domingo, 26 de janeiro de 2020

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz vão ter um novo comandante: Jody Rato sucede a João Moreira no comando da corporação

Via Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz
"A proposta de nomeação de Jody Fernandes Rato foi aprovada por unanimidade pela direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, em reunião realizada na noite de sexta-feira, 24 de Janeiro, na presença, concordante, dos líderes de todos os Órgãos Sociais da Associação e comunicada, em seguida, a todo o corpo activo."
Sobre a nomeação de Jody Rato, o presidente da Direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Lídio Lopes considera-a “um contributo decidido e competente, para este novo tempo, num novo ciclo da vida do Corpo de Bombeiros”

Sobre o Comandante cessante,  João Moreira, 15 anos de comandante e “missão cumprida, Lídio Lopes na sua página do facebook, escreveu:
"Foi uma Honra poder partilhar com o Cmdt João Moreira os destinos da nossa Casa, um Homem extraordinário, um Comandante, uma personalidade única que exerceu sempre o seu compromisso com extraordinário e relevante zelo, com competência, dedicação, disponibilidade e abnegação. Que a vida lhe sorria, porque merece. Sei que posso continuar a contar com o seu contributo e isso é um conforto para todos nós."
Termina a publicação, "dando as Boas Vindas ao novo Cmdt Jody Rato, sei, por muitos, pelo seu curriculum, pelo rasto que deixou por onde passou e pelo testemunho de muitos com quem cruzou, que é o Homem certo, no momento, para conduzir o nosso Corpo de Bombeiros. Contará sempre com a minha Lealdade, Prontidão, disponibilidade para estar presente e apoiar, mas também com a minha conhecida frontalidade, sabendo sempre qual o meu lugar, o seu, será a partir de 15 de fevereiro o nosso Comandante! Toda a sorte do mundo para si, porque será a sorte do CBVFF."

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (Divergências internas no PS figueirense?)

Na Assembleia Municipal realizada no passado dia 19 de Dezembro, há pouco mais de um mês, a maioria do Partido Socialista, chumbou um proposta do PSD sobre a abertura da Base Aérea de Monte Rela à aviação civil.
Imagem via Diário as Beiras

Num comunicado datado de 20 de Dezembro pode ler-se que "o PSD da Figueira da Foz, coerente com a sua posição de sempre, pugna pela abertura da Base de Monte Real ao tráfego aéreo civil.
A posição que a CIM COIMBRA assumiu, só se entende para dar cobertura ao falhanço da promessa eleitoral do Dr. Manuel Machado de mandar fazer um aeroporto internacional em COIMBRA! Ou então para nada fazerem!
O PSD da Figueira da Foz, repudia o posicionamento do Presidente substituto, Dr. Carlos Monteiro, pois enquanto vice do Dr. João Ataíde subscreveu a posição de ser, tal como o PSD, a favor de Monte Real. Posição que tem sido defendida por todas as forças políticas da Figueira da Foz, desde o célebre falhanço do famigerado aeroporto Internacional da Figueira da Foz (mais um promessa do PS figueirense).
Na última Assembleia Municipal, o Partido Socialista, chumbou a Moção do PSD em defesa abertura da Base de Monte Real ao tráfego aéreo civil.
Este posicionamento confuso, enfraquece a reivindicação justa de termos um aeroporto que sirva a região e sugere uma submissão aos interesses do PS COIMBRA!"

Numa crónica assinada pela vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem publicada no jornal Diário as Beiras, a eng. Ana Carvalho considera "Monte Real A solução mais sustentável".
Passo a citar: "A localização a escolher para o aeroporto deverá ser a mais sustentável. E nesta ponderação, deverão ser considerados todos os fatores financeiros e ambientais, não só de instalação e operação do aeroporto, propriamente dito, mas também das acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e, se possível, marítimas, que garantam a sua intermodalidade.
Perante este cenário, parece-me que a solução de Monte Real é a melhor. Vejamos: a base aérea já está construída e funciona bem, bastando ser adaptada para voos civis; está junto à linha ferroviária do Oeste; é servida por autoestrada; está a poucos quilómetros de um porto comercial, também ele próprio servido pelas mesmas acessibilidades; tem uma localização geográfica muito central, a 154km de Lisboa e a 177km do Porto."

