sábado, 8 de abril de 2023

Câmara vai pagar quase meio milhão de euros para trazer Coldplay a Coimbra

Bons negócios:  440.000 euros para o Covões

«Os quatro concertos dos Coldplay custarão ao município de Coimbra quase meio milhão de euros. O protocolo que será estabelecido entre a Câmara Municipal de Coimbra, a Everything is New e a Académi­ca/OAF será levado à discussão esta terça-feira, na reunião do executivo camarário, e, em comunicado, a autarquia confirma que em causa está o pagamento à Everything is New, produtora responsável pela vinda da banda britânica ao Estádio Cidade de Coimbra, de 110 mil euros por cada concerto, num total de 440 mil euros.»

Boa Páscoa

sexta-feira, 7 de abril de 2023

"Santana Lopes diz que Marcelo só pode estar a ponderar dissolver o Parlamento"...

 Via Jornal Público

O esplendor da Páscoa na Figueira

 Via Diário de Coimbra

A excelência de Portugal numa frase: “fui gerindo a questão e o rapaz vacinou-se”

Via Revista Visão.
"A ex-administradora da TAP Alexandra Reis revelou, esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito que a CEO da empresa, Christine Ourmières-Widener, lhe pediu, em dezembro de 2021, para despedir um motorista da empresa, porque este não estava vacinado contra a Covd-19. 
Porém, o verdadeiro motivo para o despedimento, contou a antiga administradora, estaria relacionado com o facto de o trabalhador ter feito uma queixa contra uma utilização indeviada do carro da empresa por parte da CEO."
Sabem como é que a ex-admnistradora da TAP Alexandra Reis resolveu a questão?
À boa maneira portuguesa: “fui gerindo a questão e o rapaz vacinou-se”, contou aos deputados Alexandra Reis, que está a ser ouvida na CPI sobre a TAP.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

"...pela importância que o teatro assume para as gentes da terra, pelo que representa o Mestre José Ribeiro no panorama teatral popular e amador, com o condigno reconhecimento nacional, bem como o prestígio cultural alcançado pela freguesia, torna-se justa e devida a criação de um Museu do Teatro em Tavarede"

 Via Diário as Beiras

Paço de Maiorca vai a hasta pública por um milhão de euros

 Via Diário as Beiras

"Santana Lopes garante que tudo fará para que o concelho tenha uma unidade de Cuidados Continuados de saúde até ao final do mandato".


A 109...

 Via Diário as Beiras

Colapso das comportas de Maria da Mata e do Alvo, um problema que se arrasta há mais de quatro anos...

"O colapso das comportas de Maria da Mata e do Alvo, perto da estação de bombagem das celuloses, no Alqueidão, representa um problema cada vez mais grave." 

 "A obra é da APA. O problema foi causada pela tempestade Elsa"... A depressão Elsa aconteceu em meados de Dezembro de 2019!.. Entretanto, passaram mais de 4 anos. 

A presidente da Junta do Alqueidão, Clarisse Oliveira, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, disse que a "Agência Portuguesa do Ambiente (APA) vai candidatar a reparação das comportas que permitem a passagem de água salgada para o canal de rega dos campos de arroz, na zona onde o Rio Pranto se junta ao Rio Mondego. 
Através das diligências que fez junto da eurodeputada e da deputada socialistas, Maria Manuel Leitão Marques e Raquel Ferreira, respetivamente, a autarca daquela freguesia da zona Sul do concelho da Figueira da Foz foi contactada, via telefone, pelo Secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, e pelo vicepresidente da APA, Pimenta Machado."
Contudo, segundo ainda o DIÁRIO AS BEIRAS , "depois do eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes, ter estado no local na terça-feira." 
Clarisse Oliveira voltou a telefonar à deputada e à eurodeputada do PS. Foi na sequência destes telefonemas que a autarca foi contactada por aqueles dois responsáveis do Ambiente. “[Pimenta Machado] disse que tinha um projeto e que estava à espera do aviso de uma candidatura [a fundos europeus] e, de seguida, fazer a obra”, adiantou Clarisse Oliveira. 
Segundo os orizicultores, nos últimos quatro anos, a mistura da água salgada com a água doce provocou uma redução na produção de arroz superior a 25 por cento."
Video via CDU Coimbra

Poder e ver

João Rodrigues

A presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, teve direito em 2022 a uma remuneração bruta de 1,6 milhões de euros, uma das mais altas entre os líderes das cotadas portuguesas, juntamente com as dos CEO da Galp e EDP.»

Expresso 

Onde se lê “direito”, leia-se antes poder. Afinal de contas, é uma pequena grande ditadora. E o que rende é mesmo herdar o continente. Por sua vez, Pedro Soares dos Santos, outro pequeno grande ditador, ganhou 3,7 milhões, em 2022, entre salários, prémios e bónus. 

É preciso ter ficado com o entendimento distorcido pelo discurso do empresarialmente correcto para não se conseguir ver que a empresa capitalista é uma forma autoritária de governo privado, que concentra poder e conhecimento, e que tem de ser interna e externamente escrutinada e democratizada, através de freios e contrapesos sindicais e regulatórios pelo menos tão poderosos."

