sábado, 8 de fevereiro de 2020

Afinal, na Figueira, por vezes não há carnaval: “seguramente, em 2020, não haverá FINDAGRIM”...

Rui Ferreira, o presidente da junta, ao DIÁRIO AS BEIRAS:

Na próxima semana, vai reunir-se com os dirigentes das colectividades, para lhes ser apresentada a proposta do executivo maiorquense sobre o futuro do certame, que deverá passar a bienal, em vez de anual.
Uma das razões invocadas é a proximidade da data daquela a que o autarca chamou a “maior feira de actividades económicas do país”, a EXPOFACIC, em Cantanhede.
"Se calhar, no futuro, teremos de antecipar ou avançar a data da FINDAGRIM”, reconheceu.
A mexer-se no calendário da feira, que se vem realizando na primeira quinzena de agosto, tudo indica que a organização, a cargo da Junta de Maiorca, optará por realizá-la mais cedo. “Se for realizada mais tarde, teremos as festas da região norte do concelho, com as quais não queremos concorrer, porque a maioria dos frequentadores da FINDAGRIM é daquela zona”,
disse Rui Ferreira.
Um dado, para já, está adquirido: manter a feira como evento anual, “é impensável, a não ser que haja um maior contributo financeiro do município”.
Recorde-se: além de apoio logístico, em 2019, para a realização da 10.ª edição, a câmara contribuiu com 40 mil euros, 15 mil de apoio adicional para ajudar a atenuar os prejuízos, que atingiram cerca de 38 mil euros.
FINDAGRIM, uma história que já vem de longe, amplamente contada neste OUTRA MARGEM.
Para recordá-la basta clicar aqui.

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (26)



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (5)


 A nossa rua Augusta

"Vamos recuar 20 anos e relembrar a importância da singular Rua da República para toda a região do Baixo Mondego. A nossa principal rua do comércio tradicional era na época uma verdadeira âncora de venda de bens e serviços para toda a região.
Desde Cantanhede a Soure, do Louriçal à Tocha e, naturalmente, também um pouco por todo o concelho da Figueira da Foz, vinham fregueses gastar as suas poupanças no comércio tradicional de qualidade que aquela rua oferecia. Ora compravam uma camisa da moda no Gracindo, ora adquiriam um eletrodoméstico de ponta na Singer, ora compravam os produtos necessários para uma agricultura mais eficiente na Vitália, ora visitavam as moderníssimas galerias do Foz Center com as suas escadas rolantes. A Rua da República era sem dúvida, no contexto regional, um local de topo para fazer compras, porém, hoje o contexto é bastante diferente. Nos últimos 20 anos, os centros comerciais tornaram-se os reis do comércio português.
Posto isto, é imperativo tornar as nossas ruas do comércio tradicional atrativas, confortáveis e arejadas. Sendo apenas possível alcançar este desígnio com amplas ruas, totalmente pedonais, sem carros a lançar gases poluentes e a criar poluição sonora. A Rua da República merece ser revitalizada. A par desta situação, acresce que num futuro próximo, a minha geração tendencialmente irá optar pelas superfícies comerciais, nas quais fomos habituados a consumir. Sendo, que o comércio tradicional necessita de ser uma alternativa forte e mobilizadora para atrair os Millennials às suas lojas. Vendendo não só um produto, mas também uma experiência diferenciadora e menos claustrofóbica que aquela que estamos habituados.
Porém, não tenhamos dúvidas de que a Rua da República tem potencial e os seus comerciantes têm demonstrado ao longo dos anos uma capacidade de reinvenção significativa. Contudo, é necessário criar infraestruturas modernas que sirvam o comércio e que criem potencialidades para a nossa Rua Augusta."


Via Diário as Beiras

Revisão Tarifário de Resíduos Urbanos

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz...

 Manuel Mesquita:
"Hoje, na Figueira da Foz vai-se evocar aquele que é o filho mais notável da terra: Manuel Fernandes Tomás. Um exemplo de homem público que poucos poderão igualar. Seria bom que no país, e em especial sua terra, nos tempos actuais, houvesse quem lhe seguisse as pisadas no amor à causa pública!"

Nota OUTRA MARGEM.
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.

Publicidade... (à borla...)


