sexta-feira, 23 de abril de 2021
A propósito de uma chuvada forte, mas breve: a eficácia e a prontidão no apuramento das conclusões do levantamento sobre as causas das inundações em Buarcos é impressionante: nem um dia demorou!
Lido hoje no Diário as Beiras. Passo a citar:
«O presidente da
câmara, Carlos Monteiro,
solicitou ao Serviço Municipal de Proteção um
levantamento sobre as
causas das inundações em
estabelecimentos comerciais e equipamentos em
Buarcos, na quarta-feira.»
Portanto: há dois dias.
«A conclusão, adiantou
o autarca ao DIÁRIO AS
BEIRAS, foi a de que as
inundações se deveram a
“um episódio ímpar”.
Carlos Monteiro defendeu,
por outro lado, que, em
circunstâncias normais, o
sistema de drenagem de
águas pluviais da recentemente requalifi cada frente marítima de Buarcos, “a
funcionar há mais de um
ano, tem respondido sem
problemas”.
Não obstante, defendeu
Carlos Monteiro: “Numa
perspetiva de melhoria
contínua, vamos ver se
é possível fazer alguma
melhoria, tendo em conta situações de exceção
[como a de quarta-feira]”.»
Recorde-se: há dois dias a chuvada foi forte, mas foi breve...
Mais breve ainda, foram as conclusões do levantamento solicitado pelo presidente da Câmara ao Serviço Municipal de Proteção Civil: impressionante - nem um dia demorou!
O PSD/Figueira, os militantes e os figueirenses em geral (como eu)...
O presidente da Concelhia do PSD/Figueira, Ricardo Silva, reage hoje no Diário as Beiras às declarações de Manuel Domingues publicadas ontem no mesmo jornal, nos seguintes termos: “o PSD não está à venda”.
O líder da concelhia local confirma que o dirigente do partido demissionário, de facto, o exortou a falar com Santana Lopes, a fim de aferir se este estaria disponível para ser candidato na Figueira da Foz.
“Confirmo que me fizeram essa proposta, inclusive negociar o lugar de vereador e outros cargos, os quais considerei inqualificáveis. Presumo que tinham o beneplácito dos promotores de uma candidatura independente que o agora demissionário apoia e participa em actividades desse grupo”, afirmou Ricardo Silva. Que acrescenta: “assim sendo, obviamente nem respondi”. E a seguir, igualmente via Diário as Beiras, Ricardo Silva justifica porque não respondeu à proposta: “porque só poderiam vir de quem está no partido à busca de tachos”, afirmando que não é o seu caso “e nunca foi”. "Estar no partido, é lutar pelos ideais do mesmo, nunca por recompensas pessoais”.
A terminar e continuando a citar o Diário as Beiras, o presidente da concelhia afirmou: “O PSD da Figueira da Foz não está à venda, nunca esteve e nunca estará. Repudiamos esse tipo de posicionamentos”.
O líder da concelhia local confirma que o dirigente do partido demissionário, de facto, o exortou a falar com Santana Lopes, a fim de aferir se este estaria disponível para ser candidato na Figueira da Foz.
“Confirmo que me fizeram essa proposta, inclusive negociar o lugar de vereador e outros cargos, os quais considerei inqualificáveis. Presumo que tinham o beneplácito dos promotores de uma candidatura independente que o agora demissionário apoia e participa em actividades desse grupo”, afirmou Ricardo Silva. Que acrescenta: “assim sendo, obviamente nem respondi”. E a seguir, igualmente via Diário as Beiras, Ricardo Silva justifica porque não respondeu à proposta: “porque só poderiam vir de quem está no partido à busca de tachos”, afirmando que não é o seu caso “e nunca foi”. "Estar no partido, é lutar pelos ideais do mesmo, nunca por recompensas pessoais”.
A terminar e continuando a citar o Diário as Beiras, o presidente da concelhia afirmou: “O PSD da Figueira da Foz não está à venda, nunca esteve e nunca estará. Repudiamos esse tipo de posicionamentos”.
Para certas pessoas, nomeadamente o actual vereador Carlos Tenreiro, esta questão concreta deveria interessar sobretudo a militantes do PSD. Coisa que que eu não sou.
Para desgosto e desconforto de quem pensa assim, a meu ver, os problemas que o caso revela dizem respeito aos cidadãos figueirenses em geral, como eu.
O que está em causa é a qualidade da democracia na Figueira, que passa pelo interior dos partidos. O declínio ou a elevação da vida política e da autenticidade cívica no quadro do sistema partidário, é por aí que passa. Como é também por aí que passa o desenvolvimento do nosso concelho e a melhoria da nossa qualidade de vida.
Numa democracia formal, os partidos são essenciais, enquanto instrumentos de preparação e concretização das grandes escolhas pela vontade popular. Por isso, é fundamental estarem à altura da responsabilidade democrática. Isso implica, não degradar a democracia pelas práticas que adoptam.
