terça-feira, 30 de novembro de 2021

Covid: a situação pandémica tem-se agravado no concelho nas últimas semanas


De harmonia com as edições de hoje dos jornais Diário de Coimbra e Diário as Beiras,
 «o Centro de Vacinação covid-19, que funcionou até 30 de Setembro nas instalações do Centro de Formação da Guarda Nacional Republicana, na Figueira da Foz, vai reabrir quinta-feira, 2 de Dezembro, para acelerar o processo de vacinação. A logística está a ser articulada entre a Câmara e o ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) do Baixo Mondego, com a colaboração da GNR.


A vereadora da Saúde, Olga Brás, explicou que houve diálogo entre a Saúde Pública e a 
Task Force "no sentido de percebermos se poderia ser reaberto, porque queremos agilizar o processo da terceira dose da vacina e, assim que for possível, o de vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos". Para o efeito, "entramos em conversações com o brigadeiro-general em Lisboa, que agilizou o processo e a disponibilização do espaço".
A reactivação justifica-se com a necessidade de ser aumentado o ritmo da administração da terceira dose e a dose de reforço para quem tomou a Jassen (dose única). Neste momento, está também em equação a possibilidade de passarem a ser vacinadas crianças a partir dos cinco anos. A dose de reforço da Jassen é administrada nos quatro primeiros domingos de dezembro. Se o centro de vacinação não reabrisse, pelo menos durante aqueles dias, aumentariam as filas nos postos de vacinação, distribuídos pelas unidades de saúde de Buarcos, São Julião, Alhadas e Paião. 
À semelhança do que está a acontecer naqueles locais, também no centro de vacinação será aplicado o sistema de casa aberta, ou seja, não é preciso fazer agendamento prévio. 
Em declarações, a vereadora Olga Brás sublinhou que, para a Câmara da Figueira da Foz – que presta apoio logístico, incluindo assistentes operacionais – a reabertura do centro de vacinação justifica-se para “dar resposta à pandemia, que, neste momento, está outra vez numa fase má”. Por isso, acrescentou, “faz todo o sentido reabri-lo”. Sobretudo, disse ainda, numa fase em que já circula [no mundo] uma nova variante e é necessário aumentar a capacidade de resposta da vacinação”. 
O centro de vacinação da GNR esteve sempre em equação, bem como o reforço do pessoal das referidas unidades de saúde e a abertura de novos postos. 
A situação pandémica no país e no concelho tem-se agravado nas últimas semanas. O boletim publicado pela autarquia no sábado dava conta de 49 novos casos e um total de 237 casos activos. Ontem, foram reportados 289 casos activos e 10 novos infetados. Desde o início da pandemia, há a lamentar a morte de 133 residentes, entre os 5327 infetados. Entretanto, recuperam da doença 4905 pessoas. 
Suspensão de visitas no hospital 
Por sua vez, o Hospital Distrital da Figueira da Foz tinha, ontem, 11 pessoas internadas na enfermaria dedicada aos pacientes com covid-19. Desde agosto que não havia tantos doentes naquele serviço e o aumento está a gerar constrangimentos no funcionamento do hospital. 
Entretanto, a procura nas Urgências dedicadas à infeção também aumentou, sobretudo nas pediátricas, que, até agora, eram menos procuradas. 
O hospital vai suspender as visitas a partir do de amanhã.»

Já nem é preciso imaginar...

Sempre a descer

"No início da pandemia, e durante os confinamentos, volta e meia aparecia alguém "imaginem que isto acontecia durante o governo de Passos/Portas..." 

Depois Carlos Moedas é eleito presidente da câmara municipal de Lisboa e uma das primeiras medidas que toma é encerrar centros de vacinação para centralizar todo o processo, obrigando uma faixa da população, carenciada e sem meios de mobilidade, a deslocar-se para uma ponta da cidade, mal servida por transportes públicos, e a mega concentrações em filas de espera, após dois dias de suspensão da vacinação num período de corrida contra o tempo; tirar da cartola uma forma de transferir dinheiro do município para negócios privados, através do pagamento das deslocações em táxi. Agora já não é preciso imaginar o que seria o governo Passos/ Portas em situação de pandemia, têm o moço de fretes da troika a todo o gás à frente da maior câmara do país."

