sábado, 1 de fevereiro de 2020
Da série, o areal urbano está assim por erros e falta de visão do homem... (6)
"Soltem as areias", por Ana Oliveira
"Na Figueira da Foz nunca nada foi fácil e no que se refere à imagem da nossa cidade a história nunca relatou muitos consensos. A questão do areal urbano não é exceção, porque a solução para este espaço tem, seguramente, duas visões, bem distintas uma da outra.A primeira visão, da autoria do executivo socialista, teve a sua concretização mitigada em 2016. Uma solução a que se deu o nome pomposo de “Requalificação e valorização da frente mar e praia”. Projeto esperado com muita expectativa por todos os figueirenses, pois sendo a única obra do município, verdadeiramente pensada e idealizada, num valor que ultrapassou os dois milhões de euros seria, no mínimo, de impressionar os mais críticos!
Perante isto, qual foi, afinal, a solução encontrada pela Câmara Municipal? Será que a intenção foi fomentar o turismo? Só se for com a entrada para o recorde do Guiness do maior parque de merendas à beira mar da Europa, mas, para isso, convinha aumentar os bancos e mesas de cimento! Ou o intuito era a criação de riqueza através da atração de investimento e por sua vez criar postos de trabalho? Perante aquilo que é visto só me ocorre dizer que a intenção seria criar parcerias com empresas de fabrico de chapéus de sol ou de protetores solares. Confesso que desta solução milionária não vislumbro muito mais do que exponho!
A segunda visão para o areal urbano é valorizar a nossa praia e a nossa cidade. Sou defensora desta ideia e igualmente defensora de não “enterrar dinheiro na areia”. Neste sentido, nada melhor que a fase que atravessamos, onde se discute o Orçamento do Estado para, quem lidera os destinos do nosso concelho, pressionar e “influenciar” o governo central a definir e aumentar verbas especificas para uma estratégia global, estruturada que retarde e minimize os efeitos da erosão costeira e que sirva também, de uma vez por todas, para realizar o reclamado e prometido estudo para avaliar mecanismos de transposição de areias. No fim de contas, a solução é só uma: soltem as areias e devolvam-nos a bela Figueira de outros tempos!"
"Desafios em vez de soluções", por Ana Carvalho
"Normalmente, pedimos soluções para resolver problemas e situações negativas. Por isso, como princípio de conversa, esclareço, desde já, que não considero que o areal da praia da Figueira da Foz tenha de ser um problema ou algo negativo. Pelo que substituo a palavra solução por desafio.
E o primeiro grande desafio que se coloca aos figueirenses é mesmo a mudança de paradigma relativamente ao areal. Por que não passar a ver a dimensão do nosso areal como uma vantagem, largando de vez o saudosismo que tanto nos bloqueia? Ao contrário de quase todas as praias urbanas da Europa, a nossa tem um incrível areal que protege a cidade, com uso público, ganho ao domínio marítimo, pelas razões antrópicas que todos conhecemos. Mesmo no pico do verão, estando a decorrer em simultâneo um festival de música que nos traz 100 mil pessoas e um torneio mundial de râguebi, conseguimos estar descansadamente na nossa toalha a ler um livro ou a jogar à bola no areal com os nossos filhos. Isto não é um ponto forte!?
Segundo desafio, reconhecer o quanto o areal já é aproveitado e pode continuar a ser. Diariamente, vemos centenas de pessoas a caminhar ou a andar de bicicleta nas novas ciclovias e passadiços. Algo que vai incrementar, ainda mais, com a ajuda das Figas. Todos os anos, tem aumentado o número de eventos desportivos de praia, desde o râguebi, ao vólei, ao futevólei e ao futebol, sendo esta praia a casa da final da Euro Beach Soccer League. Terceiro desafio que lanço é à própria APA, para permitir os usos que gostaríamos de ver na praia. Desde colocar mais estabelecimentos de apoio à praia, desportivos e de lazer, percebendo, de uma vez por todas, que esta praia é, de facto, diferente de todas as outras.
Há, no entanto, outras praias no concelho que, essas sim, têm o grave problema de falta de areia e é para isso que tem de haver soluções: executar a retirada de três milhões de metros cúbicos de areia do norte do molhe norte e colocar nas praias a sul até à Leirosa, e definir, finalmente, a solução sistemática que garantirá a transposição de areias regular que evitará a erosão costeira a sul e o aumento do areal a norte. Aceitam os desafios?"
