quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
«Para Santana Lopes, o BE está a fazer de porta- -voz de “outros setores da oposição”. Nomeadamente, apontou, “faz sempre o jogo do PS, na Figueira da Foz”, desde a campanha eleitoral do líder do executivo camarário. Aquele partido da oposição, afirmou o autarca, “diz sempre aquilo que ao PS não dá muito jeito dizer na altura”»
Inundações em Lisboa
Mulher de 55 anos morre em Algés quando a sua habitação foi inundada
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
Santana Lopes assume que não vai adquirir Cabo Mondego devido a suspeições
Via Diário as Beiras
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz assumiu hoje que não vai adquirir o Cabo Mondego, cujo negócio estava acertado por 2,1 milhões de euros, na sequência das dúvidas e “suspeições” levantadas pela oposição.
“O PS tem de ser responsabilizado pelo que disse, porque não vou voltar a agendar a questão do Cabo Mondego”, garantiu aos jornalistas Pedro Santana Lopes, no final da reunião do executivo.
A compra estava acertada e a proposta do contrato-promessa de compra e venda esteve agendada inicialmente para a sessão de Câmara de 09 de novembro, mas viria a ser adiada para 23 de novembro por solicitação da oposição (PS e PSD), que pretendiam documentos técnicos de suporte à aquisição.
No dia 23 de novembro, o presidente do município da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, interrompeu a reunião em protesto contra a atitude de “suspeição” da oposição, em maioria no executivo, que acabou por abandonar a reunião e deixar o órgão sem quórum.
Na sessão de hoje, que deu continuidade à agenda de 23 de novembro, Santana Lopes retirou o ponto da ordem de trabalhos.
No final, aos jornalistas o autarca assumiu que não vai comprar o Cabo Mondego por falta de maioria no executivo.
“Não tenho maioria e não estou para ouvir insinuações a quem não reconheço credibilidade. Deem-me maioria para a próxima [eleição] e resolvemos isso”, sublinhou.
A aquisição do Cabo Mondego incluía as antigas instalações fabris, uma pedreira e 76 hectares de terrenos.
“Estamos num tempo tão difícil, que comprar o Cabo Mondego é uma opção pesada e como já disse, contrair dívida neste mandato para depois ficar só sobre os meus ombros quando todos a pedem, é uma coisa que não estou disposto a fazer”, disse Santana Lopes.
O autarca salientou que, “ao mínimo sinal de falta de consenso que, para mim era indispensável, a compra do Cabo Mondego não prossegue”.
No final da última reunião, em declarações aos jornalistas, a vereadora Diana Rodrigues disse que os eleitos do PS olham para a aquisição do Cabo Mondego “com toda a responsabilidade que o exercício autárquico exige, já que se está a falar de um compromisso financeiro na ordem dos dois milhões de euros”.
“E sentimos que temos a obrigação de esclarecer todas as dúvidas. É um processo complexo, que, em termos de ordenamento do território, congrega uma série de restrições e condicionantes, pelo que temos várias questões do ponto de vista também administrativo que são legítimas”, sublinhou.
Para a autarca, que se manifestou a favor da aquisição, por ser um ponto “absolutamente estratégico” para o município, “é saudável que a oposição coloque questões, esclareça, até para que os próprios munícipes percebam exatamente o que se está a tratar”.»
Reunião de câmara
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Pensamento
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
«Cada fuga tem a sua história»...
O relatório oficial desse dia conta a fuga:
«No dia 4 de Dezembro de 1961, pelas 9h35m, sete reclusos que se encontravam no fosso interior do reduto Norte do Forte de Caxias na hora do recreio, auxiliados por outro recluso da sala de trabalho do mesmo Forte (a sala dos rachados), levaram a cabo uma espectacular e audaciosa fuga, aproveitando com raro sentido de oportunidade não só os meios materiais de que puderam dispor, como o ambiente de confiança que se havia generalizado à volta de um dos evadidos cuja liberdade de movimentação dentro do Forte era praticamente ilimitada e lhe permitiu levar até ao local do início da fuga um automóvel sem despertar a mínima suspeita».
Portugal-Suíça: amanhã esperam-se dificuldades...
Coro dos Empregados da Câmara, de Manuel da Fonseca