sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Frango de churrasco. E cozido à portuguesa...

Cabedelo: Revitalizar? Reanimar? Revigorar?
"Que conceito de REABILITAÇÃO URBANA é este que afasta a comunidade que ao longo das últimas décadas tem construído aquele lugar?"

revitalizar

"revitalizar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/revitalizar [consultado em 20-08-2020].
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"revitalizar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/revitalizar [consultado em 20-08-2020].
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"revitalizar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/revitalizar [consultado em 20-08-2020].
Não é novidade. 

Esta é para contar às crianças e lembrar o povo: no Cabedelo, a palavra requalificação quer dizer expulsão e despedimento

A foto fala por si: a edificação que está a ser desmantelada, próximo da nova rotunda, mesmo à entrada do início do processo de requalificação, era o antigo e famoso estabelecimento da "Ti Arminda" onde o povo bebia uns copos e comia uns frangos assados.

O processo de requalificação em curso no Cabedelo expulsou a "Ti Arminda". Mas, mesmo ao lado das ruínas do estabelecimento da "Ti Arminda" já lá está outra chafarica. 

Para vender  o quê? Pasmem: frango assado...

Isto resume o processo de requalificação do Cabedelo: quem lá está há dezenas de anos é expulso para dar lugar aos amigos.

Não vale a pena, dirão muitos de vocês! Isto foi sempre assim, desde Fontes Pereira de Melo, pelo menos. E ainda poderia dizer-se mais: no Estado Novo, era mesmo assim e no novo Estado a que chegamos, continuamos no passado

Portanto, se continuamos assim-assado, não há meio de cozinharmos uma democracia com os condimentos certos. 

No Cabedelo, continuamos com o frango assado e o cozido à portuguesa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Para quem ainda não entendeu a gravidade da situação, a resposta do senhor presidente da junta de freguesia de S. Pedro aos cidadãos foi feita em nome do Estado.

"O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".

Esta resposta do senhor presidente da junta de freguesia de S. Pedro aos cidadãos, para quem ainda não entendeu a gravidade da situação, foi feita  em nome do Estado

Um presidente de junta de freguesia representa o Estado.
Perante isto  o que disse, Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz?
"Assunto encerrado". "Os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara", afirmou ainda Carlos Monteiro.

O senhor presidente da junta de freguesia de S. Pedro escreveu uma patetice na resposta que deu ao grupo de cidadãos. É uma patetice responder-se com  sobranceria, ainda por cima em papel timbrado da Junta de Freguesia.
Clarificando a realidade que é a gravidade da situação: o senhor presidente da junta de freguesia de S. Pedro respondeu aos cidadãos  em nome do Estado.

Não foi o cidadão António Manuel dos Santos Salgueiro, nem o militante do Partido Socialista, que respondeu aos cidadãos. Foi o presidente da junta de freguesia de S. Pedro,  que respondeu aos cidadãos da freguesia de S. Pedro, na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por dus centenas de residentes.
Perante isto, Carlos Monteir disse: "Assunto encerrado"!
E, decorridos 3 dias, não aconteceu nada numa cidade que tem tudo e em segurança?..

Têm a palavra os cidadãos: da freguesia de S. Pedro e do concelho da Figueira da Foz.

A realidade

Foto Pedro Agostinho Cruz
Quem não gosta da sua Aldeia, do seu cantinho, do seu torrão natal? 
Eu gosto - e muito. Porém, não tenho ilusões...
É uma Aldeia urbana. Todavia, atrasada, pouco desenvolvida, sem massa crítica e, em grande parte, pouco culta. Contudo, habitada maioritariamente por gente honesta, simples e boa. Influenciada, porém, deixa-se ficar refém de vagas de superficialidade. 
A maioria das pessoas que habitam a Aldeia trabalha duramente. Contudo, o futuro para a maior parte dos jovens - e não só... - é incerto. A economia é débil. A Aldeia julga-se cosmopolita. Mas, não é... No fundo, é provinciana. Tem muitos aproveitadores. 
Como outras Aldeias e cidades...

CEMAR vai retomar a sua actividade normal, após a interrupção que durava desde Março deste ano devido à pandemia causada pelo vírus SARS-Cov-2.

