sexta-feira, 30 de abril de 2021

Fim da guerra do Vietname aconteceu há 46 anos

Via Entre as brumas da memória

"No dia 30 de Abril de 1975, a rendição de Saigão (actual Ho Chi Minh) pôs fim à Guerra do Vietname que durou quase duas décadas e se saldou, como se sabe, por uma estrondosa derrota dos norte-americanos.

Foi motivo para grandes contestações enquanto durou, despertou para a política toda uma geração, nos Estados Unidos e não só, esteve na origem de protestos um pouco por toda a parte. Até em Portugal, em tempos de fascismo e apesar de proibidas, tiveram lugar pelo menos duas manifestações em Lisboa, em 1968 e em 1970".

Resumo da sessão ordinária da Assembleia Municipal da Figueira da Foz realizada hoje de tarde

Em tempo: postagem em actualização.

E a Figueira?...

 "A Figueira não é Arouca".

A Ponte 516 Arouca, apontada pelos seus construtores como a maior do mundo entre as pedonais suspensas, abre nesta quinta-feira a residentes do concelho e na segunda-feira ao público em geral, sempre mediante aquisição prévia do bilhete na Internet.

Assembleias Municipais transmitidas em directo a partir de Julho próximo

Imagem via Diário as Beiras

"O Governo anunciou ao início da noite de ontem que Portugal entra, a partir das 00h00 do dia 1 de maio, em Estado de Calamidade e numa nova fase de desconfinamento"

  Via página do Município da Figueira da Foz no facebook:

 

Santana já é candidato à Câmara?..

«O Figueira A Primeira manifesta, através de comunicado, “profunda preocupação e vontade de resolver o imbróglio em torno do Paço de Maiorca”. 
O imóvel foi adquirido, pelo município, a particulares quando o executivo camarário era liderado pelo candidato à câmara Santana Lopes.»
Lido na edição de hoje do Diário as Beiras...

Monteiro, é nome de político na Figueira...

A Figueira tem um presidente de Câmara que é Monteiro...
Buarcos e São Julião, Freguesia, tem um membro do executivo que é Monteiro...
No passado dia 24 de abril de 2021, teve lugar a eleição da nova a Concelhia do Bloco de Esquerda da Figueira da Foz à qual concorreu uma única lista.
Em 7, que é o numero de elementos que compõem a lista de efectivos, 3 são Monteiro!..
A saber:


Alegre sai em defesa de Cravinho. Declarações de Constança foram “um insulto”

“Tudo quanto aumenta a liberdade aumenta a responsabilidade”. 
Victor Hugo (1802-1885), escritor e político
Imagem via jornal Público

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Santana Lopes anda por aí "em estilo low profile"...

Santana anda por aí. A fazer concretamente o quê, não se sabe. Sabe-se que anda por aí com uma hipotética, mas ruidosa, entrada na corrida autárquica no horizonte político. 
Imagem via Campeão das Províncias
Imaginamos que quer ser novamente presidente da câmara da Figueira da Foz.
Não é difícil de pressentir, para não escrever mesmo prever, o que viria depois de uma segunda putativa aventura autárquica de Santana Lopes na Figueira. Não há nisto nada de novo. Os acontecimentos, nomeadamente, o descuido da exigência do rigor na análise da pré-campanha autárquica em curso, não augura nada de bom.

E isto não é nenhuma farpa. É apenas uma constatação, baseada na memória de quem acompanhou, com alguma atenção, o desempenho autárquico de Santana Lopes na cidade da Figueira, entre 1997 e 2001.
Recordo os devaneios, do seu comportamento político algo inconstante e da necessidade telúrica e febril de ser apaparicado e ovacionado. Penso que há algo de especial e nostálgico: o sentido do messiânico com que julga que os figueirenses continuam a julgá-lo imbuído.

Santana sempre teve uma relação especial - algo psicótica - com a política. A maneira como se posiciona é sui generis: coloca de lado a racionalidade e faz emergir o seu lado emotivo. 
Para  Santana, toda a abordagem do poder é sempre apaixonada, efémera e superficial. Esvai-se, qual chama intensa mas de escassa duração. Santana usa o poder como D. Juan usava a alcova: numa busca de si próprio, como alguém que deseja ver-se num espelho de múltiplos reflexos e nunca se vê. Esta paixão - narcísica e egocêntrica - exclui o outro, quando o outro se afirma enquanto tal.

Por isto, Santana não suporta a discórdia, o são exercício da liberdade de pensar e contraditar, o que o faz rodear-se de yes men, auxiliares ao serviço do seu insaciável ego. Estes, embora possam ter mérito ou competência para o exercício de funções políticas, cedo se tornam clones patéticos da sua vaidade.
Aqui, pode pode haver problema. Esta forma de liderar, porque ignora os limites - a forma como endividou a autarquia figueirense, entre 1997 e 2001, é disso prova - pode ser perigosa.
Depois a  propaganda e a manipulação, pode atingir uma carga avassaladora para atingir  o seu objectivo. Ai de quem se oponha: quem tiver de ser cilindrado, será cilindrado. 

«Liberé, égalité, fraternité». Foi longo o caminho...

29 de Abril de 1945, foi o dia em as francesas votaram pela primeira vez.


«Em França, foi só há 76 anos que as mulheres exerceram pela primeira vez o direito de voto. Em eleições municipais, 87 anos depois dos homens.

Em Outubro do mesmo ano, foram 33 as eleitas para a Assembleia Constituinte, num total de 586 deputados. Isto no país que, em 1789, gritou: «Liberé, égalité, fraternité». Foi longo o caminho.