Face a isto, o que pode um vulgar cidadão, como eu, pensar?
Haverá divergências internas num PS Figueirense de poder local absoluto?
Se assim fosse, o que não creio, isso seria natural num partido de facções, como sempre foi o PS - também na Figueira.
O que me inquieta é que se fosse um cidadão vulgar, como eu sou, a divergir da opinião oficial do presidente Carlos Moto Serra Monteiro, seria logo alvo insultos e outras coisas que tais... 
Atenção: não estou a sugerir que alguém insulte a eng. Ana Carvalho por ela numa crónica publicada no Diário as Beiras, ir ao encontro da moção apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, que foi chumbada pela maioria de poder absoluto que o Partido Socialista detém no poder local no concelho da Figueira da Foz. Que isto fique bem clarificado...

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir? (14)

Via Diário as Beiras, Ricardo Santos conta "a viagem do coreto da Figueira da Foz para as Alhadas"...

sábado, 25 de janeiro de 2020

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (6)

Ana Oliveira

"Que solução defende para voos comerciais na Região Centro?
A pergunta que o Diário As Beiras lança esta semana para reflexão não é nova e, até tem sido, nos últimos tempos, assunto da ordem do dia. Mas o tema já é pensado e discutido desde a década de 60. A história já vai longa e os consensos vão variando conforme as pessoas, ou como diz o ditado português, “cada cabeça, sua sentença”, ou consoante os momentos políticos que vão surgindo ao longo dos anos. Porque, o que importa, é “encantar o povo” com promessas, porque prometer não custa! E está à vista quem muito tem perdido… toda a Região Centro do país.
Os episódios dos últimos anos e dos últimos meses falam por si. Defende-se Monte Real, Coimbra; volta-se a defender a Base Aérea de Monte Real… Mais tarde pensam melhor e afinal o mais correto seria um novo aeroporto, feito de raiz, entre o sul de Coimbra e o norte de Leira, lá para os lados de Soure/Pombal.
Mas se for assim, a Figueira da Foz também deve revindicar o aeroporto da região, pois encontra-se entre as coordenadas agora defendidas pela Comunidade Intermunicipal (CIM), relembrando que, em tempos, existiu o início de um aeródromo em terrenos junto à Zona Industrial da Gala e podia ser que assim a reabilitação da estrada EN109 (IC1) visse luz ao fundo do túnel ou propunha o concelho de Cantanhede que, há cerca de 25 anos também pensou na implementação de uma base aérea em terrenos junto à praia da Tocha. Estamos numa fase em que tudo se pode propor, porque não Figueira ou Cantanhede?
Enfim… Houve tempos em que tudo se podia fazer, mas que, entretanto, tudo foi esquecido. Nos dias de hoje, tudo se pode dizer. Num momento a seguir, pode-se defender outra coisa qualquer! Até o seu contrário… Defendo a solução da abertura da Base Aérea de Monte Real ao tráfego aéreo civil, considerando que é a solução mais coerente, contribuindo para o desenvolvimento económico, crucial, para a zona centro.
Mas o que essencialmente defendo como solução é lucidez e bom senso a dois protagonistas que ocupam cargos de grande influência para a região, mais precisamente o presidente da câmara de Coimbra, Manuel Machado, e o presidente da CIM, José Carlos Alexandrino."
Um aeroporto na Região Centro é essencial para o crescimento do turismo e necessário para o desenvolvimento económico da região e do país. Por outro lado, em Portugal, há poucos aeroportos, em comparação com a grande maioria dos países europeus, em que em cada 100km há um aeroporto. Croácia, Dinamarca, Finlândia ou Eslováquia, com metade da população de Portugal, têm mais do dobro dos aeroportos do nosso país (excluindo as ilhas).
A localização a escolher para o aeroporto deverá ser a mais sustentável. E nesta ponderação, deverão ser considerados todos os fatores financeiros e ambientais, não só de instalação e operação do aeroporto, propriamente dito, mas também das acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e, se possível, marítimas, que garantam a sua intermodalidade.
Perante este cenário, parece-me que a solução de Monte Real é a melhor. Vejamos: a base aérea já está construída e funciona bem, bastando ser adaptada para voos civis; está junto à linha ferroviária do Oeste; é servida por autoestrada; está a poucos quilómetros de um porto comercial, também ele próprio servido pelas mesmas acessibilidades; tem uma localização geográfica muito central, a 154km de Lisboa e a 177km do Porto.
Há ainda a considerar que existem vários exemplos na Europa de aeroportos militares com voos civis. Aterrei uma vez, num Boieng 737, no aeroporto Tampere-Pirkkala, e vi dois F16 a descolarem uns minutos depois, da mesma pista, pois, este aeroporto é, também, base finlandesa da Satakunta Air Command.
Outro exemplo, é o do aeroporto internacional alemão Rostock-Laage, onde, em simultâneo com a aviação civil, voam F16 da Jagdgeschwader 73. Já para não falar de Gibraltar, cujo aeroporto, para além de ser partilhado com a Força Aérea Real Britânica, apresenta uma situação insólita, a de a sua pista atravessar a estrada rodoviária principal para Gibraltar.
Perante todas estas evidências, impõe-se uma questão. Será que não podemos também aproveitar e adaptar os recursos já existentes? Acima de tudo, há que, de uma vez por todas, decidir a localização do aeroporto na Região Centro, que podendo não ser a ideal, é, sim, a possível e a mais sustentável."

