quarta-feira, 9 de junho de 2021

Quem me conhece, sabe que a Figueira é a minha cidade mundial preferida...

 ... agora, com mais um argumento...

Imagem via Diário as Beiras

PEDRO ADÃO E SILVA, O COMISSÁRIO...

“Pedro Adão e Silva vai receber um salário superior a 4500 euros por mês durante 5 anos, 6 meses e 24 dias para preparar o 25 de Abril de 2024”. 

Pedro Adão e Silva, foi nomeado pelo governo para preparar as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. Irá ganhar cerca de 4.500 euros por mês até ao final de 2026! 
Não é por acaso que cada vez há mais jornalistas e comentadores que não passam de porta-vozes ou comentadores do regime. 
Ganha-se bem. Bem mais do que a trabalhar... Quem é burro, vai para pedreiro...

E quem paga sabem quem é? Nós, os que pagamos impostos. E pensam que pela província não acontece nada disto?

terça-feira, 8 de junho de 2021

O presidente da Câmara da Figueira da Foz apresenta o programa de S. João

 VIA NOTÍCIAS DE COIMBRA

Cerca de 150 mil euros para o São João 2021
«De 18 a 27 de junho, decorrerão a Feira de São João, na avenida de Espanha, um espetáculo pirotécnico, no dia 23, “com seis pontos de lançamento instalados no contorno” da costa, o Festival das Caldeiradas, as serenatas Aquém e Além Mondego, a sessão solene do feriado local, a abertura da Quinta das Olaias ao público e a inauguração do Quartel da Imagem. No dia 24, a autarquia distingue algumas das “personalidades mais relevantes” da Figueira da Foz, além de prestar homenagem ao anterior presidente da Câmara, João Ataíde, que morreu em 2020, dando o seu nome à praça da zona ribeirinha, “uma das suas obras mais relevantes de requalificação urbana”

Duas crónicas para ler via o Diário as Beiras...

Primeira: "A lei dos eleitos locais é anacrónica?", por João Vaz.

Segunda: "Pelo poder local", por Teotónio Cavaco.

A Unidade de Saúde do Paião na Figueira da Foz está fechada desde ontem...

Via Diário as Beiras
"Enfermeira infectada obriga a fechar Unidade de Saúde do Paião na Figueira da Foz".

Imagem via Freguesia do Paião.

Autárquicas 2021: dos candidatos anunciados vamos ver quem não vai a votos....

Na Figueira da Foz, até ao momento, estão anunciadas as seguintes candidaturas: Pedro Machado (PSD), Miguel Mattos Chaves (CDS-PP), João Carlos Domigues (Chega) e Pedro Santana Lopes.

A reunião de câmara de ontem de manhã...

 ... via Diário as Beiras

A APA diz que se "impõe" tomar esta decisão "por se considerar ilegal a intervenção e para acautelar a segurança de pessoas e bens"...

«A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) suspendeu a obra e ordenou a demolição do equipamento de apoio que estava a ser construído na praia do Ourigo, no Porto, foi anunciado ontem segunda-feira.
A decisão vem confirmar as declarações do ministro do Ambiente e Ação Climática proferias em 28 de maio.»

Via Expresso

Ao menos, "às vezes, um pingo de dignidade"...

Pedro Cruz, jornalista. 
Via Diário de Notícias

«Um país pequeno, como o nosso, não tem necessariamente de ser pobre, submisso, estar acocorado, ajoelhado ou dobrado perante as grandes potências.
Um país pequeno não tem de ser a criadagem da Europa rica, ser subserviente diante dos mais poderosos nem bajulador dos mais fortes. 
A dignidade de um povo, quando a tem, não se mede pelo número de habitantes, pela quantidade de quilómetros quadrados ou pelo PIB per capita.

Ser pequeno não quer dizer ser pobre, subserviente, acocorado, ajoelhado. Às vezes, um pingo de dignidade de um Estado e de um povo não fazia mal nenhum. Mas, à nossa moda, sempre gostámos de uma família inglesa

«Demasiada politização dos cargos públicos», que o mesmo é dizer olhar pelo tacho dos "boys" and "girls"...

