quarta-feira, 28 de setembro de 2022

DEMOCRATICAMENTE a Itália guinou à direita

A Itália foi às urnas no passado domingo 27 de Setembro de 2022.
100 anos depois da Marcha sobre Roma e da tomada de poder por Benito Mussolini, os fascistas italianos conquistaram o poder. 
A pergunta ingénua que pode ser feita, é se isso se deverá aos méritos da clique política fascista  ou à irresponsabilidade da classe política situada do centro-esquerda à esquerda. 
Pergunta ingénua porque, por definição, é impossível encontrar méritos nas políticas defendidas por esta classe de gente política. A resposta à pergunta é então: não é por mérito das políticas defendidas por essa gente, é por demérito de toda a restante classe política, em particular da esquerda oficial italiana.
A Itália saiu destas eleições gerais de domingo com um novo governo de extrema-direita, liderado pela arqui-conservadora Giorgia Meloni, presidente dos Irmãos de Itália, um partido que tem vindo a ganhar destaque do nada desde as últimas eleições inconclusivas de 2018.
O partido de extrema-direita Irmãos de Itália (FdI), de Giorgia Meloni, venceu as eleições de domingo com 26 por cento dos votos, e a coligação que lidera obteve uma maioria clara no Parlamento, segundo resultados finais publicados esta terça-feira.
A Liga, de Matteo Salvini, conseguiu 8,8% dos votos (contra 13% em 2018), e a Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 8,1% (14% em 2018), de acordo com os números do Ministério do Interior, citados pela agência francesa AFP.

Arquiteto José Isaías Cardos vai ser homenageado


segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Cabedelo...

 Via Diário as Beiras

Um ano depois das eleições autárquicas de 2021

 Via Jornal Público

Vila Verde, 232 anos como freguesia

 Via Diário as Beiras

Mais um histórico do futebol português ligado às máquinas

Académica apresenta insolvência

"A Académica atravessa a situação mais delicada da sua história, não só porque desportivamente está no seu ponto mais baixo, mas também porque com essa descida à Liga 3 se perderam cerca de 1,5 milhões de euros de receita, entre televisão, apostas desportivas e patrocinadores."

A Académica deve ao estado, entre autoridade tributária e segurança social, cerca de 1,9 milhões de euros, "dívida vencida porque todos os planos prestacionais que existiam deixaram de ser cumpridos a 31 de dezembro de 2021". 

No total, contando com dívidas à banca, contraída em 2020, aos trabalhadores e a outros credores, "o maior de todos referente ao processo BMG", são cerca de 5,6 milhões de euros de dívida já vencida. Há também um "conjunto de receitas que foram antecipadas, algumas delas referentes a 2032, que ultrapassa os 500 mil euros", o que obriga a Académica a "arranjar uma solução de parcelar a dívida".

"Não é possível um PER, uma vez que obriga um documento que ateste que a sociedade não está insolvente. Assim, necessitamos de uma segunda hipótese, que é a insolvência com plano de recuperação, com o objetivo de manter a atividade da SDUQ. Não tem consequências desportivas nem na escolha do modelo societário, ou seja, não impede a constituição de uma SAD. Acreditamos que quem se quiser associar-se à Académica, é preferível saber quanto é que tem de pagar por mês".

Vitória dos neo-fascistas em Itália

 

domingo, 25 de setembro de 2022

Figueira da Foz recorda José Saramago com exposição na Biblioteca


A Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás promove, deste sábado, 24 de Setembro, a 31 de Outubro, numa parceria com a Fundação José Saramago, a exposição «Voltar aos Passos que foram Dados», composta por 15 painéis que vão permitir encontrar ou reencontrar as obras e o legado cultural e cívico do escritor português.

Esta exposição, integra o programa das comemorações de elevação da Figueira da Foz a cidade e assinala o centenário do nascimento do autor,  com selecção e composição de textos de Carlos Reis e Fernanda Costa, e design de André Letria, permitindo assim um contacto de iniciação ou de revisão com a literatura e o pensamento saramaguianos.

