sábado, 2 de janeiro de 2021

"Carlos Monteiro, há doze anos no poder, é o candidato natural do PS"...

Hoje, via o jornal Diário as Beiras, a Figueira teve conhecimento que Pedro Machado pode vir a ser o candidato do PSD ao nosso concelho nas autárquicas de 2021.
Curiosamente (ou talvez não...), o Diário as Beiras, também na edição de hoje, no meio de um texto que nada acrescenta ao que já se sabia, notícia que Carlos Monteiro, "é o candidato natural do PS".
Faltam meses até às autárquicas de Outubro próximo. Talvez não seja má ideia olhar cá para dentro, isto é, para a realidade da cidade e concelho da Figueira, depois de quase 12 anos de gestão autárquica socialista.
As eleições autárquicas, são aquelas que elegem os orgãos mais próximos dos eleitores. Convém, portanto, ter em atenção o calibre, a preparação, a perfomance e, até, o nível político dos protagonistas que estiveram no poder local na Figueira na última quase dúzia de anos. 
Repararam? Tirando os espectáculos, o fogo de artifício e as promessas para o futuro o que resta? Estou a falar em obra visível e concreta.
Os figueirenses têm de acordar. 
Não podem excitar-se facilmente, mas a apatia generalizada que vejo olhando em redor, parece-me preocupante. 
Os políticos locais que temos - e a entrevista de hoje do edil há doze anos no poder Carlos Monteiro é disso exemplo - falam para um e sobre um concelho virtual. 
Concluindo: existe espaço para alguém que tenha coragem para ser diferente na forma de encarar e execer a política. 
O meu desejo é que em 2021 esse espaço continue a aumentar.

Autárquicas: 2021 entra com algo de novo, mas progonósticos só no fim do jogo...

Na Figueira, as autárquicas 2021 estão em movimento. Está a chegar o momento das forças políticas, perante a desgraçada situação social e política da Figueira e do concelho, tomarem decisões tendo em vista o futuro.
Imagem via Diário as Beiras

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Carlos do Carmo (1939-2021)

Uma prenda de ano novo: Discurso sobre a Figueira

Via Fernando Campos, o seu autor, os pormenores: 
"Muito mais do que uma simples edição de autor, trata-se de um verdadeiro livro d’artista com a edição limitad(íssima) de apenas 25 múltiplos, exemplares únicos e irrepetíveis (não será feita outra edição) que serão todos numerados e autenticados pela minha assinatura manuscrita.

Cada um destes múltiplos será um raro objecto de desejo, de puro deleite, de selecta colecção, que sei eu, uma verdadeira música de câmara, acessível apenas a espíritos sofisticados e exigentes como os privilegiados happy few que visitam o blogue O Sítio dos Desenhos e que o desejem encomendar, pelo módico preço que eu vier a fixar, mais custos de envio, através do endereço de e-mail fernaocampos1@gmail.com.

Aqui chegados, os meus leitores mais dedicados já se devem ter apercebido que estou metido num lindo molho de brócolos: acabei de escrever um livro sobre uma terra que não interessa a ninguém, nem mesmo a si própria, posto que não lê.

Vendo-me por isto mesmo contrito a recorrer à generosidade, ou à curiosidade, dos meus leitores de todo o mundo (apesar do seu alcance residual, também tenho plena consciência de que este blogue é acedido desde os lugares mais remotos e difíceis de pronunciar) posso desde já afiançar-lhes, sob palavra de honra e para mal dos meus pecados, que este pequeno panfleto insignificante tem tudo o que basta para se tornar um Clássico. Isto, claro, se ser um Clássico for a capacidade de alcançar o Universal partindo do muito particular, ou mesmo do insignificante. Foi o que fez Euclides da Cunha com um arraial remoto nos sertões da Bahia, e Garcia Marquez com um lugar recôndito da sua imaginação. Gogol fez isso com um simples nariz. E eu, deus me perdoe, acabo de o fazer com a Figueira da Foz."

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O objectivo é mesmo esse: eleitoralmente, para já o anúncio desta obra até poderá ter o seu efeito nas freguesias visadas...

