domingo, 15 de setembro de 2019

Espero que uma boa parte do eleitorado perceba o que verdadeiramente está em causa...

Surda e absurda: a maioria absoluta

"A Assembleia da República está dominada por uma maioria absoluta, a do arco da governação há muitos anos: entre PS e PSD (e o satélite CDS), é mais aquilo que os une (a distribuição de “jobs”) do que aquilo que os separa. Conclui-se, portanto, que existe uma maioria absoluta de facto. No que se refere às questões essenciais, tem-se intensificado o mesmo desprezo pelos serviços públicos, a mesma subserviência aos poderes privados e a uma União Europeia que representa, na prática, esses mesmos poderes.
É claro que a distribuição de poder(es) é suficiente para que haja conflitos entre os partidos do arco da governação, pelo que uma legislatura fortalece sempre um lado, enfraquecendo o outro.
Além disso, um deputado, de uma maneira geral, não representa os eleitores, antes serve o partido, votando de acordo com as ordens que emanam das chefias. Se esta perversão existe em todos os partidos (com os deputados a desrespeitarem conscientemente a sua essência), torna-se ainda mais perigosa quando há uma maioria absoluta de direito: na prática, o poder legislativo fica ao serviço do executivo.
A Geringonça foi uma habilidade absolutamente legal e legítima que serviu para afastar Passos Coelho do poder, o que já foi bom, mas não suficiente para que o PS abandonasse a sua verdadeira natureza. António Costa conseguiu, assim, chegar ao poder, fingindo-se de esquerda, usando as companhias que se deixaram usar.
Neste momento, os socialistas sonham com uma nova maioria absoluta. Centeno já disse que é mais fácil atingir objectivos se isso acontecer. No fundo, no fundo, qual é o político que não sonha com uma ditadura? O meu único voto de esquerda é contra a maioria absoluta, até porque, excepcionalmente, concordo com António Costa."

sábado, 14 de setembro de 2019

O problema será mesmo a falta de mão de obra?..

Via Diário de Coimbra e 30 de agosto de 2019

Via Diário as Beiras de 13 de setembro de 2019

Eu sei que não é futebol de praia, mas fica para conhecimento do...

A hora dos gordos, dos ex-políticos, dos políticos, do presidente do Coliseu, dos empresários, do realizador e da professora...

Para ver melhor, clicar na imagem. Para bom entendedor, esta boa imagem (via Diário as Beiras) basta.

ANA GOMES, Deputada ao Parlamento Europeu

Para não cair no esquecimento...

40 ANOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Quando o SNS nasceu, havia pessoas que nunca tinham ido a um médico.
O despacho que criou o Serviço Nacional de Saúde foi publicado a 15 de Setembro de 1979.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Legislativas 2019: a coerência comunista

«“Um programa patriótico e de esquerda. É assim que o PCP se apresenta às legislativas de 6 de outubro. Aumento do salário mínimo nacional para 850 euros é uma das medidas mais emblemáticas. Mas há outras, de cariz marcadamente social.
Quem passar os olhos pelo programa eleitoral do PCP perceberá, de imediato, que é um dos mais congruentes. Em primeiro lugar, porque se há partido que se mantém fiel aos propósitos ideológicos e partidários, é o PCP.


E em segundo lugar, porque não inventa, não cria medidas-bandeira para encher parangonas de jornais. Nisto, reconheço-lhes esse papel que, para o bem e para o mal, discordemos ou concordemos, é um papel de verdade para com o seu eleitorado.»

O surreal e o óbvio são para quem tem fraca imaginação... Isto, é o governo de Portugal!

Não há nada como começar um dia com boa disposição...

Proprietários indignados com corte de árvores em terrenos florestais pela câmara da Figueira da Foz

Via Diário as Beiras


"Vários proprietários de terrenos florestais do Bom Sucesso estão indignados com a operação de corte de árvores, pela autarquia, através de um madeireiro e no âmbito da gestão de faixas de combustível, tendo em conta incêndios e tempestades. Os produtores acusam a câmara de apenas ter afixado avisos nas árvores, nas zonas onde decorreu a empreitada, e de não terem sido previamente informados.
Alguns proprietários afirmaram a esta reportagem que já haviam procedido à limpeza dos terrenos, mas não cortaram árvores “por falta de informação”. Por outro lado, acusaram a autarquia de ter permitido que o madeireiro levasse os troncos dos eucaliptos e dos pinheiros cortados e ter deixado os ramos e outro material sobrante. Isto numa fase crítica de incêndios.
Até ontem, o corte das árvores limitava-se à rua dos Almocreves. A empreitada foi suspensa ao terceiro dia, na passada quinta-feira, devido ao aviso vermelho, que impede operações de silvicultura no concelho. Os editais afixados nas árvores datam de maio e junho. “As pessoas sentem-se apunhaladas pelas costas, uma vez que no aviso estava apenas a limpeza dos terrenos e não o corte das árvores”, afirmou José Beato, um dos proprietários.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Carlos Tenreiro, um cidadão pouco assertivo no que ao ruído diz respeito...

