«Na reunião de Câmara da Figueira da Foz realizada hoje, foi adiada a votação de aquisição de 76 hectares no Cabo Mondego, por 2,1 milhões de euros, que inclui antigas instalações fabris, uma pedreira e terrenos. O negócio, que já tem um acordo há cerca de dois meses, engloba também a área da estrada do “Enforca Cães”, recentemente requalificada e asfaltada.
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Votação para a aquisição dos terrenos do Cabo Mondego foi adiada
«Na reunião de Câmara da Figueira da Foz realizada hoje, foi adiada a votação de aquisição de 76 hectares no Cabo Mondego, por 2,1 milhões de euros, que inclui antigas instalações fabris, uma pedreira e terrenos. O negócio, que já tem um acordo há cerca de dois meses, engloba também a área da estrada do “Enforca Cães”, recentemente requalificada e asfaltada.
Por unanimidade, a Câmara da Figueira da Foz deliberou não aumentar o tarifário da água em 2023...
Todavia, a decisão poder vir a custar aos cofres municipais cerca de um milhão de euros.
O PS, que não apresentou nenhuma proposta, depois de Pedro Santana Lopes ter apresentado a proposta que foi aprovada por unanimidade, assumiu pela voz da vereadora Diana Rodrigues, que “não podia aceitar nenhum aumento”.
O único vereador do PSD, Ricardo Silva, tinha anunciado na terça-feira que o município não devia aumentar o tarifário, aceitando, no limite, um aumento máximo de 2%. O eleito social-democrata defende que a Câmara da Figueira da Foz deve assumir a gestão do abastecimento público de água e solicitou hoje o agendamento para a próxima reunião de uma proposta para a realização de uma auditoria ao desempenho da concessionária relativamente à prestação do serviço público.
Vamos ter prova de ciclismo
Texto via Notícias de Coimbra
"A Câmara da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, um apoio à realização de uma prova clássica internacional de ciclismo, em fevereiro de 2023, que pode ir até 188 mil euros.
A votação tinha sido adiada na última sessão do executivo municipal, depois de o PS ter levantado algumas reservas, relacionadas com a formulação inicial da proposta, que apontava para um apoio de 240 mil euros ao Grupo Desportivo FullRacing, promotor da Figueira Classic Champions.
O apoio municipal poderá ficar bem abaixo dos 188 mil euros, caso se confirmem alguns patrocínios já anunciados e o apoio do Turismo Centro Portugal, ao abrigo das contrapartidas do jogo, “que será significativo”, segundo o presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes.
A Figueira Champions Classic, prevista para 11 e 12 de fevereiro de 2023, vai ter uma extensão de 190 quilómetros, com partida na zona do Relógio, na cidade da Figueira da Foz, e percorre as 14 freguesias do concelho, com transmissão televisiva dos últimos 90 quilómetros.
A competição principal realiza-se no dia 12 de fevereiro, um domingo, mas no dia anterior decorre uma prova aberta para todos os interessados em pedalar parcialmente pelo mesmo circuito.
O presidente da autarquia considerou que a prova vai levar “muitíssima gente” à cidade e salientou que a prova aberta, prevista para 11 de fevereiro, já conta com cerca de meio milhar de inscritos, apesar de ainda não ter sido divulgada.
Na apresentação do evento ao executivo municipal, no dia 31 de outubro, o diretor do Clube Desportivo FullRacing salientou que o concelho da Figueira da Foz vai acolher “algo que nenhuma cidade em Portugal teve”.
“Nunca foi feita em Portugal uma clássica de nível mundial com esta dimensão em 110 anos de ciclismo, com transmissão da Eurosport para todo o mundo e a participação dos melhores atletas do mundo”, sublinhou Carlos Pereira.
O promotor estima que as duas provas, cujo orçamento supera os 400 mil euros, venham a contar com cerca de 2.000 participantes."
Quinto molhe e Cabedelo: tínhamos um problema, ficámos com dois....
Recordo Manuel Luís Pata, meu saudoso Amigo e Mestre nestas coisas de entender o mar: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa, deputado PSD - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Optou-se por defender o acrescento do molhe norte - e nisso o seu partido o PSD tem muitas culpas. Duarte Silva, então presidente da câmara foi um acérrimo defensor desta aberração - passados estes anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.
Voltando ao saudoso Mestre Manuel Luís Pata, uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte que os decisores políticos não ouviram, como ele aliás, sabia. Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve".
Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Recordo ainda, que não podemos esquecer o dia 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
Apesar dos vários alertas feitos em devido tempo, o prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
O argumento foi o de sempre: ou o dinheiro é gasto agora e já, ou vai para outro lado.
Neste caso do Cabedelo, o argumento é falso. Basta olhar mais para sul e vê-se a olho nu que havia tanto sítio para gastar os milhões que foram tão mal gastos (o resultado fala por si...). Por exemplo, depois do quinto molhe.
Via Diário as Beiras
Pedagogia política
Por Carlos Leal*
Portanto, não podes escandalizar-te desse modo... As empresas concessionárias são empresas privadas, que buscam a maximização do lucro, como todas as demais...
Enquanto uma empresa comum se submete às regras que disciplinam a respetiva atividade, uma concessionária submete-se a esse tipo de regras e ainda ao contrato de concessão e, muitas vezes, também a um conjunto de contratos que lhe são conexos e que são firmados no mesmo dia.
Se as normas que disciplinam a concessão forem permissivas, de quem será a culpa?
Da empresa?
Se a fiscalização do concedente inexiste, ou é ineficaz, de quem será a culpa?
Da empresa?
