domingo, 17 de outubro de 2021
A partir de hoje a comparação é inevitável
sábado, 16 de outubro de 2021
CDS-Partido Popular da FIGUEIRA da FOZ tem novo presidente
O Engº Rui Morais, até agora Vice-Presidente da CPC no mandato de Miguel Mattos Chaves, tem exercido a sua actividade profissional como Técnico Superior em Câmaras Municipais.
É Figueirense e estudou na Figueira até ao final do seu curso do Ensino Secundário, antes de se Licenciar em Engenharia.
Amanhã começa o passeio autárquico de Santana Lopes, nesta segunda passagem pela câmara da Figueira da Foz
Esta, foi a lista com que o Partido Socialista concorreu às autárquicas de 2021 na Figueira:
Penso que ninguém acredita que será por muito tempo.
Monteiro para Santana: uma passagem de testemunho inesperada
Na Figueira inova-se pouco: também na política. Quando apareceu a lei a limitar ao máximo 3 mandatos autárquicos aos presidentes de câmara, os autarcas passaram a sair a meio do último mandato, deixando a presidência da autarquia para um seu delfim.
Foi o que aconteceu no mandato de 2017/2021. O Dr. João Ataíde, em Abril de 2019, foi para Lisboa para ocupar a secretaria de estado do ambiente e Carlos Monteiro, que o acompanhava desde 2009, subiu a presidente de câmara. Nada de novo. O poder é dificílimo de atingir e a passagem de testemunho sem ir a eleições afigura-se o caminho mais curto para assegurar a presidência de uma Câmara. A população, pouco habituada e pouco atenta à transparência dos métodos e pouco exigente no escrutínio, tem dado a vitória a quem assim se comporta. Em Lisboa, António Costa, eleito em 2013, e desejando o governo, trespassou a câmara em 2015, a meio do mandato, a Fernando Medina. Este, em 2017, venceu as eleições, mas perdeu a maioria absoluta governando a partir de então com um acordo de coligação com o Bloco de Esquerda.
Em 2021, sabemos o que aconteceu.
Em Lisboa: Moedas apareceu e ganhou a Câmara a Medina.
Na Figueira, Santana Lopes retirou Carlos Monteiro da presidência. Tanto em Lisboa como na Figueira, os socialistas, até ao último momento, pensaram que governariam nos próximos anos.
A propaganda ajuda a explicar muito do que se passou. Apesar de haver muita gente, muito comentador "independente" a dizer que estava tudo bem, viu-se o resultado no final do dia 26.
Para vencer as eleições autárquicas de 2021 Carlos Monteiro, prometeu tudo e mais um par de galochas. Só que apareceu Santana. E à medida que foi aparecendo Santana, os outros candidatos - em especial Pedro Machado e Carlos Monteiro - foram desaparecendo.
Santana, habituado a ser considerado um cadáver político há muito tempo, fez o seu percurso. No fim do dia 26 aconteceu o que se estava a prever: na Figueira, Pedro Machado e Carlos Monteiro estavam politicamente mortos e só eles é que não sabiam.
Via Diário as Beiras sabemos que, ontem, Santana Lopes e Carlos Monteiro estiveram reunidos cordialmente a preparar a sucessão.
No próximo domingo, os vereadores do executivo camarário eleitos na lista do PS tomam posse como autarcas da oposição. O presidente em exercício regressa ao ensino (é professor na Escola Secundária Joaquim de Carvalho). Por seu lado, a vice-presidente, Ana Carvalho, retoma o seu posto de trabalho no Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (em Coimbra), Nuno Gonçalves poderá vir a ser chefe de gabinete do presidente da Câmara de Montemor-o-Velho (Emílio Torrão) ou trabalhar no sector privado e Mafalda Azenha retoma a sua atividade na área jurídica.
Recordação de Zé Penicheiro, um Artista formada na Universidade da Rua, na passagem dos 100 anos do seu nascimento
Imagem obviamente sacada daqui |
Se fosse vivo teria completado ontem 100 anos.
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
A Figueira, a partir de hoje, tem mais encanto...
"Deixo de ser presidente da Câmara, mas continuarei a ser um cidadão figueirense solidário e disponível, para quem considere a minha colaboração útil.
Parque Verde pede cidade sustentável: fica o meu contributo
Via Diário de Coimbra
Depois de alguns anos de poder absoluto, a Figueira tem agora a oportunidade de desenvolvimento e de democracia.
As políticas executadas pelos sucessivos executivos camarários do PS desde 2009 não foram nesse sentido. Pelo contrário, estiveram muito longe de permitir um envolvimento democrático, afastando a política da cidadania. Os órgãos de poder na Figueira, nos últimos 12 anos, desligaram-se da cidadania participativa.
Só que a democracia não existe apenas em dias de eleições.