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir? (13)

Os condicionalismos da pesca da lampreia, os problemas da marina, os jacintos-de-água e as lições do senhor presidente Monteiro... (4)

Finalmente, algo no reinado do presidente Carlos Moto Serra Monteiro que não é para «breve»:
Imagem via Diário as Beiras

Paulo Leitão, eleito por Coimbra, questionou, na Assembleia da República, o ministro do Mar

"O deputado do PSD Paulo Leitão, eleito por Coimbra, questionou, na Assembleia da República, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, sobre a zona portuária. Começou por perguntar se a Figueira da Foz irá beneficiar das verbas destinadas a dragagens e intervenções de emergência nos portos do Centro e Norte do país.
Paulo Leitão afirmou ainda que, na visita que fez à lota, “foi possível constatar os graves da-nos nas instalações” provocados pela tempestade “Leslie”, em outubro de 2018. “Em contraponto ao desfile de governantes no rescaldo da tempestade, acrescentou, “este é mais um exemplo da inoperância deste e do anterior Governo”, cri-ticou.“Quanto mais tempo é que temos de aguardar pela recuperação das in-fraestruturas afetadas?”, indagou Paulo Leitão. Por outro lado, indicou “a falta de investimento na modernização da es-tação de tratamento de águas salgadas e fábrica de gelo”. O deputado perguntou, também, se está previsto um montante de 400 mil euros para a construção de um novo edifício naquela área de concessão. E afirmou que “o assoreamento da entrada da barra tem sido um dos principais entra-ves à segurança de tripulantes e embarcações”.
As respostas chegaram através do secretário Estado José Apolinário. O membro do Governo esclareceu que o referido plano de dradagens não inclui áreas sob jurisdição das administrações portuárias. No caso da Figueira da Foz, destacou, são feitas “dragagens regulares” pela administração do porto.
Acerca dos prejuízos provocados pela “Leslie” na zona portuária, José Apolinário afirmou que foram realizadas obras, através do acionamento do seguro, incluindo as da Docapesca. Contudo, ressalvou: “Reconheço que é necessário fazer outras intervenções de requalificação no espaço”. E comprometeu-se a “ver em que medida, no Orçamento do Estado [deste ano], se pode responder a algumas das questões” colocadas pelo deputado da oposição."

Via Diário as Beiras

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir? (12)

E a Figueira da Foz estreou hoje as "Figas"...

Foto Pedro Agostinho Cruz, via Diário as Beiras
"Sobre os preços que serão praticados, o presidente da Câmara explicou que uma viagem única (acessível através do descarregamento da aplicação móvel e emissão de um cartão temporário no quiosque multimédia) custará um euro, para uma utilização máxima de 30 minutos, tendo a bicicleta de ser colocada numa das sete docas (estações) de recolha antes do final desse período.

Há depois a possibilidade de subscrições mensais (cinco euros), semestrais (15 euros) e anuais (23 euros) para utilização regular do meio de transporte, sempre com períodos limitados a um máximo de 30 minutos por cada viagem."

Da série aeroporto na Região Centro: muitos já prometeram e ninguém cumpriu... (2)

Praticamente em directo, via RTP/Informação

Da série aeroporto na Região Centro: muitos já prometeram e ninguém cumpriu...

