terça-feira, 7 de setembro de 2021
Foi inaugurado sistema de iluminação nocturna para a prática do surf no Cabedelo
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
Vivemos na Figueira: tenham calma...
Como quase tudo na Figueira, a democracia é pobre.
A seu favor, pode ser dito que, na Figueira, a democracia é tão boa como qualquer outra coisa.
A sua maior fragilidade é que os chefes reflectem os que representam.
Quando o povo é pouco exigente, o que é que se pode esperar das elites?
Olhamos para o que está e o que vemos?
Populismo, radicalismo, autoritarismo, falta de tolerância, vaidade, tiques de superioridade, ausência de cultura democrática, arrogância, ignorância, estupidez e egoísmo.
Populismo, radicalismo, autoritarismo, falta de tolerância, vaidade, tiques de superioridade, ausência de cultura democrática, arrogância, ignorância, estupidez e egoísmo.
A diferença, a existir, é mínima: está entre o mau e o pior...
É a Figueira que temos...
Mas, a nossa querida Figueira é linda. Sempre: no inverno, no Verão, na Primavera, no Outono.
É linda. Temos paisagens magníficas, mar, serra e rio, mulheres bonitas, bons pratos, boas iguarias, bons petiscos e o clima vai sendo razoável.
Porém, há o reverso da medalha: temos emprego precário, ganhamos mal, habitação cara, estacionamento pago na baixa (vendemos o chão), água e saneamento a preços exorbitantes (vendemos os canos) - e temos este PS municipalista há 12 anos no poder.
Após o resultado das autárquicas de 2021, já sei o que me vai acontecer: vou estar contente. Mas, também, vou estar triste.
A Figueira é assim e vai continuar assim: uma cidade de contrastes.
A democracia tem uma dimensão formal e outra substantiva.
domingo, 5 de setembro de 2021
Autárquicas 2021 na Figueira: informação útil...
Autárquicas 2021: o meu voto
Ao mesmo tempo - sempre consegui fazer várias coisas em simultâneo - em que estou a ouvir o secretário-geral do PCP, um político a quem comprava um carro em segunda mão, reflito sobre o que se passa na Figueira, quando estamos apenas a 21 dias do acto eleitoral, que vai definir o governo do concelho nos próximos 4 anos.
O voto é nosso. Em qualquer eleição, serve para definir as prioridades que defendemos.
A meu ver, nos próximos anos, a prioridade máxima será a protecção dos que vão ficar à margem da bazuca, aqueles que mais vão sofrer com o empobrecimento generalizado - o Covid-19 vai continuar a ter as costas muito largas - e com o esvaziamento de direitos fundamentais.
Pelo passado, pelo presente e pelo futuro, o partido que melhores garantias me dá de tudo procurar fazer para garantir essa protecção, na Figueira e no País, é o PCP.
O meu voto será, portanto, na CDU.
Na realidade figueirense de 2021, no mundo real de hoje, o mundo dos comunas é um mundo de respeito, solidariedade e honestidade, onde «a palavra dada é palavra honrada».
Estão, como sempre estiveram - 100 anos de existência são a melhor garantia que poderia ser dada - aptos a defender quem eu entendo que vai necessitar de ser defendido.
E votarei com convicção. O que se faz, livre, convicta, natural e conscientemente, não envergonha.
Mais e melhor ainda: vai dar-me um gostinho especial e um prazer malandreco, poder votar num Partido Comunista, quando existe um vasto leque de opções e alternativas.
O passado no presente, mas dificilmente no futuro próximo...
A homossexualidade de Rui Rangel, “não é problema nenhum”. Então o porquê de todo este aparato "me(r)diático"?..
Rui Rio é a imagem do PSD nas autárquicas 2021: não espera ganhar por competência, mas pela desistência dos adversários...
Via João Pereira Coutinho |
A candidatura do PSD Figueira, em vez de se focar naquilo em que Pedro Machado é substancialmente melhor que Santana e Carlos Monteiro, passou para a fase das "queixinhas" e entrou num beco sem saída.
Se Santana for a eleições tem grandes possibilidades de ganhar. O caminho da vitimização já fez o seu percurso junto do eleitorado figueirense...
Se Santana não conseguir ir a votos, os louros deverão ser colhidos por Carlos Monteiro, que se limitou nesta polémica, e bem, a fazer-se de "morto".
As autárquicas de 2021, estão a ser uma montra daquilo que se passa no PSD liderado por Rui Rio.
A nível nacional, como ficou demonstrado pela invasão de cartazes de Suzana Garcia, candidata à Amadora, na cidade de Lisboa, inclusivamente em frente ao Parlamento, o PSD, tal como na Figueira, tem estado igualmente em "grande forma".