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Os ricos que paguem a crise?

OS RICOS NUNCA PAGAM A CRISE NEM QUADO LHES CONVÉM

«Os ricos nunca pagam nenhuma crise, já sabemos. Mas que se recusem a pagar a crise covid, um atentado contra os seus próprios interesses económicos, é razoavelmente irracional para o futuro dos seus rendimentos».

Um homem subvalorizado e uma legião de derrotados

... no sábado, dia votação, era isto que
vinha na primeira página do «Expresso»
«Rui Rio venceu o aparelho. Não me recordo de um caso em que essa vitória tenha sido mais clara, ainda mais com um limite bastante restrito de eleitores. Ou talvez, à última da hora, o aparelho se tenha dividido. Alguém que conheça melhor o partido conseguirá explicar como foi isto foi possível.

E voltou a derrotar as figuras do passado que se recusam a sair do palco. Sobretudo Passos Coelho e Cavaco Silva. O último, de forma direta e quase sempre sem o decoro que se esperaria de um antigo Presidente da República. A intervenção de Passos foi sempre mais discreta e por interpostas pessoas. Nunca conformados com a maioria de esquerda de 2015, os passistas esperam há anos que o povo se mostre agradecido pelo tempo em que se foi para além da troika. E desde que Rui Rio venceu que deixaram claro que o consideram um líder ilegítimo, em contraciclo com a radicalização ideológica que defendem. No sábado, apesar do apoio descarado da comunicação social, os passistas foram mais uma vez humilhados. Porque o seu maior objetivo não era tirar os socialistas do poder, era recuperar a liderança da direita que só lhes caiu no colo, no fim do socratismo, por um acidente histórico.

Depois, há aquele para quem este resultado não foi uma boa notícia: António Costa. A estratégia de dramatização para o voto útil que resultaria com Rangel e a sua tropa é mais difícil com Rui Rio. E o centro já não está no papo. Como já mostrou várias vezes, não é boa ideia subestimar Rui Rio.»

Cada vez é mais fácil ter opinião sobre André Ventura

"Oficialmente facho"...

"André Ventura viu os seus poderes reforçados – o presidente do Chega tem, agora, a capacidade de dissolver os órgãos nacionais, regionais e distritais, e, ainda, de ter a última palavra na escolha dos candidatos do partido a todos os actos eleitorais."

Imagem via Correio da Manhã

Sintonia entre FAP e PS: Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou as taxas do IRS, IMI e derrama que o município aplicará em 2022

 Via Diário as Beiras


E pronto: estamos a entrar na quadra natalícia - e a esmagadora maioria dos figueirenses satisfeitos...

Jonas Andersson campeão na Figueira da Foz 

O sueco Jonas Andersson, da Team Sweden, sagrou-se ontem campeão do mundo de Fórmula 1 de motonáutica, ao vencer o Grande Prémio de Portugal, na Figueira da Foz, com o tempo de 36.17 minutos, numa prova marcada por dois acidentes. 
Jonas Andersson sucede ao norteamericano Shaun Torrente, que terminou a prova em quinto lugar. 
Uma multidão assistiu à final do Campeonato do Mundo de F1 de Motonáutica. 
Da parte da Federação Portuguesa de Motonáutica, da Câmara da Figueira da Foz e do Clube Náutico da Figueira da Foz, que foram os parceiros da União Internacional de Motonáutica para a realização prova, há interesse em que o evento regresse à foz do Mondego. 
Foi o que disseram ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da federação, Paulo Ferreira, a vereadora Anabela Tabaçó e o presidente do clube, Miguel Amaral. 
“Foi muito bom. Temos um novo campeão do mundo. Abu Dhabi perdeu o título na Figueira da Foz e o vice-campeão do ano passado ganhou”
Este foi o balanço de Paulo Ferreira, que prometeu trabalhar para que a prova regresse àquela cidade já em 2022. 
“Valeu a pena. Foi um evento fantástico, com uma excelente organização”, afirmou, por seu lado, Anabela Tabaçó. A autarca destacou, ainda, a importância da prova para a economia local, em plena época baixa turística. 
“Estou muito satisfeito. Não tenho palavras. Foi uma oportunidade única para a Figueira”, declarou Miguel Amaral do Clube Náutico da Figueira da Foz.

