terça-feira, 13 de julho de 2021

"Os políticos já aprenderam a lição do caso Vieira? Duvido"

 Via Luís Rosa


Vítor Fernandes já foi... Pelo menos, por enquanto...

Via Observador

«Operação "Cartão Vermelho". Vítor Fernandes não será eleito
"neste momento" chairman do Banco de Fomento.
Eleição de Vítor Fernandes "não é conveniente" para já, diz Pedro Siza Vieira. Só os restantes membros do conselho de administração serão eleitos "o mais rapidamente possível".
Como o Observador avançou, o banqueiro Vítor Fernandes, que passou pela administração da Caixa Geral de Depósitos, do BCP e do Novo Banco, e estava agora indigitado pelo Governo para presidente do Banco de Fomento, foi alvo de buscas no âmbito da operação Cartão Vermelho”. O Ministério Público suspeita que, durante a passagem pelo Novo Banco, o banqueiro terá transmitido informação privilegiada ao presidente suspenso do Benfica, Luís Filipe Vieira, como o Observador noticiou. Fernandes terá informado Vieira sobre vários negócios vantajosos que depois foram concretizados através de alegados testas de ferro.»

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Um dos grandes erros históricos...

A Figueira deixou, desde muito cedo, que fosse o turismo a ditar o desenvolvimento e não o desenvolvimento da Figueira a potenciar a actividade turística.

Via Figueira na Hora

"Como aposta numa oferta turística diferenciadora, o Município da Figueira da Foz promove novas experiências, em 12 acções de voos cativos em balão de ar quente.


A partir do dia 17 de julho e até 22 de agosto, todos os sábados e domingos, ao final da tarde, no skate parque de Buarcos, o balão de ar quente irá subir cerca de 20-30 metros e oferecer aos turistas e aos figueirenses uma experiência única e memorável, assim como uma perspectiva diferente da Figueira da Foz.

Os bilhetes serão adquiridos no próprio dia e no local dos voos cativos e terão um custo de 5€ para maiores de 10 anos (inclusive) e 2,50€ para menores de 10 anos.
As datas e horário dos voos estão sujeitas a alterações, tendo em conta as condições meteorológicas, bem como as normas e orientações de combate à Covid-19.
Será assegurado o cumprimento de todas as regras de segurança sanitária emanadas pela Direcção Geral da Saúde."

"Depois de mim virá quem de mim bom fará"...



Da série, a pandemia tem as costas largas...

«A pandemia enfraqueceu a democracia, segundo 43% dos portugueses.
Para 42% dos inquiridos, seria bom que o país fosse governado por “um líder forte, que não tenha de se preocupar com eleições”.
Porque estamos na Figueira... Porque posso. 
Viva a democracia. Viva o 25 de Abril!
Se estivesse noutros tempos, nem blogar me deixavam...
Ou já se esqueceram?..

CDU vai promover conferência de imprensa para anunciar candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz

 

domingo, 11 de julho de 2021

Cabedelo: gastaram milhões de euros e não se lembraram sequer das casas de banho?..