O novo executivo que vai tomar posse amanhã tem de entender que é necessário mudar de rumo.
Uma mudança que tenha em conta a construção de futuro - para a Figueira e para os figueirenses.
Todos temos uma palavra a dizer para a construção de um concelho mais ecológico, mais solidário, mais democrático.
Como não tenho possibilidade de estar presente no encontro de amanhã do Movimento Parque Verde, deixo humildemente esta reflexão sobre aquilo que eu penso que seria uma cidade sustentável.
1) Ruptura com a Águas da Figueira e criação de uma empresa municipal de águas e saneamento;
2) Requalificação da política urbana, combatendo a urbanização desenfreada e o abate de árvores que se verificou nos últimos anos;
3) Requalificação de casas degradadas, garantindo o acompanhamento dos processos de realojamento;
4) Recuperação das casas devolutas, com o seu sucessivo lançamento no mercado de arrendamento a custos controlados;
5) Aumento da carga fiscal sobre as casas que permaneçam devolutas;
6) Garantia de acessibilidades para pessoas portadoras de deficiências físicas, garantindo a existência de rampas, elevadores e passeios onde necessário;
7) Instalação de corrimões nas escadas das ruas, de forma a ajudar pessoas com dificuldades de movimento;
8) Instalação de sinais sonoros para invisuais em todas as passadeiras;
9) Instalação de painéis fotovoltaicos em todos os edifícios públicos para que se garanta uma política ambientalmente sustentável e economicamente rentável a médio e longo prazo;
9) Recolha de óleos alimentares dos restaurantes do concelho para tratamento e utilização em veículos camarários como o biodiesel;
10) Criação de um plano municipal de hortas urbanas que possam ser utilizadas pelas/os munícipes, sendo a atribuição de talhões feita através um concurso acessível e transparente;
11) Implementação de um programa de hortas pedagógicas nas escolas;
12) Plantação de árvores de fruto em vez de árvores de folha onde for possível, começando pelas escolas e pelos jardins públicos;
13) Substituição da iluminação pública por tecnologia LED, o que poderá representar uma diminuição em 60% do consumo energético do município a longo prazo;
14) Recuperação, reutilização e optimização da água de rega e recolha das águas pluviais;
15) Implementação de sistemas de armazenamento das águas pluviais e de banho nas novas construções;
16) Incentivo de técnicas de compostagem, através da gestão correta dos resíduos orgânicos recolhidos;
17) Recusa do financiamento autárquico de espectáculos que envolvam o sofrimento ou a tortura de animais.
18) Limpeza das florestas do concelho, prevenindo a existência de fogos.
A grande lição das autárquicas 2021 na Figueira da Foz
Passada que está a excitação da campanha eleitoral e a exaltação do acto eleitoral de 26 de Setembro próximo passado, agora há que esperar para ver se as promessas feitas ao longo da campanha, não desaparecem na espuma dos dias, que é como quem diz, não caem, como as folhas das árvores neste início de outono.
Ficou provado, e essa é uma lição que se retira dos resultados autárquicas, que "em política a arrogância pode matar".
A política é uma causa que vale a pena. Na sua origem, na Grécia antiga, era uma arte nobre, que tinha como principal objectivo servir o interesse público. Há que ter esperança, mas também lutar, para que assim volte a ser, de modo a que a população, em geral, e não apenas alguns sejam beneficiados.
Cerimónia de Tomada de Posse da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal da Figueira da Foz
Domingo, 17 de outubro, pelas 15h00. Centro de Artes e Espectáculos.
Notas:quinta-feira, 14 de outubro de 2021
Salgado figueirense, enfrenta problemas graves
Nos dias de hoje, porém, a exploração das salinas está em declínio: poucas restam em funcionamento.
Embora não haja falta de sal, existem graves problemas de escoamento. Há muitas toneladas do produto armazenadas nos barracões. Há mesmo quem acredite, que a concorrência estrangeira acabe por, mais cedo ou mais tarde, liquidar o salgado da Figueira. Uma indústria, recorde-se, que ainda não há muitos anos atrás, deu trabalho a mais de 2000 pessoas e onde se chegou a obter bom dinheiro.
No presente, porém, o panorama é desolador: trabalham no sector poucas dezenas de pessoas. Entristecidos com a "morte lenta" da secular actividade, os poucos marnotos que ainda resistem, criticam a ausência de apoios do Estado.
A agravar, conforme se pode ver na edição de hoje do Diário de Coimbra, a safra deste ano deixou muito a desejar.
Vira o disco e toca a mesma...
Pandora ou o Exército Nacional de Idiotas
"O Exército Nacional de Idiotas é toda a classe média, de países como o nosso, que paga proporcionalmente a maior fatura da carga fiscal porque os Rendeiros, os Canas, os Pinhos e os Sarmentos deste mundo potenciam vantagens nos paraísos fiscais."