Querias um serviço público disponibilizado por uma entidade legalmente afeta apenas e só ao interesse público?
Já tinhas - os Serviços Municipalizados...
Contudo, alguém deve ter considerado que "quem gere bem, são os privados"... E, vai daí, concessionou... E aí temos o que é a gestão privada de um serviço público...
E o que tens nas águas figueirenses, tens, no todo nacional, em áreas como os transportes coletivos, os aeroportos, a rede elétrica, os serviços postais, os hospitais, a Saúde 24, as autoestradas, a rede nacional de emergência...
Enfim, exemplos não faltam..."
"Eles aumentam, apenas porque o contrato de concessão assim o permite... E quem foi o primeiro outorgante desse contrato? Uma concessão (qualquer que seja e sobre o que seja...), se não for bem contratualizada, é um pesadelo para os utentes e uma fonte de problemas para o concedente..."
Conheci o Carlos Leal nos primeiros anos da década de 80 do século passado. Era ele então um jovem estudante no Liceu da Figueira da Foz e eu um jovem chefe de redacção de um jornal.
Conhecendo-o há mais de 40 anos, acho natural o comentário do Rui Duque:
terça-feira, 8 de novembro de 2022
O tarifário da água no concelho da Figueira da Foz, uma série que já vem de longe
A desculpa foi a seguinte: "porque se entendeu que se devia dar preferência aos investimentos no saneamento, em prejuízo da renovação da rede de abastecimento de água, para mais rapidamente poder levar, nomeadamente às freguesias rurais, o saneamento básico que estas não tinham!"
Segundo o PSD/Figueira, "no período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e colectores!"
Ou seja, "o dobro do que existia até 1999!".
Recorde-se, em abono da verdade. A revisão do contrato de 2012 teve o voto favorável dos vereadores do PSD, do PS e dos 100%. Mais uma vez, o centrão funcionou no seu pior...
A última revisão aconteceu na sessão de câmara realizada no dia 18 de Fevereiro de 2019.
Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição tem argumentado que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.
No texto da petição, os subscritores invocam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreendeu estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.
Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos", adiantando que, legalmente, o presidente da autarquia, Duarte Silva, tem um prazo de dez dias úteis para responder à petição.
Um texto para ler de Maria Clara Murteira
"Apenas fiz a fotografia. Tive o privilégio de ser a fotografia..."
Passam hoje 5 anos, que Pedro Agostinho Cruz fotografou a maior onda surfada do mundo até essa data, na Praia do Norte, Nazaré, registando o momento em que esta era surfada pelo Brasileiro Rodrigo Koxa.
Foi no dia 8 de novembro de 2017. Essa Fotografia Oficial com a chancela do Guinness, eternizou esse momento numa foto que se tornou viral e fez correr muita tinta pelos quatro cantos do mundo.
"Esta onda" - citando o próprio atleta - "mudou a vida do Brasileiro Rodrigo Koxa por completo: sempre surfei na «grande», trabalhei a vida inteira para estar nos dias maiores de ondas gigantes pelo mundo. Entendi que aqui era a «bola da vez», Portugal mudou o cenário das ondas gigantes, Nazaré passou a ser a onda mais cobiçada e tem, cada ano que vem, mais «big raiders» e fotógrafos do mundo inteiro".
"Face aos constantes galgamentos os erros têm de ser corrigidos pela Agência Portuguesa do Ambiente e pela Câmara Municipal da Figueira da Foz"...
Será que era assim tão difícil prever o que era tão facilmente previsível?
Um dos caminhos, o que foi seguido apesar de todos os avisos, levou à catástrofe e ao mais terrível desespero para quem ama e sente o Cabedelo. Mais do que um muro, é uma divisória e é a constatação da separação do mar. Claro que é necessária ali - e em toda a orla costeira de S. Pedro, espero que não se tenham esquecido da zona a sul do quinto molhe... - uma protecção contra o avanço do mar.
Cito o arquitecto Miguel Figueira: "o problema não é se se protege, mas como se protege. O projecto que não querem mostrar não é o mesmo da consulta pública do POC."
No fim de semana passado, mais uma vez, foi o que sabemos.
"Não digam que Jerónimo de Sousa é uma boa pessoa "
"...foi há 18 anos que anunciei ao país que Jerónimo de Sousa seria secretário-geral do PCP.
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Cabedelo depois da "requalificação"
P.S.: gastaram cerca de 7 milhões para isto. Será que era assim tão difícil prever o que era tão facilmente previsível?
Foto Pedro Agostinho Cruz |
Foto António Agostinho |
Câmara da Figueira da Foz foi alvo de um ataque informático
Segundo o autarca, serão preciso "alguns dias" para que o gabinete informático consiga repor a normalidade e faça o levantamento do que se terá perdido, uma vez que o ataque atingiu "alguns backups".
"Não encerrámos os serviços, mas é impossível consultar processos e os munícipes estão a ser informados", disse Santana Lopes, salientando que pediu aos trabalhadores para se manterem nos seus postos.
O presidente da autarquia adiantou que o município cumpre os requisitos de cibersegurança e que foram notificadas as entidades competentes e efectuada participação à Polícia Judiciária."
Os milhões gastos no Cabedelo...
A única via de acesso a este local, conforme a foto da Figueira Tv mostra, está com a circulação comprometida, "tendo sido registada a intervenção de reboques para auxiliar pelo menos dois veículos durante a manhã de hoje".
Capitania alerta para agravamento das condições marítimas
Nuno Moita vence novamente a Federação Distrital de Coimbra do PS
Foto via facebook candidatura Nuno Moita |