Os políticos encheram o concelho de lugares deprimentes. Assim de repente, recordo-me da baixa da Figueira (em obras que nunca acabam), Buarcos (depois das últimas obras), o Bento Pessoa (em obras que nunca mais acabam), a chamada praça do Forte (que não tem manutenção depois das obras, e está a ficar descaracterizada, feia e suja), o Paço de Maiorca (cujas trapalhadas nos vão custar os olhos da cara), o Edifício o Trabalho (uma telenovela cujo fim ninguém consegue prever) e muitos mais. Entre eles, a outrora Praia da Claridade (hoje, praia da calamidade). E temos o Cabedelo...
Ao longo dos anos fomos alertando para a necessidade de um balneários públicos no Cabedelo. As obras estão quase concluídas. A solução é esta: um contentor...
Para ver o vídeo clica aqui.
Raros são os recantos, como era o caso do Cabedelo, em que as pessoas, quase todas vindas do outro lado da cidade, conseguiam ter ali uma vivência e uma vida que, em conjunto, fazia sentido. E que, por ser diferente e orgânica naquele lugar especial que era o Cabedelo (na sua normalidade quotidiana), emocionava e dava paz e harmonia à alma de quem, vindo do lado norte da cidade, a consegue contemplar da outra margem. Fala-se muito na requalificação do espaço e menos noutros pormenores felizes e representativos do espírito da zona: os espaços naturais de convívio que lá existiam. Não tinham a sofisticação – sobretudo e ainda bem - artificiosa dos recriados espaços que, dizem, estar a requalificar, mas são os autênticos do espírito do verdadeiro Cabedelo, que proporcionavam, a quem o visitava, sentir que estava num lugar diferente e especial. 
Mataram o Cabedelo, aquele local que, antes destas obras, ainda conseguia oferecer essa antiga ilusão que ninguém consegue ver, mas alguns conseguem sentir, que se chama intimidade - talvez, a mais importante de todas as utopias.
Como qualificar este processo? Progresso? Insucesso? Ou retrocesso?
O que restou? Do que é que as pessoas se vão lembrar?
Não sei se é por ter me ter criado e crescido por ali, "à solta", mas do que me vou lembrar é de uma fatia que vai fazer parte do saque feito ao litoral, desde o Minho até ao Algarve.
A coberto das denominadas requalificações, sítios onde antes, e a pretexto da defesa da natureza, do meio ambiente e da protecção do ecosistema, nem sequer uma tenda de campismo selvagem se podia erguer, estão agora ocupados por urbanizações e resorts, mais as suas piscinas, campos de ténis e campos de golfe.
É disto que me vou lembrar quando pensar no Cabedelo de há 60 anos: da destruição do património natural comum para benefício de uns quantos.

Contra factos, há argumentos?..

Via António Francisco Baião

Bom domingo

Morreu o Carlos Bettencourt

Carlos Bettencourt, de seu nome completo Carlos Maria de Jesus Bettencourt, nasceu nos Açores na ilha Graciosa em 31 de março de 1943. Faleceu sexta-feira ao fim da tarde com 78 anos.

Devido a problemas de saúde e à sua deficiente mobilidade, encontrava-se a residir no Lar de Santo António desde julho de 2015. Problemas mais graves levaram ao seu internamento no HDFF na passada semana, onde faleceu  na passada sexta-feira ao fim da tarde.

O seu corpo foi cremado ontem  sábado dia 10 de julho no Complexo Funerário da Figueira da Foz. 

Conheci  e tornei-me amigo do Carlos Bettencourt na década de 80 do século passado. Fomos colegas de profissão – Ajudantes de Despachante. Ele no escritório do Despachante José Moreira da Silva e eu noutro. Era um ser humano bondoso e bonacheirão. Era um Homem sem maldade e genuíno. Tinha uma constituição física robusta, mas tinha uma alma pura de criança.

Nesses anos, que duraram até ao final de 1992, teve uma vida desafogada. Depois,  com a livre circulação de pessoas e bens a nossa profissão deixou de existir em pequenas cidades como a Figueira da Foz. Só em Lisboa e Porto a troca de mercadorias com terceiros  países tinha  expressão para permitir manter alguns postos de trabalho.

Os Ajudantes de Despachante foram as primeiras vítimas  da entrada de pleno direito de Portugal na CEE. No tratado estava escrito que nenhum cidadão podia ser prejudicado, mas nós fomos abandonados por Portugal e pela Europa.

O Carlos Benttencourt meteu-se num negócio que correu mal. Passou por dificuldades. Teve a ajuda do seu amigo e então Director do semanário a Voz da Figueira, Carlos Alberto Lopes de Carvalho, já falecido.

Tive conhecimento, via O PALHETAS DA FOZ do seu falecimento.

Descansa em paz caro amigo.

sábado, 10 de julho de 2021

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Santana Lopes, autárquicas 2021: e se deixassem o Eng. Duarte Silva em paz?..