Esta “viagem” pela biografia literária de Saramago, representativa da ficção do séc. XX, que integra os conteúdos programáticos da disciplina de Português, no 3.º ciclo do ensino básico, no secundário e de vários estudos e projectos académicos, a nível nacional e internacional, é de entrada livre.

Livro do Prof. Dr. António Avelãs Nunes, “O Novembro que Abril não merecia”, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz

Via página da CDU/Figueira no facebook

Na próxima quarta-feira, dia 28 de Setembro, pelas 21 horas, a Comissão Concelhia do PCP na Figueira da Foz promove, de colaboração com a Biblioteca Municipal, a apresentação da obra “O Novembro que Abril não merecia”, nas instalações da referida entidade.

Este livro tem como seu autor o Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Prof. Dr. António Avelãs Nunes.
O Professor Avelãs Nunes, que tem uma vasta obra publicada, sempre ligada à causa pública e em defesa de uma sociedade mais justa, estará presente nesta iniciativa.

Mário Moita no Coreto

 Via Município da Figueira da Foz

sábado, 24 de setembro de 2022

Greve ao sexo


"O braço alemão daquela organização estroina, mas de bons princípios, designada por PETA (traduzo literalmente: “pessoas pelo tratamento ético dos animais”), pede encarecidamente que as mulheres façam uma greve de sexo “contra os homens carnívoros”. A ideia é salvar o mundo, não só da “masculinidade tóxica” (porque os homens, sobretudo alemães, consomem mais carne do que as mulheres), mas também da reprodução de seres eventualmente omnívoros, ou seja, capazes de tudo: de comer um bife, depenicar uma asa de frango, filetear uma sardinha – tudo na companhias de salada. Trata-se, portanto, de uma campanha em favor da castidade. Não é novo. Nas religiões primevas, como o judaísmo e o islão, há regras (kasher e halal) e alimentos proibidos. Para o PETA, é mais do que isso: qualquer contacto com a carne – através do tacto, de eventuais fluidos ou da simples imaginação erótica – é pecado. As mulheres, e não só as militantes do PETA (que defendem a proibição de gerar gente carnívora) devem, portanto, abster-se de envolvimento com rapazes. Sinceramente, acho que estes pensam que é boa ideia."

Da coluna diária do Francisco José Viegas no C.M.

Hoje no CAE: NA CAMA COM OFÉLIA

 

TEATRO DA RAINHA

A peça “Na Cama com Ofélia”, escrita por Henrique Manuel Bento Fialho, na sequência de uma solicitação do Teatro da Rainha, parte das “Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz” para chegar a uma Ofélia com identidade própria, que é tanto a de Hamlet como a de Pessoa, mas também a Elizabeth Siddal que posou, com consequências dramáticas, para Sir John Everett Millais durante a execução do conhecido quadro que recria a Ophelia, de Hamlet.
Desenrolado em três atos que moldam três aspetos da personalidade de Ofélia, o texto coloca ainda em cena três criaturas de natureza incerta. Entre elas, que se ajustam aos três principais heterónimos de Fernando Pessoa, e a Ofélia em cena, institui-se um movimento de tipo ilusório, como, de resto, terá sido em grande parte a relação amorosa entre Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz.
Quer pelo lirismo patente no texto, quer pela dimensão filosófica subjacente ao tipo de relacionamento arquitetado ao longo da peça, este é um espetáculo para um público geral que poderá ter forte impacto junto da população estudantil que, ao nível do secundário, aborda a obra de Fernando Pessoa no 12.º ano de escolaridade e explora as dimensões da ação humana e dos valores no 10º ano da disciplina de Filosofia.

Espetáculo no âmbito das Comemorações dos 250 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Vila.

Entrada: 5,00€ (público geral) | 3,00€ (leitores da Biblioteca Municipal, menores de 18 anos e maiores de 65 anos).

Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

Marginal (5)

 Via Diário as Beiras

Estaleiros: “a reativação é um desafio gigantesco". Será desta?

 Via Diário as Beiras