Os partidos são essenciais, mas não são os únicos donos da democracia. Os cidadãos que não têm estofo para a militância partidária, também têm direito a ter as suas opiniões e a exprimi-las livremente.
Uma das lacunas dos democratas figueirenses, quando instalados no poder, é passarem a ter apenas capacidade e receptividade para o que gostam de ouvir. Quem ousar questionar e ter opinião fora do "rebanho" à boa maneira socialista, mas não só, "leva"...
Uma das lacunas dos democratas figueirenses, quando instalados no poder, é passarem a ter apenas capacidade e receptividade para o que gostam de ouvir. Quem ousar questionar e ter opinião fora do "rebanho" à boa maneira socialista, mas não só, "leva"...
A distância entre políticos e cidadãos existe...
Sinto-me um priviligeado: viver 47 anos em democracia é um marco histórico na vida de um português.
25 de Abril, Sempre!, pois é uma data histórica e
um marco glorioso que nos
devolveu a liberdade, as eleições
livres e os direitos dos cidadãos.
Embora ainda persistam desigualdades, pós 25 de Abril de 1974 a pobreza recuou
acentuadamente, o analfabetismo
diminuiu consideravelmente,
assim como a taxa de mortalidade
infantil.
As conquistas de Abril
contribuíram para o progresso. Sem o 25 de Abril não teria havido o SNS e a melhoria do sistema de
protecção social.
Nunca nos podemos esquecer disto.
Há muita coisa a aperfeiçoar? Há.
Festejar Abril
com dignidade e alegria é um
dever cívico de qualquer cidadão.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
Criticam os críticos em vez de estudarem os assuntos e depois não passam no teste...
"Carlos Tenreiro não se limitou a elogiar a ação do executivo camarário socialista, também deixou uma crítica velada a quem tem criticado o atraso das obras e contestado a realização de algumas delas. “Neste momento, há uma série de gente sem falar, porque não têm assunto. Pessoas que aparecem para dizer mal”, disse o vereador da oposição."
Será verdade, ou são os críticos que sonharam, para terem assunto para falar?
Parece que na tarde de ontem cairam uns pingos de chuva duranre cerca de 20 minutos houve inundações, num local recentemente alvo de obras de regeneração!
Os críticos passam a vida a avisar, mas ninguém liga...
Em tempo:
OUTRA MARGEM É UM ESPAÇO INCÓMODO PARA AS ELITES... TEMOS PENA.
Esta manhã, partindo da leitura de uma notícia no jornal Diário as Beiras, publiquei uma postagem sobre a situação vivida na Figueira nesta pré-campanha para as autárquicas de Outubro p.f.
Tudo o que escrevi, foi baseado em notícias publicadas nos últimos meses em jornais regionais e nacionais. Qualquer pessoa, mediante uma busca rápida na internet, pode comprovar o facto. Aliás, a postagem no OUTRA MARGEM tem todos os links.
Na minha página pessoal do facebook publiquei uma chamada de atenção para a postagem no blog. Tal bastou-me para ter sido mimoseado de forma completamente despropositada, precipitada e desnecessária pelo Doutor Carlos Tenreiro.
Não encaro este despropósito do Doutor Carlos Tenreiro como nada de pessoal. Entendo isto como algo mais abrangente, politicamente falando. O Doutor Carlos Tenreiro por ter sido candidato pelo PSD, julga-se num patamar superior e com um estatuto mais elevado ao de um eleitor da CDU.
O PSD é a elite. A CDU é o Povo. Ele, candidato do PSD, pode falar e escrever o que lhe apetecer sobre a CDU, OUTRA MARGEM, ou sobre o António Agostinho. Eu, como eleitor CDU, no entender do Doutor Carlos Tenreiro, não deveria poder escrever sobre o PSD, sobre o vereador Carlos Tenreiro ou sobre a petanca.
“Aqueles que pretendem entender o passado e moldar o futuro devem prestar muita atenção não apenas às suas práticas, mas também à estrutura doutrinária que as sustenta”. - Noam Chomsky.Há mais de 260 anos, David Hume, ao abordar a problemática da obediência civil, chegou à conclusão que o governo de uma nação se baseia no controlo da opinião pública, princípio que abarca todos os governos, as ditaduras civis, as ditaduras militares, os nepotismos e até, as democracias.
Na prática, de acordo com a gestão das democracias ocidentais, a população pode ser “espectadora”, mas não “participante”, salvo quando de longe em longe coloca o voto na urna no acto eleitoral. Ou seja, na ocasional escolha de líderes partidários. Porém, onde se definem os verdadeiros rumos da política, é no campo económico, área de onde a população em geral deve de ser excluída.
Desta forma, existem doutrinas concebidas
para impor o novo “espírito” da “democracia” segundo os moldes neoliberais. Para os teóricos do controlo das massas, a
manipulação consciente e inteligente dos
hábitos e opiniões organizadas das massas
constituem importantes componentes das
sociedades ditas democráticas.
As minorias elitistas e informadas para atingirem
os seus objectivos, fazem uso contínuo e sistemático da propaganda. Se conseguirem entender os processos
mentais e os padrões sociais das massas, controlam com relativa facilidade a
opinião pública.
