segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Pobreza e desigualdades aumentaram nos últimos anos em Portugal

Todos sabem, mas a demagogia da direita quer ignorar que o principal fator de pobreza está associado aos baixos rendimentos do trabalho e das prestações sociais. Em Portugal, 47 anos depois do 25 de Abril, subsiste o fortíssimo peso das desigualdades salariais. Os baixos salários associam-se a uma grande precariedade do mercado de trabalho e a défices fortíssimos na qualificação, muitas vezes transmitidos  de geração em geração.
A pobreza intergeracional pode ser mais abrangente em Portugal do que mostram números oficiais.
Na edição de hoje do jornal i, que cita um estudo de Eugénio Rosa, pode ler-se: "POBREZA E DESIGUALDADES AUMENTARAM NOS ÚLTIMOS ANOS".
O estudo de Eugénio Rosa diz "que há mais pobres do que se diz".
"Aumento da pobreza atinge reformados e também alguns trabalhadores. Mas Eugénio Rosa garante que não se distribui de uma forma uniforme.
“A pobreza e as desigualdades  continuam a crescer em Portugal: em 2020 o número de pobres aumentou para 1.894.663, os trabalhadores com emprego na pobreza eram já 539.179 e, entre 2020 e 2021, a taxa de risco de pobreza ou exclusão social subiu de 20% para 22,4% com as desigualdades a aumentarem”. 
De acordo com o economista, segundo o INE, em 2020 o limiar da pobreza era de 6653 euros, mas se dividirmos esse valor por 14 meses, obtém-se apenas 475,2 euros por mês. “Em 2020, se uma família – trabalhadora, reformada, etc. – tiver um rendimento superior a 475,2 euros por mês (considerando 14 meses) já não é considerada pelo INE como estando em risco de pobreza. Mesmo que seja apenas por mais dois ou três euros”, acrescentando que “por aqui se vê a relatividade e a pouca consistência de muitos dados oficiais que aparecem na comunicação social como verdades absolutas e inquestionáveis”. 
E vai mais longe: como o limiar da pobreza corresponde a 60% da mediana do rendimento das famílias então conclui que, em 2020, a mediana era de 792 euros (14 meses). Isto ignifica, segundo Eugénio Rosa, que em 2020, metade das famílias portuguesasas tinha um rendimento mensal inferior àquele valor e outra metade superior .
“Não é de estranhar a enorme pobreza que continua a existir no país”. 

PENSIONISTAS E TRABALHADORES AFETADOS 

De acordo com o mesmo estudo, em 2020, após o pagamento de pensões, 2.368.329 portugueses, mais 115.638 do que em 2019, viviam numa situação de pobreza. 
“E os apoios sociais, tão criticados pela extrema-direita e também por Rui Rio, com o argumento de que alimentam muitos portugueses que não querem trabalhar retiram da pobreza extrema 473.666 portugueses. Em 2020, após todas as transferências sociais (pensões e todo o tipo de apoios sociais) ainda 1.894.663 viviam na pobreza no nosso país segundo o próprio INE. E num ano apenas, entre 2019 e 2020, o seu número aumentou em 228.289 (+13,7%), o que revela um crescimento rápido da pobreza no nosso país”, salienta. 
O cenário não é mais animador para quem trabalha. Em 2020, 539.179 trabalhadores com emprego estavam na situação de pobreza, o que no seu entender, revela que “o emprego não significa sempre que não se seja pobre em Portugal devido aos baixíssimos salários que auferem”. Também de acordo com o economista, o desemprego é uma causa importante da pobreza. Em 2020, 46,5% dos desempregados (278.256) viviam abaixo de limiar da pobreza. E isto porque apenas 40 em cada 100 desempregados efetivos recebiam subsídio de desemprego. 
E chama ainda a atenção para o facto de a pobreza não se distribuir de forma uniforme no país. “A distribuição da pobreza é muito desigual sendo muito menor na Área Metropolitana de Lisboa (16,9% da população em 2021) e muito maior na Região Autónoma da Madeira, 28,9% da população já estava na pobreza em 2021”.

São necessárias duas coisas para conseguir viver como reformado em Portugal: ter o "capacete" avariado e ter muito sentido de humor...

domingo, 9 de janeiro de 2022

Um maneira alegre e bem disposta de começar um domingo...