Video sacado daqui

"A acção do CEMAR vai, no futuro próximo, estar livre e disponível para se orientar, com redobrada e final disponibilidade, para aquele que, desde 1995, é o seu projecto principal e primordial: a criação do Museu do Mar na cidade da Foz do Mondego. O Museu do Mar onde deverão ser mostradas, e estudadas, quer a História Marítima desta região da Foz do Mondego, na Idade Média e na "Época dos Descobrimentos” (no tempo do Infante Dom Pedro e do "Príncipe Perfeito" Rei Dom João II, Senhores de Buarcos), e nos séculos seguintes, quer a Etnografia e Cultura Popular Marítima das Pescas e dos Pescadores desta região."

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Para memória futura: mais um "assunto encerrado", senhor Carlos Monteiro presidente da concelhia do PS Figueira?...

Como cidadão figueirense, confesso-me preocupado com o que se está a passar na minha Aldeia. 
Como pessoa, com respeito pela política e que não abdica de ser cidadão, tenho a dizer o seguinte: na Aldeia, assistimos a uma ofensiva política sem precedentes. A falta de respeito pelos cidadãos atinge níveis salazarentos. Quem questiona o poder é atacado no seu carácter, ou são engendrados e ameaçados de divulgar putativos episódios pretensamente pouco edificantes. 
Isto é pidesco. Está em risco a nossa liberdade individual. 
Exemplos não faltam. Este, é só mais um.
Os defensores da medriocridade instalada seguem percursos cuja credibilidade raia o ridículo. 
Há, contudo, uma verdade insofismável: nada disto é surpresa para quem sabe o que acontece quando o PS tem dirigentes do calibre dos que estão instalados na cadeira do poder na minha Aldeia. Mais grave ainda: com poder absoluto.
A malta da Aldeia consegue rever-se nisto? 
Será que a Aldeia já é dos idiotas, porque eles são muitos, como antecipou um dia Nelson Rodrigues?

Uma situação que não é nova: "Figueira está há meses sem embarcação salva-vidas de grande capacidade"

Via NOTÍCIAS AO MINUTO

«O porto da Figueira da Foz está há oito meses sem o salva-vidas de grande capacidade do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) Patrão Macatrão, utilizado principalmente em salvamentos a longa distância, disse fonte da autoridade marítima. 
Em declarações à agência Lusa, o capitão do Porto da Figueira da Foz, João Lourenço, manifestou-se preocupado com a situação de inoperacionalidade da embarcação salva-vidas, revelando que a Patrão Macatrão saiu de serviço em dezembro de 2019, depois de ter partido uma hélice por ter embatido, durante a noite, "presumivelmente", contra os restos de um tronco de árvore arrastado pelas cheias do Mondego. "O processo de reparação está a demorar mais do que eu gostava e não sei quando estará concluído. É uma embarcação que tem vários anos de serviço [está no ativo desde 1997] e foi decidido juntar a reparação a uma revisão geral e renovação", explicou João Lourenço. 
O capitão do porto adiantou que a situação o "preocupa bastante, não tanto neste período de verão, mas sobretudo no inverno, em que a Patrão Macatrão tem mais vantagens, nomeadamente se for um salvamento a longa distância, porque pode operar até às 50 milhas" da costa, cerca de 90 km. O salva-vidas tem 13,5 metros de comprimento, cabine rígida e uma "reserva de flutuabilidade" que lhe permite enfrentar condições extremas de mar, mantendo a posição 'sempre em pé'. "Mas estaria mais preocupado se fosse a lancha semirrígida, [outra embarcação que a estação salva-vidas da Figueira da Foz do ISN possui, mais vocacionada para operações costeiras], que é muito mais rápida e pode operar na rebentação, com algumas condicionantes. Mas para isso também temos as motos de água", observou. 
Sobre os procedimentos de reparação, o comandante do porto explicou que há cerca de dois meses, em junho, estiveram na Figueira da Foz técnicos do ISN e Direção-Geral de Faróis para definirem a "lista de trabalhos" a incluir na intervenção, e, mais recentemente, também um responsável do departamento marítimo do Norte. João Lourenço disse ainda desconhecer qual a verba necessária à reparação da Patrão Macatrão: "Uma só hélice é caríssima e depois há toda a lista de trabalhos e de equipamentos novos", argumentou o capitão do porto. Admitiu, no entanto, que o custo poderá ser superior a uma dezena de milhar de euros, montante que "ultrapassa" a disponibilidade financeira do departamento marítimo do Norte e que deverá ser "centralizado" na Autoridade Marítima Nacional. O salva-vidas, habitualmente fundeado na marina, na zona ribeirinha da Figueira da Foz, está há vários meses a seco, nas instalações de um empresa de reparação de iates, na margem esquerda do Mondego, constatou a Lusa no local. 
O alerta para a situação do salva-vidas Patrão Macatrão partiu hoje do PSD da Figueira da Foz, que se manifestou preocupado com a possibilidade deste município do litoral do distrito de Coimbra - que para além do porto comercial, possui porto de pesca e atividade de náutica de recreio - estar sem aquele equipamento nos próximos meses. "A Figueira da Foz arrisca-se a passar o outono e o inverno sem a lancha salva-vidas. Mas uma situação de emergência pode acontecer a qualquer altura, até pode acontecer agora, o mar é imprevisível", disse à agência Lusa o líder concelhio do PSD, Ricardo Silva. O presidente da concelhia social-democrata lembrou, por outro lado, o histórico de acidentes, alguns mortais, ocorridos nos últimos anos na zona da barra do porto, como o naufrágio do arrastão Olivia Ribau, em outubro de 2015, que provocou cinco mortos. "Na altura, o Patrão Macatrão também estava avariado e não pôde ser utilizado", recordou Ricardo Silva.»