A malta (o Povo) tem de aceitar a propaganda
sem sentido crítico.
A Figueira, tem uma população maioritariamente apática e passiva. Neste âmbito, a minoria informada assume-se como uma “classe especializada”.
Os responsáveis pela definição das políticas de governo da autarquia entendem que o povo, leia-se pessoas “ignorantes e intrometidas, alheias ao processo”, deve ser “colocado no seu devido lugar”, “aprender” a estar no seu lugar, manter-se distanciado e, sobretudo, calado.
OUTRA MARGEM, daqui a três dias, vai entar no décimo sexto ano de publicação consecutiva. Se tiver vida e saúde prometo mais 16 anos.
A ser verdade o que Manuel Domingues diz na edição de hoje do Diário as Beiras a concelhia do PSD/Figueira é fortíssima!..
Citação do jornal Diário as Beiras:
“Quando o doutor Santana Lopes
se demitiu do Aliança, já era um
entendimento com o doutor Rui
Rio para ser candidato à Câmara
da Figueira da Foz”.
Das duas uma:
Recorde-se, por exemplo, o que aconteceu em Coimbra: «a concelhia e a distrital social-democratas tinham escolhido o nome do ex-deputado Nuno Freitas, candidato que a comissão autárquica considerou não ter "condições objetivas" para derrotar o PS, tendo optado pelo ex-bastonário dos médicos.
"[A comissão nacional] interveio directamente por estar convencida de que esta é a melhor solução"», frisou Rui Rio.
1. ou a concelhia do PSD/Figueira é mais poderosa que o PSD nacional!..;
2. ou o PSD nacional não liga a Santana...
NEM TODAS AS CRISES TERMINAM BEM
«A crise ecológica e climática global corre o risco de arrastar a própria civilização humana, pela primeira vez a uma escala igual à do próprio planeta, para um abismo ontológico.»
Viriao Soromenho-Marques
Viriao Soromenho-Marques
A pandemia sente-se mais em Abril, tempo de Liberdade...
Imagem daqui |
quarta-feira, 21 de abril de 2021
"MP acusa dirigente da Naval 1893 de furto no estádio municipal da Figueira da Foz"
Estádio Municipal José Bento Pessoa Foto: José Carmo / Global Imagens |
"O vice-presidente da Naval 1893, Marco Figueiredo, foi acusado pelo Ministério Público da Figueira da Foz de um furto de material metálico e de sucata do estádio municipal, no início de 2019."
Via Observador
Para que servem os meses que antecedem as eleições...
Via Diário as Beiras.
Não me interessa se o vereador Tenreiro representa o eleitorado do PSD, que o elegeu, ou se é mais um vereador da maioria absoluta do PS.
«Carlos Tenreiro, vereador eleito pelo
PSD, a quem o partido entretanto retirou a confiança
política, elogiou o rumo que
algumas obras municipais tomaram.
A propósito das empreitadas atrasadas, o autarca
da oposição, falando na reunião de vereação, frisou:
“Se até
dada altura as criticámos, percebemos que tomaram outro
rumo. O executivo tem vindo a
dar soluções concertas”.
O mesmo Carlos Tenreiro não se limitou
a elogiar a ação do executivo
camarário socialista, também
deixou uma crítica velada a
quem tem criticado o atraso
das obras e contestado a realização de algumas delas.
“Neste momento, há uma série de
gente sem falar, porque não
têm assunto.
Pessoas que aparecem para dizer mal”, disse o
vereador da oposição.»
Estamos a cerca de 6 meses da realização das autárquicas 2021.
Neste momento, na Figueira o clima político é já de pré-campanha.
Vivem-se tempos de confusão e ruído.
De concreto existem três candidaturas assumidas: a de Mattos Chaves pelo CDS, a de Pedro Machado pelo PSD e Carlos Monteiro pelo PS.
As pré-campanhas eleitorais, deveriam ser momentos de clarificação de posições, esclarecimento, defesa de projectos e um exercício de verdade e coerência.
Mattos Chaves, Pedro Machado e Carlos Monteiro já apresentaram algumas ideias.
Contudo, apareceu uma inovação que passa por uma certa maneira de fazer política desconhecida até aqui na Figueira.
Esse percurso tem passado pelo caminho mais fácil - o da demagogia sem concretizar (até ao momento) nada de verdadeiramente concrecto.
Sobre esta inovação gostava de conseguir escrever duas ou três coisas “inspiradas”, mas por enquanto não me sai nada...
O período confuso que estamos atravessar não é o fim da história figueirense.
Amanhã é outro dia.
Todas as manhãs a história começa de novo, renovada pela esperança do sonho partilhado de um futuro mais risonho.
"O caminho faz-se caminhando!”
Se houver um mínimo de memória e decência política na Figueira, a carreira política de Carlos Tenreiro acabou: pura e simplesmente!
Mas, como na Figueira nada me admira, há muito tempo, siga para bingo...
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