Nota via OUTRA MARGEM.
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 10 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.
Voltando ao saudoso Mestre Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte. Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve". “A Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. ”
Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… "Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!.."
Ah, pois é: ninguém o ouviu e agora temos as consequências...
Com tanta falta de areia a sul - e isso é problema... até foi permitido que a areia da Praia da Figueira fosse salvar praias espanholas:
"(…) Os que não conseguem lembrar o Passado estão condenados a ter que o repetir (…)"…
- George Santayana, 1905
"(…) Que os homens não aprendem muito com as lições da História é a mais importante de todas as lições que a História tem para ensinar (…)"…
- Aldous Huxley, 1959
"Na Figueira da Foz nunca nada foi fácil e no que se refere à imagem da nossa cidade a história nunca relatou muitos consensos. A questão do areal urbano não é exceção, porque a solução para este espaço tem, seguramente, duas visões, bem distintas uma da outra.A primeira visão, da autoria do executivo socialista, teve a sua concretização mitigada em 2016. Uma solução a que se deu o nome pomposo de “Requalificação e valorização da frente mar e praia”. Projeto esperado com muita expectativa por todos os figueirenses, pois sendo a única obra do município, verdadeiramente pensada e idealizada, num valor que ultrapassou os dois milhões de euros seria, no mínimo, de impressionar os mais críticos!
Perante isto, qual foi, afinal, a solução encontrada pela Câmara Municipal? Será que a intenção foi fomentar o turismo? Só se for com a entrada para o recorde do Guiness do maior parque de merendas à beira mar da Europa, mas, para isso, convinha aumentar os bancos e mesas de cimento! Ou o intuito era a criação de riqueza através da atração de investimento e por sua vez criar postos de trabalho? Perante aquilo que é visto só me ocorre dizer que a intenção seria criar parcerias com empresas de fabrico de chapéus de sol ou de protetores solares. Confesso que desta solução milionária não vislumbro muito mais do que exponho!
A segunda visão para o areal urbano é valorizar a nossa praia e a nossa cidade. Sou defensora desta ideia e igualmente defensora de não “enterrar dinheiro na areia”. Neste sentido, nada melhor que a fase que atravessamos, onde se discute o Orçamento do Estado para, quem lidera os destinos do nosso concelho, pressionar e “influenciar” o governo central a definir e aumentar verbas especificas para uma estratégia global, estruturada que retarde e minimize os efeitos da erosão costeira e que sirva também, de uma vez por todas, para realizar o reclamado e prometido estudo para avaliar mecanismos de transposição de areias. No fim de contas, a solução é só uma: soltem as areias e devolvam-nos a bela Figueira de outros tempos!"
"Desafios em vez de soluções", por Ana Carvalho
"Normalmente, pedimos soluções para resolver problemas e situações negativas. Por isso, como princípio de conversa, esclareço, desde já, que não considero que o areal da praia da Figueira da Foz tenha de ser um problema ou algo negativo. Pelo que substituo a palavra solução por desafio.
E o primeiro grande desafio que se coloca aos figueirenses é mesmo a mudança de paradigma relativamente ao areal. Por que não passar a ver a dimensão do nosso areal como uma vantagem, largando de vez o saudosismo que tanto nos bloqueia? Ao contrário de quase todas as praias urbanas da Europa, a nossa tem um incrível areal que protege a cidade, com uso público, ganho ao domínio marítimo, pelas razões antrópicas que todos conhecemos. Mesmo no pico do verão, estando a decorrer em simultâneo um festival de música que nos traz 100 mil pessoas e um torneio mundial de râguebi, conseguimos estar descansadamente na nossa toalha a ler um livro ou a jogar à bola no areal com os nossos filhos. Isto não é um ponto forte!?
Segundo desafio, reconhecer o quanto o areal já é aproveitado e pode continuar a ser. Diariamente, vemos centenas de pessoas a caminhar ou a andar de bicicleta nas novas ciclovias e passadiços. Algo que vai incrementar, ainda mais, com a ajuda das Figas. Todos os anos, tem aumentado o número de eventos desportivos de praia, desde o râguebi, ao vólei, ao futevólei e ao futebol, sendo esta praia a casa da final da Euro Beach Soccer League. Terceiro desafio que lanço é à própria APA, para permitir os usos que gostaríamos de ver na praia. Desde colocar mais estabelecimentos de apoio à praia, desportivos e de lazer, percebendo, de uma vez por todas, que esta praia é, de facto, diferente de todas as outras.