Holanda tem plano para penalizar empresas que saiam para países com impostos mais baixos

"De acordo com cálculos independentes do projeto The Missing Profits of Nations, Portugal perdeu para os Países Baixos quase 180 milhões de euros em receita de IRC."

PSD acusa Governo de “coarctar liberdade de imprensa”

"Sociais-democratas criticam número limitado de jornalistas nas conferências de imprensa do Conselho de Ministros e da Direcção-Geral da Saúde."

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Água privada chega a ser seis vezes mais cara do que a pública


Rua dos Pescadores: «ver para crer... No caso, cheirar para crer!»


Para memória futura: "assunto encerrado", disse Carlos Monteiro... (2)

"PS da Figueira da Foz diz que caso de autarca que citou Mussolini é assunto encerrado"...

Declaração de interesses: temos pena, mas a alguns de nós resta-nos continuar a ser gente e não verbos de encher...

Paço de Maiorca: câmara da Figueira vai pagar mais de cinco milhões de euros...

Primeira página do jornal O Figueirense de 16 de Novembro de 2012
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a decisão que condena a Câmara da Figueira da Foz a pagar 5.115.444,90  de euros à massa insolvente do Paço de Maiorca.
Recordando Nelson Fernandes, em novembro de 2012. 
“Tudo isto sem dúvida que correu bem para a Quinta das Lágrimas. Isto é um buraco para a Câmara mas não é o pior. Isto é um padrão do que aconteceu no mandato anterior. Parceiros há aí aos montes, é preciso é escolhê-los bem como fizeram no mandato anterior”.

O concelho mais cosmopolita de Portugal continua aberto... Com higiene e segurança. Vamos continuar a tentar a fazer o melhor. Este é o ponto de encontro em Portugal. Aguardamos a vossa visita. Até já...

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Para memória futura: "assunto encerrado", disse Carlos Monteiro...

"PS da Figueira da Foz diz que caso de autarca que citou Mussolini é assunto encerrado"...

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder do PS local mostrou-se hoje "indignado" com a postura do PSD no caso do presidente de Junta que citou Mussolini e disse que o assunto está encerrado.

O presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, na Figueira da Foz, apelidou de tolos e ignorantes os autores de uma petição, utilizando, num ofício em papel timbrado, uma citação atribuída ao ditador fascista italiano Benito Mussolini.

"O presidente de junta já referiu que não pretendeu citar Mussolini, não tão pouco sabia que a frase lhe estava associada, o que, em termos de Partido Socialista concelhio, encerra o assunto", disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder concelhio socialista, Carlos Monteiro.

O presidente do município manifestou-se ainda "indignado" com a abordagem de que diz ter sido alvo por parte da concelhia do PSD.

O PSD da Figueira da Foz acusou o presidente da junta de freguesia socialista de má conduta democrática, exigindo ainda ao presidente da Câmara Municipal que, "de uma forma clara e inequívoca, manifeste o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa", sob a pena "de estar a ser cúmplice de má conduta democrática" do presidente da junta, António Salgueiro.

"Os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara", afirmou ainda Carlos Monteiro.

Na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".