Via Diário as Beiras

"Tendo em conta a possibilidade de cofinanciamento europeu de projetos que envolvem soluções amigas do ambiente, que se enquadram no programa Green Deal da UE, será que esta solução mista de atravessamento do rio (ciclovia e circulação automóvel) não poderá comprometer esses mesmos veículos de financiamento, especialmente os da chamada “bazooka” muito ligados a questões ambientais?
Houve discussão ou trabalho técnico maturado que tenha em conta a construção de acessos para o trânsito automóvel no campo, em terrenos potencialmente inundáveis e que precisam de drenagem constante?
Foram feitos cálculos para estes custos adicionais para além dos custos da própria ponte? 
Quantos milhões se irão adicionar aos estimados 3 milhões de euros? 
Eleitoralmente, esta obra até poderá ter o seu efeito nas freguesias visadas, mas não escaparemos às potenciais consequências negativas resultantes de opções técnicas insuficientemente fundamentadas."

Santanistas sempre ao lado de Santana: o que seria a vida deles sem Santana?

Recuemos a 22 de Agosto de 2018:

Confirmando-se o que se previa, alguns dos notáveis santanistas da Figueira da Foz estão a trocar o PSD pelo novo partido Aliança. Pereira da Costa, antigo secretário de Estado no Governo de Santana Lopes, deputado à Assembleia da República, deputado municipal e vereador na Figueira da Foz, foi o primeiro a desfiliar-se. 
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu. 
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD. 
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas. 
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD. 
Pereira da Costa, na altura, optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata.

Na edição de hoje, do Diário as Beiras, vem a seguinte local:

Mantemos o que pensávamos  em Agosto de 2018, para sermos francos, espontâneos, tolerantes e compreensivos, consideramos que há políticos que continuam a ser o que sempre foram - calculistas, objectivos e coerentes... O que seria a vida deles sem o Santana?..

Pensamento que nos vai acompanhar em 2021 e que nos vai continuar a trazer algumas incompreensões...

Bom 2021: que venha com saúde e vacina para todos...

Só num concelho que há muito perdeu o comboio do progresso planeado e do desenvolvimento sustentado, como o da Figueira, é que as burgessas elites dominantes, para se perpetuarem no poder, recorrendo a doses maciças de propaganda, conseguiam fazer crer ao povo que, em 2020, que hoje chega ao fim, a competência foi a sua imagem de marca.
Nada mais demagógico, enganador e falso. 
Basta olhar em redor. Na cidade e no resto do concelho da Figueira da Foz.
Que nunca vos falte a esperança em dias melhores para a Figueira e para as pessoas. 
Vamos acordar em 2021? 

PS: que família tão unida em Lavos...

 Via Diário as Beiras

Que os sonhos não acabem em 2021...

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

«A titularidade do imóvel da extinta Guarda Fiscal na Praia de Quiaios foi disputada pelo Estado e pela Junta de Quiaios. Entretanto, a resposta ao parecer jurídico solicitado pela autarquia quiaense confirmou que se trata de uma propriedade do Estado, tendo, pois, desistido de reivindicá-la»...


Via Diário as Beiras 

... «sem ter sido elaborado qualquer estudo, uma ponte, apresentada há cerca de dois anos como ciclável/pedonal (a permitir a passagem de uma ambulância em caso de necessidade) a ligar Alqueidão e Vila Verde, transformou-se em ciclável/automóvel, de apenas uma via alternada, a ligar Alqueidão e Lares, mas com semáforos “inteligentes” – ou seja, de um investimento de cerca 750 mil euros, passou-se para 3.4 milhões…»


Imagem via Diário as Beiras

Erosão a sul do estuário do Mondego: Leirosa


"A situação já não é nova, mas teima em perdurar no tempo sem que uma solução capaz de contrariar o avanço do mar seja colocada em prática. Este Inverno, a zona Sul do concelho da Figueira da Foz volta a ser fustigada, com a erosão costeira a provocar dores de cabeça à população, nomeadamente na zona da Leirosa. «É um problema com décadas, mas que, nos últimos tempos, se tem agravado», revelou Manuel Cintrão, residente em Marinha das Ondas, que, em declarações ao Diário de Coimbra, garantiu que «o mar, nestes últimos dias, tem comido toda a duna primária na Leirosa e já vai na segunda duna»."

Entretanto, as obras do Cabedelo continuam de vento em popa: ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...