Há, no entanto, outras praias no concelho que, essas sim, têm o grave problema de falta de areia e é para isso que tem de haver soluções: executar a retirada de três milhões de metros cúbicos de areia do norte do molhe norte e colocar nas praias a sul até à Leirosa, e definir, finalmente, a solução sistemática que garantirá a transposição de areias regular que evitará a erosão costeira a sul e o aumento do areal a norte. Aceitam os desafios?"
Nota via OUTRA MARGEM.
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 10 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
E não foi por falta de avisos que foram cometidos tantos erros de planeamento territorial e urbanístico na na Figueira da Foz.
Voltando ao saudoso Mestre Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte. Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve". “A Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. ”
Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… "Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!.."
Ah, pois é: ninguém o ouviu e agora temos as consequências...
Com tanta falta de areia a sul - e isso é problema... até foi permitido que a areia da Praia da Figueira fosse salvar praias espanholas:
"(…) Os que não conseguem lembrar o Passado estão condenados a ter que o repetir (…)"…
- George Santayana, 1905
"(…) Que os homens não aprendem muito com as lições da História é a mais importante de todas as lições que a História tem para ensinar (…)"…
- Aldous Huxley, 1959
França e Espanha colaboraram com Rui Pinto, Portugal pediu a sua extradição da Hungria e engavetou-o
As algemas de Rui Pinto
"Vemo-lo na televisão. Não esconde a cabeça, não parece estar envergonhado, ou arrependido, de algo que tenha feito. Pelo contrário. Mas vemo-lo algemado, como escreveu Pacheco Pereira, como não vemos os maiores criminosos do país, e menos as mediáticas figuras acusadas ou condenadas. As algemas de Rui Pinto são, de certa forma, um retrato da cobardia do nosso país. Na política, na Justiça, na sociedade.Rui Pinto cometeu vários crimes. É indiscutível que violar a correspondência e a privacidade escondida no computador de cada indivíduo ou empresa é, claramente, um crime. Mas todo o direito se baseia em algo que não podemos esquecer: o conflito de valores. Do mesmo modo que quem mata em legítima defesa não é necessariamente assassino, quem viola a privacidade e com esse ato revela um ato corrosivo da sociedade não pode ser tratado, apenas, como um criminoso de quem não se quer saber as revelações que obteve. Dir-me-ão que ele o fez também em benefício próprio. Não duvido. Mas cabe, igualmente, à Justiça separar o trigo do joio. No caso de Rui Pinto temos muito mais trigo revelado do que o joio que ele representa."
Participação e abstenção eleitoral em Portugal...
"Num artigo publicado em novembro, Susana Peralta chamava a atenção para os resultados de um estudo coordenado por João Cancela e Marta Vicente,
sobre a abstenção e participação eleitoral em Portugal. Um dos dados
mais surpreendentes e perturbadores tem que ver, como sublinha Susana
Peralta, com a constatação de que, a partir de 2002, «a participação dos eleitores mais ricos sobe, enquanto a dos mais pobres desce». Ou seja, a composição do Parlamento representa desde então «cada vez mais os privilegiados e cada vez menos os pobres».
Do ponto da representação democrática, e ainda que não resultando neste caso de nenhum entorse do sistema eleitoral, esta realidade vem juntar-se ao problema do «desperdício de votos», decorrente da ausência de um círculo eleitoral único que, à escala do continente, permita recuperar os votos de partidos que estão, na prática, impedidos de assegurar a representação de votos obtidos em muitos dos círculos eleitorais.
Em segundo lugar, como assinala igualmente Susana Peralta no seu artigo, deveremos preocupar-nos seriamente com a «reserva adormecida» que este eleitorado abstencionista representa, e que pode «ser mobilizada por líderes populistas em quem estas pessoas vêem (bem ou mal, isso não vem ao caso) uma possibilidade de se verem representadas». Ou seja, deve preocupar-nos a responsabilidade que as políticas e orientações políticas têm na génese e crescimento do mal-estar social que, um pouco por toda a Europa, tem alimentado em termos globais o aumento da votação na extrema-direita."