Via Diário de Notícias.

«Fernando Araújo. É médico, mas também gestor. Dirige o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, e tem sido distinguido pelos serviços que a sua unidade tem prestado. O sucesso pode estar na aposta nas lideranças, no planeamento e na motivação passada à equipa. Falhas tantas vezes detetadas no SNS, onde diz que há demasiada politização dos cargos públicos, o que não ajuda à profissionalização do sistema de saúde. Vou dar um exemplo: uma unidade que tem 400 milhões de orçamento, como é o caso dos hospitais de São João, Santa Maria, CHUC, etc., não é possível gerir com uma gestão amadora. Portanto, a exigência e a complexidade na gestão da saúde implicam que tenhamos os melhores à frente das instituições.»

Assistir a reuniões de Câmara na Figueira é como assistir a um espectáculo de comédia...

Estamos a viver tempos confusos e perigosos na Figueira.
Os actos até se podem perdoar. O carácter não se desculpa.

A Figueira ensandeceu?

A avaliar pelo que vi ontem em directo na reunião camarária, ao que parece a Figueira está concentrada numa questão: SER OU NÃO SER FIGUEIRENSE. 
Eu acho que a política ensandeceu na Figueira. 
Contudo, é provável que essa seja a questão essencial.
Há coisas tão patéticas, tão patéticas, que nem vale a pena comentar.

O vazio da era digital

Todos se podem ver no facebook. Todos se podem seguir no twitter e no instagam. Todos podem ler os blogues. Todos podem falar no watsapp. Todos podem conversar no messenger.
Contudo, falta o corpo. Não há sentimentos sem corpo.

É este o modelo de desenvolvimento que querem para o concelho da Figueira da Foz?

Fica a sugestão.
"mercearia" figueirense pode continuar a crescer...
Na Figueira, se há sector económico onde se verifica uma concorrência feroz, é na mercearia... 
Todavia, depois da ocupação terra, ainda temos o rio e o mar: "já há supermercados flutuantes"...

Há quem ande por aí a propagandear sobre as maravilhas do concelho.
Eles lá sabem porquê. Contudo, a verdade é que o modelo de crescimento dos últimos anos tem assentado na criação de empregos com muito baixos níveis salariais e, em muitos casos, sem qualquer progressão ao longo da carreira.
Para não focar a precariedade do emprego criado e o que foi extinto.
Como andamos a escrever há mais de meia dúzia de anos, algumas das maiores fortunas de Portugal, foram conseguidas através do negócio de mercearia, que gera alguns milhares de empregos, mas não cria riqueza.
Embora possam ter outros negócios, a maior parte da fortuna veio do negócio de mercearia, que esmaga margens dos industriais, dos agricultores, dos pescadores, etc., que para eles trabalham. 
Nos últimos anos, várias cadeias de distribuição, nacionais e internacionais, abriram superfícies comerciais na Figueira da Foz.A criação dos postos de trabalho é uma questão sensível para a autarquia, mas há quem duvide que o saldo seja positivo, colocando na equação os empregos que se perdem no comércio tradicional.
“Não acredito que o saldo seja negativo. Estas superfícies estão a concorrer entre si e não com o comércio tradicional” -  vereadora Ana Carvalho
Jovens e figueirenses em geral: O pessimismo atávico, não nos leva a lado nenhum. Ter visão de futuro e sermos pragmáticos é bem diferente...
Portanto, se gostam só têm que continuar... Em equipa que ganha não se mexe.
Recordo, via Diário as Beiras,  Rui Curado da Silva em 9 de Fevereiro de 2017.
"Não aprendemos com os erros cometidos no final dos anos 90, quando se começou a arrasar o comércio tradicional na Figueira. Será que é preciso repetir o que foi dito e redito, que este tipo de soluções comerciais não gera mais emprego do que aquele que destrói? Não percebemos que o lucro que ali se obtém voa para outras paragens e não é reinvestido na Figueira? Ignoramos que os impostos pagos por parte daquelas empresas vão parar à Holanda, através de esquemas fi ctícios de compra e venda? Ninguém está contra a existência de grandes superfícies, desde que haja um equilíbrio entre o benefício do serviço que prestam e o comércio local. Todavia, esse equilíbrio há muito que foi quebrado na Figueira, com claro prejuízo para o comércio local. Ainda mais inaceitável é continuada fuga aos impostos de algumas destas empresas, funcionando como autênticos sorvedouros da riqueza local para a Holanda, um país bem mais rico que Portugal. Este problema poderia ser atacado pela Associação Nacional de Municípios, se fosse um órgão descomprometido. Não seria muito difícil pressionar ou impor um mecanismo a estas empresas para estancar a fuga de riqueza local para a Holanda."