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Figueira da Foz: Hotelaria com procura elevada para esta época

«A taxa de reservas nas unidades hoteleiras locais, segundo o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o setor do turismo, Jorge Simões, situa-se “na ordem dos 70 por cento”. Todavia, ressalvou o dirigente empresarial, espera-se que a procura aumente até sexta-feira.

“Contamos subir esta percentagem durante esta semana”, frisou, ao DIÁRIO AS BEIRAS, Jorge Simões. O que não será de estranhar, tendo em consideração que os portugueses costumam decidir em datas mais próximas dos eventos.»

Ponte ciclável sobre o rio Mondego na Figueira da Foz já tem financiamento assegurado a 100% e é para avançar este ano


Via Campeão das Províncias

"A construção da ponte ciclável sobre o rio Mondego, no município da Figueira da Foz, já tem financiamento assegurado a 100 por cento, anunciou hoje o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.

Na sessão de Câmara de hoje, o autarca disse que o Fundo Ambiental vai comparticipar a obra com 50% do investimento, cabendo a outra metade ao Programa Regional do Centro, mediante apresentação de candidatura, que tinha sido chumbada em Julho do ano passado.

“Foi combinado entre o ministro do Ambiente e a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro que seria assim o financiamento”, revelou Santana Lopes, confiante que agora “a obra vai para a frente”.

O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, adiantou ainda que na próxima sessão de Câmara será aprovado o lançamento do concurso e que as obras devem ter início a partir de Outubro.

“Virão 3,1 milhões de euros do Fundo Ambiental e 3,1 milhões de euros, do Programa Regional do Centro”, estimou Santana Lopes.

A nova travessia, a leste da Figueira da Foz, entre as freguesias de Vila Verde, na margem direita, e Alqueidão, na margem esquerda, prevê uma faixa de rodagem para automóveis e via ciclável e pedonal, num investimento que aumentou de 5 milhões para 6,2 milhões de euros (ME), devido à revisão de preços da empreitada.

A candidatura anterior tinha sido reprovada pelo facto de a ponte incluir também uma faixa de rodagem para automóveis e o montante não “caber nos tectos disponíveis, tendo em conta as candidaturas existentes”.

“O projecto que existe permite o financiamento pelo Fundo Ambiental, porque a ponte é essencialmente pedonal e contribui para o caminho de sustentabilidade que está traçado”, esclareceu, em Fevereiro, Santana Lopes.

A Eurovelo 1 integra a rota europeia da Costa Atlântica, com uma extensão de 83 quilómetros, entre o sul do concelho da Figueira da Foz e o norte do município de Mira, atravessando, pelo litoral, o município contíguo de Cantanhede e passando por locais como o Museu Etnográfico da Praia de Mira, as Matas Nacionais e as lagoas aí existentes, o Cabo Mondego, estuário do Mondego ou o Mosteiro de Seiça, entre outros.

A construção da ponte sobre o rio Mondego, cujo prazo de construção previsto era de 18 meses, é importante para a ciclovia cumprir os 83 quilómetros com que foi idealizada."

Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública

 Via Campeão das Províncias

Jornal Campeão: Câmara da Figueira da Foz vai alienar Paço de Maiorca em hasta pública
"O Município da Figueira da Foz vai alienar em hasta pública o Palácio de Maiorca, do século XVIII, com a licitação a iniciar-se nos 982 mil euros.
A informação foi avançada aos jornalistas pelo presidente da Câmara, no final da reunião de hoje, depois de ter revelado ao Executivo municipal que o processo de alienação será votado na próxima sessão autárquica.
Segundo Pedro Santana Lopes, o preço base de licitação de 982 mil euros corresponde, “mais ou menos”, à avaliação efetuada no final do mandato do Executivo anterior.
Um relatório da auditoria externa ao edifício aponta para uma estimativa de 3,5 milhões de euros para a requalificação do edifício.
O Palácio de Maiorca representa ainda para o Município um encargo de cinco milhões de euros, devido a uma parceria público-privada malsucedida.
Em 2008, o Município aprovou uma parceria público-privada para ali edificar uma unidade hoteleira, a obra acabou abandonada e o processo judicial que se seguiu terminou com o Município da Figueira da Foz a ter de pagar cerca de cinco milhões de euros à massa insolvente da sociedade.
Além disso, está ainda em Tribunal um recurso da Autoridade Tributária sobre um milhão de euros de Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), que a autarquia ganhou em primeira instância.
“O que é uma dor de alma é aquilo continuar a degradar-se, portanto, quanto mais depressa se vender melhor”, sublinhou, em Janeiro, Santana Lopes, que rejeitou para o Município a repetição de parcerias público-privadas ou sociedades com privados.
O Paço de Maiorca, edifício do século XVIII, foi adquirido para o Município precisamente por Santana Lopes há mais de 20 anos, na sua primeira passagem pela presidência da Câmara da Figueira da Foz."

