sábado, 24 de setembro de 2022

Greve ao sexo


"O braço alemão daquela organização estroina, mas de bons princípios, designada por PETA (traduzo literalmente: “pessoas pelo tratamento ético dos animais”), pede encarecidamente que as mulheres façam uma greve de sexo “contra os homens carnívoros”. A ideia é salvar o mundo, não só da “masculinidade tóxica” (porque os homens, sobretudo alemães, consomem mais carne do que as mulheres), mas também da reprodução de seres eventualmente omnívoros, ou seja, capazes de tudo: de comer um bife, depenicar uma asa de frango, filetear uma sardinha – tudo na companhias de salada. Trata-se, portanto, de uma campanha em favor da castidade. Não é novo. Nas religiões primevas, como o judaísmo e o islão, há regras (kasher e halal) e alimentos proibidos. Para o PETA, é mais do que isso: qualquer contacto com a carne – através do tacto, de eventuais fluidos ou da simples imaginação erótica – é pecado. As mulheres, e não só as militantes do PETA (que defendem a proibição de gerar gente carnívora) devem, portanto, abster-se de envolvimento com rapazes. Sinceramente, acho que estes pensam que é boa ideia."

Da coluna diária do Francisco José Viegas no C.M.

Hoje no CAE: NA CAMA COM OFÉLIA

 

TEATRO DA RAINHA

A peça “Na Cama com Ofélia”, escrita por Henrique Manuel Bento Fialho, na sequência de uma solicitação do Teatro da Rainha, parte das “Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz” para chegar a uma Ofélia com identidade própria, que é tanto a de Hamlet como a de Pessoa, mas também a Elizabeth Siddal que posou, com consequências dramáticas, para Sir John Everett Millais durante a execução do conhecido quadro que recria a Ophelia, de Hamlet.
Desenrolado em três atos que moldam três aspetos da personalidade de Ofélia, o texto coloca ainda em cena três criaturas de natureza incerta. Entre elas, que se ajustam aos três principais heterónimos de Fernando Pessoa, e a Ofélia em cena, institui-se um movimento de tipo ilusório, como, de resto, terá sido em grande parte a relação amorosa entre Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz.
Quer pelo lirismo patente no texto, quer pela dimensão filosófica subjacente ao tipo de relacionamento arquitetado ao longo da peça, este é um espetáculo para um público geral que poderá ter forte impacto junto da população estudantil que, ao nível do secundário, aborda a obra de Fernando Pessoa no 12.º ano de escolaridade e explora as dimensões da ação humana e dos valores no 10º ano da disciplina de Filosofia.

Espetáculo no âmbito das Comemorações dos 250 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Vila.

Entrada: 5,00€ (público geral) | 3,00€ (leitores da Biblioteca Municipal, menores de 18 anos e maiores de 65 anos).

Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

Marginal (5)

 Via Diário as Beiras

Estaleiros: “a reativação é um desafio gigantesco". Será desta?

 Via Diário as Beiras

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Marginal (4)

 Via Diário as Beiras

Alerta OUTRA MARGEM: hoje, é o último dia para pagamento de quotas para quem pretende votar nas eleições para a concelhia do PS...


Via Figueira Tv, tomei conhecimento que "hoje, dia 23 de setembro, é o último dia para ser feita esta regularização pelos socialistas que queiram ter direito ao voto".
Até ao momento são conhecidas apenas duas candidaturas para os órgãos concelhios figueirenses do Partido Socialista: uma, encabeçada por Carlos Monteiro; outra, apresenta  Raquel Ferreira como candidata. 
Porém, o processo não está encerrado: novas candidaturas poderão surgir até 48h antes da abertura das urnas.
As eleições realizam-se no sábado dia 8 de outubro. 
Os militantes socialistas inscritos na Figueira da Foz poderão votar, desde que a sua situação esteja regularizada, o que é sempre uma questão merecedora da maior atenção por parte das candidaturas. 
Pena é que o novo equipamento de multibanco instalado na Junta de Freguesia de S. Pedro ainda não esteja em condições de funcionamento...

Eurico Gonçalves: "a edição de 2023 será especial, ou o 10.º aniversário não fosse uma data simbólica"...

 Via Diário as Beiras

Bom Sucesso, um Centro Escolar que teve um arranque algo polémico

O Centro Escolar do Bom Sucesso foi inaugurado ontem. 
Porém, o processo iniciou-se no mandato autárquico de 2009/2013, quando o presidente da junta à época, Dário Acúrcio, lançou o repto ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, na altura, João Ataíde. Contudo, a situação financeira da autarquia remeteu a obra para o mandato de 2017/2021.
No entanto, em Janeiro de 2019, o processo politicamente não foi pacifico.
A "medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada em reunião de câmara com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo."
O Centro Escolar do Bom Sucesso, no lançamento do concurso público aprovado na reunião de câmara, tinha um orçamento de um milhão de euros.
Na sessão camarária, o único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
Na altura, a Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garantiu que o Centro Escolar do Bom Sucesso não seria construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comungava da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”.  O seu receio era que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os então vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilharam a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
Por sua vez Carlos Batata, na altura presidente da Junta do Bom Sucesso, disse  ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores. 
Entretanto, a obra está concretizada e foi inaugurada ontem. Foram investidos cerca de 1,2 milhões de euros, 85 por cento assegurados por fundos europeus, cabendo à autarquia figueirense suportar a restante verba.
Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Segundo a Figueiratv, "Carlos Monteiro afasta recandidatura à Câmara da Figueira da Foz"

