sábado, 18 de julho de 2020

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (7)

"Poderia começar por falar do projeto de requalificação do Cabedelo que deu origem à atribuição de fundos europeus, mas as alterações aos planos de intervenção já foram tantas que não faz sentido falar do início de tudo. E aqui questiono: com o desvirtuar do projeto inicial, será que o dinheiro que está para vir da europa pode ser utilizado para esta nova realidade? Poderia falar da primeira ou da segunda fase da obra em curso, mas para isso teria que falar no muro de betão e das indeminizações atribuídas a vários proprietários de negócios existentes no cabedelo para abrir caminho e “despachar” a obra. Poderia também falar no “sonho” que era tornar aquela praia do lado sul do concelho numa “Tróia”, mas para esse efeito teria que opinar sobre grandes hotéis e campos de golfe. Poderia falar da falta de acessos à praia, dos passadiços destruídos, da falta de limpeza do areal e da inexistência de uns balneários, mas estes pormenores não contam para quem está no topo do edifício dos paços do concelho. Mas o que hoje interessa é a tomada de posse administrativa do Parque de Campismo. O que interessa é acabar com o campismo. Recorde-se, porém: os seus proprietários vieram há 32 anos ordenar o que estava desordenado. Apesar de precisar de uma nova imagem (nunca ninguém disse o contrário) neste momento ainda é a zona do Cabedelo mais organizada. Basta, no local, olhar em redor. Ao dia de hoje faltam precisamente 15 dias para o executivo da Câmara Municipal tomar o parque de campismo como seu e pergunto: o que vão dizer ao Raúl, à Albertina, à Sónia, ao Robalo, ao Carlos, à Graça, à Celestina, ao Fabrício, ao Gonçalo, à Denise, à Telma, à Nelia, à Lena, ao José e ao Paulino? São estas as pessoas que vão perder o emprego. Não têm nada para lhes dizer? Além de quererem avançar no auge da época balnear. Depois de dois anos de verdadeiros “atropelos” na obra de requalifi cação e parafraseando António José seguro “qual é a pressa?” ou então tal como Jorge Coelho referiu, “quem se mete com o PS leva”? Se concordo? Com toda a indignação digo que não. Só consigo dizer, mais do que um espaço, estamos a falar de pessoas. As que lá trabalham só querem uma coisa. Deixem-nas trabalhar!"
Via Diário as Beiras

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (6)

"Agosto de 1808, desembarcam no Cabedelo as tropas do General Wellesley, que nos veio ajudar a expulsar os invasores franceses. Em 1919, é lançado à água o famoso navio “Cabo da Roca” construído nos estaleiros do Cabedelo. Já na década de 90, é também no Cabedelo onde se realiza pela primeira vez em Portugal uma etapa do Circuito Mundial de Surf. Todos estes motivos históricos para além do facto desta praia ser o tal diamante em bruto com um imenso potencial quer turístico quer desportivo ainda por explorar, apesar de já ser uma das preferidas dos figueirenses, turistas e surfistas, levaram a que o município a olhasse de maneira especial, definindo uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) aprovada em 2015. Na análise prévia à delimitação foi levado em conta: o estado de degradação e abandono dos estaleiros navais que, como todos nos lembramos, tinham um impacto negativo na imagem da própria cidade da Figueira; um parque de campismo “residencial” pouco qualificado e localizado em área muito sensível; estacionamento caótico e na frente marítima; destruição progressiva do cordão dunar. Definiram-se como princípios base para projetos de valorização do Cabedelo: libertar a zona mais sensível entre os 2 molhes da ocupação privada e degradada do parque de campismo qualificando-a; reforçar o cordão dunar afastando a presença automóvel da zona mais frágil; promover o surf; integrar e qualifi car os edifícios existentes; qualifi car as acessibilidades rodoviárias e por modos suaves. Os projetos foram aprovados, as obras iniciadas, alguns edifícios degradados demolidos, faltando apenas terminar a zona do parque de campismo. Já se notam melhorias significativas! Tirando algum interesse meramente pessoal, tenho muitas dúvidas que algum figueirense queira genuinamente manter o parque de campismo naquele local do domínio público marítimo. Por outro lado, desde 2015 que a Federação de Campismo sabe da intensão do município de intervencionar o espaço após o limite da sua concessão que terminou já em abril de 2018 e sabe que tem de o libertar. Portanto, face ao tempo decorrido, não obstante de todas as tentativas vãs para chegar a acordo, o município exercerá o seu direito e dever de continuar a obra agora suspensa."
Via Diário as Beiras

Porque hoje é sábado...


