sexta-feira, 30 de abril de 2021

"O Governo anunciou ao início da noite de ontem que Portugal entra, a partir das 00h00 do dia 1 de maio, em Estado de Calamidade e numa nova fase de desconfinamento"

  Via página do Município da Figueira da Foz no facebook:

 

Santana já é candidato à Câmara?..

«O Figueira A Primeira manifesta, através de comunicado, “profunda preocupação e vontade de resolver o imbróglio em torno do Paço de Maiorca”. 
O imóvel foi adquirido, pelo município, a particulares quando o executivo camarário era liderado pelo candidato à câmara Santana Lopes.»
Lido na edição de hoje do Diário as Beiras...

Monteiro, é nome de político na Figueira...

A Figueira tem um presidente de Câmara que é Monteiro...
Buarcos e São Julião, Freguesia, tem um membro do executivo que é Monteiro...
No passado dia 24 de abril de 2021, teve lugar a eleição da nova a Concelhia do Bloco de Esquerda da Figueira da Foz à qual concorreu uma única lista.
Em 7, que é o numero de elementos que compõem a lista de efectivos, 3 são Monteiro!..
A saber:


Alegre sai em defesa de Cravinho. Declarações de Constança foram “um insulto”

“Tudo quanto aumenta a liberdade aumenta a responsabilidade”. 
Victor Hugo (1802-1885), escritor e político
Imagem via jornal Público

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Santana Lopes anda por aí "em estilo low profile"...

Santana anda por aí. A fazer concretamente o quê, não se sabe. Sabe-se que anda por aí com uma hipotética, mas ruidosa, entrada na corrida autárquica no horizonte político. 
Imagem via Campeão das Províncias
Imaginamos que quer ser novamente presidente da câmara da Figueira da Foz.
Não é difícil de pressentir, para não escrever mesmo prever, o que viria depois de uma segunda putativa aventura autárquica de Santana Lopes na Figueira. Não há nisto nada de novo. Os acontecimentos, nomeadamente, o descuido da exigência do rigor na análise da pré-campanha autárquica em curso, não augura nada de bom.

E isto não é nenhuma farpa. É apenas uma constatação, baseada na memória de quem acompanhou, com alguma atenção, o desempenho autárquico de Santana Lopes na cidade da Figueira, entre 1997 e 2001.
Recordo os devaneios, do seu comportamento político algo inconstante e da necessidade telúrica e febril de ser apaparicado e ovacionado. Penso que há algo de especial e nostálgico: o sentido do messiânico com que julga que os figueirenses continuam a julgá-lo imbuído.

Santana sempre teve uma relação especial - algo psicótica - com a política. A maneira como se posiciona é sui generis: coloca de lado a racionalidade e faz emergir o seu lado emotivo. 
Para  Santana, toda a abordagem do poder é sempre apaixonada, efémera e superficial. Esvai-se, qual chama intensa mas de escassa duração. Santana usa o poder como D. Juan usava a alcova: numa busca de si próprio, como alguém que deseja ver-se num espelho de múltiplos reflexos e nunca se vê. Esta paixão - narcísica e egocêntrica - exclui o outro, quando o outro se afirma enquanto tal.

Por isto, Santana não suporta a discórdia, o são exercício da liberdade de pensar e contraditar, o que o faz rodear-se de yes men, auxiliares ao serviço do seu insaciável ego. Estes, embora possam ter mérito ou competência para o exercício de funções políticas, cedo se tornam clones patéticos da sua vaidade.
Aqui, pode pode haver problema. Esta forma de liderar, porque ignora os limites - a forma como endividou a autarquia figueirense, entre 1997 e 2001, é disso prova - pode ser perigosa.
Depois a  propaganda e a manipulação, pode atingir uma carga avassaladora para atingir  o seu objectivo. Ai de quem se oponha: quem tiver de ser cilindrado, será cilindrado. 

«Liberé, égalité, fraternité». Foi longo o caminho...

29 de Abril de 1945, foi o dia em as francesas votaram pela primeira vez.


«Em França, foi só há 76 anos que as mulheres exerceram pela primeira vez o direito de voto. Em eleições municipais, 87 anos depois dos homens.

Em Outubro do mesmo ano, foram 33 as eleitas para a Assembleia Constituinte, num total de 586 deputados. Isto no país que, em 1789, gritou: «Liberé, égalité, fraternité». Foi longo o caminho.