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (5)

 O aeroporto do consenso


 "Sou um acérrimo defensor de um aeroporto com fins comerciais na Região Centro. Para um figueirense esta é uma revindicação natural. Se a nossa cidade cresceu em termos turísticos no final do século XIX e princípio do século XX, essencialmente deveu-se à presença do meio de transporte turístico mais moderno da época na Figueira da Foz, o comboio. Hoje, o principal transporte turístico são os aviões comerciais. Assim, se ambicionamos continuar a ser uma referência turística, importa criar infraestruturas aeroportuárias próximas da Figueira da Foz. A adaptação da Base Aérea n.º5 seria certamente a melhor solução para o nosso concelho. A proximidade geográfica e a partilha das principais ligações (Linha do Oeste e A17 ) leva-nos a refletir que a solução mais eficaz para o nosso concelho seria o Aeroporto de Monte-Real.Porém, existem contradições significativas a esse desidrato. A primeira é a função estratégica da Base Aérea n.º 5 no território nacional. Se a nossa esquadra de F16 localiza-se em Monte Real, é devido à proximidade do mar e à centralidade da mesma no território nacional, dado que as principais funções dos nossos F16 é patrulhar o território marítimo e terrestre português. A segunda é a necessidade de servir não só o Centro Litoral, mas também o Centro Interior do país. Assim, é necessária uma alternativa que colmate também as assimetrias regionais. A proposta que a CIM Região de Coimbra nos propõem parece-me a mais coerente - a localização ente Soure e Pombal. Este local situa-se num eixo bastante significativo no que toca à centralidade no território nacional. Esta infraestrutura seria servida pela A1 e pela linha do Norte e ao mesmo tempo pelo IC8, que aproximaria o interior do futuro aeroporto. Estou certo que qualquer figueirense prefere a solução de Monte Real, porém uma infraestrutura aeroportuária deve ser pensada com o interesse nacional em primeiro lugar. É necessário alcançar um compromisso alargado com os vários municípios da região e ao mesmo tempo pensar as nossas infraestruturas de defesa nacional como fundamentais para a nossa soberania."

Via Diário as Beiras

Os condicionalismos da pesca da lampreia, os problemas da marina, os jacintos-de-água e as lições do senhor presidente Monteiro... (3)

Via Notícias de Coimbra, a 13 de Janeiro de 2020, ficou para a posteridade a promessa  que esta pode ter sido, assim o espera o presidente Monteiro,  “a última situação de crise por acção dos jacintos-de-água”. Passaram 11 dias e nada, conforme esta imagem obtida via Diário as Beiras comprova...

“A Câmara da Figueira da Foz divulgou ontem um conjunto de medidas para viabilizar a actividade dos pescadores de lampreia no Mondego, face aos detritos, como restos de plantas invasoras, que correm rio abaixo.
Em declarações aos jornalistas, o presidente daquela autarquia do litoral do distrito de Coimbra, Carlos Monteiro, frisou que as medidas agora implementadas prevêem “escoar [pelo rio] o maior número possível de jacintos-de-água entre Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz”.
Esta intervenção, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), irá decorrer até quarta-feira, aproveitando as marés vazantes, e incidirá concretamente na abertura de comportas da estação de bombagem do Foja – localizada no limite com o concelho de Montemor-o-Velho – para canalizar as plantas que estão no chamado leito abandonado para o rio Mondego e daí até à barra da Figueira da Foz.
Carlos Monteiro disse ter reunido no sábado com pescadores de lampreia, que se manifestaram preocupados com os efeitos da presença dos jacintos-de-água na sua actividade, tendo ficado decidido que, “em vez [das plantas] estarem constantemente a correr [rio abaixo], era necessário libertar o mais possível [de jacintos a montante, presos no leito abandonado junto à povoação da Ereira] para depois a pesca ser feita com mais normalidade”.
“Temos marés de lua e eles vão chegar em grande abundância ao concelho da Figueira da Foz”, enfatizou o autarca.