Conforme edição de hoje do Diário as Beiras, "Santana reclama homenagem a Duarte Silva".
Em Outubro de 2008, já lá vão quase 13 anos, a concelhia “laranja” pretendia baptizar a Nova Ponte da Gala com o nome de Duarte Silva.
Na altura, segundo o Diário as Beiras, Lídio Lopes, então presidente da concelhia do PSD na Figueira, teria enviado “a proposta às Estradas de Portugal.”
De harmonia com o que veio a público no OUTRA MARGEM no dia 25 de Outubro de 2008, teria siso o próprio Eng. Duarte Silva que disse que não aceitava a proposta do Vereador Lopes.
A proposta de baptizar a Nova Ponte dos Arcos com o nome de Duarte Silva, passou a ser assunto arrumado.
No mínimo, salvo melhor opinião, afigura-se-me de muito mau gosto envolver a memória do eng. Duarte Silva numa disputa política eleitoral. 
Creio que não havia necessidade: além de ser matéria irrelevante para qualquer candidatura envolvida, é feio. 
Passados 13 anos é justo que se faça uma homenagem ao eng. Duarte Silva. 
Mas, depois de 26 de Setembro próximo.
13 anos não chegaram. Deixem passar mais dois ou três meses...
Neste  momento, há uma luta importante a travar: o combate à despolítica que leva à abstenção.
A Figueira tem problemas gravíssimos: desde o ambiente, ao ordenamento do território, passando pelo desemprego, a desertificação do "casco velho" e das aldeias, indo até à cultura e ao associativismo, passando pela questão do porto e da barra, a erosão a sul, o areal da praia, etc...
Vamos a isso senhores actores político?

Porque estamos tão infelizes?

«O que mais ouvimos no dia-a-dia são expressões de descontentamento com a vida que temos. 
Então, o que é que nos falta? 
Falta-nos participar nas decisões que nos importam. Falta-nos a vontade de mandar nos acontecimentos, de tomar as nossas oportunidades, de influenciar as normas que nos impõem, de sermos donos da nossa vida e do nosso destino. 
Era essa a convicção de quem lutou para trazer a democracia às nossas vidas: para que pudéssemos ser parte da decisão e podermos influenciar a sociedade em que vivemos 
Com abstenções nas eleições que passam os 60% é fácil de compreender que a população não quer saber daquilo que lhe pode acontecer.»

Inflação de "eventos" adia evento promovido pela Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião

Via Diário as Beiras

 

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Covid-19: Figueira da Foz em estado de alerta

"Depois do torneio Hugo Almeida Futevólei Cup (futevólei) e do Figueira Beach Rugby (râguebi de praia) este fim de semana é o futebol de praia a agitar Buarcos com a Madjer Youth Cup
“Este é o terceiro fim de semana dos grandes eventos desportivos de areia, o que demonstra mais uma vez a versatilidade do areal de Buarcos que nos permite disfrutar de uma grande diversidade desportiva”, destacou o autarca figueirense, Carlos Monteiro. Não deixando de lado o tema da segurança, Carlos Monteiro referiu ainda que todos os atletas vão ser testados à covid-19, bem como as comitivas que os irão acompanhar."
Via Diário as Beiras. Edição de 7 do corrente mês de Julho.

"Covid-19: Figueira da Foz incluída nos concelhos em estado alerta".

«O concelho da Figueira da Foz encontra-se entre os vários concelhos em estado alerta após a aprovação, em Conselho de Ministros, de uma resolução que prorroga a situação de calamidade até 25 de julho de 2021 e que modifica algumas medidas em determinados concelhos.

Devido ao aumento de incidência verificado nos últimos dias, foram vários os concelhos que passaram a ter como medidas a cumprir as do grupo de risco elevado e as de risco muito elevado. Por registar pela primeira vez uma taxa de incidência superior aos limites estabelecidos, o município da Figueira da Foz é um dos que se encontram em estado alerta.»

"Muitos", pode ser muita gente ou dois Gonçalos ...

Via Expresso, ficou a partir de hoje explícito porque Santana Lopes está na corrida autárquica de 26 de Setembro próximo na Figueira da Foz.
"A pedido de muitos figueirenses de vários quadrantes políticos".
Dois sabemos quem são:
Venham os restantes cartazes  com a informação...

Da série, originalidades figueirenses: «eventos âncora»?..

Há Aldeias em que o importante é a captação de "investimentos âncora", para gerar criação de emprego, riqueza e fixar pessoas.
Como por exemplo este: Investimento de três milhões de euros: ECEP lança nova fábrica em Cantanhede.
Na Figueira - citando com 
a devida vénia, Carlos Monteiro - Figueira, mais qualidade de vida - no «percurso feito até aqui, destacamos, entre outros feitos, a “Figueira Beach Sports City”, enquanto dinâmica atrativa de eventos âncora e de promoção desportiva que marcou o Concelho. Com a sua confiança, continuaremos a investir nesta frente com consistência e compromisso».
Pergunto: o que aconteceu à Figueira?
Não há mais palavrasperante a impotência de quem manda ao não conseguir mandar bem
Triste a valer.

