sábado, 6 de fevereiro de 2021

Santana em versão "pombinhas da catrina"*: agora, "está apontado a Coimbra"...

 "Santana Lopes candidato à Câmara de Coimbra? Sim. É possível!"

“Santana apontado a Coimbra” é uma das manchetes da edição de hoje do Nascer do Sol. O semanário afirma que ex-autarca e primeiro-ministro poderá ser o candidato do PSD à Câmara de Coimbra.


Não me peçam para explicar porquê, mas sinto nos últimos dois dias a Figueira inundada daquela paz estranha dos cemitérios. Isto, por aqui, mais do que engraçado, está a ficar interessante...
Em tempo. *

Até 13 de fevereiro próximo está em discussão pública a proposta da 5.ª alteração à Revisão do Plano Diretor Municipal

A proposta da 5.ª alteração à Revisão do Plano Director Municipal encontra-se em discussão pública, até 13 de fevereiro, período para apresentação de sugestões, reclamações e observações. 
O documento pode ser consultado no serviço de atendimento ao munícipe da Divisão de Urbanismo, no quartel dos Bombeiros Sapadores (ao fim de semana, mediante marcação no Urbanismo) e na página do municípiona internet
Pode ser, também, solicitado o envio, através do e-mail ordenamento.territorio@cm-fi gfoz. pt. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

As coisas estão a melhorar

 Via Diário as Beiras

E aos costumes o que diz Ventura?

"«Geringonça» de direita nos Açores com nomeações recorde e família à mistura.
Custos adicionais com cargos de nomeação política próximos dos dois milhões anuais. 
Actual executivo diz que “contas fazem-se no fim”. Socialista Vasco Cordeiro aponta “contradição entre declarações e prática”."
Como diria o outro: "está-lhes na massa do sangue"
Afinal óh Ventura, para que serve o Chega?

No Jardim Municipal, só agora é que estão a limpar os destroços do Leslie?..

Foto sacada daqui

"A história de 11 meses de pesadelo contada em modo simplificado"

COVID-19
Um testemunho de quem, desde Março de 2020, está na linha da frente a defrontar-se todos os dias com "um assunto sério", pois é um problema novo que tornou o nosso dia a dia, numa questão de gestão difícil.
Para ler clicar aqui.

Uma frase intemporal de J. F. Kennedy...

"Não pergunte o que seu país pode fazer por você. 
Pergunte o que você pode fazer por seu país."
 
A cada momento os políticos e os partidos são espelhos da sociedade.
Na Figueira, se analisarmos os últimos 40 anos de vida política, PS e PSD representam bem, nas suas pequenas vaidades, traições, misérias e indigências, o concelho que temos.
Quanto ao povo: provavelmente também mereceu representantes desta estirpe, quanto mais não fosse pelo pecado da omissão e do oportunismo que revelou sempre que teve possibilidade disso.

Os ratos já deram sinal
de que estão atentos...

Não sei se já perceberam: a Figueira tem andado, digamos assim, sem ofensa para ninguém, "a sustentar burros a pão-de-ló"
Não sei se já se aperceberam, mas vêm aí 8 meses com turbulências várias e alguns problemas...
Este concelho tem uma urgência há muitos anos: a urgência de se aprender com os outros.
Com aqueles, nomeadamente, que antes de decidir, de forma transparente, aberta e democrática debatem e fazem consultas públicas. 
Cá, nada disso foi praticado. Vivemos num concelho em que os decisores políticos pensam que são sábios. Depois, temos os resultados e os custos conhecidos...
Espero que um dia, que pode não vir longe, o problema não passe por estarem a ser outros a comer a palha. 
Para que isso aconteça é preciso que apareça um político que, antes de se questionar sobre  "o que é que o concelho da Figueira da Foz pode fazer por ele", coloque a pergunta: "o que é que posso fazer pelo concelho da Figueira da Foz?"

Isto não é utopia. É realisticamente imprecindível para operar a necesária e mais do que urgente mudança que a Figueira precisa como de pão para a boca.
A Figueira vive um tempo excepcional. 
Essa excepcionalidade exige, de todos, um esforço colectivo excepcional.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O "Discurso sobre a Figueira", um panfleto que é mais uma caricatura/retrato de uma cidade que nem a areia sabe distribuir...