Note-se que só em 1965 é que as francesas puderam abrir uma conta bancária, ou aceitar um emprego, sem autorização do marido. E não havia por lá um Salazar gaulês...»

No Bloco, “a diversidade não é defeito”...

 Via Diário as Beiras

Desconfinamento...

Foto: NELSON GARRIDO

Porque a memória é importante...

 O Paço de Tavarede... "Pois foi"...

(Para ver melhor, clicar nas imgens





Incêndio na Rua de Coimbra: Polícia Judiciária fez perícias para apurar as causas

Via Peddro Agostinho Cruz

«Depois de uma noite de sobressalto e de muito trabalho para várias corporações de bombeiros, devido ao incêndio que deflagrou na noite de terça-feira, por volta das 23h00, em armazéns onde funcionavam duas oficinas de automóveis e uma de motos (entre as ruas de Coimbra e a Arnaldo Sobral, à entrada da cidade), a manhã de ontem foi dedicada às perícias da PJ para perceber as causas, analisar os estragos e “deitar contas à vida”

CAMPANHA “AQUI ENTRE NÓS”. A ESSÊNCIA DO CENTRO DE PORTUGAL.

Foi apresentada a campanha promocional do Turismo Centro de Portugal para 2021! 
A campanha, intitulada “Aqui Entre Nós”, tem como grande objetivo dar a conhecer aos portugueses a essência do Centro de Portugal e solidificar a região como o primeiro destino de férias dos portugueses. 
A apresentação teve lugar no Museu da Cerveja, em Lisboa, e contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, Catarina Pestana, Chief Creative Officer da Bang Bang Agency, agência responsável pelo conceito da campanha, e Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas do Turismo Centro de Portugal.
A campanha “Aqui Entre Nós” tem como veículos principais um filme promocional, uma forte presença nos meios digitais, spots na televisão e rádios e visibilidade em outdoors espalhados pelo país.
Na ocasião, Pedro Machado destacou o facto de a campanha ser lançada no momento “em que o país está a sair do estado de emergência”
“O Turismo Centro de Portugal está, mais uma vez, a marcar a agenda”, disse. “Esta nova campanha reforça o posicionamento da região. Queremos que o Centro de Portugal seja o primeiro destino de férias dos portugueses, como já foi em julho e agosto do ano passado. Ao longo deste período difícil, mantivemos o destino vivo, com o objetivo de ajudar as empresas e empresários do setor a voltar a ter negócio. Por outro lado, pretendemos, com esta campanha, fidelizar os portugueses, para que voltem a escolher a região e que passem a palavra a outros turistas”, afirmou ainda Pedro Machado. 

Preparem o pacote

João Paulo Batalha

«Mudar alguma coisa para garantir que nada mude é uma velha regra das instituições políticas portuguesas no combate à corrupção. E é uma regra difícil de alterar, porque na verdade há pelo menos 15 anos que esta agenda fundamental vive distorcida pelos diretórios partidários. Ver a entrevista que João Cravinho deu esta semana à SIC é um bom exercício de memória, porque nos recorda onde tudo correu mal.»

«Bizarro, sobretudo, é que o PS se reclame orgulhoso das leis atuais de combate à corrupção. Uma árvore conhece-se pelos frutos que dá. Quando o Partido Socialista se diz feliz com o estado atual das coisas, significa que, entre João Cravinho e José Sócrates, o PS põe-se do lado de Sócrates. Em 2006 e em 2021. Usando as palavras de Cravinho, "desviar, diluir, enganar" continua a ser política oficial. Não dá para dormirmos descansados».

quarta-feira, 28 de abril de 2021

INFERNO

 Daqui

Como?

A crónica de Silvina Queiroz, via Diário as Beiras.

"Não! Quando em 1893 foi aberto concurso para apresentação de propostas com vista à construção de um edifício que albergasse os serviços camarários, tal decorreu do facto destes se encontrarem dispersos por vários locais da cidade e se considerar útil a sua concentração. Por outro lado, a jovem cidade elevada a esta categoria havia uma década, exigia um edifício condigno da nova situação administrativa, um local digno de ser chamado de Paços do Município.