Para melhor conhecer e interpretar a nova factura visite aguasdafigueira.com

Nota. 
Atenção à factura. Vai ter novos aumentos: na taxa do lixo.  E nova taxa do PAN.

Hugo Almeida terminou carreira com futebolista

Jogou com Figo, Deco e Ronaldo. Marcou 192 golos em 7 países. Para ver a carreira de Hugo Almeida em imagens clicar aqui.
Hugo Almeida mudou de vida. "Aquele pé esquerdo, e aquela predisposição para se motivar perante um novo desafio", é já memória. Como escreveu Custódio Cruz, "cada ser é um ser, e para qualquer treinador que se digne, se não conseguir interpretar a vocação instintiva de cada um dos seus jogadores, nunca o ajuda a libertar-se na diferença que estabelece os brilhos do seu talento, e nesta ocasião, aparecer e encher o pé na cara do guarda redes, até parece fácil, mas só quem coordena «o querer» com as potencialidades técnicas, consegue chegar tão longe como o fez e faz Hugo Almeida no Futebol Mundial."
O experiente ponta de lança, de 35 anos, anunciou ontem o final da sua extensa carreira de futebolista.
Com a formação dividida entre Buarcos, Naval e FC Porto, o goleador representou, enquanto sénior, FC Porto, UD Leiria, Boavista, Werder Bremen (Alemanha), Besiktas (Turquia), Cesena (Itália), Kuban (Rússia), Anzhi (Rússia), Hannover (Alemanha), AEK (Grécia), Hajduk Split (Croácia) e, no último ano e meio, Académica.
Na cerimónia, que decorreu na sala do Estádio Cidade Coimbra, estiveram também presentes Pedro Roxo e Marinho, respectivamente, presidente e director das relações institucionais da Briosa.

Poluição nos “Esteiros das Salinas” ... (2)

... ontem no Outra Margem. Hoje, no Diário as Beiras...
A Câmara, via Gabinete da Presidência, admite que "há ocorrência de alguns problemas pontuais" na Estação Elevatória, mas que de acordo com as Águas da Figueira, são atribuídos aos usos indevidos (peças de vestuário, desperdícios, fraldas, toalhetes, etc.)... 

OE 2020: dia seguinte

Daniel Oliveira, via Expresso de 6 de Fevereirode 2020:

Hoje, no Jornal Económico pode ler-se: "alta tensão levou descida do IVA da eletricidade a sofrer apagão na votação OE.
António Costa e Mário Centeno tiveram vitória política graças a desavenças na oposição que travaram medida que teria impacto de 800 milhões de euros.
O Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) não ficará apenas para a história por projetar pela primeira vez um excedente orçamental. Ficará também nos registos como aquele em que o primeiro-ministro António Costa e o ministro das Finanças Mário Centeno saíram vitoriosos ao verem uma coligação negativa sobre o tema mais quente do debate na especialidade – a descida do IVA na eletricidade – desfazer-se no último minuto."

A política, que deveria servir para melhorar as condições de vida dos portugueses,  transformou-se nisto: um jogo entre quem está no poder e na oposição.
Recordemos. O PS, no tempo do governo de Passos Coelho, levou ao parlamento uma proposta de lei, para reduzir o IVA da electricidade para a Taxa intermédia, 13%. Passados alguns anos, para o PS, agora no governo, essa medida legislativa proposta aquando na Oposição, já não serve. 
Chamar-lhes aldrabões, mentirosos e pulhas, é pouco...

O PSD,  esse então, coitado, parece um partido de atrasados mentais. O partido que aumentou o IVA para 23%, na discussão do OE para 2020, disse agora que queria baixá-lo para 6%.
Porém, na verdade não queria. Queria era fingir que queria, enganando meia dúzia de tolos. Quem é da minha idade e tem memória, não esqueceu o que se passou no tempo do PREC. Para tentar conquistar votos à esquerda, o então PPD/PSD ultrapassava, muitas vezes, o próprio PS de Mário Soares, nas reivindicações da classe trabalhadora.
Aqui na Figueira, lembram-se do número protagonizado por Santana Lopes nas oficinas da EMEF?
Chamar-lhes tolinhos, é pouco.

O  CDS foi igual ao que sempre foi. Tal como o PCP, sente-se acossado. Estão à deriva. Chamar-lhes coitados, é pouco.
Nas próximas eleições, se correr como penso (e oxalá me engane),  vamos ter o Chega com um TÁXI, e o CDS com uma vespa.