Na foto, da esquerda para a direita: a minha Mãe, eu e o meu Pai

No passado dia 5 comemorei 68 anos de vida.
Vida longa. Já vivi mais 21 anos que o meu Pai. O meu Pai nasceu a 17 de Abril de 1927 e faleceu em 6 de Junho de 1974. Viveu pouco mais de 47 anos.
Na altura, Portugal vivia a Revolução de Abril. Eu vivia em revolta pessoal, por verificar que o meu Pai não iria usufruir da merecida melhoria das condições que os pescadores e as suas famílias tiveram nas suas vidas, após o 25 de Abril de 1974.
O meu Pai, tal como eu, era um sonhador à antiga. Tinha apenas a 4ª. classe, mas era culto. Lia muito. Jornais e romances - sobretudo, não sei explicar porquê, os que na época deram guiões de grandes filmes.
Ficar sem pai com pouco mais de 20 anos não me tornou mais adulto.
A vida complicou-se. A minha Mãe ficou viúva nova, com 3 filhos e a Mãe - a minha avó Maia. Vivemos dias complicados, mas tivemos sempre uma casa farta: de valores familiares e amor. O resto superou-se.
A morte do meu Pai marcou-me para o resto da vida.
Tudo passou a ser mais difícil. Ficar sem poder contar com a sua presença física e convivência, a sua opinião, a sua coragem, a sua alergia à injustiça e o seu companheirismo, foi duro. Foi mesmo muito duro.
Com a morte da minha Mãe (4 de Agosto de 1928/14 de Julho de 2015) voltei a sentir verdadeiramente o que é a ausência. Algo mitigada, porém, por saber que a minha Mãe viveu quase oitenta e sete anos, uma longa vida. Embora vivida com muitas dificuldades, inúmeros desgostos e algumas amarguras. Não conheceu o Pai, soldado na I Grande Guerra. Ficou viúva, aos 46 anos de idade, no tempo em que não havia reformas, com 3 filhos e uma Mãe de idade já avançada para cuidar. A vida é tão difícil para alguns…
Contudo, a minha Mãe deu a volta por cima e foi sempre uma mulher lutadora e uma filha, mãe, avó e bisavó dedicada. Pena não ter conhecido o Zé Miguel, o meu neto, que nasceu em Maio passado.
Legou-me o exemplo. Nunca desistiu: e, isso, foi o mais importante.
Viveu muitas alegrias no seio familiar – toda a família a rodeou de cuidados, amor, carinho e atenções até ao último dia.
Ao longo do percurso aconteceu de tudo: chuva e sol, sorrisos e lágrimas, chegadas e partidas – e, sobretudo, trabalho, muito trabalho e muita luta pela sobrevivência com honra e dignidade – o maior e mais importante legado que deixou à família.
Os quase oitenta e sete anos da minha Mãe, deram para descobrir o que é verdadeiramente importante na vida - as pessoas que nos rodeiam e que amamos. E, disso, a Dona Dora, minha Mãe, esteja onde estiver, não se pode queixar.
A 14 de Julho de 2015 a amargura e a revolta que senti deveram-se sobretudo a um facto: nesse dia perdi a minha Mãe – que, durante mais de 41 anos, foi, também, o pai que me restava. Ficar sem Mãe e o Pai que me restava ao mesmo tempo é a pior traição que se pode fazer a um filho.
Nestes tempos conturbados, complicados e algo penosos que estamos a viver neste início de 2022, faz-me a falta a confiança que sempre tive, vinda dos meus Pais.
Falta-me o aconchego de alguém que nos faria sentir que está tudo bem e vai ficar tudo bem, mesmo quando não fizessem ideia da dimensão do problema.
Os Pais sugerem o percurso. E os filhos caminham.
Para mim, acabou no dia 14 de Julho de 2015 algo que mais ninguém me pode proporcionar: a possibilidade de regressar, voltar de novo a caminhar e mudar o destino.
É com alegria que, todos os dias, recordo os meus Pais. Apenas lamento a ausência de resposta. Bastava-me algo simples e sem importância. Com o meu Pai, chutar umas bolas à baliza por ele defendida (ele gostava que eu tivesse sido jogador de futebol). Com a minha Mãe, comer um belo prato de papas feitas por ela com a sobra da sopa de feijão do dia anterior, acompanhado com umas belas sardinhas assadas salgadas no tempo da "matança".
A vida está uma confusão e uma trapalhada. Não sabemos como vamos sair disto.
De uma coisa, porém, tenho a certeza: evocar os meus Pais fez-me bem.
É possível encarar o futuro controlando o medo e dobrando a esperança no futuro.
É tão bom ser pequenino. Ter Pai é ter "sempre um sol a pino". Ter mãe é ter um Deus só nosso, que o mesmo é escrever, um escudo protector.
Que bom ter começado hoje o dia com esta recordação dos meus Pais. Que grande e gloriosa alegria. Bom dia para todos.