Daqui
Do ponto da representação democrática, e ainda que não resultando neste caso de nenhum entorse do sistema eleitoral, esta realidade vem juntar-se ao problema do «desperdício de votos», decorrente da ausência de um círculo eleitoral único que, à escala do continente, permita recuperar os votos de partidos que estão, na prática, impedidos de assegurar a representação de votos obtidos em muitos dos círculos eleitorais.
Em segundo lugar, como assinala igualmente Susana Peralta no seu artigo, deveremos preocupar-nos seriamente com a «reserva adormecida» que este eleitorado abstencionista representa, e que pode «ser mobilizada por líderes populistas em quem estas pessoas vêem (bem ou mal, isso não vem ao caso) uma possibilidade de se verem representadas». Ou seja, deve preocupar-nos a responsabilidade que as políticas e orientações políticas têm na génese e crescimento do mal-estar social que, um pouco por toda a Europa, tem alimentado em termos globais o aumento da votação na extrema-direita."
Daqui
Na Figueira é carnaval todos os dias, carnaval todos os dias...
Está a chegar o domingo gordo
"Reis do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz chegam este domingo à cidade
Dia 2 de fevereiro, domingo, pelas 15h00, junte-se a nós na estação da CP para receber Noémia Costa e João Baptista, os atores que na telenovela "Terra Brava" dão vida às divertidas personagens "Prazeres Pinto" e "Filipe Sampaio" e que são, este ano, os Reis do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz.
Após a chegada, os Reis seguem para os Paços do Concelho, onde serão recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro.
A viagem termina na sede do Caras Direitas, onde terá lugar a conferência de imprensa de apresentação da edição de 2020 do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz.
Apareça."
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
A necessidade de não esquecer - "Peço-vos que se lembrem disto: o lado certo da história é sempre o lado que tem uma memória"
Richard Zimler: "A memória do Holocausto tem de competir com a propaganda neonazi"
O progrom de 1506 em Lisboa. |
Marcelo, um artista. Não sei é se é verdadeiro...
Daqui
«Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que o INEM a chegar à queda de uma avioneta em cima do telhado de um hipermercado a dezenas de quilómetros de Cascais; Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que a própria sombra a chegar ao descarrilamento de um eléctrico numa calçada de Lisboa; Marcelo Rebelo de Sousa, sempre disposto a meter o bedelho onde não é chamado, e onde os poderes presidenciais não são tidos nem achados, para condicionar a acção do Governo; Marcelo Rebelo de Sousa, que se baba todo e que fica com a cara toda babada para beijar tudo o que respira à face da terra e que lhe renda simpatia popular; Marcelo Rebelo de Sousa não comenta o "vai para a tua terra" de André Ventura e "desaconselha escaladas" porque "o radicalismo fomenta o radicalismo, a agressividade fomenta a agressividade". Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, diz ao deputado do Chega que pode dizer tudo o que lhe vai na real gana e diz aos restantes deputados, partidos políticos, cidadãos anónimos deste país que devem ouvir e calar e se calhar até dar a outra face, fazer o sinal da cruz e dizer "amém!".»
«Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que o INEM a chegar à queda de uma avioneta em cima do telhado de um hipermercado a dezenas de quilómetros de Cascais; Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que a própria sombra a chegar ao descarrilamento de um eléctrico numa calçada de Lisboa; Marcelo Rebelo de Sousa, sempre disposto a meter o bedelho onde não é chamado, e onde os poderes presidenciais não são tidos nem achados, para condicionar a acção do Governo; Marcelo Rebelo de Sousa, que se baba todo e que fica com a cara toda babada para beijar tudo o que respira à face da terra e que lhe renda simpatia popular; Marcelo Rebelo de Sousa não comenta o "vai para a tua terra" de André Ventura e "desaconselha escaladas" porque "o radicalismo fomenta o radicalismo, a agressividade fomenta a agressividade". Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, diz ao deputado do Chega que pode dizer tudo o que lhe vai na real gana e diz aos restantes deputados, partidos políticos, cidadãos anónimos deste país que devem ouvir e calar e se calhar até dar a outra face, fazer o sinal da cruz e dizer "amém!".»
Enfim, livre...
"Livre retira confiança política a Joacine Katar Moreira"
Na sequência desta decisão da Assembleia do Livre, dois elementos e membros fundadores, anunciaram que vão sair do partido: o assessor parlamentar de Joacine Katar Moreira, Rafael Esteves Martins, e André Barata."Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"...