"A FIGUEIRA É HOJE UMA CIDADE ESTÉRIL, IMPRODUTIVA, LÚGRUBE, SEM VIDA INTERIOR, SEM TRANSPORTES PÚBLICOS, SEM JUVENTUDE NEM ESPERANÇA, NEM UMA ÚNICA LIVRARIA, UM JORNAL PERIÓDICO, MAS REPLETA DE BARES, ÀS MOSCAS, DE COMÉRCIO FALIDO OU ENCERRADO, DE RUAS VAZIAS, DE EDIFÍCIOS EMPAREDADOS, DE INSTITUÇÕES DE CARIDADE, DE AGÊNCIAS IMOBILIÁRIAS, DE LOJAS DE PENHORES, DE IGREJAS EVANGÉLICAS, DE FANÁTICOS, DE CRETINOS, DE VELHACOS E DE SUPER-MERCADOS."


“Fernando Campos é um homem de poucas palavras e de poucos traços. Não é por timidez mas porque é um artista de essências, de contenção." Desta vez exagerou: gastou 7305 para nos presentear com um panfleto sarcástico, com tudo ao léu. Gabo a imaginação do Fernando: conseguir escrever 7305 palavras sobre uma cidade "que não tem nada de realmente diferenciado para oferecer", é obra. Ela própria, a Figueira, qual cidade maldita, se encarregou de fazer o caminho até chegar aqui: "o (pouco) património que exisiu foi depredado e avacalhado até à indignidade e à humilhação".

Durante largas décadas, a praia (outrora) da Claridade, agora da Calamidade, era a especialidade da Figueira.
A areia serviu para tudo: até para o negócio das areias.
A grande causa do declínio da Figueira passa também pelo problema da distribuição da areia. 
A norte, a abundância tirou competitividade à praia. 
A sul, a escassez tornou a areia um bem prioritário, mas proibitivo devido ao preço demasiado alto. 
O preço a pagar pela má distrbuição da areia na Figueira, é para todos - seja a norte, seja a sul - um preço demasiado alto.
O problema da Figueira não é apenas da cidade - é de todo o concelho.
Areia existe, está é mal distribuída...

O passado recente fala por si: mais uma vez, o vencedor vai ser Carlos Moto Serra Monteiro...

"As opiniões divergem, mas várias vozes críticas assistiram ontem ao abate de árvores, nas obras de requalificação do Jardim Municipal. Uma intervenção comparticipada com fundos europeus e que ronda os 1,5 milhões de euros e que terá a duração de um ano. «Cresci a ver estas árvores e parte-se--me a alma vê-las deitar abaixo», dizia Adelaide Silva, que ali passava e se sentia «chocada, com esta destruição»."
Fim de citação.

Não vale a pena: "vai ser assim e não podia ser de outra maneira"... Carlos Moto Serra Monteiro não brinca em serviço. E, mais uma vez, o vencedor vai ser Carlos Moto Serra Monteiro
Mais uma vez: parabéns. Ficou provado, se tal ainda fosse necessário, que na Figueira o PS é um partido em que não se pode confiar. A maioria dos figueirenses tem pensado o contrário. Por mim, tudo jóia. Façam o favor de ser felizes. Um dia os vossos filhos e netos vão respirar consumismo, betão e merda. Mau de mais, para poder ser considerado de esquerda, é o mínimo que se pode dizer sobre o actual executivo camarário, cujo presidente, por sucessão, não por eleição, é, neste momento, o Senhor Doutor Carlos Monteiro. O filme vai continuar em exibição na Figueira. A história, é outra coisa e estará sempre inacabada.
"Bom dia a quem ainda resiste". Em Outubro próximo, se quiserem, pensem...

Dívida da Naval à autarquia figueirense...