Vídeo sacado daqui

Cada cidadão vale um voto

Um concelho, mesmo mal governado, incapaz de assegurar aquilo que poderíamos designar por serviços autárquicos mínimos,  pode, ainda assim,  contribuir para dar de comer a muita gente. 
Há muitos licenciamentos por fazer. Zonas ambientais que necessitam ser protegidas do despertar da ganância de empreendedores menos escrupulosos. Ainda há dunas suficientes para lá serem plantados bares e restaurantes como se fossem  cogumelos. Há equipamentos  que podem ser “nacionalizados” para serem entregues a empresários. Há, ainda, licenças por atribuir de obras questionáveis. Há muito amiguismo por recompensar...




Daqui por ano, teremos eleições autárquicas. Em democracia, cada cidadão vale um voto. Seria fundamental que esse princípio fosse respeitado pelos candidatos. Por exemplo, que em vez de se apresentarem rodeados de empresários ou doutores ilustres, apresentassem ideias.
Mas, o que vai acontecer, é mais do mesmo: as candidaturas do arco do poder, em vez de ideias, vão apresentar campanhas obscenas, que custam rios de dinheiro para não se discutir nada. 
E, o povo, mais uma vez, vai embarcar.

Lágrimas por Mexia

Tudo bons rapazes

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Coisas do arco da velha (3)

No passado dia 10 do corrente, conforme a imagem demonstra, deixámos o alerta: "esta árvore com dezenas de anos, repentinamente, parece ter secado..."
Na próxima reunião da CMFF a relizar na próxima segunda-feira, dia 20, o assunto vai fazer parte da ordem dos trabalhos.
“1.1.3 - PROPOSTA DOS VEREADORES DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA, CARLOS TENREIRO E MIGUEL BABO – MAUS TRATOS INFLIGIDOS NUMA ÁRVORE LOCALIZADA NA RUA 5 DE OUTUBRO, FIGUEIRA DA FOZ, QUE LEVOU À SUA MORTE – APROVAR EM MINUTA.”
Carlos Tenreiro, na sua página na internet, considera "inadmissível a forma como as árvores continuam a ser (mal) tratadas, seja no decurso de obras publicas ou particulares que se realizam no concelho."
E acrescenta: "o caso em apreço, contudo, reveste contornos mais graves, pois não se trata dum “mero” abate, mas antes dum envenenamento (informação dos serviços da CMFF que se deslocaram ao local) duma árvore com décadas de existência, saudável e de porte significativo que secou num curto período de tempo(as fotos em anexo falam por si)."
Vamos ver se o "caso em apreço" tem desenvolvimentos....

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO E IGREJA DE SÃO FRANCISCO – VISITAS GUIADAS

Visitas apenas por marcação prévia, através dos contactos.


Em parceria com a Misericórdia – Obra da Figueira e da OFS Figueira da Foz, a Pó de Saber dinamizará, a partir de 1 de agosto, duas visitas guiadas semanais às Igrejas do Convento de Santo
António e de São Francisco (sábado, 10H00; domingo, 15H00).
Estes templos “irmãos” são testemunho de fé materializado em preciosas obras de arte votiva, mas igualmente da crescente importância estratégica da Figueira e das pessoas que fizeram da sua missão (à semelhança de São Francisco e de Santo António) o serviço à comunidade.
O programa carece de reserva prévia de 48 horas.
Por motivos de segurança, esta visita é limitada a 6 pessoas.
Oferta de máscara descartável, de uso obrigatório durante a visita.

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (5)

"A praia do Cabedelo é por estes dias uma das praias mais procuradas da região centro. É notável, que nos últimos 20 anos, o Cabedelo tornou-se a praia de eleição de muitos habitantes da cidade da Figueira da Foz. Apesar da distância, o Cabedelo tem como chamariz as águas calmas e um areal mais reduzido. Contudo, apesar de um grande aumento na procura daquele espaço, as infraestrutura pouco mudaram nestes 20 anos. O Cabedelo é hoje uma peça importante no turismo do nosso concelho, porém, o espaço que recebe os nossos turistas é tudo menos apelativo. A visão que Câmara tem para aquele espaço é na minha ótica a que melhor se enquadra num Cabedelo de futuro, que procura continuar a atrair turistas. Na minha opinião, o Parque de Campismo não reúne as condições necessárias de segurança para uma instalação fixa de caravanas e roulottes. A tempestade Leslie é exemplificativa disso mesmo. Aquele foi exatamente o local onde a tempestade causou maior destruição. Considero que Parque de Campismo é o maior desafio que encontramos no Cabedelo, é uma situação complexa e que deve ser acautelada devidamente. Aquele espaço ganhou nas últimos décadas características muito semelhantes aos trailer Parks americanos. Por isso, é para mim fundamental ter as soluções prontas para os problemas que podem surgir, principalmente para as pessoas que utilizem aquele espaço como primeira habitação. A posse administrativa foi a última solução que a Câmara encontrou, perante um concessionário que não concordava com requalificação. Se gostava que houvesse um acordo? Gostava. Mas passados 2 anos de negociações e estando tudo na mesma, não posso aceitar que uma federação ponha em causa decisões tomadas democraticamente e reforçadas em eleições, passado pouco tempo da apresentação do projeto. Contudo, apesar de considerar que não faça sentido a existência de um parque de campismo , defendo que deva ser criada uma infraestruturas para caravanas semelhante àquela que encontramos na Costa de Lavos."
Via Diário as Beiras