"Os jacintos acumulados no Mondego, na zona de Montemor-o-Velho, estão a ser libertados, para serem arrastados, pela água, até à foz. Por sua vez, a administração portuária colocou uma manga de retenção, para minimizar a quantidade da erva aquática na marina. A primeira invasão de jacintos-de-água deste ano, que bloqueou o porto de recreio, era proveniente do Foja. A operação, que está a ser realizada em articulação com a Câmara da Figueira da Foz, Agência Portuguesa do Ambiente, pescadores de lampreia e administração portuária, prolonga-se até amanhã. O “maior número possível de jacintos” que está a ser retirado chegará “em grande abundância” à foz do Mondego, adiantou ontem aos jornalistas o presidente da autarquia, Carlos Monteiro. Com aquela operação, Carlos Monteiro espera que os pescadores “possam continuar com a apanha da lampreia”. Os jacintos, defendeu, “em vez de estarem constantemente a descer o rio, foram libertados, o máximo possível, para a pesca ser feita com mais normalidade”. Ao certo, ninguém sabe a quantidade daquele tipo de erva aquática acumulada no Mondego e seus afluentes, entre Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz. 
CIM prepara resposta à praga 
Os jacintos são uma praga que está a afectar as actividades económicas no rio e no estuário. O autarca figueirense, contudo, espera que “este ano seja a última situação de crise como está a acontecer”. Isto porque, indicou, a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra lançou um concurso para reduzir o impacto das espécies infestantes. A candidatura a fundos europeus, no valor de cerca de 600 mil euros, destina-se a reduzir e controlar os jacintos e as acácias, e inclui a compra de uma ceifeira anfíbia. O processo está a ser acompanhado pela Universidade de Coimbra. “Depois, vamos perceber o destino a dar aos jacintos”, concluiu Carlos Monteiro."

"O sonho comanda a vida..."

Via Diário de Coimbra

Ironia trágica?..

Imagem via Diário as Beiras
A ironia – "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - pode trazer algumas chatices".
Sei do que falo: dá-me um gozo tremendo, "quotidianamente, ter a satisfação de amesquinhar lautamente a mediocridade de alguns bonzos e revelar publicamente o ridículo dos pequenos mandaretes locais e das suas paroquiais freguesias ou clientelas..."

Como um dia, já lá vão quase dez anos, o Fernando Campos  observou, o OUTRA MARGEM, "para o Agostinho, trata-se de um testemunho de cidadania. Um veículo de intervenção cívica consciente, activa e assertiva, persistente, teimosa e irredutível na defesa das suas causas: a sua aldeia, tão desprezada; a sua praia, tão flagelada; o seu Cabedelo, tão abandonado; o hospital; a cidadania para todos.
E contudo, Agostinho não o faz por abnegação ou com aquele espírito de sacrifício tão apreciado pelos idiotas – não, Agostinho não corre o risco de ser condecorado plo presidente com a medalha-de-prata-de-qualquer-coisa - fá-lo por simples prazer e deleite - apenas pelo supremo, e afinal prosaico, gozo de exercer a liberdade e de o exprimir em português."
Lembrei-me disto ao ler hoje no Diário as Beiras, "que os comerciantes da Rua dos Combatentes para comemorar um ano do inicio das obras vão recorrer à ironia"
Estou preocupado. A Figueira, tal como há dez anos, continua a ter medíocres, bonzos e mandaretes, e esta gente abomina a ironia. Ora isso, pode acrescentar mais tragédia, à tragédia que já é para os comerciantes da Rua dos Combatentes, a forma trágica como os processos das obras estão a ser conduzidos pelos "quens" de direito figueirenses...
Isso preocupa-me, pois por saber de experiência feito, conheço bem a desgraçada desgraça que é a classe política no poder local.

Os comerciantes da Rua dos Combatentes poderiam ter recorrido ao humor, mas, segundo o Diário as Beira, "vão usar a ironia"...
O humor é uma arma difícil de manejar. Volto a citar Fernando Campos: "não tem perdão nem inocência. Das duas, uma: ou é eficaz e consequente (e aqui recorre a todas as munições da inteligência - da subtileza à obscenidade, passando pela desmesura) ou é amável e inofensivo. No primeiro caso acerta quase sempre em cheio, não mata mas mói; no segundo é um tiro frouxo, nem faz cócegas, é uma gracinha, anódina como tudo o que é sensato e recomendável. É bem tolerado e muito frequente nos nossos “jornais de referência”."
Porque raio se lembraram os comerciantes da Rua dos Combatentes de recorrer  à ironia"que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices"!..
Confesso: mais do que preocupado, estou apreensivo com o futuro dos comerciantes da Rua dos Combatentes. 

Luanda Leaks: reputação ou lucro?