Diário as Beiras, 10 de Junho de 2002:
...nesse tempo, o militante socialista Carlos Monteiro era contra acumulação de cargos no PS!..
Mas, passados estes anos, confirma-se que não era por convicção. Era, apenas, uma indirecta a Victor Cunha, por este, na altura, ser deputado à Assembleia da República...
"Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança"...
Diário de Coimbra, 4 de Julho de 2002:
Nota.
O Partido Socialista irá realizar no 1º. Semestre de 2020, as eleições para todos os seus órgãos estatutários.
Carlos Monteiro, actual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, será, que se saiba, até ao momento, o único candidato a presidente da concelhia figueirense...
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades."
...nesse tempo, o militante socialista Carlos Monteiro era contra acumulação de cargos no PS!..
Mas, passados estes anos, confirma-se que não era por convicção. Era, apenas, uma indirecta a Victor Cunha, por este, na altura, ser deputado à Assembleia da República...
"Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança"...
Diário de Coimbra, 4 de Julho de 2002:
Nota.
O Partido Socialista irá realizar no 1º. Semestre de 2020, as eleições para todos os seus órgãos estatutários.
Carlos Monteiro, actual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, será, que se saiba, até ao momento, o único candidato a presidente da concelhia figueirense...
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades."
Da série, o areal urbano está assim por erros e falta de visão do homem... (5)
"O nosso areal afigura-se como um dos desafios mais exigentes nas próximas décadas para a nossa cidade. Uma área 45 hectares de extensão, só na frente de mar da antiga freguesia de São Julião, demonstra-nos que nenhum projeto de infra-estrutura financeiramente viável poderia resolver o problema na sua dimensão total. Acredito vivamente numa solução que envolva a criação de um ecossistema natural entre a cidade e a zona de banhos. Isto é, um parque urbano composto por árvores de grande porte, zonas verdes e percursos pedonais. Sei bem que esta solução demoraria 30 anos a estabelecer-se como um projeto finalizado. Porém, a necessidade crescente de zonas verdes e arborizadas junto aos principais eixos rodoviários impele-nos a repensar áreas desaproveitadas das zonas urbanas, para a criação de zonas verdes, capazes de combater os efeitos do carbono e das altas temperaturas que se fazem sentir.
Esta solução que apresento parece um pouco radical. No entanto, é algo que podemos encontrar em algumas praias espanholas, nomeadamente, em Cabanas. Trata-se de um município Galego que recentemente se geminou com a Freguesia de Buarcos e São Julião. Lá, podemos vislumbrar uma praia que em tempos teve o dobro da área. Contudo, hoje, metade dessa área é ocupada por um parque verde densamente arborizado e com infra-estruturas desportivas e lúdicas para quem pretende usufruir das mesmas.
O ideal era conseguir reduzir o areal para as dimensões do anos 50, mas as opções tomadas no passado deixaram a nossa praia nesta situação. É necessário pensar esta zona da cidade de uma forma arrojada e corajosa. Tendo sempre como finalidade um futuro sustentável, em que todos possa-mos aproveitar os banhos frios do mar da Figueira."
CRÓNICA VIA Diário as Beiras
Nota via OUTRA MARGEM.
Manuel Luís Pata faz falta à Figueira.
Depois de tantos milhões gastos, para chegarmos aqui: "Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar"!..
Ouçam mas é quem sabe, por saber de experiência feita:
"... na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, aparece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.
Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - que esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.
Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas."
Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...
Esta solução que apresento parece um pouco radical. No entanto, é algo que podemos encontrar em algumas praias espanholas, nomeadamente, em Cabanas. Trata-se de um município Galego que recentemente se geminou com a Freguesia de Buarcos e São Julião. Lá, podemos vislumbrar uma praia que em tempos teve o dobro da área. Contudo, hoje, metade dessa área é ocupada por um parque verde densamente arborizado e com infra-estruturas desportivas e lúdicas para quem pretende usufruir das mesmas.
O ideal era conseguir reduzir o areal para as dimensões do anos 50, mas as opções tomadas no passado deixaram a nossa praia nesta situação. É necessário pensar esta zona da cidade de uma forma arrojada e corajosa. Tendo sempre como finalidade um futuro sustentável, em que todos possa-mos aproveitar os banhos frios do mar da Figueira."
CRÓNICA VIA Diário as Beiras
Nota via OUTRA MARGEM.
Manuel Luís Pata faz falta à Figueira.