happy endings...

imagem via Diário de Coimbra
A obra, segundo o que se pode ler, é para ficar pronta em Agosto. Com um custo inicial previsto de 69.985,00 €, já sofreu um ajustamento ao projecto no valor de 24.555,00 €. Coisa pouca. O importante é que, finalmente, vai haver uma inauguração. 
Senhor presidente, já que está quase com a tesoura na mão, pode muito bem aproveitar para mais algumas inaugurações. Pode começar, pela Rua dos Combatentes e acabar no Cabedelo, passando pela baixa, pela rotunda onde está a estátua do pescador,  em Buarcos e pelo estádio Bento Pessoa. Pode inaugurar os quiosques (não dei conta que tivessem sido inaugurados...) e a ciclovia até Vila Verde. Para dar bom aproveitamento à tesoura há que inaugurar tudo o que está por inaugurar, nomeadamnte o projecto para o Jardim Municipal.
2021 está à porta. Os figueirenses vão compensá-lo, inaurando-lhe um novo mandato autárquico. Não há nada como happy endings...

CABEDELO...

CABEDELO, tão velhinho, que foi escolhido para assistir, no dia 1 de Agosto do ano 1808, ao início do desembarque das tropas inglesas, sob o comando do Tenente General Arthur Wellesley,  com o intuito de expulsarem do País o exército Francês invasor, não vai resistir à invasão dos bárbaros?

Poder absoluto numa Figueira, concelho pobre e de pobres

"Ora aqui está um cartão de visita, que faz parte da rota turística, da nossa Figueira, que é a Capela de S. António. Alguns turistas não muitos, infelizmente, deslocam-se para ali tirar fotos. Este, é o aspecto de um dos acessos..."
Acabei de citar Mário Oliveira. Aproveito para roubar a foto que publico abaixo.
Ao fim de anos de poder absoluto, este torna-se relaxado, abusivo, oportunista e incompetente. 
Todos sabemos aonde conduz a situação. À ruína dos valores éticos e morais. À captura de opositores a troco de favores. À perseguição, à tentatativa de desmoralização e à calúnia a quem ousa criticá-los. E à promoção da lisonja e da cobardia de muita gente, até dos partidos da oposição.

Neste quadro, em 2021, é obrigação ética da oposição ganhar. De preferência nas urnas. Derrotá-los onde pensam que são imbatíveis, por julgarem que todos os cidadãos são um rebanho manso de oprotunistas. 
Mas, para ganhar é obrigação da oposição escolher os melhores e romper com o modo de fazer política na Figueira.

Ganhar, para a Figueira, não é tirar força a um partido, para reforçar a força do outro partido do arco do poder. 
Ganhar, para a Figueira, é conseguir eleger políticos que coloquem o bem público acima da vontade dos que se vão aproximar da manjedoura.  
Isso,  passa  pelo povo e pela sua capacidade de escolher os mais honestos e mais capazes.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Faleceu João Paulo Amaral Gouveia

Via Diário as Beiras
As cerimónias fúnebres têm lugar hoje, com missa às 14H00 no Centro Funerário Oliveira e cremação, às 17H00, no cemitério oriental.
OUTRA MARGEM, (cujo mentor foi colega de trabalho na década de 80 na EDP) endereça a toda a família sentidas condolências.

Quanto a massa vinda do exterior, para já, estamos conversados...

Um massa de ar quente vinda do norte de África será responsável pela subida das temperaturas nos próximos dias.
Podemos atingir os 40 graus...

