicou nos últimos dez anos, com a remuneração dos gestores a aumentar cerca de 47,0% e a dos trabalhadores a recuar 0,7%. Em média, os CEO das empresas analisadas pelo semanário ganham 36 vezes mais que os trabalhadores, com a Jerónimo Martins (186 vezes mais) e Sonae (82) a liderar a disparidade entre os vencimentos médios e a remuneração do líder.
Aliás, se nos detivermos no universo comparável destas empresas, face a 2017, verificamos que em cinco anos esta disparidade passou de 160 para 186 no caso da Jerónimo Martins, e de 39 vezes mais para 82 vezes mais na Sonae, sendo raros os casos de empresas em que o fosso salarial diminuiu, neste período. E tudo isto com uma pandemia pelo meio e uma crise inflacionária que subsiste.
terça-feira, 18 de abril de 2023
Próxima reunião de Câmara passou para 21 de Abril, pelas 17 horas
A segunda reunião de Câmara ordinária do mês de abril, que estava prevista para amanhã, quarta-feira, dia 19, pelas 10 horas, realiza-se na próxima sexta-feira, dia 21 de abril, pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Município.
Notas:
Agenda da reunião (ver aqui).
"«Criminoso» em série"
Ana Mendes Godinho ontem na Sic Notícias |
O comportamento do Governo PS - com a cumplicidade dos militantes do seu partido - parece assemelhar-se ao de um criminoso em série que vai cometendo crimes sem plano enquanto a sua vida acontece e, à medida que verifica que não é apanhado, vai escalando a sua gravidade. Até que, um dia, faz um disparate e é apanhado. E nunca se saberá se foi um erro por ter atingido o seu nível de incompetência ou se foi uma inconsciente vontade de ser apanhado, porque estava farto da vacuidade do seu papel.
Nesse dia, o PS - que, em 50 anos, foi deixando esturricar ("na gaveta") a palavra "Socialismo" - entregará o poder à extrema-direita ultra-neoliberal - ou à direita neoliberal coligada com a extrema-direita ultra-neoliberal - para no momento seguinte, já em oposição, se apresentar no Parlamento, a proferir os discursos mais à esquerda, próprios de quem pouco liga ao peso das palavras que usa. E um dia desaparecerá.
Há cerca de seis meses, o Governo PS - supostamente surpreendido pela subida da inflação - recusou-se a aplicar a fórmula legal de actualização das pensões, desenhada para manter o poder de compra dessas pensões. O primeiro-ministro (PM) disse então que nunca aprovaria medidas que pusessem em causa a sustentabilidade da Segurança Social, abrindo o dossier da reforma da Segurança Social que a direita - e a direita europeia - vem tentando há décadas (ver Caderno nº17). Agravando esse argumento, a ministra apresentou ao Parlamento, números que sabia estarem errados. O ministro das Finanças disse mesmo que a fórmula legal não fora construída para conjunturas de inflação elevada, parecendo pressupor que, nessas conjunturas, os pensionistas deveriam ter perdas de poder de compra. Face a isso, o Governo aprovou medidas cuja aplicação tinham pressuposto - ao desvalorizar o valor-base da pensão a actualizar em 2024 - uma perda de poder de compra das pensões nesse ano. Mas nunca o admitiu. Para se esquivar a essa intenção, a ministra remeteu todas as respostas para o trabalho da "comissão para a sustentabilidade das pensões" entretanto nomeada por si. Apesar disso, o secretário de Estado da Segurança Social adiantou - passando por cima da comissão e da ministra - que se estava a pensar numa nova fórmula de actualização partindo de um valor médio da inflação de vários anos, de forma a "alisar" os valores de actualização e, consequentemente, dos encargos financeiros com as pensões em cada ano.
Mas ontem, o Governo deu um pontapé nisto tudo e de uma penada - sem nunca falar na insustentabilidade da Segurança Social ou nos trabalhos da comissão ou no alisamento da fórmula de cálculo - decidiu que, afinal, já era possível actualizar o valor-base das pensões em 2023 de acordo com a lei que o próprio Governo suspendera. E até prometeu que a lei seria aplicada estritamente em 2024."
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