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Há muitas "Odemiras" em Portugal.

«Arrendar uma casa ou um quarto é uma frase que não entra nas conversas dos imigrantes acabados de chegar às grandes cidades. Em Lisboa, pagam 100 a 250 euros por uma cama ou uma vaga, dormem em beliches que ocupam todos os cantos de uma assoalhada. Vivem em prédios velhos e degradados, o que demonstra que há muitas "Odemiras" em Portugal. O elevado custo da habitação afeta tanto os portugueses como os estrangeiros, mas são maiores as dificuldades para quem vem de longe.»

As eleições autárquicas de 2021 e as reuniões de câmara...


Para quem se deu ao trabalho de assistir esta manhã à reunião camarária teve oportunidade de constatar que o nervosismo próprio do calor de Setembro próximo já animou a festa. 
Houve participantes, nomeadamente um vereador, completamente em bicos de pés, vestido no seu fato natural, a ocupar o máximo espaço de antena possível. 
Na face, apesar da máscara, uma espécie de fé transformada em entusiasmo esfusiante, falador e em excesso incontrolável.
Há pessoas que precisam de falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar, falar,  falar, falar, falar. E falar. Sobretudo, para mostrar os recalcamentos, as frustações e as desilusões políticas.
Venha daí a tal megasondagem. Mas, a sério...

Os silêncios e a gestão das carreiras políticas

Se houvesse uma hecatombe digital, a  foto de Clara Gil mostra a alternativa para ver, ouvir, sentir - numa palavra, viver.

Há diversos tipos de silêncios. Todos diferentes uns dos outros. 
Na vida política, a gestão dos silêncios não quer dizer, a maioria das vezes, desistência. 
Neste momento, na Figueira, a cerca de  um mês e picos da definição das listas dos actores que vão protagonizar activamente as candidaturas autárquicas (especialmente os lugares verdadeiramente aliciantes: os candidatos a vereadores...) podemos olhar para os que optam pelo silêncio de duas formas: os que se calaram por conveniência; e os que calaram por desinteresse.
Na Figueira, ter razão antes do tempo é tramado. 
Ninguém, a começar pelos políticos no poder, quer saber da razão.
A razão é insuportável para os que dispõem sempre da razão no tempo certo - o deles e da gestão das suas carreiras políticas.

domingo, 6 de junho de 2021

Autárquicas 2021: da série, o que está para vir...

Para amanhã, segunda-feira, dia 7 de Junho de 2021, pelas 19 horas, está agendada uma reunião na Câmara com alguns comerciantes descontentes com as obras em curso na zona do Jardim Municipal.
Em 2019, 1.000 (MIL) cidadãos não tiveram direito a resposta à petição que apresentaram na Câmara Municipal da Figueira da Foz em 23 de Dezembro. 
Qual a diferença? 
Serão as eleições autárquicas que se realizam daqui a cerca de 4 meses? 
O maior problema na vida de qualquer um de nós, é que é sempre tarde de mais para conseguirmos corrigir o passado.
Na vida política autárquica não deve ser diferente...