“O mar é a nossa terra” está em exposição em Nice

Os figueirenses Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, do movimento cívico SOS Cabedelo, participaram na inauguração da exposição “O mar é a nossa terra”, na cidade francesa de Nice, patente ao público até 17 de fevereiro do próximo ano.

Imagem via Diário de Coimbra

domingo, 28 de novembro de 2021

47 anos depois do 25 de Abril de 1974


Vídeo sacado daqui

André Ventura durante o congresso em que foi reeleito líder do partido que fundou. Foto Nuno André Ferreira, via Diário de Notícias

«Ventura adapta lema de Salazar: "Deus, pátria, família e trabalho"

O líder do Chega apropriou-se do lema do ditador Oliveira Salazar durante o Estado Novo, "Deus, pátria e família", acrescentando-lhe a palavra "trabalho", para sintetizar os valores em que o partido acredita.»

Onze contra nove e no final perdeu o futebol...

Via JN
"Um caso que faz corar de vergonha o futebol português e um cenário terrível para quem gosta de futebol e que teve repercussão internacional. Após o final, os dois clubes confessaram que foram obrigados a jogar pela Liga."

Empresas vão receber apoio até 112 euros pelo aumento do salário mínimo em 2022...

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz: memória

 Via Diário as Beiras

sábado, 27 de novembro de 2021

PSD: Rio ganha a Rangel...

Resultados oficiais provisórios dão o líder em funções à frente do eurodeputado. Combate eleitoral foi muito renhido.
Candidatura do eurodeputado reconhece a derrota.

Os resultados disponíveis colocam o líder em funções à frente  do eurodeputado. A sua candidatura já assumiu a derrota aos jornalistas e Paulo Rangel já falou aos jornalistas a confirmar o desfecho eleitoral.

Votação nacional:
Paulo Rangel:113 votos
Rui Rio: 68

A arte e a realidade da nossa vida


Na minha opinião, "Barco Negro" é uma das mais belas musicas feitas em português. 
Já foi cantada por diversos. A começar pela Amália Rodrigues. Porém, gosto especialmente desta interpretação da Mariza.
O poema de David Mourão Ferreira, feito em 1954 (ano em que eu nasci), para uma música de Caco Velho, já existente, fala de um pescador que foi para o mar no seu barco negro e não voltou. Contudo, a mulher que o ama recusa acreditar que o pescador tivesse morrido.
O poema incia-se em retrospectiva, na praia.
"De manhã temendo que me achasses feia,
acordei tremendo deitada na areia,
mas logo os teus olhos disseram que não
e o sol penetrou no meu coração."
E prossegue:  "vi depois numa rocha uma cruz...".
A cruz é um prenúncio de morte. O pescador não voltou, mas a mulher que o ama pensa vê-lo no reflexo cegante do sol no mar. E recusa-se a acreditar na evidência que apontam as viúvas da praia...
"Eu sei, meu amor,
que nem chegaste a partir,
pois tudo em meu redor
me diz que estás sempre comigo."
A mulher sabe que o homem que ama não voltará, mas diz a si mesma que tudo está igual porque ele está com ela. Como sempre esteve.
Para mim, "O barco negro" é uma tocante e bela obra musical sobre uma realidade: o modo meio louco como o amor entre duas pessoas pode permanecer, quando uma delas se vai embora. 
Transpondo para a vivência de uma Aldeia de pescadores, fala sobre uma peixeira que perdeu o pescador. Que pode ser a história de vida da minha Mãe, uma peixeira que perdeu, ainda nova,  o seu amor desde a escola primária, mas nunca perdeu o amor pelo único homem da sua vida: o meu Pai.

Sempre disponível...

Dizer o contrário é “um absurdo, uma mentira, uma estultícia”.
 

"Estava tudo preparado para um grande evento, mas acima de tudo está a segurança..."

 Via Diário as Beiras