 Via Diário as Beiras
«... “a Naval deve ao município uma quantia de cerca oito mil euros”, montante a abater “depois de subtraídos a maioria dos meses do ano de 2020”. O clube, alegando dificuldades financeiras devido à pandemia, ainda não começou a cumpriu o plano de pagamento da dívida fi rmado com a autarquia.
Carlos Monteiro afiançou que as contas feitas pela direção da Naval 1893 relativas à dívida do clube ao município não batem certo com as da autarquia. “A dívida [de 18 mil euros] é a mesma que havia à data da assinatura do acordo de pagamento. Como não houve evolução, mantém-se”.»


PORTUGAL, UMA DEMOCRACIA COM FALHAS...


Só se admira com isto quem tem andado distraído cá pela Figueira.
Na Figueira, a primeira reunião camarária à porta fechada, depois do 25 de Abril de 1974, realizou-se nesse dia...
Antes, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, votou, para passar a vigorar, que os jornalistas e o público só pudessem estar presentes na segunda reunião de câmara do mês. 
Convém não esquecer, que a “coisa” para ser aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares, as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra, o de Miguel Almeida. .. Anabela Tabaçó, não participou nesta sessão. 
Isto, é para não esquecer. Como previmos desde o início, a “coisa” ainda iria dar muito que falar e que escrever... Foi o que aconteceu.
 
OUTRA MARGEM nunca desistiu da luta por um "concelho totalmente democrático".
Como só é derrotado quem desiste de lutar, valeu a pena.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

PSD. Figueira da Foz rejeita Santana nas autárquicas e já aprovou candidato alternativo

 Via OBSERVADOR


As estruturas locais e distritais nem querem ouvir falar em Santana Lopes. Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, será o candidato do PSD e até já falou com José Silvano.

Pedro Santana Lopes tinha dito em outubro ao Observador que a “única exceção” que abriria de voltar a funções que já exerceu seria a Figueira da Foz. A ideia ganhou corpo, mas as estruturas locais fecharam completamente a porta e os notáveis do PSD na cidade nem querem ouvir falar em regressos. Mais do que isso: já está escolhido um outro candidato. O presidente da concelhia do PSD/Figueira da Foz, Ricardo Silva, garantiu ao Observador que “a concelhia já decidiu, a comissão política distrital concordou, o candidato já aceitou e até já falou com a secretaria-geral.” Ricardo Silva não quer revelar o nome, mas o Observador sabe que é Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, que aceitou o desafio.

Associação Naval 1893 responde ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, via comunicado

 

Para ler clicar aqui.

Não existem prioridades para quem manda na câmara da Figueira? (2)

 Via Diário de Coimbra

Senhor presidente da Câmara da Figueira da Foz e senhores vereadores da maioria absoluta PS, em dias como o de hoje, com vento e chuva, não é agradável visitar o local, por isso, vejam o video, pois ele retrata a realidade na Cova, a sul do QUINTO MOLHE.
Hoje de manhã assisti, via internet, à reunião de Câmara.
DA ORDEM DE TRABALHOS, no seu ponto 3.1.1 – constava:
ÁREA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DO CABEDELO – 2.ª FASE – PROTEÇÃO E REABILITAÇÃO COSTEIRA E DUNAR – TRABALHOS COMPLEMENTARES APROVAR OS TRABALHOS COMPLEMENTARES NO VALOR DE 160.000,00 € + IVA E RESPETIVA MINUTA DE CONTRATO.
O ponto foi aprovado com os votos da maioria absoluta socialista. Os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo abstiveram-se. Ricardo Silva votou contra.
O ponto acima citado, tem a ver com a "escavação, carga e transporte de 32 000 m3 de areia para a formação da duna secundária da obra do Cabedelo, areia essa que vai ser retirada da zona industrial da Gala."
Refira-se que para a tal duna secundária do Cabedelo, foram roubar ao Cabedelinho 24 000m3 (ao contrário do que foi dito na reunião camarária desta manhã, a retirada desta areia não vai desassorear a barra, já está é a criar um problema ambiental no Cabedelinho).
Só que as prioriddes para este executivo camarário de maioria absoluta socialista estão todas ao contrário.
Toda aquela montanha de areia que é a tal duna secundária do Cabedelo não está lá a fazer nada. A areia deveria ter sido era canalizada para a duna primária a sul do molhe sul. Querem provas. Vejam o video que acabei de fazer no local.