Aparentemente, o vencedor foi António Costa:  mesmo sem geringonça, conseguiu ver aprovado o OE para 2020.
António Costa derrotou Rui Rio. Sem ter sabido aproveitar as insuficiências e as debilidades deste PSD de Rio, a meu ver Costa não passou uma imagem que consiga simpatias para além do seu partido. Não esquecer, também, que beneficiou do facto de ter um grupo parlamentar de deputados subservientes e disciplinados. Onde estiveram, por exemplo, os deputados do PS de Coimbra?

António Costa foi ontem o vencedor. Ganhou a votação. 
Contudo, não  chega um OE equilibrado,  para ser  um bom OE para os portugueses. Costa, ontem, como político e primeiro-ministro, teve uma prestação  muito aquém do brilho e da pujança de tempos ainda recentes.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Poluição nos “Esteiros das Salinas”

Comunicado do PSD/Figueira:

"O PSD,  por diversas vezes,  propôs que fosse elaborada uma auditoria técnico- financeira ao contrato de concessão e ao desempenho da concessionária, no que respeita à prestação do Serviço Público concessionado!
O PSD tem vindo alertar para esta situação do “Esteiro dos Armazéns de Lavos”, e noutras zonas do Concelho!
Tudo continua na mesma e tem vindo agravar!

O PSD recorda que o Dr. Carlos Monteiro ganhou popularidade na Figueira da Foz, quando encabeçou o movimento a “Água mais Cara”, criticando as tarifas e os investimentos em Água e Saneamento!
O Dr. Carlos Monteiro, em 2012, quando era Vice- Presidente da Câmara , aprovou o 3º aditamento ao contrato! Onde foram feitos vários atropelos ao contrato inicial!
- Desobrigou o investimento das “Águas da Figueira” em cerca de 9 milhões de Euros!
- Diminui as rendas a receber da Concessionária em menos 2 Milhões de Euros!
- Eliminou a caução do Contrato de Concessão!
- Permitiu a Sub- Concessão do Sistema de saneamento à empresa “Luságua”, acionista das “ Águas da Figueira”! (um financiamento encapotado ao acionista).
- A Câmara Municipal deixou de controlar os investimentos e as empreitadas das “ Águas da Figueira”!
- Duplicaram as tarifas fixas da água e saneamento! A tarifa da água aumentou!

A realidade demonstra que a Câmara Municipal não fiscaliza a Concessão das “Águas da Figueira”, o sistema está ficar em rotura e sem controlo!
No final da Concessão os Figueirenses, irão ter que pagar e, reabilitar tudo!
O Dr. Carlos Monteiro, só é líder nos aumentos da água, nos atrasos de obras, nas trapalhadas, no desperdício de recursos e caminha para ser o líder do endividamento, sem obra!
A Figueira da Foz necessita de voltar a estar no “MAPA”, o Dr. Carlos Monteiro jamais será um líder e, muito menos o líder que a Figueira da Foz necessita para voltar a crescer e dar esperança aos Figueirenses!"

Figueira da Foz, 6 de fevereiro de 2020

Combustagem na Figueira, uma história que já vem de longe...

Esta notícia foi publicada pelo jornal Diário as Beiras, em 2004 ou 2005...

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (4)

Ouvir e pedonalizar
 
"Sou a favor da devolução às pessoas do espaço público que se encontra sequestrado pelo transporte individual movido a combustíveis fósseis. Múltiplos exemplos em Portugal e na Europa demonstram que a pedonalização é uma ótima solução para o comércio tradicional.