Depois de tantos milhões gastos, para chegarmos aqui: "Requalificação do areal para aproximar a cidade ao mar"!..
Ouçam mas é quem sabe, por saber de experiência feita:
"... na pág. 8 do semanário “A Voz da Figueira”, de 13 de janeiro de 2016, com o anúncio da construção desta “milagrosa” obra onde irão gastar (estragar mais de 2,1 milhões de euros), fiquei perplexo!..
No entanto, os meus 91 anos não deveriam permitir que isso acontecesse! Mas, aparece sempre algo que nunca nos passaria pela imaginação.
Afinal: devemos aproximar a Cidade do Mar, ou o Mar da Cidade?
Insisto: devemos procurar a todo o custo aproximar o Mar da Cidade, como no tempo em que a Figueira era a Rainha das praias.
Leva-me a crer que quem tomou esta iniciativa desconhece que foi a “Praia da Claridade” que deu a grandeza e beleza à Figueira e não será esta “milagrosa” obra que irá repor essa condição!
Na realidade, o extenso areal existe e todos sabemos qual a razão e, mesmo sabendo, foi decidido acrescentar o molhe norte!
O resultado está bem visível e é lamentável! Pelo que li, o areal distancia o mar da cidade 40 metros em cada ano!
Julgo que todos sabemos - ou o que nos leva a crer, nem todos - que esta areia não pertence à Figueira e não deveria ali estar.
Enquanto não devolvermos ao mar as areias que lhe roubaram (e que lhe fazem falta) continuamos à sua mercê. O mar faz parte da natureza e o ser humano não tem poder para a dominar! Tem sim que a respeitar e, com inteligência, saber defender-se das fases nocivas.
Pelas razões que expus, terei, a contragosto e uma vez mais, de adicionar mais uma obra ao meu arquivo de obras “asnas” e gostaria que fosse a última, não porque na verdade já não terei muito mais tempo para o fazer, mas por deixarem de existir.
O mar deu brilho e riqueza à Figueira, à praia, à faina da pesca – com destaque para a do bacalhau -, grades secas, fábricas de conservas e indústria naval e a Figueira há muito lhe virou as costas."
Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...
"Museu do Mar poderá ser instalado no Cabo Mondego"...
Via Diário as Beiras
«O presidente da Junta de Buarcos e São Julião apresenta-se como “opositor a que o museu do mar vá para um sítio que não seja Buarcos”.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, revelou: “Já tive uma boa novidade; o presidente da câmara disse que já tem um local”.
Carlos Monteiro, acrescentou o autarca buarcosense, numa tertúlia pública em que participava, avançou com a hipótese de a autarquia instalar o ambicionado equipamento nas instalações da antiga fábrica de cal hidráulica do Cabo Mondego.
“O museu do mar, aí, era fantástico”, defendeu José Esteves. “Aí, ou num sítio que está à venda, em Buarcos, que é um lugar espectacular, que dava [para essa finalidade], mas não digo qual é , para evitar especulação imobiliária”.
“Quando [o presidente da câmara] referiu isso [que quer o museu do mar no Cabo Mondego], enchi o pulmão de ar”, disse ainda José Esteves.»
Pergunta OUTRA MARGEM:
O que é que tem a dizer, NESTE MOMENTO, depois de ter dito, EM 30 DE SETEMBRO DE 2018, O QUE DISSE, sobre o assunto o Exmº. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro?..
«O presidente da Junta de Buarcos e São Julião apresenta-se como “opositor a que o museu do mar vá para um sítio que não seja Buarcos”.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, revelou: “Já tive uma boa novidade; o presidente da câmara disse que já tem um local”.
Carlos Monteiro, acrescentou o autarca buarcosense, numa tertúlia pública em que participava, avançou com a hipótese de a autarquia instalar o ambicionado equipamento nas instalações da antiga fábrica de cal hidráulica do Cabo Mondego.
“O museu do mar, aí, era fantástico”, defendeu José Esteves. “Aí, ou num sítio que está à venda, em Buarcos, que é um lugar espectacular, que dava [para essa finalidade], mas não digo qual é , para evitar especulação imobiliária”.
“Quando [o presidente da câmara] referiu isso [que quer o museu do mar no Cabo Mondego], enchi o pulmão de ar”, disse ainda José Esteves.»