Mesmo que batam no "velho careca" o problema não fica resolvido...

A enorme resposta de Maria Botelho Moniz
"A Maria Botelho Moniz, mulher simpática mas robusta, com tendência para aumentar de peso e raramente usando roupa adequada às suas características", deu a melhor e mais adequada resposta a um miserável texto publicado por um "velho careca" com algum relevo e alguma história (foi Director do Record, do 24 Horas e do Tal e Qual) e influente no chamado jornalismo cor-de-rosa.
Citando Luis Osório: "nada mais a dizer sobre a figura de um cronista que, é bom que não sejamos ingénuos, escreve em função de uma agenda maior do que ele."
Porém, não sejamos hipócritas: "aquilo que Alexandre Pais escreveu é aquilo que verdadeiramente o mercado pensa sobre as apresentadoras de televisão.
Ou sobre as estrelas das novelas.
Ou sobre as influencers.
Ou sobre quem aparece nas revistas.
Talvez valha a pena olhar em volta. Alexandre Pais é maldoso e misógino.
Mas o mundo mediático não lhe fica atrás."

"O teatro em Tavarede tem uma forte tradição"

 Via Diário as Beiras

Obras do Porto da Figueira estão "enguiçadas"...

Em 30 de Julho de 2020, o então  presidente da concelhia do PSD da Figueira da Foz, Ricardo Silva, exigiu a demissão imediata da administração portuária local, acusando-a de incompetência e irresponsabilidade no processo das obras estruturais previstas, que foram adiadas para 2021, nestes termos:  “a administração do Porto da Figueira da Foz tem de ser imediatamente demitida. Ficámos a saber que a obra do porto não avançou porque não incluíram a avaliação de impacte ambiental. Isto é de uma total irresponsabilidade e incompetência que prejudica a cidade e a região”.
Recorde-se: a candidatura da obra de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, promovida pela administração portuária (APFF), não cumpriu as condições de acesso aos fundos europeus, nomeadamente a documentação obrigatória a nível ambiental, impedindo a sua aprovação, revelou o programa Compete2020.

Na altura - finais de Julho de 2020 - citando o Diário de Coimbra, «a agência Lusa consultou os documentos disponíveis no portal Participa em sede de consulta pública do EIA e constatou que a mesma esteve aberta até 14 de maio e, desde essa data, mantém-se "em análise", não estando ainda encerrada.
Confrontada com esse dado, Fátima Alves revelou que a APFF recebeu a 23 de junho da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma proposta de Declaração de Impacte Ambiental, "com parecer favorável condicionado, que está a ser avaliada""São condicionantes muito ligadas ao património arqueológico subaquático", precisou.»

Quase 3 anos depois, a 5 de Abril de 2023 (citando o Diário as Beiras) "uma barcaça com valor arqueológico encontrada na foz do Rio Mondego está a impedir o lançamento do concurso público para as obras de beneficiação do Porto Comercial da Figueira da Foz, orçadas em 23 milhões de euros – 4,5 milhões de euros assegurados por privados – e consideradas urgentes e relevantes para o desenvolvimento económico da região."
Com os sucessivos adiamentos do início da obra, o que está comprometida é a intervenção de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, para passar a permitir o acesso de navios mercantes com maior calado e de maior dimensão face aos actuais. Que o mesmo é dizer: o desenvolvimento do concelho da Figueira da Foz e de boa parte da Região Centro.
Quem sou eu para pedir a demissão de alguém, mas deixo a pergunta: isto é normal? 

João Pimenta Alves, deputado europeu do PCP no concelho da Figueira

Ontem, de manhã, no Porto de Pesca da Figueira da Foz e no Portinho da Gala, em contacto com a FIGPESCA e com os pescadores da pesca de pequena escala, costeira e artesanal, o deputado João Pimenta Lopes constatou a degradação e as condições desadequadas do porto de desembarque para este sector. Um cais flutuante é, há muito, uma necessidade para facilitar o desembarque às pequenas embarcações. O deputado europeu do PCP ficou a saber que continuam os problemas do assoreamento da barra (impondo riscos à entrada e saída da barra e restrições aos dias úteis de pesca) e do Portinho da Gala, local de partem as pequenas embarcações que pescam no rio o sável e a lampreia. As restrições de defeso do sável e de área de apanha de berbigão foram dificuldades também referidas pelos pescadores.

Da parte da tarde o eudeputado visitou o Alqueidão. Vários agricultores juntaram-se à visita que o eurodeputado do PCP João Pimenta Lopes realizou às comportas. No encontro, também participaram o coordenador da Associação Distrital de Agricultores de Coimbra, Isménio Oliveira, e a presidente da Junta do Alqueidão, Clarisse Oliveira. 

João Pimenta Lopes garantiu que irá questionar a Comissão Europeia sobre se há fundos para a reparação das comportas ou se já foram disponibilizados e o Governo português ainda não os aplicou.

Fontes: CDU Coimbra e Diário as Beiras