Note-se que só em 1965 é que as francesas puderam abrir uma conta bancária, ou aceitar um emprego, sem autorização do marido. E não havia por lá um Salazar gaulês...»

No Bloco, “a diversidade não é defeito”...

 Via Diário as Beiras

Desconfinamento...

Foto: NELSON GARRIDO

Porque a memória é importante...

 O Paço de Tavarede... "Pois foi"...

(Para ver melhor, clicar nas imgens





Incêndio na Rua de Coimbra: Polícia Judiciária fez perícias para apurar as causas

Via Peddro Agostinho Cruz

«Depois de uma noite de sobressalto e de muito trabalho para várias corporações de bombeiros, devido ao incêndio que deflagrou na noite de terça-feira, por volta das 23h00, em armazéns onde funcionavam duas oficinas de automóveis e uma de motos (entre as ruas de Coimbra e a Arnaldo Sobral, à entrada da cidade), a manhã de ontem foi dedicada às perícias da PJ para perceber as causas, analisar os estragos e “deitar contas à vida”

CAMPANHA “AQUI ENTRE NÓS”. A ESSÊNCIA DO CENTRO DE PORTUGAL.

Foi apresentada a campanha promocional do Turismo Centro de Portugal para 2021! 
A campanha, intitulada “Aqui Entre Nós”, tem como grande objetivo dar a conhecer aos portugueses a essência do Centro de Portugal e solidificar a região como o primeiro destino de férias dos portugueses. 
A apresentação teve lugar no Museu da Cerveja, em Lisboa, e contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, Catarina Pestana, Chief Creative Officer da Bang Bang Agency, agência responsável pelo conceito da campanha, e Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas do Turismo Centro de Portugal.
A campanha “Aqui Entre Nós” tem como veículos principais um filme promocional, uma forte presença nos meios digitais, spots na televisão e rádios e visibilidade em outdoors espalhados pelo país.
Na ocasião, Pedro Machado destacou o facto de a campanha ser lançada no momento “em que o país está a sair do estado de emergência”
“O Turismo Centro de Portugal está, mais uma vez, a marcar a agenda”, disse. “Esta nova campanha reforça o posicionamento da região. Queremos que o Centro de Portugal seja o primeiro destino de férias dos portugueses, como já foi em julho e agosto do ano passado. Ao longo deste período difícil, mantivemos o destino vivo, com o objetivo de ajudar as empresas e empresários do setor a voltar a ter negócio. Por outro lado, pretendemos, com esta campanha, fidelizar os portugueses, para que voltem a escolher a região e que passem a palavra a outros turistas”, afirmou ainda Pedro Machado. 

Preparem o pacote

João Paulo Batalha

«Mudar alguma coisa para garantir que nada mude é uma velha regra das instituições políticas portuguesas no combate à corrupção. E é uma regra difícil de alterar, porque na verdade há pelo menos 15 anos que esta agenda fundamental vive distorcida pelos diretórios partidários. Ver a entrevista que João Cravinho deu esta semana à SIC é um bom exercício de memória, porque nos recorda onde tudo correu mal.»

«Bizarro, sobretudo, é que o PS se reclame orgulhoso das leis atuais de combate à corrupção. Uma árvore conhece-se pelos frutos que dá. Quando o Partido Socialista se diz feliz com o estado atual das coisas, significa que, entre João Cravinho e José Sócrates, o PS põe-se do lado de Sócrates. Em 2006 e em 2021. Usando as palavras de Cravinho, "desviar, diluir, enganar" continua a ser política oficial. Não dá para dormirmos descansados».

quarta-feira, 28 de abril de 2021

INFERNO

 Daqui

Como?

A crónica de Silvina Queiroz, via Diário as Beiras.

"Não! Quando em 1893 foi aberto concurso para apresentação de propostas com vista à construção de um edifício que albergasse os serviços camarários, tal decorreu do facto destes se encontrarem dispersos por vários locais da cidade e se considerar útil a sua concentração. Por outro lado, a jovem cidade elevada a esta categoria havia uma década, exigia um edifício condigno da nova situação administrativa, um local digno de ser chamado de Paços do Município.

A obra arrancou rapidamente e era concluída em finais de 97. Esplêndida, servindo magnificamente os desígnios apontados para a sua criação. Valorizada ao longo do tempo com obras de arte de relevo, chama particularmente a atenção a reprodução da pintura de Gilberto Renda representando Manuel Fernandes Tomás falando às Cortes Constituintes de 1821, patente na Sala de Sessões das Assembleia da República.
A dispersão de serviços por vários edifícios voltou a verificar-se devido ao natural acréscimo de responsabilidades. Solução prática e pacífica que, contudo não legitima a ideia de mudança para um edifício moderno dos que ainda se mantêm na magnífica Câmara. Para quê? Para se voltarem a concentrar os serviços? Não me parece que pudesse ser esse o propósito. Então qual? Perder identidade, mudando toda a estrutura para fora daquele emblemático espaço com história, estória e tradição?
Discordo em absoluto. A nossa cidade e o nosso concelho muito têm sofrido por via de “ideias novas” que, paulatinamente, têm provocado descaracterizações insanáveis e com “resultados” tantas vezes lamentáveis, para além da perda da história e das questões de respeito ambiental e estético.
A fixação em alterar por alterar, apenas para fazer diferente, tem custos e frequentemente bem negativos. A semana que passou, deu-nos mais uma vez a ideia de como podem sair “caras” as obstinações. Que o digam os comerciantes afectados por inundações nas suas lojas, após uns curtos minutos de chuva forte na última semana."