Como não deixou passar em claro o jornalista Nuno Aguiar, “é um contraste demasiado grande e é um bom resumo da liderança de Rui Rio. Alguém que prometeu capturar o centro e acaba dividido entre um candidato que vai ao centro e outra que faz o contrário e invade as fronteira do primeiro”.
“É óbvia a esquizofrenia, mas deve questionar-se o próprio instinto de sobrevivência do partido. É impossível não ver na campanha de Suzana Garcia uma ambição maior do que ganhar a Câmara da Amadora, algo que será muito difícil. É uma candidata que pensa noutros voos, seja no PSD ou noutro partido. É estranho o PSD sujeitar-se a fazer de barriga de aluguer, não percebendo que está a ser usado”.
sábado, 4 de setembro de 2021
Talvez Freud, esse grande explorador das profundezas da alma, consiga explicar...
Autárquicas 2021 na Figueira...
Por iniciativa do PSD, a importância do Tribunal Constitucional nas autárquicas 2021 na Figueira...
Nem tudo é mau no facebook...
"A demência de Ricardo Salgado", um oportuno texto de Luís Osório:
O "teso" PSD Seixal quer “limpar comunismo das ruas do concelho” e organiza “Avante Sombra”...
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
O "fofinho" Poiares Maduro, coordenador do programa eleitoral da candidatura de Pedro Machado...
Segundo o genial coordenador da candidatura autárquica de Pedro Machado, o grande problema de Portugal não são as várias camadas de governantes ao serviço do capital, não são os rios de corruptos, ladrões e incompetentes que foram estando sentados nas cadeiras do poder, não é o desemprego esmagador, não é o colete de forças de um sistema de Moeda Única errado à partida, não é a sangria de jovens trabalhadores que emigram, indo criar noutros países a riqueza...
Nada disso! «Um dos grandes problemas em Portugal é que tudo é contestado!»
Ficamos a saber, então, que o concelho (quiçá, o País...) ideal de Poiares Maduro, seria aquele em que nada fosse contestado. Então qual é o incómodo do senhor Poiares Maduro, em 2021, no concelho da Figueira?
Na Figueira, em 2021, vivemos assim com Carlos Monteiro e este PS municipalista: nada pode ser contestado, nem colocado em causa...
Já vivemos, antes do 25 de Abril de 1974, num País e num concelho assim.
Mesmo nesse tempo, embora o senhor Poiares Maduro não deva estar lembrado, tudo era contestado por alguns...
Com os resultados, para as vidas dos contestatários, que a História registou e que, alguns de nós, não esquecem.
Nesses tempos, negros e tenebrosos, enfrentando corajosamente a besta fascista, houve quem contestasse, sabendo o preço que poderia pagar por isso.
E muitos pagaram...
Proveitos de viver na Figueira
Via o sítio dos desenhos |
Autárquicas 2021: Figueira, um concelho democraticamente doente
Já repararam, fora os espectáculos de variedades circences, que excitação e interesse estão a despertar estas autárquicas junto dos eleitores?
Já repararam na apatia generalizada?
Se não repararam, então reparem...
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Divagações sobre o urinol, a propósito do "Pedro da Star e a foto clichê no WC"...
Pedro Cruz (ainda te lembras disto?):
É certo que o urinol, esse confidente dos momentos mortos e pensamentos dispersos da humanidade masculina, reluzente na sua celestial brancura de porcelana, nota-se bem na foto, preso aos azulejos húmidos.
Mas, era o urinol – e não tu Pedro - que merecia estar em primeiro plano na foto.
O urinol é o expoente máximo do design.
O urinol é um grito de libertação masculina - nem o cinto de castidade, nem a burqa, nem qualquer outro objecto alguma vez concebido pelo génio humano algum dia causou nas mulheres tamanho pavor e choque como o vulgar urinol.
Tudo isto, porque elas sabem que o urinol é o nosso sagrado altar do ethos masculino e da nossa virilidade.
Numa época em que as mulheres nos roubaram as faculdades, os carros, o futebol, as calças, a cerveja, os palavrões, o urinol mantém-se como bastião inacessível de tudo aquilo que faz de nós o sexo forte.
O urinol é nosso, nunca será delas, pois é impossível domesticá-lo, civilizá-lo, feminizá-lo.
O urinol é o nosso amigo franco e transparente.
O urinol é, enfim, um direito fundamental do homem, desde o dia em que a sua estatura lhe permite alcançá-lo até à algália.
Pedro, para a outra vez tem mais respeito - não tomes o lugar do urinol.
Essa maravilha da civilização tem de ser defendida e valorizada por nós, os homens - é nosso amigo e estandarte de masculinidade!