A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945

Nota de rodapéOs senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro, militantes do Partido Socialista (um partido fundado por Mário Soares, um homem que viveu intensamente, correu riscos, foi corajoso, que se manifestou e lutou contra os representante políticos de um país chamado Portugal, quando o poder político era fascista) que graças ao 25 de Abril de 1974, são, respectivamente, presidente da junta de freguesia de S. Pedro e presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, estão em sintonia: quem os ousar questionar, interpelar ou criticar, "leva".

Recorde-se: na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes, que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".  

Com esta atitude mostrou que vive, de facto, noutro tempo. Um tempo em que o cidadão comum não tinha opinião. Um tempo em que contestar ou criticar um político  é um pecado que deve ser castigado. 

Os senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro devem continuar a viver num tempo que já passou. Não percebem o tempo de hoje, daí esta inabilidade de ambos. Ainda não perceberam que vivemos em democracia e que todos os cidadãos e cidadãs têm direitos e deveres. Não perceberam nada. Se percebessem alguma coisa não faziam estas figuras ridículas que estão escarrapachadas nos jornais.

A nós, pelo menos a mim, resta-me continuar a ser gente e não verbo de encher...

A ROÇAR O RIDÍCULO

"Já vimos o Presidente aparecer no local onde o avião caiu poucos minutos depois do acidente, já vimos o Marcelo em todos os desastres, já vimos o Marcelo em todas as procissões, já vimos o Marcelo em todos os funerais, já vimos o Marcelo ir a todas as praias com o seu polo azul cueca a salvar o turismo na ausência dos bifes, o que nunca pensámos era ver o Presidente chegar primeiro que os nadadores salvadores a todos os náufragos.

Marcelo Rebelo de Sousa parece querer ultrapassar os votos de Mário Soares, mas ao ritmo destes improvisos vamos acabar por ver os livros da Anita serem suplantados pelos livros do Marcelito. Compreende que Marcelo rebelo de Sousa queira ficar na história de Portugal à força de disparos de máquinas fotográficas, mas a este ritmo há um sério risco de começar a cair no ridículo.

Marcelo ainda não percebeu que a maralha não quer uma selfie com o grande Presidente, mas sim ter uma selfie com uma espécie de artista que conseguiu levar uma boa parte dos portugueses a achar tanta graça a uma selfie com o Marcelo como a assinatura do Cavani na camisola que trazem vestida. Aos poucos o país volta a ter o comentador que gosta deste brinquedo que vai do Algarve ao Minho e tem cada vez menos um Presidente para ter o mesmo Marcelo de sempre.

Isso pode ser muito bom para o seu ego e até para os resultados das próximas presidenciais, mas é mau que o país tenha cada vez mais um Presidente da República para ter um Marcelito. Secar o espaço político à esquerda, ao centro e na direita pode ser muito bom para o seu ego, mas serve apenas para fazer crescer a extrema-direita, que vê neste candidato presidencial uma excelente oportunidade para crescer.

O grandioso salvamento das duas jovens que estavam num barco e que depois de um naufrágio já tinham bebido um par de pirolitos foi uma anedota ridícula. Quando vi os coletes olhei bem para ter a certeza de que não os tinham metido pelas pernas, em vez de os meterem pelos braços, pois só de cabeça para baixo é que teriam bebido tanta água.

Sejamos sérios, estamos numa praia segura, com nadadores salvadores bem equipados que só chegaram de imediato e se o Marcelo estava sozinho em tão perigosa tarefa é porque alguém disse aos seus guarda-costas que se deixassem ficar para trás. Marcelo não salvou ninguém e com banhadas destas é ele que se vai afundando, que não há político que consiga o afogamento quando se nada no ridículo."

Via jumento

Se a evolução da crise sanitária o permitir haverá Gliding Barnacles na primeira semana de outubro...

 Via Diário as Beiras

Notável

"Em Portugal, um notável é, como se sabe, alguém que, em certa altura da vida, exerceu o direito aos seus quinze minutos de glória televisiva, o que pode acontecer tanto por ter descoberto o caminho marítimo para a Índia como por ter andado, em qualquer concurso, aos pontapés aos restantes concorrentes. Aparecer em festas de "sociedade", ocupar um cargo político, por irrelevante que seja, ou ser acusado de um crime infame (ou ser advogado de alguém acusado de um crime infame) são também, entre muitas mais, vias apropriadas para aceder à notabilidade.

De tal modo que ser não-notável se tornou uma raridade, acessível apenas a gente sofisticada."

Manuel António Pina, Visão, fevereiro de 2004.

Bella Ciao - ORIGINALE