Erosão costeira: há zonas da costa onde o mar avançou 43 metros

 Via Jornal de Notícias

"ENTRE COVA-GALA E LAVOS: De acordo com dados sobre taxas de recuo entre 2018 e 2021, obtidos pelo JN junto da APA, o maior, de 42,5 metros, ocorreu nesse troço."

sábado, 8 de janeiro de 2022

Já decorrem os trabalhos da empreitada

Via Figueira na Hora
Começaram as obras do «Enforca Cães»

Cadáver deu à praia esta manhã frente ao Campo de futebol do Grupo Desportivo Cova-Gala

O INEM ainda esteve no local, mas nada havia a fazer.
Depois do INEM ter ido embora, a Polícia Marítima esteve no local até à retirada do cadáver 
Fotos António Agostinho
Texto Diário as Beiras
"O corpo de uma mulher com cerca de 50 anos, do concelho da Figueira da Foz e que se encontrava desaparecida, foi encontrado esta manhã na zona entre as praias do Cabedelo e Hospital, na freguesia de São Pedro, na margem sul da cidade da Figueira da Foz.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o corpo foi encontrado por uma residente da freguesia por volta das 09H30, durante uma caminhada pelo areal da praia. De imediato, alertou dois populares que se encontravam nas imediações, que depois chamaram as autoridades.
No local estiveram elementos da Polícia Marítima e dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que procederam à remoção do corpo, depois transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, em Coimbra, para autópsia."

O início de 2022 continua possante em factos políticos na Figueira...

... depois da entrevista dada por Miguel Almeida ao Diário as Beiras no passado dia 4, hoje, via o mesmo jornal, eis a resposta... 

CDU reúne com SOS CABEDELO

Ontem, 7 de Janeiro de 2022, uma delegação da CDU, constituída pelos candidatos pelo Círculo Eleitoral de Coimbra, Daniel Nunes, Paulo Coelho e Paulo Ferreira, acompanhados por Silvina Queiroz e António Agostinho, reuniu com a organização SOS Cabedelo, representado por Miguel Figueira e Eurico Gonçalves.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Horas a comentar em estilo futebolístico debates que duram 25 minutos!

Santana: o protocolo caiu porque, depois de assinado, previa um prazo de seis meses para entrar no município um processo de licenciamento, que “não foi cumprido, nem pouco mais ou menos”... (2)

 Via Diário as Beiras

Para acabar de vez com a questão do bolo-rei

 Via Diário de Coimbra

Subsidiodepente é quem precisa do RSI para o soundbyte

, via jornal Público
"Não há volta a dar: quando se aperta o cerco deixam-se de fora pessoas que precisam de ajuda. 
Acontece que, em Portugal, o problema mais premente é o de haver pessoas que precisam e não têm ajuda. O RSI só chega a 37% das pessoas em pobreza extrema (com rendimento inferior a dois terços do limiar de pobreza oficial).

O Programa Político 2021 do Chega afirma que a “subsidiodependência” (e outros males) conduzem “à destruição das economias”
Vamos aos factos. O RSI transfere dinheiro para cerca de 3% da população portuguesa. Em 2017, eram menos de 290 mil pessoas, das quais cerca de 100 mil eram menores de 18 anos. De entre os adultos, três quartos não tinham o ensino secundário. O programa custa por ano 350 milhões de euros. 
Os verdadeiros subsidiodependentes são os políticos que precisam das mentiras sobre o RSI para sacarem soundbytes preguiçosos. André Ventura quer melhorar a economia retirando apoios a 200 mil adultos pouco qualificados, que dificilmente encontram empregos espetacularmente produtivos, lançando 100 mil crianças na pobreza e hipotecando a sua contribuição para a nossa economia daqui a uns anos. Isto, para poupar menos de 0,4% da despesa pública. Se fosse assim tão fácil, teríamos o PIB da Suécia."

Provedor da Misericórdia-Obra da Figueira presta esclarecimentos sobre a questão do bolo-rei

 Via Diário as Beiras


quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Da série, esta nossa barra, ai esta nossa barra!.. Esta nossa barra...

 Via Diário de Coimbra

Na Figueira, há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Vou recuar até ao já longínquo ano de 1996. 
Manuel Luís Pata,  no extinto  Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto  concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava então isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com  os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra  vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”

Esta nossa barra, ai esta nossa barra!.. 
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.

A pesca está a definhar - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...

O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...

Santana: o protocolo caiu porque, depois de assinado, previa um prazo de seis meses para entrar no município um processo de licenciamento, que “não foi cumprido, nem pouco mais ou menos”...