Mais ruído sobre o manifesto contra o ruído em redor do ruído

"Não há maneira de Carlos Tenreiro, cidadão por quem nutro apreciável estima, acertar com a resolução da difícil equação do ruído figueirense. Se em relação aos bares no centro da cidade considera que os decibéis em excesso fazem parte da própria vivência da cidade, são sinal de vivacidade e podem ser atenuados com a instalação de vidros duplos, vem agora o vereador do PSD mostrar o seu descontentamento com o excessivo ruído provocado pelas manifestações anti-touradas, que se desenrolam em simultâneo – espante-se! – , com as corridas de touros. Propõe Carlos Tenreiro que a autarquia intervenha nesta chatice, porque o som amplificado proveniente das manifestações “perturba o normal desenrolar da tourada”.
Ora, se não me falha o raciocínio, e salvo raras excepções, as manifestações têm precisamente essa particularidade de mostrar descontentamento através de uma assinalável adição de som e voz. Ou não vá dar-se o caso de passar despercebida.
Mantendo o raciocínio intacto, e não sendo um especialista na matéria, arrisco dizer que não haverá município legalmente habilitado a travar ou a fazer deslocar no tempo esta ou aquela manifestação. De qualquer forma, seria interessante concretizar a sugestão de Carlos Tenreiro (A CMFF não pode consentir nem autorizar a realização simultânea de dois eventos que se perturbam mutuamente)  e impedir a realização de ambos os eventos.

Mais acrescento a todo este barulho que a própria organização das touradas tem contribuído para – perdoem-me o pleonasmo – o avolumar de volume, ao tentar abafar a manifestação com… mais barulho amplificado, ao ponto da vereadora Ana Carvalho salientar que “perturba o bem-estar… animal”, ao que o presidente acrescentou “… e pessoal”.
E para compor toda esta tourada, há um Carlos Monteiro “solidário” com a questão do som amplificado, pois tem instalado à sua porta um megafone com um homem agarrado (ou será ao contrário?) a moer-lhe o juízo quase diariamente, pedindo por favor que se demita.

Contas feitas na equação, Carlos Tenreiro está nitidamente a pedir que lhe enviemos um orçamento para a instalação de vidros duplos no Coliseu Figueirense. Mas penso não ser muito sensato acrescentar mais ruído a toda esta inóspita barulheira. Há com certeza 1001 coisas mais pertinentes a apoquentar os figueirenses."

Ou Vai Ou Racha...

Mensagem de José Elísio Ferreira de Oliveira quanto às celebrações da freguesia de Lavos e dos 500 anos do foral.

"CONSTATAÇÕES
Nunca fui homem, nem jamais serei, de atirar a pedra e esconder a mão. Sempre aceitei a crítica quando séria e frontal, e nunca a deixei de fazer sempre que me parece ser meu dever fazê-la. Às claras!
Assinando sempre por baixo.
Tivemos recentemente em Lavos um acontecimento que se reputava de grande momento cívico, cultural e histórico – o assinalar da passagem dos 500 anos de Foral Novo concedido, em Évora, por El-rei D.
Manuel I.
Era o momento ideal, um momento único, para que a nossa Autarquia fizesse um esforço supremo para unir os Lavoenses e os diversos lugares da Freguesia. Infelizmente a Autarquia enveredou por outros caminhos. Manteve-se na senda do divisionismo, do confronto partidário e da afronta menor e desnecessária
e, o resultado desta forma de actuar foi que aquilo que poderia ter sido um êxito foi um fiasco, na minha opinião. Ora então vejamos.
A Junta de Freguesia e a Comissão Organizadora, ao não escolherem o Largo dos Armazéns ou o Largo da Igreja para a realização da celebração dos 500 anos de Foral, logo admitiram temer o fracasso enfiando o evento naquele espaço exíguo e ainda parcialmente ocupado pelas barracas e cenários. Aí pouco mais de uma centena de pessoas já lhe emprestava um ar digno. Foi o primeiro fiasco!...
O Desfile Quinhentista, que era sem dúvida um dos momentos altos do Programa, teve umas duas dezenas de figurantes a desfilar por algumas ruas de Santa Luzia que, aliás, estavam praticamente desertas à sua passagem. E nas janelas apenas uma mão cheia de colchas…. Foi um fiasco!...
A Ceia Manuelina, que deveria ser outro momento alto, não registou a presença de pessoas com inscrições e a mesa acabou ocupada pelos elementos do grupo que foi contratado e pago para animar o acto.
Outro fiasco!…
Na Missa Campal, que deveria ter sido outro momento alto, estiveram tantos ou menos fieis do que habitualmente na missa dominical que se celebra na Igreja Matriz. Mais um fiasco!...
A única coisa que esteve razoável, pelo menos do ponto de vista de campanha eleitoral, foram os jantares nas tasquinhas; um número razoável de pessoas ali foi, comeu e foi embora. É claro que as colectividades (apenas 4 das 9 que há na Freguesia) é que “safaram” a situação e, destas quatro, algumas até lá estiveram por serem masoquistas, pois quanto mais “porrada” levam da Junta de Freguesia, mais disponíveis estão para “alinhar”. Aqui tenho que tirar o chapéu à Senhora Presidenta da Junta. Segue a política que, um dia, um Senhor Presidente da Câmara da Figueira da Foz me recomendou. Dizia-me ele: - “Você não pode dar tudo o que lhe pedem. O povo quer um pão numa mão e um chicote na outra.” Nunca alinhei nesta
filosofia mas, se calhar, o homem até tinha razão.
Até à próxima!.."