"Em declarações à FigueiraTV, o socialista Carlos Monteiro justifica que pediu a suspensão de mandato de vereador na Câmara Municipal da Figueira da Foz para se dedicar profissionalmente, com a exigência de se inteirar dos assuntos nestes primeiros tempos, às novas funções como membro da Administração do Porto de Aveiro e da Figueira da Foz.

Sobre os pedidos de suspensão de mandato que se seguiram, de outros dois vereadores socialistas (Nuno Gonçalves e Mafalda Azenha), Carlos Monteiro apenas comenta que essa é uma decisão deles próprios, não extrapolando mais intenções.

Carlos Monteiro aproveitou a conversa com a FigueiraTV para revelar que não está nos seus propósitos voltar a ser candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz, Município que já liderou, tendo perdido o acto eleitoral de 2021 para Pedro Santana Lopes.
Em relação às próximas eleições para a Comissão Política Concelhia do PS, Carlos Monteiro reafirma que será recandidato a presidente, indo defrontar uma candidatura à liderança protagonizada por Raquel Ferreira.

Carlos Monteiro, como já tinha dito antes da marcação da data das eleições partidárias, reiterou à FigueiraTV que está disponível para um debate com Raquel Ferreira.

Ainda segundo a Figueiratv, a candidata à concelhia lamenta «as suspensões de mandato nesta altura», mas mantem o otimismo manifestando a certeza de que os «restantes vereadores irão representar, seguramente, o Partido Socialista na Câmara» e garante que poderão «contar com o total apoio do partido»."

Santana Lopes: “Se [estivesse] 12 anos no poder e não [houvesse uma UCC], atirava-me ao rio”.

Via Diário as Beiras

Debate em torno da falta de uma Unidade de Cuidados Continuados de Saúde preencheu parte substancial da reunião de câmara.
PS e PSD disponíveis para viabilizar taxa turística.

Santana Lopes, o benevolentíssimo...

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves: são rosas FIGUEIRENSES, Senhor!..

Via Figueira Tv

"Segundo fonte próxima da autarquia, o vereador socialista Nuno Gonçalves terá pedido a suspensão do seu mandato por 364 dias, o limite máximo para o efeito. Alega «razões de índole profissional que, pela sua natureza, provoca um afastamento da área da autarquia e, consequentemente, impede o cabal exercício do mandato». Esta informação surge 1 dia depois do pedido de suspensão do ex-presidente do Município e alegadamente recandidato à presidência da concelhia do Partido Socialista, Carlos Monteiro. Face à aprovação deste pedido de suspensão segue-se na lista do Partido Socialista o jovem Daniel José Conceição Azenha, o 7º elemento."

A vereadora socialista Mafalda Azenha, contactada pela FigueiraTV, confirma o pedido de  suspensão do seu mandato por 364 dias, o limite máximo para o efeito. Acrescenta que a decisão está pensada desde que assumiu as suas novas funções como Técnica Superior no Município de Montemor-o-Velho. Neste momento considera que não é possível compatibilizar ambas as actividades, «cumprindo com a exigência que o exercício do cargo público exige e merece»..."

Nota de rodapé.

Que fique claro que não me tenho como especialista em análise política...

Carlos Monteiro, "a nova esperança"...

Santana Lopes com “muitas esperanças” na nova administração do Porto da Figueira da Foz

«A nova administração integra o ex-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, que suspendeu o mandato de vereador pelo período de um ano e recebeu hoje um voto de congratulações, proposto por Santana Lopes, que lhe sucedeu nas eleições autárquicas de 2021.

“Considero da maior importância ter na administração do porto uma pessoa nascida e criada na Figueira da Foz, que conhece bem os seus problemas e desafios”, sublinhou o presidente da Câmara, na sessão realizada hoje.


Salientando que Carlos Monteiro “não vai fazer milagres”, Santana Lopes mostrou-se esperançado num novo ciclo de relacionamento entre as duas entidades: Câmara e administração do Porto da Figueira da Foz. “Espero diálogo e cooperação com a Câmara”, sublinhou o autarca, frisando que está, “muito sinceramente, esperançado em que vários projetos possam agora andar para a frente”
 Entre os projetos mais prementes, o presidente do município da Figueira elencou questões de jurisdição “próxima ou dupla” do porto ligado à área do surf, à ilha da Morraceira e à ampliação da marina, que está em território de jurisdição do porto, “e que gostava muito de ver andar por diante”
 “Vivendo nós num período de recursos limitados, há muitas matérias que, se houver cooperação, podem ser resolvidas”, disse Santana Lopes, referindo que a administração tem agora um elemento com “a responsabilidade e o dever de estar permanentemente em cima e de conhecer os assuntos que a Figueira precisa que sejam resolvidos”
 A nova administração dos portos da Figueira da Foz e de Aveiro é liderada por Eduardo Feio, ex-presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e antigo vereador da Câmara de Aveiro. Além de Carlos Monteiro, integra ainda aquele órgão, como administradora, Andreia Queirós, que era, desde 2014, diretora financeira e de desenvolvimento organizacional na administração do Porto de Aveiro.» 