Dois anos depois e com alguma controvérsia pelo meio, "Câmara da Figueira da Foz desvincula-se de cedência de instalações ao IEFP".
«“A análise dos serviços jurídicos da Câmara confirma que esse contrato cessou, deixou de estar em vigor, e, portanto, o município está desvinculado do compromisso que existia”, anunciou Pedro Santana Lopes, numa comunicação áudio aos jornalistas.
O autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, explicou que o protocolo caiu porque, depois de assinado, previa um prazo de seis meses para entrar no município um processo de licenciamento, que “não foi cumprido, nem pouco mais ou menos”.
“Foi entregue um pedido de informação prévia que é uma pergunta sobre a viabilidade de levar para a frente um determinado projeto e o licenciamento, de facto, nunca chegou a entrar e já lá vão quase dois anos, quando estava previsto seis meses”, sustentou.
No entanto, acrescentou, a posição do município “é de tentar encontrar uma solução por acordo, dando por adquirido este pressuposto: o contrato cessou, para que o IEFP tenha condições para trabalhar na Figueira da Foz”.
“Já tive ocasião de transmitir aos responsáveis dessa nossa disponibilidade para encontrar uma solução que agrade também ao IEFP, mas que salvaguarde os direitos do município”, adiantou Santana Lopes.
O presidente do município salientou ainda que já teve ocasião de deixar expresso, nomeadamente nas sessões de Câmara, que a opção tomada no passado não merece o seu “aplauso e assentimento”.
“Se fosse eu, esse acordo não teria sido assinado para ceder aquele espaço”, vincou o autarca, referindo que “se o contrato tivesse de ser respeitado seria respeitado e procuraria trabalhar de outro modo para conseguir outro tipo de acordo com o IEFP”.
A responsabilidade do acordo não ter sido cumprido “não é nossa e não é do município da Figueira da Foz”, sublinhou Santana Lopes, que vê naquele espaço a solução ideal para instalar um polo de ensino superior, no âmbito de uma parceria com a Universidade de Coimbra.»

Da série, Santana a cumprir promessas de Carlos Monteiro...

 Via Diário as Beiras

Nota de rodapé.
Recorde-se 20 de Setembro de 2021
«A regeneração urbana do Cabedelo será complementada com uma linha de transporte de passageiros e bicicletas fluvial entre as duas margens, assegurada por uma embarcação eléctrica. 
Mas será que estará disponível quando as obras terminarem? 
“Estamos a tratar disso com a rapidez que podemos e a lentidão que os 500 mil euros (preço do barco) nos obriga”, respondeu Carlos Monteiro.»
Fim de citação.

Primeira reunião camarária de 2022, o aumento de temperatura, Santana e "os instintos de mau-feitio" da vereadora Ana Carvalho

Via Diário as Beiras 
«A primeira reunião de câmara do ano aqueceu, com a troca de argumentos entre Santana Lopes e a vereadora Ana Carvalho, tendo como “rastilho” o fogo de artifício. 
Santana Lopes confrontou a vereadora Ana Carvalho com um artigo de opinião da autarca publicado em 2021, no qual escreve que o presidente utilizou, no mandato de 1987 - 2001, as Olaias como residência oficial, o que o autarca desmentiu. 
“São conhecidos os seus instintos de mau-feitio”, atirou o Santana Lopes.»

Vandalismo em S. Pedro continua: "onda de assaltos preocupa Junta de Freguesia de São Pedro. PSP já reforçou vigilância"

Via Figueira na Hora


"O Quiosque de São Pedro juntou-se ao leque de estabelecimentos (lojas, talho, restaurante, etc) e residências que têm sido alvo de diversos furtos na freguesia de São Pedro, na margem sul do rio Mondego.

Prejuízos ao nível da estrutura e furto de tabaco e bebidas são, numa primeira nota, os danos causados ao Quiosque de São Pedro, conforme o Figueira Na Hora apurou no local. O alarme foi accionado à 01h26 de onem, tendo a Polícia de Segurança Pública tomado conta da ocorrência.

Policiamento reforçado

O comandante da PSP local, José Freitas, confirmou ao nosso jornal esta onda de furtos explicando que todas estas ocorrências “têm sido devidamente documentadas e investigadas”, estando a decorrer os trâmites legais que poderão levar à eventual condenação de quem pratica estes actos.
Segundo adianta o Comissário, “estamos atentos a todas estas questões e a desenvolver diversas diligências de investigação nesse sentido e embora saibamos que não podemos ter um polícia em cada rua, o policiamento já foi reforçado”.

Pedido de reunião “com carácter de urgência”

O Figueira Na Hora também ouviu Jorge Aniceto Santos, o presidente da Junta de Freguesia de São Pedro.
“É verdade que tem havido diversos furtos e a Junta de Freguesia está atenta e preocupada com toda esta situação”, tendo inclusive pedido ao Comando da PSP da Figueira da Foz “uma reunião com carácter de urgência”, refere o autarca.

“Sabemos bem que não é fácil termos efectivos (policiais) a toda a hora, mas queremos perceber o que está a ser feito e trocar algumas impressões neste sentido”, salienta o presidente da Junta."