A obra arrancou rapidamente e era concluída em finais de 97. Esplêndida, servindo magnificamente os desígnios apontados para a sua criação. Valorizada ao longo do tempo com obras de arte de relevo, chama particularmente a atenção a reprodução da pintura de Gilberto Renda representando Manuel Fernandes Tomás falando às Cortes Constituintes de 1821, patente na Sala de Sessões das Assembleia da República.
A dispersão de serviços por vários edifícios voltou a verificar-se devido ao natural acréscimo de responsabilidades. Solução prática e pacífica que, contudo não legitima a ideia de mudança para um edifício moderno dos que ainda se mantêm na magnífica Câmara. Para quê? Para se voltarem a concentrar os serviços? Não me parece que pudesse ser esse o propósito. Então qual? Perder identidade, mudando toda a estrutura para fora daquele emblemático espaço com história, estória e tradição?
Discordo em absoluto. A nossa cidade e o nosso concelho muito têm sofrido por via de “ideias novas” que, paulatinamente, têm provocado descaracterizações insanáveis e com “resultados” tantas vezes lamentáveis, para além da perda da história e das questões de respeito ambiental e estético.
A fixação em alterar por alterar, apenas para fazer diferente, tem custos e frequentemente bem negativos. A semana que passou, deu-nos mais uma vez a ideia de como podem sair “caras” as obstinações. Que o digam os comerciantes afectados por inundações nas suas lojas, após uns curtos minutos de chuva forte na última semana."

A pandemia tem o costado largo...

Via Diário as Beiras

Recorde-se, porém: 
Notícia publicada na edição de 25 de Novembro de 2019, no Diário as Beiras:
"O município vai acrescentar cinco mil euros aos 40 mil de apoio financeiro já transferidos para a Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), 10 mil daqueles suplementares, para ajudar a minimizar os prejuízos. A proposta para a atribuição daquele montante “excepcional” é votada, hoje, na reunião de câmara. Contas feitas, os apoios adicionais somam 15 mil euros. A autarquia atribui uma verba de 30 mil euros à organização...
Entretanto, o executivo maiorquense estuda formas de manter o evento sem arruinar as finanças da junta e evitar sobrecarregar as despesas da câmara com a feira. Uma das soluções poderá passar por realizar a FINDAGRIM de dois em dois anos, em vez de ser anual."

Memória...

 Via Figueira na Hora


Grande incêndio destruiu duas oficinas e um stand de motos na Figueira da Foz

Imagem do incêndio, via Jornal de Notícias

"Em declarações aos jornalistas, o comandante dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz afirmou que, após o alerta, os meios das duas corporações da cidade foram mobilizados de forma "muito rápida" e "no prazo de duas horas" os bombeiros conseguiram extinguir as chamas. 
"Neste momento [cerca da 1.45 horas desta quarta-feira] estamos em fase de rescaldo, vai demorar algum tempo, fruto da arquitetura dos edifícios", adiantou Nuno Pinto. 
 Os bombeiros ainda não possuem uma avaliação dos danos provocados pelas chamas, que provocaram uma enorme coluna de fumo, visível na cidade a vários quilómetros.

A coerência...

Via Diário as Beiras:
«Os presidentes da Concelhia e da mesa do plenário da JSD, Gonçalo Faria e Bruno Menezes, respetivamente, apresentaram a demissão. Os dois ex-dirigentes apoiam a candidatura de Santana Lopes à Câmara da Figueira da Foz, pelo movimento independente Figueira A Primeira, em detrimento de Pedro Machado, candidato do PSD, partido a que aquela estrutura partidária juvenil está vinculada.»
Registe-se: «por enquanto, porém, mantêm-se como militantes, estatuto que podem conservar se não integrarem listas de candidatados adversários do PSD.»
As razões apresentadas: «Gonçalo Faria: "Demito-me por uma questão de coerência pessoal e por me rever nas ideias de Santana Lopes."
Por sua vez, Bruno Menezes afirma no Diário as Beiras que se demitiu por acreditar que “a candidatura de Santana Lopes é algo de que a Figueira necessita, neste momento”. E acrescentou: “não fazia sentido, nem seria coerente, apoiar uma candidatura só porque sim, só porque é uma candidatura do meu partido. O que sempre me moveu foram as minhas convicções e era incapaz de estar a apoiar um candidato só por ser do meu partido”
A coerência é a razão mais pertinente apontada por Gonçalo Faria e Bruno Menezes para justificarem a posição que tomaram, que eu não crítico, não contesto e nem pretendo colocar em causa. Aliás, entendo-a perfeitamente. Precisamente por ser coerente...
OUTRA MARGEM, 9 de Setembro de 2020.
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