Venham de lá os resultados desse estudo, pois o sul não pode esperar...

Via Diário as Beiras


COMO SERIA A FIGUEIRA SEM FIGUEIRINHAS?


 «O "Discurso sobre a Figueira" não é um panfleto é o Discurso do tédio acumulado pelo cinzentismo em que o autor se encontra envolvido, levando-o a expressar-se com o vigor exacerbado que Deus lhe vai perdoar, mas duvido que os figueirinhas sejam igualmente piedosos.

Neste ‘discurso’, o Fernando Campos fornece-nos os ingredientes onde podemos plasmar a mentalidade figueirinha vigente e o breve historial a que temos acesso, com boa vontade, justifica a mentalidade actual. O Discurso relata as truculências a que a pobre cidade tem sido sujeita e cuja repercussão [digo eu] reflete a mentalidade figueirinha. É um exercício triste e ao mesmo tempo divertido, retrato nítido de uma escultura talhada a bisturi.

Para quem lê o que Fernando Campos escreve no blogue ositiodosdesenhos, não estranha a verve irónica e mordaz com que escalpela a imbecilidade atrevida dos que têm marcado a senha destruidora do seu concelho.

Alterando a designação geográfica, podíamos muito bem aplicar este Discurso a muitíssimos concelhos, distritos e quiçá ao próprio país.

‘as palavras são armas’ e a Fernando Campos não lhe falta a coragem e, como exímio artilheiro, atinge o alvo com notável precisão. Venham mais tiros!

Fernando Cid Simõesin “as palavras são armas

Que não haja qualquer dúvida

Sabemos que no processo de vacinação em curso, um pouco por todo o País, há casos de oportunistas que não podem ser branqueados. Todavia, se há pessoa que tinha de ser vacinada na primeira fase, pelo trabalho que efectivamente faz no dia a dia na instituição que dirige, essa pessoa é o José Augusto Marques. 


Imagem via Diário as Beiras

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Vacina para erradicar a chico-espertice filha-da-puta, já!..

Conisdero-me a pessoa mais importante que conheço. 
Podem exisitir pessoas importantes na minha Aldeia, no meu concelho, no meu país, quiçá no mundo, mas ninguém é mais importante, para mim, do que eu próprio.
Tenho amigos, para mim, todos eles importantes, alguns mesmo extraordinários e maravilhos. 
Porém, para mim,  nenhum é tão importante como eu.

A dor que experimento, ao cortar-me num dedo ao picar uma cebola para preparar o almoço, é uma dor que só eu sinto e é maior e mais intensa do que qualquer dor, mesmo a pior que possamos imaginar, noutra pessoa.
Esta é a verdade.

Continuando a ser verdadeiro e genuíno, confesso que também era do meu agrado ser vacinado antes da esmagadora maioria da população, incluindo uma enorme quantidade de jovens há mais tempo do que eu, enfermeiros, médicos, pessoal auxiliar nos hospitais, utentes e pesssoal dos lares,  bombeiros, enfim, pessoas mais exposta e ameaçada pelo vírus. 
E por que razão quereria eu ser vacinado já? 
Simplesmente, pelo que escrevi ao início: porque, para mim, sou a pessoa mais importante que conheço. 

Declaro, desde já, que não tenho amigos, conhecidos ou gente infuente, nos  sítios (pelos vistos, muito mal frequentados...) suficientemente importantes para conseguir ser vacinado antes dos milhões de pessoas.
Porém, se tivesse acesso a essa trafulhice, mesmo sabendo que isso nunca se viria a saber, aceitaria ser vacinado? 
Pelo que me conheço, acredito que não.
Se isso acontecesse, isto é, se fruto de algum favor, privilégio ou outra circunstância, fosse vacinado antes da minha vez, nunca mais iria viver em paz com a minha consciência, pois  passaria a fazer parte da nojenta e viscosa categoria dos pequenos filhos-da-puta (tão bem retrtados em verso por Alberto Pimenta) que enxameiam Portugal.