José Elísio Ferreira de Oliveira

Ainda o tarifário da água no concelho da Figueira da Foz...

Um documento datado de 21 de Novembro de 2018 que é importante ler com atenção...

Trata-se de um assunto sério: os cuidados de saúde prestados aos moradores do sul do concelho


Posto Médico do Paião está em obras ...
As pessoas são encaminhadas para a Marinha das Ondas.

Posto Médico da Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo...
As pessoas são encaminhadas para Lavos.

Centro Saúde de Lavos, perante esta procura, tem dificuldades em dar resposta... 

Resultado: os utentes do Serviço Nacional de Saúde do Paião, Marinha das Ondas e Lavos, têm de ter paciência e aguentar.

Enigma: onde está e o que está a fazer, o pessoal administrativo do Paião, se o Posto Médico está encerrado e a Marinha das Ondas não tem pessoal administrativo e, por isso, não pode funcionar?

Esperança: vou continuar a acreditar, que o bom povo um dia será mais inteligente e elegerá pessoas capazes.

"O pai desempenhava as funções há 16"!.. Isto é algum padrão? O que regula o funcionamento das autarquias não é a lei? É isso que está em causa...

Presidente da Junta afirma que contratação do pai “não prejudicava ninguém”

"A presidente da Junta de Freguesia de Quiaios afirmou ontem, em tribunal, que não lhe «pareceu mal» contratar o pai para realizar os trabalhos de manutenção da Piscina de Quiaios. «Não estava a beneficiar ninguém, nem a prejudicar. Não tirei de lá ninguém para pôr o meu pai», salientou Maria Fernanda Lorigo, no início do julgamento em que é arguida, juntamente com Carlos Alberto Patrão (secretário) e Ana Raquel Guerreiro (tesoureira, à época dos factos).

Acusada em co-autoria com os outros dois arguidos de um crime de prevaricação de titular de cargo público, um crime de participação económica em negócio e um crime de abuso de poder, a autarca eleita pelo PS recordou que o pai desempenhava as funções de manutenção da piscina «há 16 anos». «É uma referência em Quiaios» nesta matéria, reforçou."

A felicidade é uma obra muito grande...

"Eu não gosto de falar de felicidade, mas sim de harmonia: viver em harmonia com a nossa própria consciência, com o nosso meio envolvente, com a pessoa de quem se gosta, com os amigos. A harmonia é compatível com a indignação e a luta; a felicidade não, a felicidade é egoísta."
José Saramago

João Pedro Mésseder, Ana Biscaia e Joana Monteiro distinguidos em Moscovo

Via AbrilAbril

"O livro Clube Med de João Pedro Mésseder, Ana Biscaia e Joana Monteiro foi galardoado no concurso internacional de ilustração e design de livros, na Feira Internacional do Livro de Moscovo.
Créditos/ Edições Xerefé

João Pedro Mésseder escreveu, Ana Biscaia ilustrou, Joana Monteiro desenhou o livro que «queima». Um comunicado das edições Xerefé enviado ao AbrilAbril refere que a obra «fala sobre o tempo presente, sobre o mundo trágico que habitamos. O Mar Mediterrâneo cemitério de pessoas refugiadas. E a Europa a devorar-se a si mesma»
Co-editado pela Editora dos Tipos, Club Med foi galardoado com um diploma na 12.ª edição do Concurso Internacional de Ilustração e Design de Livros Image of the book, na categoria livro de autor. 
Participaram com os seus trabalhos mais de 600 artistas oriundos de Moscovo, São Petersburgo, Arkhangelsk, Volgogrado, Yekaterimburgo, Irkutsk, Krasnoyarsk, Yakutsk, e de outras cidades da Rússia, e também da Bielorrússia, Ucrânia, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Itália, Portugal e Grã-Bretanha.
A concurso estiveram ainda livros ilustrados provenientes de países como a Lituânia, Polónia, República Checa, Suíça, Austrália, Irão, Líbano, Canadá, EUA, Brasil, Colômbia, Argentina e África do Sul."