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (9)

Santana, em 1997, inaugurou a era dos políticos que foram presidentes de Câmara que não conheciam a Figueira: a história, a sociedade, a cultura. 
Estes, os que lá estão desde 2009, só vão até anteontem. 
Antes de Santana a Figueira não existiu e, muito menos, estava na moda! 
Hoje, a Figueira para estes que lá estão desde 2009, resume-se à abstração estatística da dívida deixada por Santana

Santana, sabemos de onde veio. Mas, estes, os de agora, de onde vieram eles e elas? Que representam? Quem os apoia fora do pequeno mundo em que se movem? Alguém sabe? 
Todos, Santana e estes que nos governam desde 2009, tiveram sucesso eleitoral, baseado numa certa competência e alguma "modernidade" saloia que chegaram para convencer um eleitorado dolorosamente pouco exigente.

Nos últimos 24 anos gastei algumas horas a tentar perceber as miudezas de carácter, de temperamento, de educação e de estilo dos grandes e pequenos príncipes que nos pastorearam. 
Cheguei a preocupar-me com personagens insignificantes de quem já ninguém se lembra. Nem eu próprio

Gastei tempo, energia, zelo e atenção, em quantidades apreciáveis a tentar entender os políticos que governaram o concelho da Figueira nos últimos anos. 
Contrariando a chamada “voz do povo”, no geral considero-os medíocres, honestos, cumpridores, mas limitados e um pouco patéticos. Invejados, invejosos, exaltados, vilificados, cordiais ou abjectos, eles sofrem sempre de uma aflição ignorada, contudo horrivelmente dolorosa: eles sabem que só existem enquanto são; e só existem por ser

O que despertou a minha curiosidade, o que sempre me intrigou, foi tentar saber o que eles pensam de nós, os outros. Se eles pensam o que eu penso que eles pensam de nós, os outros, também devem ter curiosidade em saber o que alguns de nós, alguns dos outros, pensam deles.
Recuemos a 5 de Dezembro de 2019. Maus cheiros em Lavos (mas não só: quando o vento sopra do sul, S. Pedro sofre...): Deputados de vários partidos participam, hoje, pelas 21H00, nas instalações da Junta de Lavos, numa sessão pública. Via Diário de Coimbra.
Na política, como em tudo na vida, o bom é inimigo do óptimo. 
Na Figueira, contudo, ainda nem chegamos ao bom. 
Há muitos anos que estamos estacionados na mediocridade...
Voltemos aos dias de hoje, já em plena campanha eleitoral, via Diário as Beiras.
Em 12 anos de poder autárquico, Carlos Monteiro não resolveu nada sobre este assunto. Faltam pouco mais de dois meses para o acto eleitoral de 26 de Setembro. Será desta? 
Como morador do sul e, por vezes, vítima dos mais cheiros vou esperar sentado...

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Eu, privilegiado me confesso...

Via Diário as Beiras
No passado dia 5 «o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, afirmou na reunião de vereação, que “os pequenos poderes que mandavam no Cabedelo já não mandam”
Foto António Agostinho

Esta minha foto tem 2 anos. Na altura, o Cabedelo era um lugar privilegiado. Para quem, como eu, gostava de usufruir do privilégio de poder estar em paz e sossego a olhar o mar, eu fui um privilegiado abençoado pela natureza durante 60 anos.
Mas a Figueira é uma Aldeia de invejosos. Se repararmos bem neles, veremos que não há figurão que não se insurja contra os privilégios deste ou daquele.
Políticos que sempre viveram dos cofres públicos, surgem nas vestes de rijos, cruéis, austeros, autoritários, exigentes, implacáveis, inexoráveis, inflexíveis e intolerantes moralizadores a clamar contra os privilégios...
E o povinho nem repara quem eles são...
E a estratégia de salamização resulta sempre em terra de invejosos. Enquanto são uns a levar, os outros descansam e pensam que não é nada com eles.
Por este andar,  para além dos políticos (evidentemente  esses não têm privilégios...), não se vê quem possa escapar ao rolo compressor dos privilégios...
Resulta sempre, por razões tão mesquinhas que custa referi-las.
«Somos tão responsáveis por sermos inteligentes como de sermos estúpidos. Não devemos orgulhar-nos mais de uma coisa do que corar pela outra.» [Paul Léautaud]