No entanto, são recorrentes as queixas dos comerciantes nos primeiros anos de pedonalização, em especial a partir do momento que os carros deixam de ter acesso à porta do seu negócio. Em particular, é importante ter em conta os casos de negócios que dependem de transporte frequente de grandes volumes (móveis, alcatifas, tapetes, etc.). É por isso essencial que o executivo local informe, oiça e responda às angústias e anseios dos comerciantes antes de iniciar o processo de pedonalização, evitando repetir o autismo de anteriores processos (na própria rua da República ou na Rua 5 de Outubro em Buarcos).
Nos tempos que correm, as populações e sobretudo os jovens são cada vez mais sensíveis às questões ambientais. Reganhar o espaço público à circulação automóvel será uma entre muitas medidas fundamentais a implementar nas próximas décadas, fomentando o uso da bicicleta e dos transportes públicos.
Adicionalmente, a pedonalização de ruas comerciais contribui para reforçar o comércio local e para combater o alastramento das grandes superfícies comerciais que transferem a riqueza gerada localmente para a Holanda.
Não esqueçamos que a Figueira é um concelho extenso, onde outras localidades beneficiariam muito com a pedonalização temporária ou permanente de artérias, especialmente junto em localidades costeiras potenciando a época balnear. A Praia da Tocha é um bom exemplo dessa solução.
Em certas cidades europeias a pedonalização funciona ao final da tarde e à noite. As mesmas ruas que serviram a circulação automóvel em horário laboral, ao final da tarde são bloqueadas (em Bolonha, Itália, são usados belos vasos móveis com arbustos e pequenas árvores), permitindo a instalação de mesas de café e de restaurante propícias a agradáveis finais de dia acompanhados de animação cultural e artística."

Via Diário as Beiras

E Condeixa aqui tão perto...

Campeões da Europa

«"Desde 2016 não ganhámos apenas o Campeonato da Europa de Futebol e o Festival da Eurovisão".
Mário Centeno, ministro das Finanças, no discurso antes da votação do Orçamento do Estado para 2020 [minuto 07:34].»

Telenovela das podas, que mete árvores para abater e os concursos que vêm aí para plantar árvores na cidade...

Imagem via Diário as Beiras

Como os ricos se tornaram mais ricos


"Um documentário esclarecedor sobre alguns dos efeitos negativos do longo período de taxas de juro baixas que atravessamos, que potencia bolhas especulativas no setor imobiliário ou nos mercados de ações e obrigações, inflacionando o valor dos ativos detidos pelos mais ricos.
Embora seja preciso ter em conta que a expansão monetária permitiu a ligeira recuperação das economias desenvolvidas após a crise financeira de 2007-08, além de ter reduzido os encargos com juros da dívida a vários países, não deixa de ser importante perceber os efeitos perversos desta política (sobretudo ao nível da desigualdade) e a necessidade de a complementar com outras medidas, como a aposta na expansão orçamental ou o reforço da regulação financeira. Em qualquer caso, vale a pena ver o documentário."

Daqui

Corrupção...

 "Galp pagou mais de 300 mil euros a consultores suspeitos de corrupção. Raúl Morodo e o filho Alejo, genro de Dias Loureiro, foram consultores da petrolífera portuguesa e são os principais visados na investigação das autoridades espanholas por suspeitas de participarem num esquema de corrupção que envolve a petrolífera estatal venezuelana, a PVDSA, noticia esta quinta-feira o jornal “Público”.
O esquema envolve a petrolífera estatal venezuelana PDSVA e, segundo o mesmo diário, António Vitorino e a sua antiga sociedade de advogados, a Cuatrecasas, são o elo de ligação entre Raúl e Alejo Morodo (pai e filho), a Galp e a petrolífera venezuelana."

Via Jornal Económico

O dia mais negro da magistratura

"Para quem tinha dúvidas, percebe-se agora muito bem a razão de Joana Marques Vidal ter sido corrida do cargo de PGR.
Mas se dúvidas existissem, eis o que disse, ao Expresso, António Ventinhas, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público: “É o regresso ao tempo do dr. Pinto Monteiro e das decisões secretas e inexplicáveis”. Porquê? “Porque de futuro não se saberá se quem assina as peças processuais é efetivamente o autor ou um superior hierárquico, na sombra, a dar ordens no processo, sem qualquer conhecimento dos juízes ou dos advogados. É gravíssimo”. 

Para Rui Cardoso, ex-presidente do sindicato do MP, não há mesmo dúvidas: “04.02.2020, foi o dia mais negro da história democrática do Ministério Público português: morreu como magistratura. Nasceu uma verdadeira autocracia, com um nível de hierarquia que nem na administração pública existe. Todos os agentes do Ministério Público (que não mais podem ser chamados magistrados) são apenas uma longa mão da vontade do/a Procurador/a-Geral da República”, escreveu no Facebook. E mais ninguém diz nada? Será que Rui Rio concorda com este parecer? E o resto da oposição?"

Vitor Rainho