Diz o povo: "a esperança é a última coisa a morrer". Sendo a assim, é uma grande responsabilidade para a esperança - neste caso para Carlos Monteiro.
É ela (a esperança) que tem de manter viva a chama de tudo o resto.

Marginal (3)

 Via Diário as Beiras

Figueira da Foz: 140 anos de uma cidade com futuro

Passaram ontem 140 sobre a elevação da vila da Figueira da Foz a cidade. 
A efeméride foi assinalada com diversas cerimónias.
Foto via Município da Figueira da Foz
Pelas  9 horas e 30 minutos, com a presença de várias entidades civis, paramilitares e convidados, houve o hastear da bandeira nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes,  a que se seguiu a deposição de uma coroa de flores na Estátua do Centenário, no Parque das Abadias.
Foram dois momentos de elevado simbolismo, no âmbito do programa comemorativo do 140º aniversário da Elevação da Figueira da Foz a Cidade.
Na oportunidade, em declarações aos jornalistas, Santana Lopes falou sobre a cidade que encontrou e aquela que espera deixar aos figueirenses. 
Citando o Diário as Beiras“Encontrei a Figueira de sempre”“Agora, temos de fazer aqui uma ligeira mudança. Estamos a tentar que a Figueira seja marcada pela instalação de um campus universitário [da Universidade de Coimbra] que permita pôr a Figueira no grupo das cidades com instituições científicas de relevo”.
Para Santana Lopes, depois de praticamente ter cumprido o primeiro ano do mandato, a instalação do campus universitário é de “uma importância extrema para o concelho”
“Quando sair, um dia, [quero] que a Figueira esteja num ranking mais alto, em matéria de investigação e de inovação, para quem queira investigar, não só nos domínios ligados ao mar, mas também à floresta e outros”.
Resumindo, Santana Lopes pretende “que a Figueira seja uma cidade de conhecimento e que receba o ano todo pessoas que a procuram por isso mesmo”. Contudo, deixou um alerta: “É um trabalho persistente, não é um trabalho de efeitos fáceis ou curtos, é um trabalho mais de fundo. Mas é neste trabalho em que estamos empenhados”.
A terminar as declarações que temos estado a citar via Diário as Beiras, Santana Lopes sublinhou que as próximas semanas serão de “decisões importantes” ligadas ao “relacionamento com o Governo e com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.
Pelas 10h30, teve lugar a inauguração das obras de Requalificação da Escola Básica das Abadias, assinalada por três momentos: Descerramento da Placa de Inauguração e Placa de Financiamento; Intervenções da Directora do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana, Prof. Bela Matos; da Delegada Regional de Educação do Centro, Cristina Oliveira; da Presidente de Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Batista; da Presidente da CCDRC, Isabel Damasceno e do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes.
A terminar esta cerimónia teve lugar uma visita à Escola.
Imagem via Diário as Beiras

Foto: António Agostinho
Às 18h00, na Biblioteca Municipal Santos Rocha, foi inaugurada a Exposição Figueira Cidade 140 anos seguida de um recital com a cravista Joana Bagulho.
Miguel de Carvalho, Coordenador da Comissão de Cultura, responsável pelas Comemorações da Elevação da Figueira da Foz a Vila e a Cidade, na sua intervenção aludiu às características adjacentes a esta exposição enquanto sinónima da indispensável "preservação do património histórico-cultural", numa evocação de tempos idos, de paisagens, de ruas, de gentes, de vivências e de cultura.
A terminar o Dia do Município da Figueira da Foz, integrado no programa dos 140 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Cidade, realizou-se no Grande Auditório do CAE, pelas 21h30, o espectáculo “Orquestra Filarmonia das Beiras" com a presença de Carlos Guilherme e Isabel Alcobia, e com a participação especial de Luís Pinto.
Com o CAE perto da lotação esgotada, a "Orquestra Filarmonia das Beiras" apresentou uma Gala Lírica com um programa com música de raiz espanhola e da tradição italiana. 
Dirigidos pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia, mostraram o encanto das canções napolitanas e da tradicional Zarzuela.
Menção para a participação especial e sentida do tenor Luís Pinto, que interpretou "Para ti Figueira, com amor", melhor do que nunca.
Do programa fizeram parte obras de George Bizet, Ernesto de Curtis, G. Verdi, Francisco A. Barbieri, Agustin Lara, entre outros. 

Escritora Julieta Monginho nas 5ªs. de Leitura

 Via Diário as Beiras