"Este Parque de Campismo, Foz do Mondego, nasceu há 32 anos". Tal ficou a dever-se "por efeitos de um pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz à Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo (assim designada na altura) hoje, Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal , com o intuito de acabar com o campismo clandestino que proliferava na altura, na praia do Cabedelo". (4)

"O maior drama que se viveu no concelho da Figueira durante passagem do furacão Leslie ocorreu no parque de campismo do Cabedelo. Houve rulotes levantadas e arrastadas pelo vento como se fossem caixas de fósforos. Alguns dos ocupantes das rulotes escaparam in extremis à fúria dos ventos. Nesse dia não faltou muito para ter morrido gente ali naquele local. Não podemos voltar a correr os mesmos riscos. Não é preciso ter um curso de ordenamento do território para percebermos que aquele espaço não pode continuar como está e, ao que tudo indica, a servir de habitação a famílias com difi culdades económicas e sociais. Será que há medo de debater o assunto? Moram ou não famílias no atual parque de campismo? Existem crianças a viver no parque? É que se existem, esta não é a resposta que um estado direito deverá oferecer a pessoas sem habitação. E esse é o problema número um que deve ser resolvido antes de encerrar o campismo. É preciso juntamente com a segurança social dar resposta a hipotéticos casos de risco de carência habitacional associados ao encerramento do campismo. Depois há outro problema que estranhamente é evitado. Existe ou não existe confl ito de interesses entre eleitos da oposição de direita e a decisão de encerramento do parque de campismo? É que se existe, temos de o saber com muita clareza, para que a discussão seja realmente franca e não andemos com rodriguinhos, emissários e mensagens encriptadas por interpostas pessoas. Relativamente à questão colocada, apoio a posse administrativa do parque de campismo desde que se encontre uma solução que impeça o agravamento de eventuais casos de precariedade social decorrentes do encerramento do parque e desde que a solução a implementar não volte a colocar pessoas em situação de alto risco em caso de futuras tempestades. Por outro lado, quem defende que está tudo bem e deve fi car tudo exatamente como está deverá assumir por completo a responsabilidade de eventuais dramas que se possam produzir no caso de uma nova tempestade."

Via Diário as Beiras

Chapéus há muitos...

Um dia destes, o Diário as Beiras titulava assim uma notícia:
Banhistas danificam geocilindros em praia interditada na Cova...
No corpo da notícia, lê-se a determinado momento: "apesar de a praia estar interditada, desde o início da semana passada, os banhistas continuam a utilizá-la e a perfurar as dunas artificiais com chapéus de sol."
Chapéus há muito: olhem para este, via Helena Cordeiro Gil...

Caos urbanístico na Figueira: escolha política ou fatalidade cultural?

Afinal, havia outro!...

Ainda existem boas e insólitas «estórias» autárquicas:

"Gil Costa, mecânico, tomou posse no lugar de Gil Costa, também mecânico, mas, este sim, candidato nas listas do PS. Presidente da junta diz que foi um erro entretanto corrigido. PSD vai avançar para o Ministério Público.
A história começa com a demissão de Vítor Henriques, membro eleito pelo PS para a Assembleia da União de Freguesias de Colmeias e Memória, no concelho de Leiria, a 23 de Dezembro de 2019. Era então preciso encontrar o substituto e a escolha lógica seria Gil Costa, mecânico de profissão, colocado na posição seguinte da lista socialista. O homem tomou posse mas, sabe-se agora, era o Gil Costa errado.

A pandemia confina meio país e, no caminho, atrasa também o processo de substituição neste órgão da junta de Colmeias e Memória. É preciso esperar até que, aos 21 dias do mês de Maio, haja nova assembleia no salão da junta. Nesse encontro, toma posse como vogal Gil Costa, mecânico de profissão. Acto contínuo, o homem assume as funções e vota as propostas que foram a assembleia nesse dia. É a partir daqui que o quadro se torna mais confuso.

A 30 de Junho, há nova assembleia marcada para o salão da junta. No início dos trabalhos, alguém da oposição repara no insólito: o Gil Costa, mecânico de profissão, que foi empossado não era o Gil Costa, mecânico de profissão, que estava na lista que o PS local apresentou às eleições autárquicas de 2017. Apesar disso, o homem que chegou a tomar posse tinha uma relação com a candidatura socialista pois, colocada na lista uns lugares abaixo, estava a sua esposa. A assembleia de dia 30 foi então abruptamente interrompida, recorda Rui Lagoa, eleito pelo PSD para o mesmo órgão.


Não foi preciso um trabalho de grande minúcia para apurar a irregularidade. “É uma aldeia, toda a gente se conhece”, desvenda Lagoa. Além disso, falamos de um órgão com nove elementos. “O que estranho é que ninguém detectou aquilo na assembleia” de 21 de Maio, interroga-se o membro do PSD, que não esteve presente nessa reunião."