Pergunta OUTRA MARGEM:
Diário de Coimbra de 30 de Setembro de 2018, página 14. Para ler melhor clicar na imagem |
O que é que tem a dizer, NESTE MOMENTO, depois de ter dito, EM 30 DE SETEMBRO DE 2018, O QUE DISSE, sobre o assunto o Exmº. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro?..
Porque a memória é curta, fica a recordação de alguém que contribuiu para tornar "possível viver uma Democracia que pouco a pouco se foi consolidando" também na Figueira...
Imagem sacada daqui |
Joaquim Barros de Sousa, 25 de Abril de 2016
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Rui Pinto: Os próximos leaks
Ricardo Ferreira Pinto, via Aventar
"Não faltará muito para os próximos leaks virem a público: Vistos Gold, Escom, BES…Claro que não servirão para nada. Tudo obtido ilegalmente. Tudo obra de um criminoso que rouba e trunca. Tudo para guardar na gaveta.
Os poderosos não devem ser incomodados…
Matem o mensageiro, ele é o culpado. O resto não interessa. Roubaram milhões e continuam em liberdade? Mataram? Violaram e ameaçaram de morte?
Tudo coisas de somenos. De pouca importância. Pedir dinheiro em troca de silêncio a uma sociedade mafiosa sediada em Malta, isso sim, é muito mais grave do que matar, violar, roubar milhões.
Prisão preventiva.
Prisão perpétua.
Pena de morte.
Quando o Rui Pinto acordar enforcado na prisão, dirão que foi suicídio. E aí sim, o país poderá dormir descansado. Todos os seus males terão sido expurgados. Os portugueses dormirão em paz."
Câmara de Pombal reforça divulgação sobre prevenção de incêndios
Via Jornal Terras de Sicó
"Sob o mote “Pombal é Floresta sem Incêndios”, a Câmara Municipal de Pombal reforça este ano a divulgação das medidas de prevenção de incêndios, com particular enfoque na legislação sobre a limpeza das Faixas de Gestão de Combustível.
Neste sentido, voltam a ser realizadas, em todas as freguesias, sessões de esclarecimento, nas quais os técnicos do Município irão apresentar informação actualizada e procurar responder às dúvidas da população. Além de esclarecer, estas sessões, que decorrem de 26 de Fevereiro a 9 de Março, pretendem também sensibilizar os proprietários e a população em geral para a importância do tema.
Para complementar as sessões de esclarecimento, “será elaborado um novo desdobrável que sistematiza a informação útil sobre a prevenção de incêndios e limpeza de terrenos”, refere a autarquia, adiantando que serão produzidos 30.000 exemplares deste folheto que “tem informação mais completa e actualizada”, o qual, entre outros meios de distribuição, será remetido conjuntamente com a factura da água no início do mês de Fevereiro.
“A preservação e valorização da floresta tem sido uma das grandes prioridades da Câmara Municipal, que tem anualmente lançado campanhas de esclarecimento sobre a prevenção de incêndios florestais, mas tem também procurado promover a floresta como um activo económico, ambiental, cultural e social”, realça a edilidade."
"Sob o mote “Pombal é Floresta sem Incêndios”, a Câmara Municipal de Pombal reforça este ano a divulgação das medidas de prevenção de incêndios, com particular enfoque na legislação sobre a limpeza das Faixas de Gestão de Combustível.
Neste sentido, voltam a ser realizadas, em todas as freguesias, sessões de esclarecimento, nas quais os técnicos do Município irão apresentar informação actualizada e procurar responder às dúvidas da população. Além de esclarecer, estas sessões, que decorrem de 26 de Fevereiro a 9 de Março, pretendem também sensibilizar os proprietários e a população em geral para a importância do tema.
Para complementar as sessões de esclarecimento, “será elaborado um novo desdobrável que sistematiza a informação útil sobre a prevenção de incêndios e limpeza de terrenos”, refere a autarquia, adiantando que serão produzidos 30.000 exemplares deste folheto que “tem informação mais completa e actualizada”, o qual, entre outros meios de distribuição, será remetido conjuntamente com a factura da água no início do mês de Fevereiro.
“A preservação e valorização da floresta tem sido uma das grandes prioridades da Câmara Municipal, que tem anualmente lançado campanhas de esclarecimento sobre a prevenção de incêndios florestais, mas tem também procurado promover a floresta como um activo económico, ambiental, cultural e social”, realça a edilidade."
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